O mistério da Ilha escrita por JuuhLS


Capítulo 4
Mansão Kabra


Notas iniciais do capítulo

Hey leitoras, especialmente para vocês aí está o quarto capítulo.
Espero que gostem.
Boa leitura!



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Pov´s Narradora

- Mais paps eu não quero ir para viagem nenhuma, tenho um desfile de moda pra ir essa semana e não posso perder de jeito nenhum – Natalie fazia birra para o pai.

- filhinha, está decidido. Vocês irão sim – Vikram disse e olhou de relance para Ian que estava ao lado da irmã – entendido Ian?

- sim pai – Ian responde de cabeça baixa.

- vocês irão amanhã mesmo para a Califórnia – Vikram repetiu no mesmo tom severo

- AMANHÃ? – Natalie diz – está falando sério?

- e por que não estaria falando? – Vikram diz – subam e vão arrumar as malas imediatamente.

- Sim pai – eles disseram em uníssono

Vikram assentiu com a cabeça e eles se retiraram.

Pov´s Ian

Ao subir para o meu quarto, eu me pergunto:

Por que viajar agora sem nenhum motivo? O meu pai não é desse tipo de fazer viagens sem um por quê. Algo está errado. Tomo um banho rápido e começo a arrumar as minhas malas e enquanto isso acontece, lembranças do passado voltam para me atormentar. Uma certa menina ruiva com seus olhos verde jade. Um sorriso se abre em meu rosto sem que eu perceba. A Coréia. E então o sorriso se desfaz quando me lembro o que eu tinha feito a ela naquela viagem. Eu a tinha magoado. Eu tinha os deixado para morrer. Eu não queria ter feito isso. Mas fora necessário. Como eu queria vê-la de novo.

Chacoalhei minha cabeça para que aquele pensamento sumisse. Eu sou um Lucian e futuro herdeiro do clã. Isso não pode acontecer de novo. Lucians nunca se apaixonam. Fecho a mala com força. A raiva me encheu por completo. Eu tenho que odiar os irmãos Cahill. E principalmente, esquecer a garota ruiva que me atormentava os sonhos.

Algo definitivamente está errado!

Pov´s Natalie

Subi para o meu quarto arrumar as minhas malas, mas, eu não quero ir pra droga de viagem nenhuma. Eu espero esse desfile há um tempão. Quase uma semana. Bom não vai adiantar nada reclamar, só rezar para que eu volte logo e vá para o desfile de semana que vem daqui a uns seis dias. Vou ao meu closet que é enorme e começo a colocar as roupas em cima da cama. Meus vestidos, saias, blusas e shorts de grife. Coloco um biquíni lindíssimo caso eu precise, meus lindinhos sapatinhos, minha maquiagem, meus adereços diversos e depois de tudo isso minhas joias. Abro o meu porta joias, os meus né, e lá no final eu vejo um colar conhecido. Sinto algo apertar-me o peito. Um colar de prata com um pingente em forma de um D com umas pedrinhas de rubi cravadas. Aquele colar havia aparecido na minha vida á dois anos atrás, poucas horas depois da busca começar:

Flashback on.

Era um dia ensolarado e eu andava tranquilamente pelas ruas de Londres. Descontraída eu estava com certeza, pela primeira vez, eu estava cansada de andar para cima e para baixo de limusine com guarda costas atrás de mim. Estava de óculos escuros roxo e preto combinando com a minha blusa roxa e a minha saia preta de cintura alta. Vejo-me sorrindo ao reparar como o dia estava lindo. Faz tanto tempo que eu não fazia passeios como aqueles. Revisto as ruas com os olhos, e vejo garotos e garotas da minha idade com os pais passeando pelas ruas charmosas de Londres em uma tarde de domingo fresquinha. Eu e Ian nunca fizemos passeios como aqueles com nossos pais, eles trabalhavam demais e pra completar são Lucian, o que não ajuda em fazer passeios descontraídos para passar o tempo. Avisto o grande portão da Mansão Kabra e o meu sorriso se desfaz. Às vezes cansa ser essa Natalie que eu sou, mas fazer o que né? Eu fui criada assim pela minha mã... Quer dizer, pela Isabel. Cruzo o portão e passo pelos porteiros e seguranças. Vou até o jardim dar uma caminhada e passo pelas lindas e belas artes que o melhor jardineiro e paisagista de Londres fez. Muitas árvores e arbustos cortados delicadamente em formas diversas, se destacando junto com o lindo céu azul que paira sobre minha cabeça. Caminho até meu lugar favorito da Mansão. A fonte. Uma fonte linda, branca com detalhes finos e bem-feitos. Uma fonte grande, de trés andares que terminam em um golfinho azul delicado que jorra água em um movimento circular para o segundo andar da fonte, que escorre para o primeiro. É lá que eu sento e consigo pensar. Mas havia algo de diferente ao sentar-me na fonte dessa vez, algo reluzente batia em meu rosto. Olho para a água calma e vejo uma coisa prateada bem no fundo da fonte. Olho para os lados mais ninguém estava ali perto para ter colocado aquela coisa ali. Estiro meu braço, arregaço a manga da minha linda blusa roxa e coloco a mão dentro da água. Ao pegar e retirar da água vejo que é uma corrente prateada com um pingente em forma de D e com pedrinhas de rubi cravadas. Mais um D (penso). Porque um D?

Como assim um D?

Flashback off.

Como assim um D?

Aquela pergunta ainda me atormentava todos os dias.


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Notas finais do capítulo

E aí pessoas, o que me dizem?
Não sou muito de pedir que vocês comentem (mentira), mas por favor... eu preciso de um incentivo a continuar.

Beijos
Juuh



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