Estúpido Cupido escrita por Gabhi


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aqui o/
Emoção sem fim
>.
Eu não posso demorar demais, mas eu to montando meu guarda roupa e.e (Eu to mesmo cantando na frente do ventilador com meu pai me xingando, mas ok)
Então, espero que gostem do cap. *-*
Boa Leitura



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Pov. Bella.

Os dias foram se passando, e conforme tudo se apertava, trabalho, mais estudos, estágios, eu acabei esquecendo da dor que havia por estar longe de Damon. Embora toda santa que vez que meu celular tocasse eu esperasse que fosse ele – e já me peguei várias vezes quase telefonando para ele – eu estava superando.

Não via minhas amigas direito. Sempre cheia de papéis do jeito que eu mais amava. Porém não tinha tempo para a família. De final de semana, especificamente aos Domingo, eu tirava minha folga de tudo pela parte da manhã. Caminhada, momentos de reflexão e colocar os pensamentos em ordem e decidir se estava fazendo valer a pena. Embora trabalhasse, eu queria algo a mais na minha vida, e toda vez que eu pensava nisso, vinha Damon em meus pensamentos, e eu queria tanto ter notícias dele, mas eu não sabia de nada.

EU havia comprado um apartamento. Um edifício pequeno e sem prestígios para o Condomínio ser mais barato. Apenas um pequeno jardim com o estacionamento na rua. Mas os cômodos eram maiores e haviam três quartos além da enorme sala. O maior era o meu, com guarda-roupas já na parede e a cama de casal, outro meu escritório cheio de livros com prateleiras já na parede e o outro de visita, onde eu guardava as cobertas a mais, toalhas, panos, algumas roupas para festa fantasia... Etc.

Eu morava mais próxima do trabalho, mais distante da família. Sentia falta deles, mas não conseguia me aproximar. Rosálie já ligou chorando porque sentia minha falta. EU tinha uma reunião. Eu não pude retornar por dois dias.

Ela está a quase um mês sem falar comigo, não me liga, não me atende. Minha mãe liga quase todos os dias. Conversa de dez minutos que ela suspira triste ao final, dizendo que sente minha falta.

Eu havia enfim finalizado todos os meus estudos, me firmado no Jornal, embora quisesse ir para a Televisão e fazer as entrevistas, eu gostava de meu emprego. Em breve me mudariam para reportagens de exterior.

Eu só tinha um ano que estava longe de Damon e começando tudo isso, já havia evoluído bastante, mas não me sentia feliz, ou completa.

É isso que o amor faz.

Ele fode com você, te faz mudar a forma de pensar.

EU odiava Damon por me fazer amá-lo mesmo estando distante dele.



Era sexta a noite, eu havia acabado de jantar a pizza, saindo da dieta de manter a boa forma. Estava sentada no sofá, só de calcinha e regata roxa quando a campainha toca. Normalmente – esperando inutilmente que fosse meu príncipe encantado – eu olhei pelo olho mágico.

Uma loura com o rosto manchado de rimmel preto, uma expressão raivosa e perfeitamente vestida com o terninho azul – de saia e salto – e com os cabelos louros em um coque perfeito como se fosse de casamento e com umas presilhas de flores brancas para segurar e enfeitar. Ela fungava. Apertou a campainha com força.

Abri rapidamente a porta.

– Olá, Isabella. – tentou ser fria, porém seu rosto demonstrava o quão mal ela estava.

–-Er... Oi. – respirei fundo, com um frio na barriga. Eu tinha tantas saudades dela...

– faz tempo, não?

– É, eu te liguei e você nã...

O tapa me acertou em cheio antes que eu respondesse. Meu rosto ardeu e fiquei incrédula, porém calada. Dei um passo para trás e ela entrou, batendo a porta.

É agora que ela me mata.

