Beijos Letais escrita por WhiteKiller


Capítulo 22
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Desculpem por duas coisas o capítulo ser curto (porque eu estou muito sem tempo) e a demora por esse capítulo eu realmente tenho metas de postar um capítulo por dia, então isso foi meio que uma decepção para mim, mas eu consegui deixa-lo prontinho para hoje, espero que gostem, comentem, recomendem, favoritem, o que quiserem, mas deixem o seu feedback. Obrigado por lerem e beijokas.



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“Bosta!” Marcos disse dando um soco na parede “Como eu odeio essa mulher.” Ele gritou assustando os prisioneiros dentro de suas celas.

“Marcos, chegal.” Laura gritou.

Os dois guardas tinhas caído desmaiados após verem a cena, um estava deitado em cima de seu próprio vomito, a cabeça e o corpo de Buner ainda estavam exposto com sangue escorrendo por todo o chão. Não seria fácil esconder aquilo, valeria mais apena deixar ele e os outros corpos ali mesmo.

Marcos se sentou no chão sujando sua roupa de sangue, mas não aparecia muito contra o tecido preto, cortei as cordas das mãos dos dois guardas para que quando acordassem pudessem sair daqui. Leo estava encostado contra a parede com expressões nervosas brincando com sua faca. Laura tentava acalmar Marcos com pouco sucesso. Jasper mexia na corda de seu arco quando repentinamente colocou-o de volta.

“Beatrice e Vivian.” Jasper disse correndo para o corredor que tínhamos ido.

Eu demorei um pouco para entender o que ele estava falando, mas logo comecei a correr atrás dele, alcancei-o rapidamente e então escalamos a pilastra nos enfiando pelo buraco na parede, corremos desesperadamente e esquecemos da ladeira íngreme o que nos fez cair dentro da água, e que nos levou para o riacho do lado de fora da prisão.

Não gastamos mais tempo, saímos do riacho rapidamente e corremos, seguindo o mesmo caminho que tínhamos chegado, nossas pegadas ainda estavam marcadas no chão, mas a escuridão tornava-as difícil de ver. Jasper estava a alguns passos na nossa frente quando entramos na clareira. Que estava totalmente vazia.

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Jasper e Peter entraram correndo na clareira eu e Julie estávamos em cima de uma árvore, eu tinha os ouvido correndo atrás de nós, eu havia tido tempo de jogar minha capa e minha máscara para dentro da carruagem, mas ainda estava com todas as roupas que eram supostamente de Jasmin , eu havia trazido comigo somente a calça que Peter tinha me dado. Julie em compensação conseguiu se vestir quase que por inteiro, pois só tinha colocado a máscara de acessório digamos assim.

Coloquei a calça larga por cima de minha calça preta e escondi estou rezando para que eles não percebam as minhas botas, Julie e eu soltamos nossos cabelos. Eles pareciam desesperados olhavam de um lado para o outro, enquanto nos procuravam.

“Vivian!” Peter gritou.

“Beatrice!” Jasper gritou.

Alias Julie teve um pouco de dificuldade de fugir de onde estava tive que espera-la até ela pular de pilastra em pilastra até ela chegar ao meu lado, o que me deu nos nervos porque Peter podia correr atrás de mim e me matar ali mesmo, mas graças aos deuses ela chegou e conseguimos fugir.

Pulei da árvore com cuidado e cai no chão em frente a eles que respiravam aliviados ao me ver, Julie veio logo atrás caindo suavemente ao meu lado, eu sorri para eles e fiz uma cara estranha fingindo que estava preocupada por Marcos, Leo e Laura não estarem com eles.

“Sim?” eu disse sorrindo.

“Ah, nada não, só estávamos preocupados de deixar vocês tanto tempo sozinhas.” Jasper disse disfarçando.

“Não se preocupe estamos bem. Onde estão Marcos, Leo e Laura?” Julie falou.

“Já devem estar chegando.”

Peter se sentou pesadamente no chão aliviado, puxou sua máscara jogando-a do lado dele, recostou sua cabeça no tronco grosso da árvore atrás dele. Eu sentei ao seu lado e segurei sua mão suja de sangue fazendo com que a minha também se manchasse daquele vermelho vivo. O sangue de morte tinha se impregnando nas roupas de Peter, as suas roupas estavam molhadas, que bom que eu tinha conseguido evitar ter que estrar no rio.

“Venha, vou te ajudar a se limpar.” Me levantei e ofereci a ele minha mão.

“Claro porque não.”

Ele pegou minha mão e eu o ajudei a levantar. Antes de irmos, dei um pulo na carruagem encostei a porta e sem que Peter percebesse tirei as botas e guardei tudo no fundo falso. Havia um riacho com uma linda cachoeira nos esperando a alguns metros da clareira. Havia uma pedra de mais ou menos três metros de altura que dava para o rio, tirei minhas roupas disfarçando para a minha segunda calça não aparecer e fiquei só de loungeri, corri para a pedra e me joguei na água cristalina que refletia o brilho da Lua.

“Vivian!” eu ouvi Peter gritar.

Eu estava rindo, estava me divertindo, a água gélida bateu contra as minhas costas e então cobriu todo o meu corpo, eu bati minhas pernas e fui até a superfície encontrei Peter me olhando assustado.

“Não me olhe assim venha logo para cá.” Eu disse.

“Mas, pode ter alguma coisa ai...” eu o olhei curiosa.

“Pare com isso, venha logo.”

