A Batalha escrita por Lola Carvalho


Capítulo 16
Acabou...


Notas iniciais do capítulo

Não, este não é o último capítulo da fic... Ainda tem muita coisa para acontecer :P
Mais uma vez quero agradecer à todos que estão comentando :) É muito bom poder escrever e saber que vocês gostam :D Obrigada S2

Sem mais demoras...

Boa leitura!



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Van Pelt, Cho e Rigsby preparavam suas armas para saírem de seu esconderijo e irem até a sala onde seus amigos eram feitos prisioneiros, sem serem vistos e impedidos.

Retiraram a cadeira que Van Pelt havia posto para impedir que alguém entrasse, destrancaram a porta e saíram silenciosamente para a esquerda, à caminho da sala 3.

– Então qual é o plano? – perguntou uma voz feminina, porém não era Van Pelt e logo todos olharam para trás para ver quem falava. Uma menina loira, olhos azuis, de uns 20 anos ou menos. Sem saber de quem se tratava, todos ao virarem, apontaram suas armas para a garota –Wow... Fiquem calmos, podem abaixar as armas...

– Quem é você? – perguntou Cho

– Eu? Eu sou quem assina por “The Help”, a responsável por ter trazido vocês aqui... Eu sou Rebecca Ruskin, ou Charlotte Jane se preferirem – eles fizeram cara de assustados e abaixaram as armas – Ah, vamos... Vocês ouviram a conversa do Red John. Já sabem como eu estou viva! Mas agora nós precisamos correr se quisermos salva-los.

– O que tem e mente? – perguntou Van Pelt

– Se vocês forem por esse caminho vocês vão ser descobertos... Mas se vocês forem por aquele – ela apontou indicando o caminho – vocês vão achar a sala 6, e lá tem uma porta que sai na sala 3.

Van Pelt e os outros, confiando na informação que Charlotte havia lhes dado, saíram em direção à sala 6, e quando entraram lá, haviam alguns policiais também preparados para entrarem na sala 3.

– Estamos a suas ordens, senhor! – sussurrou um dos policiais para Cho

– Vamos invadir no 5. Van Pelt e Rigsby, vocês vão cobrir a saída da sala 3, caso alguém tente fugir – ele alertou, e todos se colocaram à postos. Após um minuto (tempo para Rigsby e Van Pelt chegarem até a saída da sala 3), ele começou a contagem – 1... 2... 3... 4... 5! – eles arrombaram a porta, surpreendendo quem estava lá dentro.

Red John ao perceber a invasão, saiu sala, porém foi surpreendido por Van Pelt.

Rigsby ainda não havia conseguido se livrar de um dos seguranças que estavam no caminho.

Grace apontava uma arma para a cabeça dele, e ele permanecia imóvel. Mas a cabeça dela não parava de girar em torno de pensamentos que a impediam de puxar o gatilho, como por exemplo, se ela matasse Red John, Patrick nunca mais a perdoaria, além do mais, aquela situação nem era legítima defesa, então ela poderia ser presa e acabaria com sua carreira.

– Eu sei que você não quer puxar esse gatilho, Grace... – disse Brett Partrige tentando se aproximar dela.

– Fique parado onde está, ou eu atiro! – ela gritou com medo

– Está tudo bem, Grace... Eu não vou fazer nada – ele deu um passo maior para frente, e conseguiu desarmá-la. Em um segundo, Van Pelt se viu desarmada e sem reforço. Red John tentava pegá-la para fazê-la de refém, porém Van Pelt lutou e conseguiu socar seu nariz, fazendo com que saísse um pouco de sangue.

Mas assim que Brett se recuperou do soco, percebera que Van Pelt havia baixado a guarda, então fez sua jogada, dominando-a e prendendo-a em seus braços, com uma navalha apontada para seu pescoço.

Dentro da sala, tudo foi facilmente resolvido. Gale Bertram e Raymond Hafner já estavam algemados, assim como Ella Ruskin, que dera um pouco de trabalho por conta de seus chiliques.

Assim que eles saíram levando consigo seus prisioneiros, eles encontraram Van Pelt como refém de Brett Partrige.

