E na minha sede de vingança, encontrei o amor escrita por Maria Veiga, Lunatic


Capítulo 9
Traição!


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoas, demorei muito né? Estava meio sem ideia...
Capítulo dedicado a Nis-chan, obrigada por favoritar e comentar, sua lindja *---*

~Luna

"Arriscar a vida e disperdicá-la totalmente em vão são coisas distintas."
—Death Note



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/430260/chapter/9

–Will, olhe isso. – Disse Safira enquanto mostrava informações precisas concedidas por mister vingança. – Estudaremos o alvo e visitaremos o local do crime hoje.

–Também recebi o meu. Não acredito que vamos mesmo fazer isso!

–É pelo nosso bem. Não quero mais perder ninguém... – Olhou para baixo.

–Não vai. Eu não vou deixar aquele louco chegar perto de nós. – Colocou a mão em seu ombro e sorriu levemente.

–Promete?

–Prometo.

***

Flashback on

–Mamãe, mamãe. Onde está indo? – Perguntou All.

–Irei apenas falar com os cobradores querido. – Sorriu e passou a mão em seus cabelos.

–Volta rápido para comermos juntos? – Interrogou o pequeno sorrindo.

–Claro meu amor.

***

–Eu já disse que não tenho dinheiro suficiente. Deem-me mais um pouco de tempo, por favor. – Suplicou.

–Seu tempo acabou. – Disse uma mulher morena, esguia, com roupas aparentemente caras e olhar de reprovação. – Sinto muito. – Sacou uma arma.

–Não, por favor! O meu marido, meu filho... Eles precisam de mim. – Suplicava enquanto a mulher e o homem ao seu lado pareciam pensar.

***

–Mamãe? – Disse All enquanto olhava o lado de fora da casa através da janela.

–O que acha disso amor? – Perguntou a mulher.

Rosa Hill apenas suava. Até que olhou para a janela e viu o pequeno rosto de seu filho, seu presente. Murmurou palavras que All compreendeu como ‘’esconda-se’’. All balançou a cabeça de forma negativa e sua mãe apenas sussurrou um ‘’eu te amo’’ enquanto uma bala atravessava seu peito. All paralisou-se enquanto o sangue escorria. O medo percorreu seu corpo e o mesmo escondeu-se debaixo de uma pequena cama. Ouviu a porta ranger e prendeu a respiração.

–Onde será que estão? – Ouviu alguém dizer.

–Droga! Devem ter saído. Falaremos com ele amanhã.

–Não! Vamos procurar. Aqueles dois nunca saem juntos. – Ouvia-se batidas de salto contra o piso. – Não perderemos nada tentando. – A porta abriu-se novamente.

–O que fazem aqui? – Disse uma voz que All logo reconheceu. Seu pai, soltou o ar devagar.

–Bem vindo meu querido! – Disse a voz feminina.

–Vocês mataram minha mulher, o que mais querem?

–Que nos pague o que deve!

–Não temos dinheiro, mas podemos negociar. Venham até o quarto, por favor.

***

–O que tem que pode nos interessar? Vocês são pobres. – All, remexeu-se embaixo da cama e bateu um pé por acidente.

–O que foi isto? – O pai abaixou-se e viu All. O garoto esforçou um sorriso, mas o pai o puxou bruscamente. – É a única coisa que eu tenho. Meu garoto.

–Vai mesmo nos dar essa criança? – Alison finalmente viu a cara de nojo da mulher.

–Faremos um acordo. Eu o entrego a vocês e perdoam minhas dívidas. Ele pode ser bem útil no futuro.

–Não pai. Por favor. Não quero ir com eles. Não me deixe ir com eles. – Gritava.

–Calado. – Tampou a boca do garoto. – O que me diz?

–Negócio fechado, Sebastian. – Puxou o braço do garoto que o chutou e bateu. Mesmo assim, o homem bem vestido sorria, como se aquele fosse o maior de seus troféus.

