A Batalha escrita por Lola Carvalho


Capítulo 12
Começando a festa


Notas iniciais do capítulo

Boa noiteee *---*
Espero que gostem deste capítulo :)
No capítulo que vem vocês já vão começar a entender o plano todo do RJ, neste eu dei a introdução e também coloquei um pouco de jisbon s2 pra ficar bem legal! :)

Boa leituraa :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/430906/chapter/12

Teresa acordou lentamente, apalpou a cama ao seu lado, porém não encontrou Patrick. Levantou-se rapidamente e andou pela casa à sua busca.

Procurou em todos os cômodos, inclusive no quarto de Nicolas e Sarah, porém a casa estava completamente vazia. Pegou seu telefone para ligar para ele enquanto sentava na poltrona da sala.

Ela sabia que Patrick era responsável, e que provavelmente, havia levantado mais cedo para ir à algum lugar, e que levara consigo os seus “filhos”. Mas mesmo assim estava um pouco preocupada.

Patrick não atendeu à sua ligação e ela, sentada na sala de mãos atadas, não pode deixar de considerar o quão irônico era a situação: Há uma semana atrás, ela não via a hora de estar em sua casa, sozinha, assistindo um de seus filmes antigos, e agora, estar sozinha parecia tão... Esquisito.

Tentou ligar para Patrick mais uma vez, mas a resposta não veio.

Ela estava quase entrando em desespero, quando a porta da sala abriu e Patrick, com Sarah no colo, e Nicolas entraram por ela.

– Graças a Deus! – disse ela – Onde vocês estavam?

– Fomos comprar roupas para a festa de hoje a noite – disse Nicolas animado já subindo as escadas, indo em direção ao seu quarto.

– Por que não atendeu o telefone, hein? – perguntou Lisbon irritada, dando um tapa nos ombros de Patrick

– Ai... Eu estava estacionando o carro! – ele a olhou por um instante e começou a sorrir – Não vai me dizer que sentiu saudades?

– Não! – mentiu

– Isso quer dizer que sim – concluiu ele, ela olhou para ele mordendo os lábios contendo um sorriso

– Ok, eu senti... – ela disse finalmente, ficando na ponta dos pés e beijando sua boca – Nunca... Mais... Faça... Isso... – disse ela em meio aos beijos

– Ok. Eu comprei um vestido para você... Espero que goste.

– Obrigada, eu acho que não teria mesmo o que vestir para a festa de hoje... Você que teve a ideia de ir comprar roupas?

– Não... Foi o Nicolas. Você precisava ver, ele todo empolgado porque vai na festa de hoje com a Jennifer – Patrick e Teresa riram

– Posso imaginar!

Todos foram ao seus aposentos se vestirem. Patrick se trocou no quarto enquanto Teresa vestia a Sarah, e depois ela fora se arrumar.

O vestido que Patrick lhe comprara era da cor azul marinho, que contrastado com a cor de sua pele destacava-a. O tamanho era perfeito, nem muito justo a ponto de fazê-la parar de respirar para conseguir vestir, nem muito largo a ponto de parecer a camiseta que ela usava como pijama.

Na cama havia outra sacola além da do vestido com uma pequeno cartão.

“ Eu não sou um príncipe encantado,

mas espero que este sapato te sirva,

minha princesinha.

P. J.”

Ela retirou de dentro da sacola um par de sapatos de salto alto. Os mais lindos que ela já havia visto em toda a sua vida. Ela vestiu-os e ao olhar-se no espelho constatou que combinava perfeitamente com o vestido.

Ficaria adequado durante toda a festa, que começaria na hora do almoço e terminaria dez horas da noite, após um jantar.

– Teresa?! A festa já começou... – disse Patrick batendo na porta do quarto. Teresa, que já estava pronta, foi até a porta e a abriu deixando Patrick sem fala ao vê-la – Nossa! Você está... Linda!

– Obrigada pelo vestido e pelos sapatos Patrick – disse Teresa e logo olhou para o chão, insegura com as palavras que não saiam de seus pensamentos, as quais ela estava prestes a proferir – E... V-Você é um príncipe encantado. O meu príncipe encantado!

Não era que ela estivesse com medo de ser rejeitada ou tida por tola. Mas, levando em consideração todas as vezes que ela abrira seu coração, da mesma forma que ela fazia agora, e fora completamente ignorada ou teve seus sentimentos traspassados por um trator era tão grande, que a cada novo relacionamento ela se fechava mais e mais.

Porém com Patrick era diferente. Ele havia entrado, sem ser percebido, em locais que ninguém havia entrado antes.

E ele sabia disso, e não tiraria vantagens disso. Nunca!

– Você é a minha princesinha! – ele disse antes de beija-la nos lábios.

– Ô, casal? – chamou Nicolas – Vamos? Meu par deve estar me esperando... – disse ele impaciente.

– Vamos! – disseram os dois juntos.

A festa já estava toda montada. Todos estavam à espera dos únicos convidados que faziam todo aquele plano e toda aquela espera de anos, fazerem sentido: Patrick Jane e Teresa Lisbon.

Nicolas saiu na frente ao ver de longe seu par, Jennifer, esperando-o para acompanha-la.

Quando se encontraram, Nicolas ofereceu para ela seu braço, e Jennifer se apoiou nele, e ambos caminharam juntos até o salão de festas.

Patrícia saiu correndo em direção ao seu filho e abraçou-o, sendo correspondida, mesmo que uma escala menor. Patrícia também abraçou sua nora e depois pegou no colo a Sarah, sua neta.

Os sorrisos nos rostos, porém, escondiam a maldade nos corações de cada um dali.

Van Pelt, Rigsby e Cho vieram para a festa como convidados de Patrick e Teresa, e se disfarçavam de colegas da época da faculdade que estavam de passagem pela cidade.

A festa começou com um almoço, que já estava sendo servido antes dos principais convidados chegarem. Eles, no entanto, se acomodaram em seus lugares após cumprimentarem educadamente à todos os presentes.

Teresa, Kimball, Grace e Wayne já conseguiam identificar o Patrick que buscava a vingança pela morte de sua esposa e filha, embora o mesmo estivesse sorrindo, como se nada estivesse acontecendo.

Nicolas apenas sorria timidamente para Jennifer, tomando coragem, em sua mente, para dizer, tanto em palavras como em atitudes, seus sentimentos por ela.

O almoço fora tranquilo. Patrick observou todos que estavam à mesa e notou a ausência de Ella Ruskin e do namorado de Melanie, que dissera que viria.

Patrick alertara Nicolas de não sair de sua vista, sem dizer o porquê.

O sol já se punha no horizonte, e a festa ainda acontecia, agora com músicas dançantes para os casais que se aventuravam na pista. O celular de Van Pelt vibrou em sua bolsa. Uma mensagem de texto de um número desconhecido.

“Para salvá-la você terá que sair discretamente da festa, sem que ninguém note, e esconder-se na segunda porta à direita da saída à nordeste de onde você está.

Não conte para ninguém. Não confie em ninguém.

The Help*

*”The Help” em inglês quer dizer “A ajuda”


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Não deixem de comentar, por favor :)
Me alegra muito quando vcs comentam na história :3

Beijinhooos
Até mais!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Batalha" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.