Terrible Love escrita por Isabella Cullen


Capítulo 34
Algo estranho


Notas iniciais do capítulo

Meninas eu consegui escrever o capítulo 36 e ele está revisado. Por isso, vou tentar escrever mais esse fim de semana e postar tanto quanto essa semana, vocês merecem! Se tudo der certo, amanhã a noite eu posto o capítulo 35 meus amores e digo já: POV do Edward 35 e 36. Eu gosto mais do 36 porque é ele e a Esme... isso me deixou ainda mais animada! Ela é uma mulher maravilhoso em todos os sentidos.
No demais meus amores, podem abrir o coração de vocês e me contar tudinho nos comentários. Ah! No 36 a verdade, toda ela, vem a tona.



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– Tem certeza disso? – Rose perguntou quando eu me levantei da cama.

– Eu estou bem.

Ela colocou a bandeja com o café do meu lado e sentou. Eu não estava com muita fome. E vi o remédio, o meu remédio na bandeja.

– Quem te disse que eu tomo ferro Rose?

– George entregou mais cedo para uma das empregadas, ele disse que você esqueceu.

–Sim...

Eu tomei com um suco e fiquei esperando aquela sensação passar, Edward estava por trás daquilo eu tinha certeza, mas eu não queria pensar nisso mais que o suficiente. Ele não veio me procurar, não voltou quando Emmett chegou de noite então isso só poderia significar que mais uma vez eu estava fora de sua vida.

– Preciso avisar a Victória de que vou tirar uns dias para estudar. Tem um ótimo programa de estudo que eu sigo, mas eu não quero parar e dar plantões eu preciso me dedicar. Minhas provas são daqui a duas semanas e eu quero estar preparada.

– Você quer fugir. – ela disse sem rodeios.

– Eu não vou ficar aqui esperando ele me buscar, eu tenho uma vida também.

– Você quer ficar sozinha em uma casa no meio do nada com apenas um segurança. Ótimo plano de fuga.

– Eu tenho provas e eu juro que não aguento mais Alice ou Jasper com suas descobertas maravilhosas. A última acabou com a chance de eu ficar com Edward, a próxima vai me matar não é mesmo?

– Bella... vocês precisam descobrir quem está por trás disso. Emmett conversou com Jasper e eles acreditam que a loucura de Edward te protegeu todos esses anos. Você poderia ter sido o alvo sabe.

– E Kate? Onde Kate entra nisso?

– Não sabemos, mas vamos descobrir.

– Vou falar uma coisa Rose. – disse firme. – Eu não quero mais saber, não quero mais saber de nada. Se descobrirem por acaso que tem uma organização terrorista atrás de mim eu aviso que não em contem, eu não quero saber. Estou enjoada desse assunto eu quero viver, eu quero andar para frente e não ficar presa a um acidente. Edward está longe porque não entende que não importa a mínima o que aconteceu, o que importa é que agora estamos juntos e bem. Ele saiu quando prometeu que não ia fazer isso, depois de dizer que me amava e eu o odeio por isso! Eu não vou viver assim! Não vou!

Eu estava ofegando quando terminei. Mas sabia que esse era o melhor caminho, não queria viver com medo de alguém me matar ou presa a culpa como Edward. Eu pedi para Rose pedir a George que buscasse minhas coisas na casa de Edward e avisar que estava indo para minha casa.

Quando os dias foram passando eu fui temendo mais e mais. Eu acordava enjoada e já tinha me sentido tonta algumas vezes. Eu poderia me enganar e dizer que era o stress das provas ou até mesmo o fato de chorar a noite por causa de Edward, mas eu médica e sabia bem que tinha transado com Edward sem camisinha vezes demais para não ser outra coisa. Eu nos achava prontos para viver isso quando me dei conta que tínhamos feito sem nenhuma proteção, eu deixei a minha sede por felicidade me cegar. Não estávamos e agora eu poderia estar grávida e a criança nasceria no meio de uma guerra invisível.

Essa foi a primeira vez que eu temia a morte desde que soube que estava sendo perseguida ou do plano brilhante de alguém para me matar e matar Kate. Eu deitei na cama tocando a minha barriga e sabia que eu tinha motivos para ter medo agora. Não era só por mim e se alguém tinha matado Kate grávida poderia fazer o mesmo comigo. A casa pareceu grande demais, eu me senti sozinha e queria tanto Edward aqui comigo para dizer que nada iria acontecer, que estava tudo bem, mas ele estava distante de todos. Rose ontem me contou que ele não voltou a trabalhar com Emmett e estava com o pai na empresa. Eu não sabia se eles estavam se falando ou Emmett pediu para ele sair da sociedade recém formada, não tinha como não sentir uma pontada de culpa.

Me levantei da cama e me arrumei, eu precisava verificar se estava tudo bem comigo. O nível do ferro agora teria que ser monitorado de perto já que eu poderia estar grávida. Todos os índices de aborto que eu tinha estudado sobre o meu caso pareceram ressaltar sobre meus pensamentos.