– Você é uma filha da puta sem vergonha, não é mesmo? Você partiu seu coraçãozinho e partiu o meu junto, desgraçada. Prefere ficar sofrendo na incerteza do que levar de cara um pé na bunda mais fácil de superar, diz que está só no trabalho, mas não quer pensar que o deixou para trás e assim ocupa sua mente e se esquece que tem uma amiga disposta a ir andando para o Brasil com você. Você simplesmente sumiu, se isolou, deixa mensagens idiotas antes de vir pessoalmente tratar da merda que você fez, e cá estou eu, porque te amo demais para te deixar ir. E você foi embora, deixou Damon para trás, sofre calada aí por ser a porra de uma medrosa e desconta em mim?

EU estava em choque, paralisada no canto da sala enquanto ela falava, irritada. Desabafava enfim tudo que estava em seu peito, chorando mais.

– Eu só queria minha melhor amiga, principalmente se ela fosse feliz.

O silêncio reinou durante um minuto e meio, os segundos passavam lentamente até a loira parar de chorar.

Ela suspirou e passou a mão no rosto, o manchando ainda mais.

– Desculpe pelo tapa. Eu me estressei.

– Eu merecia.

– Sim, merecia.

Ficamos em silêncio, até ela me abraçar apertado. Eu suspirei e retribui o abraço com mais força, até ambas ficarmos sem ar. Ela se afastou e sorriu.

– Você está horripilante. – eu ri, puxando-a pela mão até o banheiro. Lavei seu rosto, e fomos até meu quarto, sentar e conversar.

Chegamos no ponto principal do que me mudou; Damon. Brasil.

Repeti todas as coisas belas em São Paulo e me abri mais em relação a Damon. Até contei sobre nossa primeira noite.

– Sabe... eu acho que você deveria ligar para ele, para saber como ele está e que sente saudade de São Paulo.

– Se ele quisesse falar comigo, ele teria ligado, ou escrito, ou sei lá.

– Bells, homens não são de escrever, ligar, ou coisa do tipo Eles são orgulhosos.

–-EU também sou. – ergui o rosto, ajeitei a postura. – não vou ligar, prefiro sofrer.

– Trouxa. – revirou os olhos,

Horas depois, fomos dormir abraçadas, felizes pela amizade voltar. Aproveitamos o final de semana juntas, com ela me mandando ligar para Damon, mas eu não faria isso. Eu preferia chorar com o coração partido do que com o Orgulho estraçalhado.

Pov. Damon.

Ela morreu...

Acordei assustado Uma enorme sensação de vazio se apoderou em meu coração. Era como cair em algum lugar escuro, sombrio. Frio. Eu queria tanto a presença dela. Apenas ouvir sua voz e saber que ela estava respirando.

Mas ela não fazia parte de minha vida. Não mais. Ela não fazia parte de minha rotina e eu tinha um trabalho pesado, eu também não iria atrás dela.

Se ela sentisse minha falta, já teríamos nos comunicado de alguma forma. Mas ela não falou nada, não ligou. Eu não sabia dela – e isso me matava, eu a queria aqui.

Como não consegui mais dormir e já eram seis horas e logo eu teria que ir trabalhar – em uma maldita Segunda-feira – eu fui ate a cozinha e tomei um copo de água, fechando os olhos para a lembrança e tentei afastar a sensação de vazio no peito comendo o resto da pizza de ontem.

A pizza enche a barriga – e fez mal, é claro. - mas não encheu o coração. Essa sensação de vazio só sumiria se ela aparecesse. Mas ela não viria. E eu não iria atrás dela.

Seria um coração vazio pra sempre.


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Notas finais do capítulo

Quem aí tá comendo demias na época de festa? kkkkk
Eu to comendo MUITO. MUITO MESMO. Vou entrar em dietas ano que vem, devo ter engordado dois quilos kkkkk'
Bom, de qualquer forma, obrigada á todos pelo comentário, estou adorando *-*
Comentem, por favor. Amanhã eu posto mais *-*
Meu pai tá mexingando, e.e tenho que ir. e.e
Fui meus lindos!



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