Pov´s Amy

Acordamos de manhãzinha, eu soube que teríamos uma longa viagem pela frente depois que o nosso próximo destino havia se tornado o vulcão, uma montanha enorme, soltando fumaça, e dando um ar de fique longe. Por isso que as sete da manhã já estávamos de pé, seguindo floresta á dentro. Depois de uma longa caminhada, de mais ou menos três horas, nós estávamos de frente para o vulcão. Aquela coisa estava com cara de que iria entrar em erupção. Mas acho que até isso os Vespers podem controlar.

– E agora, o que fazemos? Estamos aqui! – disse Jonah

– bom, temos que procurar pistas, algo que indique um local, sei lá, coordenadas, por exemplo, vai ver é isso que eles fizeram para a gente encontrar a ilha. – disse Dan

– tá mais, onde começamos? Pelo topo, pelo começo, pelo meio, pode estar em qualquer lugar – disse.

– ela tem razão – disse Ian, olhei para ele – ela sempre tem razão! – ele disse novamente e eu fiquei paralisada, sem saber o que fazer – até mesmo sobre o caráter das pessoas - e ele olhou para mim e franziu a testa, o suor escorria pela mesma formando uma linha fina.

Ele está falando daquela conversa que tivemos assim que chegamos. Ele está concordando comigo quando eu disse que ele era uma pessoa não confiável... Até mesmo ele perdeu as esperanças em si mesmo? Ele está tão lindo, pensei, ele não está arrumadinho, ele está na verdade um trapo, mas é isso que o deixa mais lindo ainda.

PARE AMY, minha consciência me alertou, ele está tentando te enganar de novo com esse jeitinho, com esse sotaque britânico, com esses olhos cor de âmbar, com aqueles músculos saltando para fora da manga da regata preta e... Argh!

SÓ PRESTE ATENÇÃO NAS PISTAS, FOCO! PELA NELLIE E PELO TIO FISKE.

– t-t-tudo bem, er então, eu acho que... – eu comecei

Bum!

– o que foi isso? – perguntou Sinead apavorada

– eu não sei – disse Dan.

E então outros estrondos aconteceram.

– olhem, é o vulcão! – disse Hamilton

Olhei em direção ao vulcão, pedras saiam do topo e caiam até onde nós estávamos, uma caiu bem em frente ao Dan e então tudo parou de repente, tão rápido como havia começado.

– o que foi isso? – eu perguntei

Dan negou com a cabeça indicando que não sabia, então se agachou e revistou a pedra.

– Dan solta isso, sabe se lá o que tem nessa pedra – eu comecei, mas ele não me ouviu!

– gente, sem papo, temos que... – Jonah começou.

– Olhem isso! – disse Dan segurando a pedra e virou-a para nós podermos analisa-la.

Gravado na pedra estava um símbolo. Um V. Havia um bilhete colado cuidadosamente com fita, li em voz alta:

“Tudo acontece aqui sobe os meus comandos. Tudo para nós é apenas um jogo. Ou mais do que isso. Parabéns Cahills, vocês descobriram quem somos. Mas nós sabemos tudo sobre vocês, e vocês... Sabem algo de nós? Agora olhem em volta, não há como ter outra ilha seus idiotas! Pelo menos não submersa...”

– A ilha ela está aqui – disse Sinead com os olhos saltados.

– Ele disse que não há outra ilha, e eu não consigo ver, onde ela está finalmente? – perguntou Hamilton.

– Aqui! Bem aqui... Abaixo de nós! – eu disse.

E então, tudo começou a tremer, não como pedras caindo de um vulcão fumegante, mas sim como se o chão estivesse se abrindo... E ele estava!