What Is Love ? escrita por Beija Flor


Capítulo 43
Completamente apaixonada por ele.


Notas iniciais do capítulo

HEEEEEEEEEEEY *---* Nem estou demorando tanto, hãn ? Acho que não. Seguinte: Esse é o antepenúltimo capítulo de "What Is Love ?" o que aliás, me deixa extremamente emocionada e triste. Nos últimos meses, eu acho que eu não sabia bem como escrever tudo o que eu queria, as ideias não saiam do jeito que eu gostaria. Mas isso mudou, eu juro. Eu sei exatamente o que quero fazer e como, talvez eu ainda tenha um pouco de bloqueio ... Mas a fanfic está no final gente, eu estou depressiva. Isso me faz escrever capítulos bons. E NA VERDADE EU TO MUITO EMPOLGADA PORQUE EU ESCREVI ESSE CAPÍTULO EM TIPO UMA HORA NUMA ONDA DE INSPIRAÇÃO QUE EU NÃO SEI DA ONDE SAIU ENTÃO era só isso mesmo :D I'm very happyyyyyyy todaaaaayy!! (Mesmo que meus ídolos ainda me ignorem cruelmente).

Até lá embaixo amores da minha vida ^^



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Pov. Ally

– Eu não acredito que vim mesmo - falei, minha voz quase como um grunhido. Eu estava me sentindo rídicula agora. Com a expressão zangada, e minha cabeça quase latejava por eu precisar manter o rosto sério, completamente fechado.

No banco daquela praça - que estava quase vazia hoje -, Austin se remexeu inquieto ao ouvir minha frase. Aquele era o mesmo lugar aonde meu pai tinha praticamente reaparecido depois de meses, no dia em que eu estava feliz com Austin. Quase aceitando ... ele. Quase o aceitando por completo na minha vida.

No último período de nossas aulas hoje, o loiro havia me mandado uma mensagem pedindo - ou praticamente implorando - para que eu viesse aqui para conversar com ele. E aqui estava eu, fazendo o que ele pediu por causa da droga de sentimento que eu tinha pelo mesmo.

E ele tinha dito que iríamos conversar, não soltar murmúrios de reclamação a cada dois segundos encarando o nada.

– Ally - ele disse. Apenas o meu nome, suave e calmo. Pensativo também, acho que ele tinha muitas coisas passando pela sua cabeça no momento. Mas seu tom também tinha ... culpa.

Eu não queria que ele se sentisse culpado. Mesmo que eu tivesse feito parecer com que o estivesse torturando, sempre o encontrando depois do treino, apenas para lhe lançar meu olhar que tentava ser de desprezo. Mas não era. Porque eu não podia nem ao menos tentar sentir algo parecido quando se tratava dele. Eu lembro de não ter ficado assustada na primeira vez que disse que o amava - porque eu tinha certeza do que eu sentia. Ainda tenho certeza agora, mas estou estranhamente com medo disso de novo. Como se voltássemos a uns 4 meses atrás. Ou se fossemos ainda mais longe, como 7 meses, quando eu o repudiava e o mesmo continuava insistindo na mesma coisa, sempre batendo na mesma tecla.
Austin me parecia determinado de novo agora. Como se estivéssemos nos conhecendo nesse exato momento, como se estivéssemos recomeçando.

– Austin - sibilei seu nome também. Na minha voz estava presente ... Amargura. Queria que ela tivesse soado mais forte, como se eu ainda fosse cercada de muros, mas saiu fina demais. Frágil demais. Como se eu fosse pequena e sensível.

– Você está brava ? - Perguntou, com cuidado. Então uma risada com escárnio saiu da minha boca. De todas as perguntas do mundo, não imaginei que ele fosse escolher a mais clichê. - Digo, de verdade.

Franzi a testa tentando entender o que estar "brava de verdade" significava. Mas eu não estava. Pelo menos não agora. Pelo menos não brava com ele. Talvez comigo.

– Não sei o que quer dizer - admiti, apenas para vê-lo rolar os olhos e quase abrir a boca para falar algo, quando o impedi. - Mas não estou.

Ele me olhou curioso. E agora sim estávamos conversando de verdade, olhando nos olhos um do outro. Embora nossas posições sobre isso fossem desdeixadas. Já era um começo.

– Então por que está fazendo isso ? - Perguntou, com receio. Talvez ele achasse que eu tivesse enlouquecido mais uma vez ou me fechado de novo. Mas a culpa ainda estava presente em sua voz. A culpa por cogitar a ideia de abandonar essa coisa estranha - verdadeira e profunda - que tínhamos criado.

