A Batalha escrita por Lola Carvalho
Notas iniciais do capítulo
Boa noiteee :D
Mais um capítulo novooo :3
Espero que gostem e comentem tbm :P E como já diz o título... Muitas surpresinhas, hehehe
E eu tenho uma sensação de que os Jisbons vão começar a gostar de mim ♥ rsrsrs
Enfim...
Boa leitura! :)
O dia seguinte começou não muito bem para Patrick e para Teresa. A campainha soou as seis e meia da manhã, fazendo-os despertar de seus sonhos, em pleno sábado.
– Ai meu Deus... Quem será a essa hora da manhã? – resmungou Teresa
– Hum... Gente chata! – disse Patrick
– Vai lá ver quem é?
– É melhor que seja importante... – reclamou Patrick, levantando da cama.
A campainha era tocada continuamente, sem quase espaço entre um toque e outro. Enquanto descia as escadas, Patrick gritou algo como “Já vou!”, e então, dentro de instantes, Patrick chegou até a porta e a abriu.
– Melanie... – disse ele desanimado – Não são nem sete horas da manhã! O que você está fazendo aqui?
– Bom dia vizinho/irmãozinho... Não acredito que você ainda estava dormindo!! O dia está lindo e-
– O que você quer? – interrompeu ele irritado.
– Nossa que mau-humor! Credo...
– Patrick, está tudo... – disse Teresa chegando perto da porta da casa – bem? – ela notou a presença da “visita” indesejada
– Bom dia cunhadinha!!
– Melanie? O que você faz aqui?
– Meu Deus... como vocês são mau humorados! Só vim desejar bom dia...
– As seis da manhã? – perguntou Lisbon
– E... – Teresa rodou os olhos por imaginar o que viria a seguir – Queria conhecer mais meu irmão... Que tal um café?
– Tem mais coisa, não tem? – perguntou Patrick, notando que sua mãe saía da casa ao lado com algo nas mãos e um sorriso entusiasmado no rosto.
– Sim, eu... Disse para mamãe que... Vocês haviam nos convidado...
– Melanie, você não tinha esse direito! – disse Teresa
– Ah, por favor! Patrick, não vamos criar uma cena aqui...
Patrick respirou fundo... Sua mãe estava a poucos metros de sua casa. E agora? O que ele iria fazer? Ele olhou para Teresa, como se procurasse uma solução.
– Patrick, você não precisa fazer isso, se não quiser – ela respondeu entendendo a pergunta que Patrick fazia com o olhar. Ele respirou fundo, e tomou sua decisão. Saiu da frente da porta, dando espaço para elas entrarem.
– Patrick, filho – disse Patrícia abraçando Jane, porém ele rejeitou o seu abraço.
– Vamos com calma, ok?! – ele disse e sua mãe assentiu com a cabeça, um pouco desapontada
Nicolas descia as escadas ainda com os cabelos bagunçados e pijama amassado.
– Bom... – ele pausa ao ver que há mais pessoas na casa – dia... O que está acontecendo?
– Filho, sua... vó e tia vieram tomar café da manhã conosco hoje... – disse Patrick.
– Olá – disse Nicolas cumprimentando as supostas parentes
– Eu vou subir e pegar a Sarah – disse Teresa
– Eu preciso trocar de roupa... Sintam-se à vontade... Nick, você pode pôr água para ferver para fazer chá e outra para o café? – perguntou Patrick, e o menino assentiu com a cabeça.
Teresa e Patrick subiram, trocaram seus pijamas por roupas de sair, trocaram a roupa de Sarah, e desceram para a sala de estar, onde estavam suas visitas.
– Agora sim estamos prontos para recebe-las – disse Jane, sorrindo apenas por educação.
– Nicolas é um amor de menino... – dizia Patrícia para Patrick e Teresa – vocês fizeram um excelente trabalho!
