And All These Little Things escrita por gui
Lindsay saiu com um novo amigo que pelo que eu vi era mais do que isso, ao contrario de Dam, eu espero. Quando eu vi Lindsay sair Dam entrou cumprimentando o amigo que estava com ela, me tranquilizei ao menos Dam o conhecia e me diria se era uma boa pessoa. Dam entrou em um terno preto, seu cabelo bagunçado pela forma como ele passava as mãos neles.
Ele parou na porta e me olhou, o desejo estava escrito em seu olhar, me dizendo que ele me queria agora. Seu olhar foi o suficiente para me deixar acesa.
– tudo bem? – ele perguntou se aproximando de mim. – eu senti sua falta o dia todo. – eu sorri, aposto que não pelo jeito como ele parecia cansado, deve ter trabalhado o dia todo.
– fiquei pensando na nossa noite. Espero que agora seja uma boa hora para falar sobre isso. – ele disse, já estava com seu corpo colado ao meu.
– eu prefiro não falar. – eu disse e ele me beijou ferozmente. Sua boca cobriu a minha sugando todo o ar dos meus pulmões. Levei minha mão aos seus cabelos da nuca, escorregando meus dedos entre eles e puxando sua cabeça para mim. Seu aperto forte em minha cintura puxava meu corpo mais contra o seu como se quisesse entrar dentro de mim, e era mesmo o que ele queria.
Enfiei minhas mãos por baixo de seu terno empurrando-os fora de seus ombros. Comecei a desabotoar sua camisa, mas fui impedida quando ele me pegou no colo me fazendo envolver minhas pernas ao redor de sua cintura. Ele caminhou ate a copa e me colocou sentada sobre a mesa. Eu estava com uma camisola de seda e apenas calcinha por baixo. Eu podia sentir qualquer simples toque que ele me dava.
Seus movimentos apressados denunciavam a sua vontade de me ter, sua pressa, sua respiração pesada. Ele tirou suas mãos de mim e se distanciou um pouco. Me senti fria e o olhei pronta para implorar por ele. Ele olhava para abaixo e abria seu cinto. O aguardei ansiosamente.
– quando você estiver fazendo alguma refeição... – ele disse voltando a me envolver em seus braços. Sua ereção quente se encostando entre minhas coxas, fazendo eu me apertar de desejo. Ele empurrou minha calcinha para o lado. – você vai se lembrar de hoje. – ele completou e me penetrou. Joguei a cabeça para trás, ele me preenchia perfeitamente. Ele começou a se mover rápido e com força diferente da nossa primeira vez, mas não menos gostoso.
– ah Dam. – eu disse cravando minhas unhas em seus braços onde eu me segurava.
– nossa você é uma delicia. – ele suspirou no meu pescoço. – eu amo te dar prazer.
– e eu amo quando você o faz. – ele suspirava pesadamente no meu pescoço. O suor já escorria por sua têmpora e em sua camisa social branca, deixando-a grudada em seu corpo.
– ah meu deus, mais. – eu gemi sentindo uma onda de prazer me envolver tão intensamente como só ele conseguia me dar.
– minha nossa, Catherine. – ele gemeu meu nome quando o mesmo prazer o tomou.
Continuamos em nossas mesmas posições respirando um nos braços do outro. Eu nunca me senti tão saciada, tão satisfeita como agora.
– uau. – ele disse me olhando. Eu sorri para ele, não tinha força nem para falar.
– precisamos de um banho. – ele disse se afastando de mim.
– eu não posso andar ainda. – ele sorriu, me pegou no colo e me levou ao banheiro do seu quarto.
Pov’s Dam
Era sábado a noite, Lindsay havia reunido nossa turma para assistirmos um filme. Ela estava namorando Adam e eu estava feliz com isso. Ele era uma boa pessoa e a manteria longe de encrenca. Quando o filme começou a campanhinha tocou, eu fui abrir já que estava mais próximo da porta. Era o namorado da Catherine. Ele me cumprimentou, estava na cara que ele não gostava de mim e gostaria muito menos se soubesse como eu deixo a mulher dele louca implorando por mais em cima de uma mesa.
Ele entrou e subiu para o quarto dela, desde o dia em que fizemos sexo sobre a mesa, eu não tive mais nenhum contato com ela. Apenas olhares e toques discretos já que sempre tinha alguém lá, não era justo que ele levasse a melhor. Me sentei de volta e comecei a ver o filme, só que não conseguia me concentrar sabendo que ela estava transando com aquele detetive idiota.
No meio do filme eu a vi passando pelo corredor até a cozinha. Me levantei e fui atrás dela, que estava de camisola e robe . Ela se virou para mim quando percebeu minha presença. Eu me aproximei dela fingindo pegar um copo no armário.
– você deveria assistir ao filme comigo e mandar esse seu namorado embora.
– noivo. – ela disse.
– então você deveria mandar o seu noivo corno embora. – eu disse não conseguia esconder meu ciúme.
– isso não tem graça, acha que me sinto bem fazendo isso com ele? – ela me olhou furiosa.
– desculpa. É só que não suporto a ideia dele te tocando, de você se entregando a ele igual comigo.
– não é igual. – ela disse e eu me aproximei ainda mais dela. – e como é? Pior? Melhor? – eu perguntei em seu ouvido.
– eu acabei de ter um orgasmo nada ruim e você já está me deixando com tesão mais uma vez. - eu sorri pela sua sinceridade.
– eu estou sentindo a sua falta, faz tempo que a gente não fica sozinho. – eu disse esfregando meu corpo ao dela.
– eu sei. – ela disse e eu comecei a beijar seu pescoço a segurando pela cintura.
– estou com saudade de ouvir você gemer. – eu sussurrei em seu ouvido e ela suspirou.
– agora não é uma boa hora, a casa esta cheia e meu noivo esta me esperando. – ela disse passando a mão pelo meu peito, ela também me queria e sentia falta do meu toque.
– com a gente nunca é uma boa hora, mas é bom a qualquer hora. - Eu disse chupando seu pescoço, deixando uma marca para mostrar ao Senhor 007 que aquele corpo era meu.
– é melhor a gente parar com isso. – ela disse e saiu de perto de mim.
– caramba, você ainda me mata. – ela saiu da cozinha sorrindo, me deixando louco de excitação.
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