Terrible Love escrita por Isabella Cullen


Capítulo 15
Um passo de cada vez


Notas iniciais do capítulo

Amores do meu grande coração! Eu queria agradecer a todos pelos comentários do último capítulo, explicando que eu não respondo porque eu não tenho tempo mesmo, vou tentar responder nas férias, mas é complicado mesmo assim, e fico muito feliz que vocês continuem comentando porque isso me motivam inspira. Eu já estou no capítulo 18 da fiction e a cada comentário eu realmente fico mais motiva. Para aqueles que não comentam eu digo: OBRIGADA PELA PRESENÇA! Que bom que estão aqui conosco.


Meninas muitas pessoas tem pedido para entrar no face, eu não sei quais são leitoras ou não dessa fiction, mas para aquelas que são manda um recadinho: eu leio Terrible Love, me adiciona no grupo!
Eu tenho um grupo no face e não adiciono se não falar de qual fiction você é porque é um grupo só para leitoras minhas, por isso quando e se pedir para entrar no meu face diga que é leitora se não não sei e acabo não adicionando ok?

Bom capítulo meninas!



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Eu não conseguia dormir muito bem e estava sem algumas coisas para estudar, eu estava inquieta demais e já estava de noite. Eu percebi que não iria conseguir dormir e então me vesti um pouco menos a vontade e resolvi procurar alguma coisa para fazer na cozinha. Eu lembrei das vezes que encontrei Alice na cozinha fazendo alguma receita de madrugada, eu sentia falta disso, ela não conseguia dormir nas provas finais mesmo com todo o conteúdo decorado e entendido em sua mente brilhante. É claro que assim que cheguei na cozinha eu senti a sua falta, eu sentei num banco e fiquei talvez esperando ela aparecer do nada e começar a falar sobre alguma coisa sem importância.

– Não consegue dormir?

A voz de Sue quase me fez cair da cadeira. Olhei um relógio digital que estava na bancada, cinco horas da manhã.

– Não, acho que se estivesse em casa estaria estudando.

– Conseguiu passar nas provas? Tudo já foi acertado?

Ela era simpática e agradável. Começou a fazer um café e arrumar uma bandeja, o que eu estranhei.

– Preciso ver o que está acontecendo na faculdade, tenho algumas coisas para finalizar antes de... – eu ia falar antes de enterrar meu pai. Essa constatação me fez ficar triste. Meu pai estava morrendo no hospital.

– Bom dia! – a voz de Edward soou e ela riu para ele.

– Bom dia senhor Cullen. Seu café já está quase pronto. Já ia levar para o escritório.

Edward estava trabalhando aquela hora? Não eram ainda cinco e meia.

– Já acordou? Não conseguiu dormir?

Sua voz preocupada me despertou um pouco da linha de raciocínio que estava querendo seguir.

– Eu estudo pela manhã antes de ir à aula, deve ser isso.

Era em partes uma boa explicação.

– Eu estava preocupado. Você tem alguma prova ou algo assim? Podemos voltar e ver como estão as coisas... não sei o que sua amiga e Jasper andam fazendo... – ele parecia um pouco mais calmo e sereno em muitos aspectos.

Sue colocou uma bandeja no balcão com frutas e sucos que ela ficou preparando. Edward me ofereceu, mas eu recusei. Fiquei olhando ele perguntar e falar sobre as coisas com Sue e ali sentada, olhando ele depois de tantos anos sendo alguém normal eu me peguei vendo o que eu sempre quis: Edward como ele mesmo. Sem mágoa ou ódio. Eu me calei querendo observar mais ele.

– ... acho que George está para chegar, ele está trazendo algumas cosias suas que ele achava que poderia querer, cadernos de anotações, bolsas e outras coisas que ele disse serem importantes. A biblioteca ligou e ele foi devolver o livro que estava com você, a lista de espera estava grande para esse livro. Por que não comprou ele?

Ele me perguntou alguma coisa. Por que eu não comprei? Por quê?

– Não sei, acho que nunca pensei nisso.

– Quer que ele compre?

– Não... depois...

– Ele é importante para alguma prova?

– Sim.. – eu estava olhando ele interessado e falante. Era uma nova pessoa na minha frente.