– Eu ... - Estava pronta para xingá-lo, para proferir as mesmas palavras sem jeito mas com uma ponta de realidade que usei na escola, quando ele corria atrás de mim tentando fazer as pazes, tentando me acalmar. Mas não o fiz. Não o fiz porque precisava admitir uma coisa para ele e para mim mesma. - Eu fiquei brava com você por querer estragar a gente. Mas eu pensei muito nisso Austin, mesmo que eu não tenha demonstrado nada de diferente nesses dias. - Não tinha motivos para me sentir desconfortável ali com ele, porque o garoto a minha frente a me encarar com olhos tristes e hipnotizantes ainda era o único a me fazer sentir feliz de verdade. Eu era dependente dele de uma forma que me assustou demais para eu mudar o rumo das minhas palavras. - E pensando muito, eu consegui te entender e acho que faria a mesma coisa. Eu sempre fugi das coisas e nunca achei isso ruim. Você nunca teve um relacionamento bom com seu pai e tem a chance de recomeçar longe dele;longe de tudo. - Parei por um instante, desviando dos seus olhos para o meu all star velho rapidamente. - Eu faria o mesmo. Fiquei brava por te entender e por querer fazer o mesmo se estivesse no seu lugar. Simplesmente fugir.

O loiro abriu a boca, mas não saiu nada. Eu já tinha pensado nessas palavras antes, era um tipo de discurso que estava na ponta da minha língua. Eu sempre fugi dos meus problemas de qualquer jeito. Austin sempre os enfrentou. Não era uma coisa ruim ele simplesmente querer se livrar de tudo e fugir pelo menos uma vez.

– Só tem uma coisa, princesa - ele começou, e não me importei dele me chamar daquele jeito de novo - , eu também pensei muito nisso. - Um quase sorriso se formava no canto dos seus lábios e ele balançou a cabeça de uma forma engraçada, cogitando uma ideia ou talvez só pensando em uma coisa divertida para dizer. Eu já não conseguia ficar séria mais. - E eu não quero mais simplesmente partir. Eu não posso fazer isso, eu nem me sentiria feliz deixando tudo. Deixando você. Ontem, - o meio sorriso saiu de sua boca - eu te vi com Elliot. - Dei um risinho, poderia pensar em tudo o que deveria ter passado pela sua cabeça. - E eu não suportei a ideia de te ver com ele, porque, droga, eu tenho ciúmes de você! - Até mesmo ele riu agora. O clima tenso não existia mais e eu era grata por isso. Nem percebi como, mas já estávamos agindo como se nunca tivéssemos brigado. - E eu não quero te perder, não quero te perder de nenhum jeito, não consigo aceitar isso. E de repente não consegui me imaginar em um outro lugar, longe de você. Não me importo com nada desde que eu esteja com você. É só o que eu quero.

Não pude evitar um sorriso. Austin era ... Com certeza uma das melhores pessoas que eu já conheci. E a única delas que me fazia ser especial, que me fazia ver o mundo de outra forma. Ele me salvou de muitas maneiras e eu era grata por isso.

– Só pra você saber - comecei, brincando -, Elliot estava me ajudando a ter meu emprego no Aquário Municipal de volta. Eu preciso ajudar ainda mais minha mãe.

Seu rosto parecia ter se iluminado. Podia até ver a mesma luz que sempre emanava dele se acender de novo, me contagiando também.

– Tá. Mas você não precisava entrar no carro dele. - Eu ri, empurrando seu braço de leve, ele também estava rindo. - E isso é sério, viu ?

– Claro, claro - eu disse, agora sim desviando meu rosto, porque eu tinha quase certeza de que estava corada. - Austin - o chamei, depois de alguns segundos naquele clima estranho e confortável.

– Sim ?

Senti meus ombros ficarem tensos de novo. Eu ainda tinha uma dúvida, uma dúvida que talvez também me deixasse com um pouco de ciúmes. Logo depois que ele tinha me contado sobre a viagem e que tínhamos brigado por causa disso - duas semanas, para ser exata - , eu tinha o visto depois da aula em uma lanchonete, acho, eu estava passeando com a Trish meio que obrigada a contar os detalhes sobre a nossa discussão quando o vi com uma garota. Era loira, alta e bom ... Bonita. A mesma garota daquele jantar de "Boas-Vindas ao Henry" que acabou nem acontecendo direito. A mesma garota que tinha feito com que as coisas entre Austin e o irmão explodissem.

– Aquela garota do jantar - comecei, sentindo os olhos dele sobre mim, mas eu olhava fixamente para o chão. - Aquela garota da história ... Eu vi você com ele logo depois que brigamos.

Finalmente o olhei, mas nada do que seus olhos demonstravam era o que eu esperava. Bem, eu nem sabia o que esperava.

– Piper ? - Perguntou, já sabendo a resposta então nem me dei o trabalho de assentir. - Ah, sim. Foi por isso que ficou ainda mais brava comigo, não é ? Estava com ciúmes. - Me acusou, sorrindo como um idiota, achando aquilo incrivelmente engraçado enquanto eu mal conseguia mover os ombros por causa da tensão. - Você pode admitir, Ally. Acho que finalmente peguei você.