Flashback off

***

–No que está pensando Saf? – Perguntou Willian.

–No Cartter. – Will fez uma careta.

–Por que justo nesse imbecil?

–Ele sempre disse coisas horríveis a respeito do meu pai. O biológico.

–Ficou curiosa agora?

–Nunca parou pra pensar como é o seu?

–Na verdade não... Eles não me quiseram, também não quero saber deles.

–Talvez não tivessem escolha.

O notebook alertava uma chamada. Era ele.

–Olá meus instrumentos de vingança. Alvos bem estudados? Hoje sangue vai rolar.

–Estamos prontos. – Disseram em uníssono enquanto se entreolhavam.

–Ótimo! Bom que estejam. Mas há alguns detalhes.

–Como assim, detalhes?

–Depois da morte você, Safira, irá colocar um bilhete entre os dentes da mulher. E você do homem Willian.

–Que tipo de bilhete e qual o motivo de tudo isso?

–Eu enviei papéis pequenos junto às informações para vocês. Quero que a polícia perceba que é fraca para lutar comigo. Não deixem nenhuma outra pista, não falhem!

***

–Chegamos! Você vigia Will, a mulher é tarefa minha. Se acontecer algo, fuja e não se preocupe, eu darei um jeito. – Deu-lhe um abraço.

–Não vai acontecer nada. Eu a protegerei.

***

Safira entrou na casa e escondeu-se atrás do sofá. Naquele momento - segundo mister vingança – ela havia saído para realizar suas falcatruas. A garota vestia-se a caráter e prestava atenção a cada detalhe. A arma tremia em suas mãos. Ela tencionava matar a mulher com um tiro na cabeça assim que chegasse. Mas no momento em que a viu entrar hesitou.

–Por nós, Will. – Murmurou para si mesma para si mesma e levantou-se de uma vez só, atirando. Porém, ela errou a mira e a mulher voltou-se para ela enfurecida. Como uma típica assassina de aluguel, Abigail tinha seus truques e encurralou Safira em um deles. Dardos tranquilizantes. Safira tentou resistir e atacou a mulher com seu próprio dardo. As duas caíram ao chão e Willian entrou. Atirou, deixou o bilhete entre seus dentes e levou Safira para o carro que os aguardava para levar a próxima parte do plano.

***

Will tinha um plano traçado, não precisaria sujar as mãos. Iria simplesmente passar parte do corpo pelo teto solar e atirar quando o homem aparecesse na janela. Se tudo desse certo, o homem estaria morto em poucos segundos. Iria sair e colocar o bilhete.

O homem não parecia ser astuto. E tudo sucedeu exatamente como pensou. Atirou, o homem caiu e agonizava. Porém, ao entrar na casa para colocar o bilhete algo lhe surpreendeu.

–Wi-lli-an... Você voltou pra se vingar? Perdoe-me, eu nunca quis te prejudicar. F-foi um erro. – Repetia o homem com voz cada vez mais fraca e rouca.

–Você sabe quem eu sou? – A vida esvaiu-se do corpo de seu interlocutor. E agora, Will o balançava. - Diz! Acorda! – Sua ficha caiu. Havia matado duas pessoas numa noite. No que estava se tornando? Colocou o bilhete e saiu.

Voltou para o carro com expressão apática. Safira ainda dormia como se nada tivesse acontecido. E de fato, Willian queria esquecer seus feitos daquela noite, mas também queria descobrir quem era aquele homem. Pensamentos o sufocariam, mas não deixaria que nada atingisse a garota a qual velava o sono.

Ela era tudo o que tinha.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, fiz o melhor possível *-* Acostumem-se com certos flashbacks, porque com eles vocês conhecerão melhor os personagens e poderão ter suas teorias sobre a ligação entre eles (ou se não há nenhuma). Até o próximo *-*

~Luna



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "E na minha sede de vingança, encontrei o amor" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.