And All These Little Things escrita por gui


Capítulo 8
Capitulo 8




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Lindsay saiu com um novo amigo que pelo que eu vi era mais do que isso, ao contrario de Dam, eu espero. Quando eu vi Lindsay sair Dam entrou cumprimentando o amigo que estava com ela, me tranquilizei ao menos Dam o conhecia e me diria se era uma boa pessoa. Dam entrou em um terno preto, seu cabelo bagunçado pela forma como ele passava as mãos neles.

Ele parou na porta e me olhou, o desejo estava escrito em seu olhar, me dizendo que ele me queria agora. Seu olhar foi o suficiente para me deixar acesa.

– tudo bem? – ele perguntou se aproximando de mim. – eu senti sua falta o dia todo. – eu sorri, aposto que não pelo jeito como ele parecia cansado, deve ter trabalhado o dia todo.

– fiquei pensando na nossa noite. Espero que agora seja uma boa hora para falar sobre isso. – ele disse, já estava com seu corpo colado ao meu.

– eu prefiro não falar. – eu disse e ele me beijou ferozmente. Sua boca cobriu a minha sugando todo o ar dos meus pulmões. Levei minha mão aos seus cabelos da nuca, escorregando meus dedos entre eles e puxando sua cabeça para mim. Seu aperto forte em minha cintura puxava meu corpo mais contra o seu como se quisesse entrar dentro de mim, e era mesmo o que ele queria.

Enfiei minhas mãos por baixo de seu terno empurrando-os fora de seus ombros. Comecei a desabotoar sua camisa, mas fui impedida quando ele me pegou no colo me fazendo envolver minhas pernas ao redor de sua cintura. Ele caminhou ate a copa e me colocou sentada sobre a mesa. Eu estava com uma camisola de seda e apenas calcinha por baixo. Eu podia sentir qualquer simples toque que ele me dava.

Seus movimentos apressados denunciavam a sua vontade de me ter, sua pressa, sua respiração pesada. Ele tirou suas mãos de mim e se distanciou um pouco. Me senti fria e o olhei pronta para implorar por ele. Ele olhava para abaixo e abria seu cinto. O aguardei ansiosamente.

– quando você estiver fazendo alguma refeição... – ele disse voltando a me envolver em seus braços. Sua ereção quente se encostando entre minhas coxas, fazendo eu me apertar de desejo. Ele empurrou minha calcinha para o lado. – você vai se lembrar de hoje. – ele completou e me penetrou. Joguei a cabeça para trás, ele me preenchia perfeitamente. Ele começou a se mover rápido e com força diferente da nossa primeira vez, mas não menos gostoso.

– ah Dam. – eu disse cravando minhas unhas em seus braços onde eu me segurava.

– nossa você é uma delicia. – ele suspirou no meu pescoço. – eu amo te dar prazer.

– e eu amo quando você o faz. – ele suspirava pesadamente no meu pescoço. O suor já escorria por sua têmpora e em sua camisa social branca, deixando-a grudada em seu corpo.

– ah meu deus, mais. – eu gemi sentindo uma onda de prazer me envolver tão intensamente como só ele conseguia me dar.

– minha nossa, Catherine. – ele gemeu meu nome quando o mesmo prazer o tomou.

Continuamos em nossas mesmas posições respirando um nos braços do outro. Eu nunca me senti tão saciada, tão satisfeita como agora.

– uau. – ele disse me olhando. Eu sorri para ele, não tinha força nem para falar.

– precisamos de um banho. – ele disse se afastando de mim.

– eu não posso andar ainda. – ele sorriu, me pegou no colo e me levou ao banheiro do seu quarto.

Pov’s Dam

Era sábado a noite, Lindsay havia reunido nossa turma para assistirmos um filme. Ela estava namorando Adam e eu estava feliz com isso. Ele era uma boa pessoa e a manteria longe de encrenca. Quando o filme começou a campanhinha tocou, eu fui abrir já que estava mais próximo da porta. Era o namorado da Catherine. Ele me cumprimentou, estava na cara que ele não gostava de mim e gostaria muito menos se soubesse como eu deixo a mulher dele louca implorando por mais em cima de uma mesa.

Ele entrou e subiu para o quarto dela, desde o dia em que fizemos sexo sobre a mesa, eu não tive mais nenhum contato com ela. Apenas olhares e toques discretos já que sempre tinha alguém lá, não era justo que ele levasse a melhor. Me sentei de volta e comecei a ver o filme, só que não conseguia me concentrar sabendo que ela estava transando com aquele detetive idiota.

No meio do filme eu a vi passando pelo corredor até a cozinha. Me levantei e fui atrás dela, que estava de camisola e robe . Ela se virou para mim quando percebeu minha presença. Eu me aproximei dela fingindo pegar um copo no armário.

– você deveria assistir ao filme comigo e mandar esse seu namorado embora.

– noivo. – ela disse.

– então você deveria mandar o seu noivo corno embora. – eu disse não conseguia esconder meu ciúme.

– isso não tem graça, acha que me sinto bem fazendo isso com ele? – ela me olhou furiosa.

– desculpa. É só que não suporto a ideia dele te tocando, de você se entregando a ele igual comigo.

– não é igual. – ela disse e eu me aproximei ainda mais dela. – e como é? Pior? Melhor? – eu perguntei em seu ouvido.

– eu acabei de ter um orgasmo nada ruim e você já está me deixando com tesão mais uma vez. - eu sorri pela sua sinceridade.

– eu estou sentindo a sua falta, faz tempo que a gente não fica sozinho. – eu disse esfregando meu corpo ao dela.

– eu sei. – ela disse e eu comecei a beijar seu pescoço a segurando pela cintura.

– estou com saudade de ouvir você gemer. – eu sussurrei em seu ouvido e ela suspirou.

– agora não é uma boa hora, a casa esta cheia e meu noivo esta me esperando. – ela disse passando a mão pelo meu peito, ela também me queria e sentia falta do meu toque.

– com a gente nunca é uma boa hora, mas é bom a qualquer hora. - Eu disse chupando seu pescoço, deixando uma marca para mostrar ao Senhor 007 que aquele corpo era meu.

– é melhor a gente parar com isso. – ela disse e saiu de perto de mim.

– caramba, você ainda me mata. – ela saiu da cozinha sorrindo, me deixando louco de excitação.


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