– Vou pedir para entregarem aqui, conheço um bom fornecedor e ele pode nos arranjar algo até a tarde com certeza.

Edward tomou mais um pouco do suco e depois deu um beijo em Sue que fez ela rir. Eu reparei então na roupa dele, estava apenas de short, blusa e tênis. Ele corria de manhã?

– Eu volto daqui a pouco.

Eu tive a impressão que ele não sabia como se despedir de mim. Sue fez um suco vermelho e colocou na minha frente. Fiz uma cara feia.

– O que é isso?

– Beterraba, laranja e banana.

– Eca! – ela riu.

– Pode ir tomando tudo.

Eu sabia que o suco faria bem para meu sistema. Continha vitaminas e ferro. Ela começou a explicar, como se eu não soubesse que a receita era boa para meu organismo e que eu precisava comer, estava pálida e magra. Eu ri querendo dizer que era magra e pálida. George chegou com as bolsas e eu agradeci o cuidado dele. Subi arrumando tudo que precisava, me distraindo com algumas anotações e algumas pesquisas inacabadas.

– Desculpa interromper... – eu olhei para trás e vi Edward com uma outra roupa. Uma mais casual, mas mesmo assim um esportivo elegante. – Eu acho que deveria estar estudando...

– Estou organizando o material.

– Emmett me convidou para um almoço, ele e a esposa estão comemorando alguma coisa e eles queriam... bom... Alice mandou... eu achei um...

– Quer que eu vá? – meu coração estava acelerado. Ele não poderia estar propondo isso poderia? Droga o que eu e ele faríamos na casa de um amigo? Como ele me apresentaria? Toquei na aliança e isso não passou desapercebido por ele.

– Ele sabe que casei...

– Edward isso é loucura. Eu e você... o que vamos dizer? Deus isso é surreal.

Eu estava quase a beira de um ataque histérico. Sentei na cama e então precisei repensar como falaria não. Eu não poderia e não queria ocupar o lugar de Kate de forma alguma. Eu não era a esposa de Edward Cullen.

– Eu entendo. Acho compreensível.

Eu vi o tom triste em sua voz e ver ele sair do quarto daquele jeito me fez ficar do mesmo jeito também. O que estava errado comigo? O que eu deveria fazer afinal? A imagem de Edward hoje de manhã contrastava com a imagem dele e de seu ódio. Merda eu não tinha ideia do que fazer. Levantei procurando meu celular e disquei os números de Alice. Eu precisava saber o que fazer, isso estava se tornando algo totalmente fora de medida.

– Alice...

– Oi. Tudo bem? Aconteceu alguma coisa?

Tinha vozes ao fundo, vozes alteradas.

– O que está acontecendo? Onde você está?

– Mais tarde eu explico. O que foi?

Um homem gritou alto, mas isso não pareceu tirar Alice de sua calma.

– O que está acontecendo? É Jasper? Ele está te batendo?

– Deus Isabella! Não é nada disso! Jasper e eu estamos... bom... mais tarde eu explico. O que você queria?

– Edward me convidou para um almoço na casa de um amigo, eu não sei o que fazer... ele parece diferente, tão... Alice estou perdida... – eu tentava ignorar o som da porta se fechando e o silêncio seja lá onde Alice e Jasper estavam.

– Ele que convidou?

– Sim.

– Você aceitou?

– Claro que não!

– Esse foi seu erro. – ela desse calma – Por que não aceitou?

– Alice estamos falando do mesmo homem? Ele me odeia.

– Ele demonstrou isso alguma vez? Gritou com você? Disse algo para magoar ou ferir você?

– Não.

– George esteve no nosso apartamento, ele perguntou onde estavam algumas coisas. Eu acho que ele fez isso a mando de Edward. – ela parecia refletir sobre uma coisa. – Vá Isabella, não faça isso com vocês.

– Não existe vocês. – disse amarga e triste.

– Claro que existe, existe um VOCÊS mesmo que vocês mesmo não percebam isso. Isso é trágico demais, não torne as coisas piores. O que ele poderia fazer na casa de um amigo?