– Obrigado – respondeu Patrick. Lisbon, que havia ido até a cozinha preparar o café, voltava à sala de estar e os servia – Obrigado amor! Acho que Sarah está com fome... – ele dizia e colocava Sarah em seu colo, após ela se sentar ao lado dele.
– Estou curiosa: Como vocês decidiram os nomes dos filhos de vocês? – perguntava Melanie
– Ah... nós... – Lisbon olhava para Patrick, sem saber o que fazer
– Eu escolhi o nome da Sarah... – respondeu Patrick – E o Nicolas... Bem, era para ser Charles... Mas Teresa me convenceu de que Nicolas era melhor.
– E por que você quis esse nome, Teresa? – perguntou Melanie, bebericando seu chá
– Ah, era... Meu sonho desde menina... Acho um nome lindo!
– Você tem bom gosto! – comentou Patrícia
– Claro que ela tem... – começou Patrick – Ela se apaixonou por mim! – alfinetou
– Ah, sim! – ela riu sarcasticamente, esperando do fundo de seu coração que Patrick estivesse brincando
– O nome do Patrick foi escolhido por causa do meu... – disse Patrícia, mas se arrependeu, pois o clima ficara pesado no ambiente
– Bom... Mas e vocês, como se conheceram? – perguntou Melanie tentando mudar de assunto, e, claro, testando a criatividade dos dois.
– Aqui mesmo na Califórnia... Eu costumava fingir ser um vidente, e a conheci em um parque de diversões em um dos meus shows...
– E...? – disse Melanie esperando que eles contassem mais da história – Como vocês se apaixonaram um pelo outro?
– Ah, ele... – começou Teresa – fez um fria leitura sobre mim, e...
– Ela não acreditou... Eu quase desisti quando meu primeiro charme não funcionou, mas então... No dia seguinte ela estava lá de novo... O pai dela trabalhava lá... Então eu a chamei para sair
– Ele estava tão nervoso... Disse para eu fechar os olhos quando o encontro acabou, aí disse que me amava, e saiu correndo – disse Teresa se lembrando de quando Jane fingiu atirar nela, há alguns anos atrás – E quando eu perguntei o que ele quis dizer com aquilo, ele disse que não se lembrava...
– Mas claro que eu me lembrava... Eu só estava com medo de... Ser rejeitado... – ele respondeu. Esse era o tipo de conversa que só Patrick e Teresa entendiam 100%. Nem mesmo Melanie, que sabia que os dois não eram um casal de verdade, conseguia entender tudo o que estava nas entrelinhas daquela conversa – Depois disso, eu tomei coragem e a beijei... Seu primeiro beijo, não foi amor? – Teresa assentiu com a cabeça
– Awn... Que lindo! – disse Melanie
– Meu filho, um romântico... Quem diria, hein?!
– Meh... Ela não resiste ao meu charme... – provocou Patrick
– Isso é muito interessante, sabia?! – disse Nicolas, rolando de rir, por dentro, da situação que Teresa e Patrick se encontravam – Eu amo ouvir as histórias de vocês dois... – Lisbon o fulminou com o olhar
– Mas, e você, Melanie... Tem namorado? – perguntou Lisbon
– Na verdade eu tenho... Nós nos conhecemos no verão passado, e... Ele é perfeito! Carinhoso, protetor, amigo... Vai fazer um ano que estamos juntos!
– Me ocorreu uma ideia agora – disse Patrícia, deixando sua xícara repousar sob a mesa de centro – Por que nós não fazemos um encontro triplo? Eu e meu marido, Melanie e o namorado, e vocês dois?
– Ah... Não sei, eu... – disse Teresa – Patrick trabalha muito... Não sei se daria tempo, e...
