Dramione: Learning To Love escrita por Clary


Capítulo 44
Capítulo 44


Notas iniciais do capítulo

Cara, tem umas leitoras que sabem como deixar um review *-*



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Fiquei tão assustada com a possibilidade de ter alguém me observando que corri para a sala ampla, com a respiração e o coração acelerados.

Ouvi passos e o quadro se fechando, o que só me deixou mais apavorada. Não aguardei o que iria acontecer. Subi as escadas correndo e bati a porta do quarto. Encolhi-me na minha cama, rezando para que não fosse algo ou alguém querendo me matar.

Eu estou ficando louca, pensei fechando os olhos com força.

– Hermione..? – uma voz chamou bem próxima a mim.

Pulei e gritei com susto.

Minha respiração estava acelerada, e com os olhos arregalados percebi que era somente Draco ao meu lado.

Pus a mão no coração.
– Draco, nunca mais faz isso. – supliquei.

Ele riu.
– Eu nem pretendia te assustar, mas já que você tocou no assunto... Por que estava assim? Encolhida na cama como se estivesse chorando? – ele perguntou, preocupado.

Não acho que deveria mentir para ele, mas acabo o fazendo.
– Só estava com dor de cabeça.

Ele riu.
– Você não sabe mentir, Hermione.

Todo aquele medo me preencheu e eu o puxei pela gola da camisa do uniforme para um abraço muito apertado, que era o que eu estava precisando.

Ele me embalou em seus braços fortes.
– O que aconteceu? – ele insistiu.

– Eles estão tão perto... – murmurei, mais para eu mesma que pra ele.

– Eles... Eles... Eles? – ele perguntou.

– Sim, esses eles mesmo que você está pensando. – separei-me dele numa distancia que poderia olha-lo nos olhos – Uma sombra na parede hoje, antes de você chegar, me mandou ficar em silencio. Não precisou dizer nada. – estremeci assim que falei.

Draco ficou surpreso.
– Certamente você não está a obedecendo.

Franzi os lábios.
– Não.

Draco me puxou para perto dele.
– Mas agora você está aqui, comigo. Não precisa ter medo. – ele sussurrou ao pé do meu ouvido.

Alguma coisa dentro de mim revirou e foi uma sensação legal de se sentir. Involuntariamente, sorri.
– Eu sei. – respondi e o apertei um pouco mais.

Foi ai que ele começou a temporada de tortura ali mesmo.
– Sabe... – ele fazia pausas para beijar e mordiscar o meu pescoço enquanto falava numa voz rouca – bem... A gente devia aproveitar esse tempo... Juntos... Por que não vamos ter... Você sabe... Depois...

– Unhum... – falei com os olhos fechados.

Ele já estava sentado entre minhas pernas, eu estava por cima procurando a sua boca com urgência. Quando finalmente encontramos a boca um do outro foi feroz e urgente. Podia dizer que eu não estava me reconhecendo, mas depois desse tempo todo, eu estava precisando passar um bom tempo com Draco, e posso dizer que esse negocio de ser monitora e morar com ele não ia render.

Mas que se dane, eu não estou raciocinando, só estou tirando a camisa dele. Pouco importa. No momento só estou pensando coisas como: “Santo Quadribol...” ou “Merlin, por quanto tempo eu não enxerguei esse ser?”. Acho que ele já tinha tirado minha blusa, é, acho não, ele tirou mesmo. Sua mão, até então na minha cintura, estava subindo para meu seio esquerdo, enquanto a outra estava subindo pela coxa...

Saltei da cama e olhei-o.

Ele estava meio confuso e meio bravo.
– Hermion... onde... só?

Ri alto.
– O que foi? – perguntei.

– Merlin, por que parou? – ele perguntou, exasperado.

– Por que eu quis.

Draco riu e caminhou rapidamente na minha direção, me puxando pela cintura.
– Tenho certeza que não.

Arqueei as sombrancelhas.
– Tem, é?

– A não ser que você esteja com medo. – ele disse, mordendo meu lábio inferior.

– Hmm e estou mesmo.

Ele parou o que estava fazendo e arqueou as sombrancelhas.
– Sério?

– Sério.

– Tudo bem. – ele disse – é que... Hermione, você é.. hmm eu fico meio... – ele começou e eu aguardava o que ele ia dizer, quando ele percebeu isso falou, exasperado – Ah! Você sabe que é difícil me controlar.

– Sou difícil, dificílima. Impossível. –ri.

– Não invente de ser assim pra sempre.

Arqueei uma sombrancelha.
– E se eu quiser morrer virgem? – perguntei.

Draco engasgou.
– Você... você é?

Franzi a testa.
– Você achou que não?

Ele ficou desconcertado.
– Infelizmente.

– Mas eu sou.

– Graças a Deus. – ele disse, aliviado.

– Graças a Deus por quê?

– Por que vai ser comigo. – ele sorriu de canto me abraçando pela cintura.

– Como você tem tanta certeza? – sorri marotamente.

Ele revirou os olhos.
– Não me provoque.

– Não estou fazendo isso. – sorri e apertei a sua bunda.

Não estou provocando ninguém, que isso...

Ele ia me agarrar de novo, mas comecei a rir e correr pelo quarto enquanto ele me seguia. Saltei a cama e desci as escadas correndo, indo para a sala, subi em um sofá e acabei ficando atrás e ele na frente do móvel.

Ele franziu o cenho.
– Para com isso. – pediu – Vem cá.

– Não.

Ele sorriu de canto.
– Vou ter que te pegar?

– Exatamente.

Ele arqueou as sombrancelhas.
– Então não reclama depois.

Fiquei meio assustada com aquilo, mas fiquei parada por um tempo e quando ele menos esperava fingi que ia para a esquerda e freei antes de terminar o passo e corri para a outra direção enquanto ele ia dar a volta no sofá e eu já estava subindo as escadas.

Olhei para trás enquanto corria e soltei um grito quando vi que aquela peste já estava quase me alcançando.

Sem raciocinar o lugar para onde estava indo, acabei entrando em um quarto, o quarto dele. Parei na porta confusa, e agora? E agora nada, de repente ele me agarrou por trás e me jogou na cama dele ficando por cima de mim.

– Se você não quer, não queira, mas não com esse sutiã. – ele disse.

Meu sutiã? O que havia de errado? Ah... sutiãs pretos de renda são uma maldição.

Dessa vez foi pior, digo, melhor.

Sabe quando um cara te agarra mesmo, de jeito, como se não houvesse amanha? Com urgência? Não, não sabe. Fica quieta e lê. Por que ser agarrada pelo Malfoy, não tem preço. Eu nunca senti nada assim, ele me faz sentir como se eu fosse a única com quem ele faz isso e fim. Como se só existíssemos eu e ele ali.

E realmente, só existia a gente.

Eu começo a fazer rima involuntariamente, que merda. Sabe aquela vozinha no seu cérebro que diz pra você parar? O famoso juízo ou a razão? Chame como quiser.

Que se dane.

A voz sumiu mesmo.

Só espero que ela volte na hora de parar.


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Notas finais do capítulo

eeeeeeeita nois oia a safadeza Mione :3