Fim...? escrita por Ravini


Capítulo 2
Um telefonema indesejável




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Escuto o doce cantar dos pássaros de manhã. Depois de um tempo, me levanto e ando até a janela. Abro a cortina. A janela dava diretamente na vista do meu jardim. Logo após, me viro e vou até a cozinha. Começo o processo de fazer o café da manhã. Bom... eu não sei cozinhar muito bem. Fui fazer o clássico de um estado unidense: Bacon e ovos. E pra bebida, um café forte. Acabo a refeição e vou tomar um banho e me ajeitar para ir ao trabalho. Afinal, eu moro em um leve refúgio no Kansas e é um pouco distante do agitado centro urbano. Eu trabalho em uma empresa têxtil. Rapidamente me ajeito e vou ao trabalho. Mas, logo ao fechar a porta, me lembro que esqueci de uma coisa: o notebook. Meu hobby é escrever. Quando tenho um tempo livre no trabalho, eu pego o notebook e começo a continuar uma história. Pego o notebook e me deparo novamente com aquela mesma palavra escrita: tempo. Coloco ele em minha bolsa e saio em disparada de casa.

Chego ao trabalho em cima da hora. 7:30 era o nosso horário.

– Bom dia Karl! - disse eu para a minha colega de trabalho.

– Bom dia Phil. - me respondeu ela.

– Eaí?! Tudo bem? - falei, tentando começar algum assunto.

– Sim, sim... - respondeu ela. Percebi que, pelo tom de voz, parecia que ela não estava com muita vontade de conversar.

– Vou indo.

Fui embora para o meu setor de trabalho. Passo pela sala do meu chefe e vejo ele através da janela. Faço um aceno e ele me corresponde alegremente com outro aceno. Continuo andando e me deparo com a minha sala. Eu fazia relatórios sobre os mais variados assuntos da empresa. Desde o lucro obtido em um certo mês até o nº de ligações recebidas encomendando uma quantidade "x" de objetos produzidos pela empresa.

Comecei a fazer a pilha de relatórios que deixei sobrando no dia anterior, pois fui mais cedo para cedo. Tentei também adiantar outros. De repente, o telefone toca.

Pra mim, haviam apenas duas opções no momento: ou guardar tudo aquilo para mim e continuar pensando ou compartilhar com alguém. Terminei nem escolhendo, pois antes de pensar o telefone toca novamente.

– Alô? - falei. Ninguém respondeu. - Alô? ALÔ! - Comecei a ficar impaciente, e quando já ia tirar o telefone do ouvido para desligar, escuto uma voz baixa falando aquelas palavras que eu temia ouvir novamente. Ela dizia, repetidamente: tempo... tempo... tempo...

Congelei. O telefone caiu da minha mão. Me lembrei de tudo o que tinha acontecido na noite passada. Quando o telefone cai no chão, o barulho me fez "acordar". Como a "pessoa" sabia o número da empresa? E justamente o da minha sala?


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