Another Hogwarts escrita por Sorrow Queen, Ciba, Rafeullas, brubs


Capítulo 7
O desaparecimento de Lena


Notas iniciais do capítulo

ESTOU AQUI APENAS PARA CONTINUAR O DRAMA DA NOSSA NANA ♥
este capitulo foi feito pela linda e diva Ciba.
Bem, eu queria fazer o capitulo de outro jeito, mas acabou saindo de outro jeito. Entretanto, acho que o capitulo ficou bom do mesmo jeito heuheu (menos o final que ficou meio bleh)
Aproveitem o capitulo, caros leitores u.u



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POVAnne Green

Ok, é a coisa mais normal do mundo: Elena sai da mesa dela, vem para mesa da Grifónoria, me pergunta sobre o tal Jason garanhão (Rey fofoqueiro since ever.), os pervertidos ambulantes na mesa olharam para a coitada, com sorrisos maliciosos e então ela saiu correndo. Elena me fez lembrar um garoto da Lufa-lufa, o Mattew, o fedelho que meu deu um fora no Baile de Inverno. Não precisa ficar com dó nem rir por eu ser uma garota sem sorte. Pois eu e Jace arrancamos boas risadas de Hogwarts com Mattew careca durante uma semana e com pernas presas. Eu já disse: não se deve tratar mal uma lady, como eu, assim. Bem, eu queria seguir Elena para perguntar por que ela estava daquele jeito, mas...

-Anne, Anne, Anne. –chamava alguém ao lado do meu ouvido. Pisquei com força, voltando à realidade. Jace, além de me chamar como se o mundo estivesse acabando, me cutucava nas costelas.

-Jace! Se eu não te amasse, você seria um homem morto. –minhas declarações de amor estão melhorando a cada dia.

-Opa! Calma, jovem! Temos aula de poções agora e você fica com essa cara de bobona. –retrucou Jace pegando a mochila dele, jogando-a no ombro. Dei de ombros, provocando, mas acabei por seguir Jace até as masmorras. Aula com a Lufa-lufa. Aturar Mattew, mas tem a Thalia, que é uma pessoa legal.

-Olá, Thalia! –cheguei junto a Jace e me sentei ao lado de Thalia. O professor ainda não havia chegado. O que me fez ficar mal-humorada. Eu acordo cedo, Jace quase fratura minhas costelas e o querido Slughorn resolve atrasar. Como a vida é justa. Enfim, Thalia pareceu se assustar e se virou para mim como se eu fosse ataca-la. –Tá, tá. Eu não vou te azarar. Relaxa, menina! –falei com sarcasmo e ela revirou os olhos.

-Sem graça, Anne. É só que... a Elena acabou de azarar o Ray na minha frente. Ela estava muito brava. –disse Thalia chegando para o lado para que Jace se sentasse com elas.

-E você não salvou seu príncipe encantado? –perguntei mandando uma piscadela para ela. Fui poupada da morte, pois o professor entrou na sala a todo vapor. E pediu para que deixássemos nosso material nas mesas e que chegássemos mais perto.

Eu não sou tão ruim em poções, eu passei tranquila nos N.O.M’s de poções. Então, cara Hermione, não erga essa bendita mão quando, por um milagre, eu sei as respostas. Teve a Amortentia, aquele cheiro de morangos, shampoo com cheiro de camomila e vassoura nova estava me seduzindo até eu me lembrar que eu não sabia o motivo daqueles cheiros. Olhei para Thalia maliciosa por causa da cara de brisa dela, aposto que o cheiro era do perfume do Raymond. Sai dos meus devaneios ao perceber que Jace me olhava de um jeito estranho e deduzi que também estava com uma cara de brisa. Voltei prestar atenção na aula quando Slughorn pegava um frasquinho e, dessa vez, eu levantei a mão mais rápido que Hermione. Sorri satisfeita e respondi:

-Essa é a Felix Felicis, a...

-Sorte líquida! –completou o professor antes que eu terminasse a frase. Revirei os olhos com a situação. –E hoje essa sorte líquida será o presente para a pessoa que conseguir preparar a poção morto-vivo. –As pessoas começaram a ficar animadinhas. O primeiro a correr para o caldeirão foi o Malfoy, tropeçando nos próprios pés. Ri dele junto à Jace e Thalia. Até o riquinho metido precisava de sorte, imagina eu? Bem o que importa é que tive de fazer a bendita poção.

Expectativa: Oh, eu consegui! Sou dona da poção da sorte.