– Mas eu tenho certeza que o Patrick pode tirar um dia de folga, não é? – perguntou Melanie
– Não posso pedir uma folga tão em cima da hora, assim... Precisa ter algum tempo de antecedência... – disse Patrick
– Já sei! Vai ter uma festa de aniversário do bairro, daqui uma semana... Vai ter um concerto, e danças e um jantar... Que tal esse ser o nosso encontro triplo? Consegue agendar uma folga em uma semana, Patrick? – indagou Patrícia
– Acho que... É... Talvez eu consiga – Patrick provavelmente odiaria ir em festas como estas, mas... Um encontro com Teresa Lisbon? Um encontro em que ela seria “obrigada” a comparecer, e ainda, fingir estar casada e apaixonada por ele? Não... Ele não podia perder essa chance!
Depois de muitas conversas, provocações e chatices, as duas mulheres foram para sua casa, deixando Patrick, Teresa, Nicolas e Sarah, sozinhos, e, conforme o combinado, todos se arrumaram para ir ao parque andar de bicicleta.
Ainda eram 9 horas da manhã quando eles saíram de casa, e o parque ficava a cerca de 15 minutos dali.
Patrick colocou Sarah em uma cadeirinha que ficava na parte da frente de sua bicicleta, e ia andando devagar pelo parque. Nicolas e Teresa, no entanto, resolveram fazer uma mini corrida até o final da pista, e saíram em disparada, deixando para trás o loiro e a bebê.
Lisbon nunca havia contado certas coisas para ninguém, como por exemplo, que fazia spinning aos domingos, quando não trabalhava. E justamente por essa razão, ela venceu a competição entre ela e Nicolas, chegando segundos mais rápido do que ele no final da pista.
– HA! Ganhei! – dizia entusiasmada, levantando as mãos para cima.
– Hey... Os pais não tem que deixar os filhos ganhar?
– Ah, você já não é mais criança... – ambos riram, apoiaram as bicicletas em uma árvore e se deitaram na grama fofinha, ao lado da pista.
– Nossa... Isso cansa! – disse Nicolas
– Imagine eu que ganhei a corrida?!! – zombou Teresa
– Ah... Quando eu recuperar meu fôlego... Quero revanche!
– Você quem sabe, vai perder de novo...
– Ah tá! Vai sonhando... – era incrível como Lisbon e Nicolas ficaram amigos. Eles confiavam um no outro... Até parecia que já se conheciam há anos! Nicolas sentia como se pudesse falar de tudo com Teresa. Teresa sentia o mesmo – Então – continuou ele após alguns segundos – Aquela história de você e do Patrick hoje... Você ficou tão vermelha...
– Ah, é só que... É estranho, sabe?! Trabalhamos juntos...
– Pareceu que tinha mais coisa... – Teresa se sentou para ficar de frente com Nicolas, e poder olhar em seus olhos enquanto falava. Nicolas também se endireitou, apoiando-se em suas mãos. O parque não estava cheio. Na verdade, tinham umas 2 ou 3 famílias além deles ali, e não havia ninguém tão perto que pudesse ouvir a conversa deles.
– É confuso, eu não sei te explicar... – disse Teresa
– Você gosta dele?
– Acho que sim, mas... Não tem jeito de nós ficarmos juntos... Nem em mil anos – acrescentou
– Por quê?
– Ele nunca trocaria a memória da esposa dele por um novo relacionamento... Principalmente comigo!
– Duas perguntas: A esposa dele morreu?
– Sim. Foi assassinada. Ela e a filha. Patrick está procurando o assassinos delas já fazem mais de 10 anos... Qual é a segunda pergunta?
– Por que “principalmente comigo”?
– Ah... – Teresa olhou para frente, e depois voltou o olhar para o menino – Eu... Não sou atraente... Não o bastante para Patrick Jane. A esposa dele? Parecia uma princesa!
– Claro que é! – Teresa corou com as palavras do seu suposto filho – Você pode não perceber, mas quando você não está olhando, ele não tira os olhos de você... Ele... Gosta de falar coisas que te deixem com as bochechas vermelhas... E, o que foi aquilo com a história do “Eu te amo”?