– Solte ela Partrige! – disse Cho apontando a arma para ele

– Você não vai atirar em mim, Kimball... Se o fizer, a cabeça de sua amiguinha aqui pode ser acertada, você sabe...

– O que você quer? – perguntou tentando negociar. Naquele exato momento, Cho viu, atrás de Brett e Grace, uma sombra se aproximando. Era Rigsby, que logo fizera um sinal com as mãos para que ninguém anunciasse sua presença. Ele se aproximava lentamente com sua arma em punhos, apontada para a cabeça de Partrige.

– Quero imunidade total! E então eu solto sua amiguinha

– Não, Partrige, você não terá imunidade nenhuma... – disse Cho

– Então... Pode dizer adeus para sua amiguinha aqui – ele pressionou um pouco a navalha no pescoço de Van Pelt, mas antes que ela se machucasse Rigsby disparou sua arma e Red John foi ao chão. Morto.

Patrick, que já havia sido liberado das algemas que o prendiam à uma cadeira, correu para fora ao ouvir o disparo e encontrou Brett Partrige caído e uma poça de sangue se formava ao redor de sua cabeça.

– Acabou! – disse Patrick respirando fundo. E então, Teresa veio ao seu encontro.

– Patrick, você está bem? – perguntou ela

– Estou, eu... Estou bem!

– Patrick? – perguntou uma voz feminina que ele não conhecia. Ele virou-se para encontrar com a dona da voz.

– Ch-Charlotte? É você? – gaguejou ele com lágrimas nos olhos e a menina assentiu com a cabeça. Patrick correu e a abraçou forte, como se o mundo fosse acabar ali. Charlotte era apenas um pouco diferente das alucinações que ele tivera há um tempo atrás, quando bebera aquele chá alucinógeno.

Não conteve suas lágrimas, não tinha por que esconder.

– Eu senti tanto sua falta, pai... – ela disse ainda abraçada à ele.

– Eu também senti, meu anjinho...

Teresa assistia a cena de reencontro de pai e filha até que a chefe da polícia que os ajudara veio falar com ela.

– Agente Lisbon?

– Sim, em que posso ajudar?

– Temos ordens para levar todos os presos e as testemunhas até a sede da CBI, na sua unidade. Podemos?

– Claro, eu... Vou chamar o Patrick.

Ela aproximou-se cautelosamente dos dois.

Não queria interromper o momento pai e filha, mas não tinha escolha.

– Patrick? – ela chamou e ele se afastou do abraço de Charlotte – Precisamos ir... Para darmos nosso testemunho, sabe?! Procedimentos legais...

– Claro, claro!

– Pai? – perguntou a menina

– Você irá conosco Charlotte – disse Patrick prevendo a pergunta da menina

– Não, não é isso... Você não vai me apresentar?

– Ah, claro! Onde estão meus modos?! Teresa, essa é a minha filha Charlotte, e Charlotte essa é a chefe e namorada do papai, Teresa Lisbon.

– Prazer em conhecer você, Charlotte – disse Teresa estendendo a mão – seu pai sempre me fala de você.

– Prazer em conhecer você também, Teresa... – Charlotte não correspondeu ao aperto de mão que Lisbon sugerira com a mão estendida. Ela, porém, abraçou a agente – Obrigada por cuidar do meu pai!

Patrick olhava as duas satisfeito. Suas duas meninas ali, com ele. Ele sabia que Teresa ficara surpresa com o abraço, e isso fazia com que ele risse um pouco da situação.

Assim que elas se apartaram do abraço, todos fizeram seu caminho em direção ao carro que os levaria para a CBI, Patrick no meio de Teresa e Charlotte, segurando forte a mão das duas.


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Notas finais do capítulo

u.u Charlotte sua linda! Talvez vocês tenham ficado com algumas dúvidas sobre ela estar à um dia atrás na Europa, e agora estar aqui comandando todo o esquema de resgate. Mas no próximo capítulo vai estar mais explicado... O que posso dizer é que Charlotte puxou muito do pai. Hahahahahahaha :)

Feliz Natal para todos :D E não se esqueçam do verdadeiro sentido do Natal, que é o nascimento de Jesus, que se despiu da Sua glória e veio ao mundo para nos salvar S2
Glórias ao Eterno! :)

Beijinhoos