Realidade:

-Jace! Socorro! Minha poção tá ganhando vida! –gritei quando uma gosma verde saiu de dentro do meu caldeirão. Thalia olhou para mim e tentou fazer alguma coisa com a poção rebelde, mas a gosma virou pó. Olhei para dentro do meu caldeirão e o que sobrara era um líquido amarelado. Como eu consegui? Ah, nem Merlin sabe.

-Isso daí foi sorte sua. –resmungou Thalia enquanto o professor fazia uma careta para as nossas poções. –A minha está com um cheiro horrível!

-Há. A do Simas explodiu. –Jace apontou para o Simas de cabelos em pé e com sujeira no rosto. É, eu tive que concordar.

Bem, o Potter ganhou a sorte líquida com aquele sorriso sarcástico do tipo sou-o-escolhido-ninguém-pode-comigo. A sineta tocou e dê glória porque eu já estava ficando abafado naquela masmorra. Thalia saiu correndo para a aula de DCAT, deixando-me com Jace. Amarrei meus lindos cabelos em um coque frouxo. Mas PRA QUÊ? Para um querido infeliz trombar comigo. Jace segurou meus braços antes que eu batesse em algum lugar.

-Você viu a Lena? –Isaac olhava para os lados, nervoso.

-Só na hora do café. Por quê? –Me recuperei e olhei confusa para o sonserino.

-Ela sumiu... Eu não sei onde ela pode estar!

-C-como assim sumiu? Vou perguntar para as meninas se elas a viram e você aos... aos seu amigos, está bem? –Falei rapidamente e Isaac assentiu antes de voltar a correr pelos corredores. –ONDE ESSA DOIDA SE METEU? –gritei para os céus.

-Vai procurar ela. Eu vou tentar achar Thalia ou Emily. –propôs Jace colocando a mão em meu ombro. Epa, epa, que sentimentalismo é esse? Franzi o cenho para ele, mas concordei. Jace foi à direção à sala de DCAT, provavelmente para procurar Thalia. Resolvi fazer o que ele me falou e corri castelo a fora. Cheguei ao jardim do castelo, que estava sem movimento por causa das aulas. Desci as escadas e olhei em volta. Estava prestes a voltar para o castelo quando vi um vulto ao longe, perto do campo de quadribol. Suspirei e apertei o passo até lá. Até que cheguei rápido ao campo. Levantei meus olhos semicerrados por causa do Sol e percebei que o vulto era Elena voando pra lá e pra cá.

-Ei, Lena! –gritei e ela olhou para baixo, diminuindo a velocidade. Agora podia ver com mais clareza o rosto dela, cheio de lágrimas. Meus ombros ficaram rígidos. –Lena. –ela voltou a fazer manobras com sua vassoura. –Lena! O que aconteceu? –consegui ver que ela deu de ombros. –Elena Mikaelson! Vamos conversar! –para minha raiva, a adorável Elena não me deu importância e continuou a voar. Inspirei com força e tive uma ideia brilhante. Virei-me em direção aos vestiários e peguei uma vassoura qualquer no armário. Me posicionei e voei até a Elena estressada. –Pronto, minha querida hipogrifa, estamos na mesma altura agora.

-Anne! ME DEIXA EM PAZ! –berrou Elena em resposta, voando para o outro lado do campo. Segui-a com minha ótima habilidade e minha pouca humildade. Paramos perto do aro maior.

-LENA! POR QUE VOCÊ ESTAVA CHORANDO? –o rosto dela estava manchado e os olhos vermelhos, mas ela negou com a cabeça. Voei mais perto dela. –Por favor, Lena. Me diga.

Ela deixou os ombros relaxarem e olhou para mim, ainda com os olhos marejados.

-É o Jason. Sei lá, eu mal o conheço, mas... –não é todo dia em que Lena resolve abrir seus sentimentos e quando ela faz alguém interrompe. Ouvimos passos apressados e uma pessoa com capa preta, parecendo um morcego no dia, apareceu no campo.

-SENHORITAS! DESÇAM AQUI, AGORA! –Snape olhou para cima fazendo um gesto para que descêssemos. A raiva me consumiu por dentro, porém eu fiz o que o seboso mandou. Chegando lá, ele me olhou com desgosto. –Pode-se se explicar? –indagou, arrumando as vestes. Eu abri a boca para retrucar, mas ele levantou uma mão e falou na frente: - Não me interessa, admito. Cinco pontos a menos para a Grifinória e detenção na sexta à noite. –ele se virou e já agarrei minha vassoura, a raiva subindo à cabeça.

