O mistério da Ilha escrita por JuuhLS


Capítulo 14
O grito


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, estou aqui de novo, pra dizer que... Vamos bater palmas, eu escrevi mais um capítulo. U_U
Beijokas!!!! Ah, e obrigada pelos reviews, amo vocês!

PS: Uma pessoa me pediu pra eu postar um capítulo antes das aulas começarem, eu não vou dizer quem é ( Maria Vitória), Mas, seu pedido foi realizado baby!!!



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Pov´s Sinead.

Hamilton estava sentado abraçando os joelhos e com a cabeça enterrada nas pernas, repetindo o nome de Reagan e Madison.

– Hamilton? - o chamei, ele levantou a cabeça e olhou para mim - olha só - eu disse me ajoelhando perto dele - tudo isso o que você tá sentindo, eu senti quando o Ted sumiu, sei como é ficar sem chão e tentar encontrar conforto nas palavras dos outros, mas a única coisa que eu posso dizer é que tudo o que nós pudermos fazer para encontra-las, nós faremos.

Levantei-me e ele continuou sentado.

Pov´s Hamilton.

Ela não disse que tudo ia ficar bem. Ela não disse que íamos encontrar as meninas. Ela não disse que elas estão bem, ou que vamos acha-las e sair dessa ilha. Ela só disse algo que temos certeza, que ela irá oferecer ajuda para encontra-las. Ela não disse algo que não sabe se vai acontecer, ela só se ofereceu para ajudar e ainda me deixou confortável.

Pov´s Dan.

Depois da briga na fogueira, eu não vi mais a Natalie. Mas, o estranho é que eu estou mal com isso, eu quero ir atrás dela, quero ver se ela ainda chora, quero ver se ela está bem. O pior de tudo, é que eu me sinto culpado. Espera aí!

Todo mundo sumiu até agora, por que estavam sozinhos ou por que ninguém estava olhando. Se a Natalie saiu á algum tempo, então...

Não!

– IAN! - gritei seu nome e ele olhou pra mim - Todos sumiram por que estavam sozinhos ou por que a gente não estava olhando - olhei pra ele preocupado e ai o rosto dele ficou vermelho.

– Oh não! - ele disse se levantando rapidamente e correndo na mesma direção em que ela havia ido - NATALIE!!! CADÊ VOCÊ????

Ninguém respondeu.

– gente, separar! Vocês vão por ali - eu apontei para o lado oposto que Natalie havia ido - que eu e o Ian vamos por aqui.

Todos fizeram o que eu mandei. Peguei a lanterna em minha mochila, enquanto Amy pegou a lanterna extra que nem ela sabia que tinha em sua mochila. Corri com todas as energias que eu tinha para o lado esquerdo da praia, enquanto os outros foram para o lado direito.

Nem me importei por estar aparentando estar tão preocupado com ela, eu só queria que ela estivesse bem.

Pov´s Natalie.

Aquele imbecil! Argh Daniel Cahill, você ganhou as trinta e nove pistas e não é inteligente o suficiente pra perceber nada. Tem memória fotográfica, mais não consegue lembrar o que já aconteceu de importante. EU TE ODEIO!!!!

– ele só liga pra ele mesmo - minhas lágrimas reluziam a luz da lua.

O seu estava estrelado, eu nunca via isso na Inglaterra, e nem percebi que fazia tanta falta. É tão lindo, o jeito como aqueles pontinhos se misturam na escuridão e se desenham nas posições certas em relação á lua. Eu estava tentando me distrair mais não estava dando certo, meus pensamentos conseguem ficar longe de Daniel Cahill... Por segundos. Argh!!!!

– AHHHHHH - eu gritei, mas não muito alto, para tentar extravasar a raiva.

Tudo gira em torno dele. Ele acha o que? Que eu sou um robô que não sente nada por ninguém, eu tenho sentimentos, eu também amo minha família e faria tudo pelo Ian e pelo meu pai. Mas ele acha que só ele tem o direito de amar os familiares. Meu Deus, ele me deixa doida, com raiva, com vontade de mata-lo. Se eu faço algo bom, ele reclama. Se eu faço algo ruim, ele reclama. O que ele quer de mim então? Que eu seja perfeita.

– Meu Deus! - eu disse e enterrei meu rosto nas mãos.

– Qrec! - o som veio da floresta e eu me virei bruscamente.

– Tem alguém ai? - eu disse com a voz trêmula - Oi?

Dei de ombros e me virei, no começo, vi um par de botas pretas como as de militar, na areia depois eu vi várias botas iguais aquelas. Eu ia subir os olhos para ver de quem eram aquelas botas escuras. Mas, algo me impediu. Fui tomada pela escuridão.

– AHHHHHHH - eu gritei.

– Isso menina, grite para que seus parentes saibam o que aconteceu com você! - disse uma voz grossa e fria, maligna.

– AHHHHHHHHH - gritei de novo.

Antes eu havia gritado de raiva, agora eu gritava de puro desespero.


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Notas finais do capítulo

Quem será que está fazendo isso? Comente!
Beijos e obrigada por lerem!



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