– Me apresentar como sua esposa? O que eu vou dizer Alice? Não somos um casal, não temos uma história romântica para contar e nem nos conhecemos direito...

Ela riu.

– Eu entendo. Você está nervosa. Vá sim, se não for eu ligo para ele e mando ele te arrastar.

– Você não faria isso! – desafiei e ela riu.

– Não faria porque você precisa escolher. Só estou dizendo como amiga e psicóloga que para seguir em frente os dois precisam de algumas coisas. Não acho certo o isolamento, ele deu um passo. – eu queria dizer do cordão. Foram dois então não? – Dê o seu. Não estou pedindo para irem para cama ou algo assim, só se conheçam melhor. Conversem. Isso não pode ficar pior Isabella.

Quando Alice disse a última frase, parecia estar se referindo a outra coisa e não a mim ou a Edward. Tinha algo mais na história.

– Onde vocês estão? – perguntei desconfiada.

– Estamos bem Bella. Só pense no que vai fazer.

Ela desligou e eu olhei para o celular e para minhas mãos. Eu e Edward estávamos numa outra fase, éramos pessoas amadurecidas com o tempo. Eu gostava de acreditar que aquele Edward ficou para trás e que esse a minha frente era o homem que meu pai acreditou num momento de desespero, mas que sabia muito bem quem ele era. Edward Cullen poderia afinal de contas ser alguém diferente? Eu lembrei dos vídeos dele e de Kate e gemi com a lembrança.

Me arrumei rapidamente sem muita certeza do que estava fazendo. Um vestido simples e uma sandália. Coloquei um brinco que Alice me deu no aniversário do ano passado e achei que tudo combinava muito bem com o cordão. Toquei ele olhando por alguns segundos lembrando de como ele me deu e de como foi atencioso com meu aniversário. Eu gostava dele e os anos não diminuíram isso. Abri a porta pensando que ele já poderia ter ido e que isso poderia ter sido inútil afinal. Quando passei pela sala ele estava lá de costas, sentado e olhando a lareira que estava apagada.

– Eu... hum...

Ele voltou a cabeça para mim e nossos olhares se encontraram num misto de surpresa e expectativa.

– Você ainda vai?

Ele levantou rapidamente e eu vi a chave do carro nas mãos.

– Sim. Eu vou... você vai?

– Sim. Será só eles ou terá mais gente.

Mais gente não por favor...

– Só eles. É algo íntimo.

– Bom.

– Vamos.

Eu e ele passamos pela porta sem jeito um com o outro. O carro dele estava estacionado na porta e eu tremi ao pensar que todas as vezes que entrei em seu carro foi para algo ruim. Poderia jurar que ele pensou a mesma coisa quando abriu a porta do carona para mim, mas teria mesmo que esperar e ver o que dessa vez iria acontecer. Edward ligou o carro e colocou uma música ao fundo. Era um solo de piano. A música calma deixou meus nervos um pouco mais tranquilos, mas enquanto ele dirigia eu esfregava as mãos umas nas outras refletindo em como cheguei ali.

– Emmett é meu amigo desde sempre. Estudamos juntos no externato e no internato. Eu e ele queríamos montar algo juntos quando nos formamos na faculdade, mas meu pai sempre me exigiu muito na empresa e isso na verdade nunca chegou a se concretizar.

– Ah...

Esse era o Emmett da filmagem. O que filmou Edward e Kate no casamento.

– Ele sabe? – perguntei baixo e com medo.

– Não, eu nunca conversei com ele sobre isso. Nada disso.

– Bom... ele não vai me odiar. Ele deveria amar Kate.

Edward ficou em silêncio enquanto dirigia e a música estava um pouco menos calma. Tinha notas mais altas.

– Ele gostava muito de Kate, me ajudou demais nos últimos anos, mas ele nunca te culparia por nada. Não é do feitio dele odiar ninguém. Emmett é alguém como você. Inocente e puro demais para esses sentimentos.

Eu olhei para tentando descobrir que frase era essa. Só que ele se manteve olhando para frente, concentrado demais na direção. Ou não. Eu sabia que a conversa tinha encerrado quando vi os portões grandes de uma mansão.


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Notas finais do capítulo

Então.... o que acharam??????????????w