– Bom... Há alguns anos atrás, nós tínhamos um plano para pegar o assassino da esposa e filha dele. Mas ele teria que me matar... Então nós fingimos uma cena que ele atirava em mim, e antes de atirar ele disse “te amo”. Eu perguntei no dia seguinte o que ele quis dizer com aquilo, mas ele disse que não lembrava do que tinha dito...
– Agora você sabe que é mentira, porque ele disse hoje que lembrava... – concluiu o menino – Está vendo? Ele te ama!
– Eu ainda tenho minhas dúvidas a respeito...
– Teste! – dizia o menino, vendo que Patrick já estava à poucos metros dali – Faça testes... Sabe?! – Teresa fazia cara de confusa – Deixe coisas no ar... Dê indiretas... Faça de conta que precisa ser protegida... Homens adoram isso!
– Não sei se consigo...
– Claro que consegue! Você é Teresa Lisbon... Não rejeita desafios – “desafio” era a palavra mágica para fazer Lisbon realizar alguma coisa... E Nicolas a usou muito bem! Patrick chegou logo em seguida, percebendo um pouco do medo de Lisbon, mas não deu muita atenção naquele momento.
– E aí, quem ganhou? – perguntou ele
– Teresa... – respondeu Nicolas
– Parabéns! Que tal irmos comemorar com um almoço antes do horário?
– Ótima ideia... Onde vamos? – perguntou Nicolas, se levantando.
– Tem uma lanchonete aqui... Vocês não viram porque estava correndo. Vamos?
– É... – começou Lisbon – Você pode me ajudar a levantar? – perguntou lembrando-se dos “testes” que Nicolas sugerira.
– Claro! – disse Patrick e estendeu sua mão para ajuda-la. Teresa colocou toda seu peso nas mãos de Patrick, para que ele a puxasse com mais força. Mas quando ela estava quase de pé, impulsionou seu corpo para a frente, fazendo com que a força que Patrick estava usando fosse maior do que a necessária, e, consequentemente, caindo sobre ele e fazendo Patrick cair para trás, sobre a grama.
– Ai, me desculpa – ela disse quando tentava se levantar, notando que as mãos de Patrick repousaram naturalmente em sua cintura fina, e as dela repousavam em seu peito.
– Não foi sua culpa. Eu é que sou meio estabanado... – respondeu ele. Nicolas se divertia com a situação, afinal, ele sabia que tudo aquilo era proposital.
– Vamos? – perguntou Patrick quando ambos já estavam de pé.
– Vamos!
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O almoço estava sendo servido na casa de Melanie. Seu pai chegava em casa de uma longa viajem naquele dia, e assim que entrava em casa, após cumprimentar sua esposa, ele chamou Melanie para uma conversa particular na biblioteca.
– E então? Eu recebi relatórios sobre Patrick Jane estar morando na casa ao lado...
– Sim... Ele e a namoradinha dele, Teresa Lisbon. Estão fingindo ser um casal, cuidando da segurança dos filhos daqueles dois agentes do FBI que investigavam o Reede Smith: Nicolas e Sarah.
– Algum progresso?
– Patrick Jane já sabe que a mãe dele é a minha mãe...
– E a Patrícia?
– Não suspeita de nada! Está super empolgada com o filhinho...
– Planos?
– Sim. Mamãe os convidou para a festa do bairro na semana que vem... Eles disseram que vão.
– Ótimo! Avise aos outros que Teresa Lisbon e Patrick Jane iram na nossa festinha... E depois... Receberemos uma visita especial...
– Tyger tyger?
– Tyger tyger!
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O que acharaaam?? 1 semana (na fic) para muitas coisas acontecereeemm ahsuahsuahsuahhsuah
Não deixem de comentar, hein?! :D
Ahh... Deu pra entender oq aconteceu com a Lisbon e o Patrick, ou eu descrevi mal??
Podem ser sinceros, please :)
Beijinhos e até domingo que vem! ♥