Blood Love escrita por Silver-MP
O amor. O preconceito.
O que fariam quando eu contasse que mantinha um sério relacionamento com um vampiro. Um vampiro do qual de mim, alimentava-se. Certamente me chamariam de louco. Além do preconceito por este fato; era ele. Um Homem. O tão lindo homem por quem me apaixonei. Olhei para seus olhos vermelhos, encantada com sua beleza. Eles estavam calorosos e me olhavam com a mesma curiosidade de sempre. Um largo sorriso estava no seu rosto, seus belos dentes brancos a mostra.
Estavamos um em frente ao outro, olhos nos olhos, rostos quase colados. Minha respiração estava ofegante. Ele se aproximou de uma maneira mais lenta ainda _ se era possível _ e selou seus lábios nos meus. O beijo iniciou lento, mas com vontade; não demorou muito e estavamos nos beijando feito doidos, havia prazer ali.
Suas presas saíram e chocaram-se contra meu lábio inferior, o perfurando. Afastei-me um pouco, uma reação automática. Realmente automática. Eu já não tinha mais medo daquilo depois de tantas vezes acontecer. Seus lábios ficaram duros de repente, e devagar se afastou de mim. Seu sorriso havia desabado em uma notável face de decepção.
_ Por que eu tenho de sempre machucar você? _ perguntou ele olhando para baixo. Seu rosto estava com uma expressão dolorosa, os negros cabelos cobriam quase que por todo um de seus olhos.
_ Não... Você não deve se preocupar com isso. _ levantei seu rosto, colocando meus dedos embaixo de seu queixo e selei meus lábios nos seus novamente. Sua preocupação era pelo fato de que a maioria das vezes que isto acontecia, eu acabava quase que inconsciente, por ele não consegui se controlar. _ Eu não me importo.
Seus olhos derrepente focaram nos meus. Eu estava sendo sincero, tudo que eu queria estava ali. Aquele era um preço mínimo a se pagar.
Uma dívida de sangue.
Ele passou um braço atras de mim, me segurando no ar. Enrolei meus braços em volta de seu pescoço; o beijando com amor e uma vontade que não era humana. Ele só me largou denovo quando estavamos na cama; se ajoelhando sobre mim ele segurou minha mão no ar, a enroscando na sua. Aproximou de seu rosto e acariciou a si mesmo.
_ Eu amo você _ ele disse num sussurro com os olhos fechados, aproveitando a sensação.
_ Eu também te amo _ Falei me inclinando para frente, colocando minha mão em sua nuca o puxando. Ele lambeu meus lábios, tomando cada gota do sangue que ali estava.
Seus lábios apressados correram até meu pescoço, dando beijos desajeitados enquanto suas presas roçavam contra minha pele.
_ Não tenha medo _ Falei assim que percebi sua reação, olhando para minha veia aórta pulsante em meu pescoço.
_ Promete continuar vivo? _ Perguntou ele com um toque de alegria no rosto.
_ Tentarei _ Sorri.
Seus lábios encostaram-se nos meus por breves segundos e então, como em um raio, ele cravava seus dentes em meu pescoço. Era um misto de dor, prazer e alegria.
Dor, por seus dentes, que rasgavam minha pele.
Prazer, por tê-lo comigo, por ter sua língua passando por meu pescoço dando calafrios.
E Alegria, por ama-lo e ser amado.
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