Afogando nas profundezas da solidão.

O ar está acabando e ninguém me salva.

Eles sorriam como se nada acontecesse.

Mesmo sendo os culpados.

Os mentirosos que secaram minhas lágrimas.

E eu achei que pudesse ser livre.

Fui enganada e ninguém me protege.

Me debato em busca de oxigênio, mas foi em vão.

Vou afundando inconsciente, morrendo.

Até que sinto um toque, um calor, e a esperança renasce das cinzas.

Um calor nostálgico e aconchegante, algo real nesse mundo de falsidade.

Meu anjo caído que foi embora a tempos e recebo um sorriso radiante.

Mas ele logo some, era uma ilusão, um sonho...

Um sinal que vem das estrelas que me observam.

Assim crio coragem para me libertar e vou rumo a superfície.

E enfrento os culpados.

Nasce então uma faísca de felicidade, mesmo com o coração doente.

Sinto o olhar dele e o seu sorriso.

Um novo amanhã que nasce para mim.