– Só fala o que estava fazendo com ela, tá ? - Pedi. Minha voz realmente mais grossa e eu estava brava. Isso pareceu uma grande piada para ele, que começou a rir escandalosamente, como um doido. - Austin! - O chamei, a repreensão contida na minha voz só o fazia rir mais. - Isso não é engraçado.

– É sim - falou,entre as risadas.

– Não, não é. - Falei. - Você por acaso percebeu o jeito que ficou por causa dela naquele dia ? Era tão estúpido. - Mal tinha percebido o que estava falando, até terminar a frase. E então pareceu claro. Eu estava mesmo com ciúmes. Desejei poder me dar um tapa agora.

Tão possessiva.– Ele disse, ainda caçoando de mim. - Você não tem que se preocupar com nada, meu amor, na verdade ela me pediu para encontrá-la porque ela queria se desculpar. Ela falou algo sobre ter sido muito burra e realmente achar que estava apaixonada e blá blá blá. - Falou. - Ela pareceu sincera, acho que está tudo bem.

– Ela pediu desculpas ? - Perguntei, quase atônita. Nunca imaginei que aquele poderia ser um bom desfecho, mas tinha sido melhor assim.

– É, ela pediu. - Austin falou. - Não tenho nada com ela a muito tempo, então só a desculpei. Ela disse que Henry tinha praticamente a persuadido para ir naquele jantar idiota, não acredito totalmente na inocência dela ou coisa assim, mas ela parecia mesmo verdadeira. - Austin suspirou e então riu, se lembrando de algo aparentemente engraçado. Não existia quase nenhuma distância entre nós naquele banco, até então eu não tinha notado que estávamos cada vez mais próximos até perceber que sua mão estava tocando meu ombro. Sorri porque parecia que éramos quase atraídos um para o outro. - Você tinha que ver a cara do meu velho quando contei tudo sobre Henry.

Arregalei meus olhos. Austin tinha contado ?

– Você disse para ele ? - Perguntei, com a boca escancarada. - Austin ... Como foi isso ?

– Henry foi jantar na nossa casa ontem, ele parecia contente em Miami, meu pai obviamente o elogiou por isso e também por todo o trabalho bem feito que ele havia cumprido na Inglaterra. Foi quando ele começou com isso que eu não pude me segurar e comecei a rir. Gargalhar na verdade. - Seus olhos brilhavam só por se lembrar daquilo e eu sorri. - Simplesmente disse que Henry nunca foi para a Inglaterra, que simplesmente enganava nosso pai com seus truques diabólicos enquanto se divertia por aí, quando você conheceu ele no Arizona ... Ele vivia pelo país, e até fora dele, usando o dinheiro da família fingindo que estava trabalhando, fingindo ser o filho perfeito só para ter tudo o que queria. - Austin riu mais. - Você teria adorado ver a cara dele depois que tinha sido desmascarado, a parte mais legal disso é que eu realmente cuidei para ter provas comprovando tudo. Imprimi alguns saldos da empresa e pedi informações para as pessoas que trabalham aonde meu irmão deveria ter ficado. Foi perfeito.

– Não acredito que fez tudo isso - eu disse, realmente sem acreditar.

– Ah, tirei a parte de que a Emma tinha o acobertado da história. Não ficaria bem pra ela. - Falou, dando de ombros.

– Você é um gênio - falei, ainda boquiaberta.

– Mereço um beijo por isso ? - Pediu, fazendo um biquinho fofo e engraçado. Ri por um segundo antes de colar nossos lábios.

Minhas pernas foram parar em seu colo enquanto aprofundávamos o beijo. Passei minhas mãos por seus cabelos puxando sem gentileza enquanto ele me apertava mais contra si. Talvez eu ainda tivesse dúvidas sobre nosso futuro ou algo assim. Mas eu não podia ficar sem ele, não podia ficar sem sentir suas mãos no meu corpo e sempre me lembrava de que ele era o único. Me sentia uma boba agora e juro que nunca - nunca mesmo -, tinha me imaginado vivenciado algo assim. Só me restava admitir a verdade: Eu estava completamente apaixonada por ele.


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Notas finais do capítulo

Então, minha internet está péssima. Tipo muito, muito mesmo. Não carregava quase nada então eu não sei qual é a desse gif, mas foi o melhor que pude achar. E também me deixa muuuuuuuiito feliz ter finalmente colocado um gif aqui :D
Fiquei muito contente com o nome desse capítulo por motivos de o que mais teve nessa fic era Austin apaixonado e bobo, então, pelo menos pra mim, foi bom ver a Ally assim, com direito a isso como nome de um capítulo e tal.
Amores meus, venham me dizer o que estão achando dessa reta final, okay ? Por incrível que pareça, essa estória terá um final feliz. (Eu acho.) E tenho meus planos para os dois últimos capítulos bem armados aqui ... Leitores fantasmas, se manifestem viu ?? Chance final de vocês recomendarem a fic se aproximando ... Hehe :D

Mil beijos e até :33

P.S.: Vamos para Rule The World agora ... :)