-Professor Snape, a culpa é minha. Ela subiu lá por minha causa. –disse Elena sem emoção.

Snape olhou para ela e cerrou os punhos.

-Detenção para a senhorita também. Cinco pontso a menos para a Sonserina. Agora voltem para suas respectivas aulas.

-E você, Snape? Não deveria estar dando aula? Ou veio aqui apenas para tirar pontos da Grifinória? –perguntei por petulância e me arrependi. Severus dirigiu os olhos frios para mim e disse com a voz seca:

-Desconto mais quinze pontos para Grifinória por sua arrogância. Os livros na biblioteca precisam ser organizados. Sexta às sete horas da noite. As duas na minha sala. –e então saiu do campo com a capa preta balançando.

-ARGH! QUE RAIVA! –berrei, explodindo de raiva. Fui batendo os pés devolver aquela estúpida vassoura para o armário no vestiário, murmurando para mim mesma: - E lá se foi meu acordo de não ganhar detenções. –ao me virar, deparei com Lena vindo em minha direção.

-Desculpe Anne. –falou com a voz carregada de culpa. Revirei os olhos.

-Está bem. Só não suma mais. Isaac está preocupado com você. –ela abaixou a cabeça, envergonhada. –Mas faz tempo que não temos uma detenção juntas. –mandei uma piscadela para ela, que sorriu fraco. –E ainda está me devendo uma marotice. –ela veio toda melancólica e me abraçou. É lógico que eu retribuo minha amiga carente. Ao se separar, percebi que ela estava chorando.

-Seu pai vai ficar bravo com você? –ela indagou enxugando uma lágrima.

-Ah, com isso ele se acostuma. –respondi fazendo um gesto de desdém, mas depois sussurrei para que ela não escutasse: -eu acho. –voltei a olhar para ela que observava um ponto no campo de quadribol. –Eu vou indo. Acho que Minerva vai me matar por ter faltado na aula dela.

Ela assentiu e eu passei por ela, correndo.

-Anne! Espere! – virei-me quando ela me chamou. –Não conte para ninguém que eu estava aqui.

Fiz que sim com a cabeça, mesmo confusa e voltei correndo para o castelo. Eu me assustei já que, ao chegar ao castelo, o céu já estava ficando roxeado. “Merlin! Já está escurecendo.” pensei. Encontrei Emily quando virei um corredor. Ela me viu, mesmo tentando passar despercebida.

-Achou a Lena? –perguntou com os olhos brilhando. Me senti culpada por ter que mentir. Ela estava ansiosa por uma resposta, mesmo não gostando de Lena.

-Ahn, não, acho que ela estaria comigo se tivesse a encontrado. –não queria ter sido ríspida, mas acabou saindo. Ela me olhou espantada. –Desculpe. Vamos procurar o Jace e a Thalia! –e a puxei pelos corredores. Uma angustia se formou no meu peito ao ver os outros alunos saindo das aulas. Era quase hora da janta. Mas eu não fiquei tanto tempo lá fora. Ou fiquei? Caracas, eu estou ferrada. Xinguei os quatro ventos até que encontramos Thalia. –Cadê o Jace? –perguntei percebendo a ausência de Jace.

-Ele se estressou por que você não apareceu e, presumo eu, ele foi para o Torre da Grifinória. –respondeu Thalia prontamente. –Mas e a Lena? –dei de ombros e segui-as. Encontramos Isaac nos jardins. Ele perguntou esperançoso por Lena, mas nós negamos. Desanimado, ele olhou para o céu e franziu o cenho. Saiu correndo para dentro do castelo. Para nossa sorte azarada, perdemos ele de vista.

-Acho melhor irmos para o Salão Principal. –disse Emily, mal-humorada. Eu e Thalia concordamos e fomos para o jantar. Jace veio junto a Gina sentar-se comigo.

-Anne, onde se meteu? –perguntou Gina preparando seu jantar.

-Procurando Lena. –murmurei em resposta.

-Sim. Você perdeu quase todas as aulas. –replicou Jace e dei de ombros. Olhei para a porta do Salão Principal e vi que Isaac e Lena entrando. Corri até Lena e percebi que Thalia e Emily fizeram o mesmo. Thalia começou a gritar com ela e eu, como uma boa amiga, fiz o mesmo porque sou um ótima atriz.


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Notas finais do capítulo

É, esse final ficou broxante, MAAAAAS VOCÊS GOSTARAM?
O próximo capitulo vai ser feito pela Uvinha.
bjss ♥