Ele se deu por vencido e começou a entrar no lago, eu nadei até ele e o impedi.

“Você vai se lavar cabeça, tire a roupa.” Eu disse num tom malicioso.

“O que??” ele disse assustado.

“Não vai ser fácil te limpar se você estiver de roupa, vamos logo, um mercenário como você não deve ter nada mais que um corpo bonito.” Eu sorri e voltei para o meio do riacho.

Ele tirou sua camisa com certo receio e então sua calça e tênis e nadou até estar ao meu lado. Coloquei as minhas mãos em seu rosto e limpei a sujeira que circundavam seus olhos e então o resto dele. Peguei seus braços e esfreguei carinhosamente tirando o sangue. Virei-o de costa e ele pareceu hesitar, quando finalmente se virou havia uma longa, branca e grossa cicatriz em diagonal que ia de seu ombro direito até o final de suas costas

“Não olhe.” Ele disse se virando para mim.

“Ei, olhe para as minhas, eu mostrei minhas costas, eu não ligo para sua cicatriz, ela só deve ter tido uma difícil recuperação.” Eu disse.

“Até hoje ainda não se recuperaram por completo.”

“Não importa, eu te amo do jeito que você é.” Dei –lhe um beijo “Mas, o que aconteceu?”

“Nada que eu queira ficar lembrando.” Ele se virou de frente para mim.

“Desculpe é que você é tão bravo e quieto que eu esqueci que você sofre. Só era curiosidade mesmo.” Eu disse sorrindo.

“Foi minha primeira luta com espadas de metal e afiada.” Ele disse “Meu mestre fez isso em mim, ele disse que nada é aprendido sem dor, sangue, suor e lágrimas. E para a cicatriz ficar aí para sempre...” ele respirou fundo “ele botou a espada no fogo, e queimou minha pele com um corte fundo.” Ele segurou suas lágrimas.

“Que horrível.” Eu segurei seu corpo contra o meu.

“Sim, eu sei, tenho que conviver com ela todo dia.” Ele disse.

“Eu também vou ter que conviver, e não ligo muito.” Ele me beijou.

Eu me afundei na água cristalina e fui para debaixo da cachoeira, passando por ela havia uma caverna, mas eu não fui para lá, fui para debaixo da água, que tinha um fundo raso, apoiei meus pés nas pedras duras e meio pontudas e sentia a água massageando minhas costas e meus ombros a água estava gelada, mas eu já tinha me acostumado com a temperatura, meus cabelos molhados grudavam em minhas costas e ombros, fechei meus olhos e deixei a pesada água bater em meu rosto, limpei o pouco de sangue que tinha em mãos por culpa de ter limpado Peter e esfreguei meus braços, me senti mais limpa.

Eu senti algo me abraçando por trás, era Peter obviamente. Apoiei minha cabeça com meus cabelos molhados em seu ombro. Ele beijou meu pescoço meus pelos se arrepiaram, me virei de frente para ele e o abracei pela cintura. Minha diferença de altura com ele era exorbitante, eu batia um pouco abaixo do ombro dele, e eu não sou baixinha, tenho 1,72 ou 1,75, não sei ao certo ele deve ter no mínimo dois metros. Seus músculos eram muito bonitos, não exageradamente grandes, mas de um tamanho bonito. Julie me disse que formamos um casal maravilhoso de fazer pessoas abrirem a boca.

É acho que ela tem razão, nossa altura chamava atenção, eu era uma mulher muito bonita de cabelos negros assim como meus olhos, minha pele mais escura em contraste com o lindo homem loiro de olhos azuis e pele pálida chamava atenção quando estávamos juntos. Eu nunca tinha parado para pensar, isso só me faz gostar mais ainda dele.

Ele segurou minha mão e me puxou até a beirada do lago. Meus pés encostavam-se ao fundo lamacento agora que tínhamos ido mais para a beirada, ele me abraçou e me prendeu em um beijo romântico e suave, somente a Lua nos observava, minhas pernas estavam envolta de sua cintura, ele carregava meu peso para fora do lago, sem nunca separar seus lábios dos meus, deitamos na parte lisa da pedra, meu corpo estava a cima do seu, suas mãos passeavam pelo meu corpo, criando sensações que eu nunca tinha sentido antes. Eu segurava o pescoço de Peter brincando com seu cabelo. Ele soltou meu sutiã deixando mais cicatrizes à mostra, mas parecia que ele não ligava.

“Tem certeza que esta pronta?”

Eu o respondi com um beijo. E foi lá que eu fiz amor com Peter, banhados pela luz da Lua, somente nós a Lua e as estrelas. Nada mais, nada menos. O amor emanou de mim como nunca antes eu me sentia conectada a ele como nunca estive com ninguém, parecia que qualquer distancia que estivesse entre nossos corpos era demais, aquela foi a melhor noite da minha vida. Eu sentia a respiração pesada sobre o topo de minha cabeça, ele havia dormido. Eu estava em seus braços com minha cabeça apoiada em seu ombro e minha perna sobre a dele.

Duas almas em um corpo só, eu o amava não pelo jeito que ele dançava com os meus anjos, mas como somente o soar de seu nome em meus ouvidos silenciava os meus demônios, uma assassina como eu passa a vida inteira procurando um anjo que acalme os meus demônios, e eu acabei de encontrar o meu anjo.

Eu adormeci ali mesmo, sem me preocupar com mais nada a não ser os braços de Peter.


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Notas finais do capítulo

Obrigado por lerem e beijos :*



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