– Vamos sair? – George levantou rapidamente quando me viu.

– Ao hospital local, tem um perto da estrada principal não?

– Sim. Está se sentindo mal de novo?

Ele tinha me ajudado algumas vezes quando eu derrubei um vaso por tontura ou quando eu vomitava.

– George, vai contar tudo ao Edward?

– Senhora Cullen eu preciso.

– Eu não quero que conte, é pessoal. – ele parecia entender isso de alguma forma.

– Acha que está grávida?

– É bem provável. Preciso ver o ferro, não posso ter uma anemia forte e tenho que ver se tenho ou não que aumentar a dose diária. Isso é o mais importante.

– Ele não vai gostar de saber que eu omiti isso dele.

– Ele que vá a merda. Por que não me procura? Por que não vem aqui e me diz que vai ficar tudo bem? Eu estou sozinha George e grávida de um homem que se esconde atrás da máscara de empresário do ano. Consegue entender isso?

Ele apenas assentiu e avisou que iria dirigir, eu agradeci. Estava longe de estar bem para fazer isso. O hospital era pequeno e tinha apenas o básico, mas fiz os exames necessários para confirmar a gravidez e ver que o nível de ferro estava abaixando. A médica que me atendeu mudou a dose diária e passou mais vitaminas para mim, não tinha nutricionista, mas eu avisei que assim que voltasse para casa eu iria começar a me tratar com uma. Eu não sabia quando seria isso exatamente, mas eu faria.

Então a noite tudo pareceu mais escuro. Grávida. Eu estava grávida e com muito medo. Muito mesmo, a minha cama parecia grande e tudo tão escuro que eu me perguntava como tudo isso ia acabar. Eu tive uma noite agitada e acordei duas vezes soando e reprimindo os gritos que queriam sair, alguém me olhava no escuro. Era ódio puro que eu via naqueles olhos e todo ódio me fazia mal, fazia mal ao bebê e de repente Kate apareceu no sonho e me disse que tudo ia ficar bem. Mas os olhos estavam ainda olhando para mim e isso me deu medo. Muito medo. Algo ou alguém se movia para me destruir e consequentemente ao meu bebê.

Eu acordei de manhã com fome e muita sede, tudo ao mesmo tempo. Mas quando abri a porta do quarto o cheiro que panquecas e bacon me deixou desnorteada, eu ainda estava na minha casa certo? A que vim sozinha. Eu fui até a cozinha e vi Sue cozinhando e fiquei pensando como isso aconteceu.

– O que faz aqui?

Ela sorriu assim que me viu.

– Oh querida como está? Sua aparência está péssima.

Eu sorri com o ar maternal que ela tinha. Impossível fazer mais perguntas quando vi o suco em cima da mesa, tomei dois copos antes de perceber que ela me olhava com satisfação.

– Você sabe. – e ela sorriu largamente.

– George me procurou. Querida ele não tem jeito nenhum com grávidas e achou que você poderia querer uma ajudinha...

Ela me serviu um prato com panquecas e isso calou minhas perguntas, eu não comia algo tão bom assim há dias e quando ia pedir para ela levar um pouco para George ela já saía com uma grande bandeja em direção a porta. Eu consegui comer dois bacons e tomar uma xícara de café que me deu um ânimo maior do que eu esperava.

– Já está mais corada! Veja o milagre que um bom café da manhã faz.

– Obrigada. – sorri para ela. E então ela sentou e começou a tomar o café. Eu não sabia se queria perguntar ou não. Eu não sabia se ela me contaria. – Como... ele está?

Ela fez uma cara de desgosto.

– Esme está tendo um tempo ruim com certeza.

Aquilo me assustou.

– Ele... ele...

– O problema é que ele não desgruda do pai. E se você não percebeu até agora como esse homem quer manipular Edward não sei o que acredita que seu sogro é.

– Oh...ele e Emmett brigaram?

– Ele foi lá em casa, discutiram e ele bateu em Edward.

– Deus!

– Só o suficiente para depois eles conversarem e Edward ele achar... eu não sei o que aquele menino acha! Mas tudo isso virou uma confusão tão grande... vocês não deveriam estar separados. Tem uma criança aí e ele precisa saber dela. Quando vai contar?

– Eu não sei...

– Eu imagino como tudo deve estnar ruim, mas olha essa criança pode ser a luz na escuridão que ele mergulhou a si mesmo. Eu não gosto quando Carlisle fica perto dele como está. É sempre ruim o suficiente e Esme está morando lá para ter certeza de que nada vai acontecer. – Sue respirou fundo. – Eu me sinto como quando ele era pequeno e dona Esme fazia de tudo para criar aquele menino da melhor maneira possível, fazer ele ser bom. Eu vejo o mesmo esforço agora, só que ela quer tirar ele de algo que... não sabemos o que é.


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Notas finais do capítulo

Bom meus amores o clima terminou ruim né? O que acharam?