Estávamos deitadas na cama da Santana, eu estava virada de frente para a parede e Santana me abraçava por trás, estávamos em um silêncio confortável.

– Santana. – sussurrei.

– Hum?

– Posso perguntar uma coisa?

– Sim.

Me virei de frente para ela e olhei em seus olhos.

– Sobre sua festa...

– Eu estava sozinha no quarto, Rachel. – ela me cortou. – Estava tomando coragem para te ver e não te agarrar, por isso demorei no quarto, mas eu juro que estava sozinha.

– Não é isso, Santana. – respondi rindo. – Na primeira vez que você me convidou para sua festa... por que não perguntou diretamente à mim?

– Hum... A professora mandou eu me sentar, lembra?

– Sim, mas...

– Eu não lhe conhecia direito, não conversava com você, acha que eu falaria diretamente com você?

– E por que decidiu me convidar?

– Eu... eu disse para Britt que te achava linda, então ela mandou eu te convidar para minha festa, que me apresentaria à você.

– Mas a idiota chegou na hora errada. – eu acrescentei.

– Você não é idiota, e adorei ver você antes de todos.

– Me lembro que, você estava trancada no quarto com alguém.

Ela desviou o olhar, mordeu o lábio inferior e respirou fundo.

– E-eu estava com Finn. Estávamos bêbados e...

– Eu entendo.

– Entende?

– Ontem eu estava bêbada e acordei sem roupa ao seu lado.

– E você gostou? – ela sussurrou.

– De acordar com você? Foi a segunda coisa mais incrível que aconteceu comigo, mesmo eu ter me assustado com isso.

– E qual foi a primeira?

– A primeira foi ter perdido minha virgindade com você, mesmo eu não me lembrando.

– Podemos fingir que você ainda é virgem e tirarmos ela agora.

– Adorei a ideia.

Santana começou a me beijar, rapidamente subiu em cima de mim, ficando sentada em cima do meu quadril, senti-la acariciar minha barriga por dentro da camisa, ela começou a beijar meu pescoço, fechei meus olhos e mordi meu lábio inferior, Santana levantou a camisa, começou a acariciar meus seios, me fazendo gemer. Ela voltou a me beijar, toquei sua cintura, segurei a camisa e a puxei, fazendo-a levantar os braços, para eu tirar a camisa, logo ela fez o mesmo comigo.

– Rachel... – ela sussurrou, quase em um gemido.

Me sentei, segurei seu pescoço e a puxei para mais um beijo. Santana me empurrou lentamente e eu me deitei, acariciei seus ombros, ela começou a beijar meu pescoço e deu uma pequena mordida.

– Rachel.

– Hum?

– Não fique com medo de me tocar. Ontem você fez isso sem medo.

– Está bem, é só...

– Não fique com medo.

Toquei lentamente seus seios, eram macios, como se eu estivesse acariciando um gato. Santana desceu seus beijos para os meus seios, me fazendo gemer, mordi novamente meu lábio inferior e apertei seus seios. Senti meu corpo ferver por dentro, queria que ela me tocasse cada vez mais, queria senti-la mais perto. Agarrei seus cabelos com meus dedos quando ela desceu seus beijos até minha barriga. Seus beijos eram carinhosos, pareciam não ter fim, e eu não queria que ela parasse, queria que ela continuasse cada vez mais.

– Santana... – gemi baixo.

Ela sorriu, lambeu minha barriga, o que me fez morder ainda mais meu lábio. Senti-la abrir minhas pernas, meu desejo aumentou ainda mais, mas ao mesmo tempo senti um frio da barriga. Mesmo já tendo feito isso com ela, eu não me lembrava, então não sabia exatamente o que sentiria. Seus lábios lentamente tocaram meu centro, meu corpo sentiu um leve choque, sua língua acariciou meu clitóris e achei que iria explodir por dentro.

– Santana! – gritei, sem perceber.

Novamente ela sorriu, provavelmente estava adorando me fazer gritar daquele jeito. Suas mãos apertaram minhas coxas, soltei seus cabelos a agarrei o lençol da cama, o apertando e o puxando com cada lambida, mordida e chupão, que Santana dava em meu centro. Quando estava perto do meu ápice, Santana parou, eu rosnei e ela riu, em seguida penetrou dois dedos em mim, me fazendo gemer alto. Seu rosto se aproximou do meu, coloquei minhas mãos em seus ombros e fechei meus olhos. Estava adorando aquela sensação, ter Santana colada em mim era como se eu estivesse prestes a morrer e um anjo segurasse minha mão para me levar ao o paraíso.

– Rachel...

Tentei abrir meus olhos, mas não conseguia. Santana me beijou intensamente, mordi seu lábio inferior com tanta força, que a fez gemer de dor. Senti meu corpo tremer, puxei Santana para mais perto, mordi meu lábio inferior e logo meu corpo se derreteu.

– Você está bem? – ela perguntou, com um sorriso divertido.

– Estou ótima. – respondi, procurando por ar.

Ela colocou suas mãos em minha barriga e começou a beijar meu pescoço.

– Você é tão cheirosa... – ela sussurrou.

Soltei uma pequena risada de nervoso, acariciei seus cabelos e senti mordidas em meu pescoço, me fazendo sorrir.

– Santana.

– Hum?

– Olhe para mim.

Ela levantou o rosto, seus olhos estavam bem escuros, mais do que o normal. Eu sorri e acariciei seu rosto.

– Você é linda.

– E você é gostosa.

– Santana.

– Estou falando sério.

– Eu te amo. – sussurrei.

– Eu também te amo, minha linda.

Nos beijamos por alguns segundos, até ouvirmos a campainha.

– Droga... – ela murmurou.

Santana se levantou, eu me sentei e coloquei a camisa, ela fez o mesmo e saiu do quarto. Segundos depois voltou com Britt atrás.

– Britt, o que está fazendo aqui? – eu perguntei, me levantando.

– Uma pessoa me mandou uma mensagem de manhã, e não me respondeu, então fiquei preocupada e vim perguntar para Santana o que ela tinha feito, para te fazer mandar mensagem para mim, mas vejo que não há nada de errado por aqui.

Eu sorri, Santana se aproximou de mim e me abraçou por trás.

– Não tem nada de errado, a não ser a bagunça da festa que precisa ser limpa, e já que você está aqui... – Santana disse.

– Eu não vou ajudar. Sua namoradinha está ai.

Senti meu rosto corar, Santana me apertou mais e Britt sorriu.

– Você vai ajudar sim, enquanto minha namoradinha vai tomar banho.

Britt revirou os olhos e saiu do quarto, eu me virei para Santana e ela sorriu.

– Santana...

– Você me ouviu, namoradinha. Vai tomar um banho enquanto Britt e eu limpamos a casa, depois vamos almoçar e voltar para essa cama.

– Então...

– Coloque a mesma camisa que está usando.

Abracei seu pescoço, nos beijamos e eu sorri.

– Sou mesmo sua namorada?

– Se você quiser ser.

– É claro que quero.

– Santana! – Britt gritou da sala.

– Vá tomar banho, namorada. – Santana disse, me soltando e saindo do quarto.

Me sentei na cama, mordi meu lábio inferior e prendi um grito que queria sair.