Dramione: Learning To Love escrita por Clary


Capítulo 32
Capítulo 32


Notas iniciais do capítulo

oeeeeeeeeeeeeeeeee reviews never ends oeeeeeeee apenas brigas.



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Não adianta, por onde eu andasse havia pessoas me olhando.

Eu tinha passado pelo salão comunal ignorando tudo. Eu estava assim até agora, absorta em meus próprios pensamentos, indo almoçar como se nada tivesse acontecido, como se ninguém estivesse abrindo caminho para eu passar como se eu fosse a soberana da escola.

Isso estava me irritando, mas resolvi deixar pra lá.

Olhei para frente. Draco estava andando na minha direção. Quando chegou perto de mim agarrou meu braço e me levou para dentro de uma sala vazia.

– O que foi? – perguntei confusa.

Ele passou a mão pelos cabelos, nervoso.
– Estamos ferrados. – falou.

Arregalei os olhos.
– É algo sobre a guerra? – perguntei.

Oras, ele só ficava assim quando era sobre isso... Mas agora ele estava bem pior.

Ele me encarou.
– Não. É algo sobre eu e você, você e eu.

– O que? – franzi o cenho.

Eu estava muito confusa. Ele olhou pra mim por um tempo, seus lábios formaram uma linha fina.
– Depois do almoço, se a gente não se encontrar antes, você me procura na Torre de Astronomia. – falando isso ele saiu da sala. Antes de fechar a porta ele olhou pra mim – Prepare seu emocional.

Ainda atordoada, sacudi a cabeça para espantar toda aquela confusão.

Não funcionou, respirei fundo e sai da sala.

Virei o ultimo corredor. Tinha uma perrada de gente na porta do Grande Salão.

Andei lentamente até lá, esperando não ser vista.

Quando cheguei não acreditei no que vi. Foi disso que aquela empiranhada falou.

Corri, me escondendo atrás de uma estatua.

Era uma foto ou um banner bruxo, chame como quiser... Nele estavam Draco e eu.

No maior paranaue das pegação.

FUDEU!

Ali, atrás daquela estatua, se encontrava uma garota Grifinória desesperada. À medida que as pessoas foram entrando, eu tomei coragem e sai do meu esconderijo. Andei até a porta, alguém estava andando do meu lado.

Olhei para o lado.

Ele olhou para mim, nervoso.

– Se vamos enfrentar isso, que seja juntos. – falou.

As portas se abriram, não pudemos dar dois passos e todos os rostos se viraram para a gente.

Paramos, estáticos onde estávamos, incapazes de reagir aquele silencio sepulcral.

Pelo menos eu estava de cabeça erguida, encarando todo mundo. Se era pra encarar aquilo, ia ser de frente.

Neville estava me olhando sem expressão. Meus olhos encontraram os de Harry, ele assentiu com a cabeça, me acalmando, como se quisesse dizer “Tudo bem”. Rony me olhava amargamente.

Ouvi a porta atrás de mim e alguém agarrando meu braço me fazendo andar. Isso despertou Draco também, e ele foi pra sua mesa como se nada tivesse acontecido.

Gina estava agarrada ao meu braço, sussurrando coisas.
– O que deu em você?

– Eu ia lá saber que iam tirar uma foto? Eu estava com meu namorado. – sussurrei.

– Fizesse isso num lugar mais discreto. – ela sussurrou.

– Eu não estava fazendo nada demais. – sussurrei de volta.

Gina soltou uma risadinha contida.
– Claro que não.

Sentei entre Harry e Gina. Rony estava na frente.

Enfiei um doce na boca enquanto ele me olhava da forma mais repugnante possível, eu estava ignorando ele até que resolveu perguntar:
– Por que o Malfoy?

Olhei-o.
– Por que a Brown?

Ele riu, nervoso.
– Então isso tudo é uma vingança por que eu te dei um pé?

Ele nunca tinha falado daquela maneira comigo.

Então era isso que ele pensava de mim?

– Não é uma vingança, Ronald. – falei contendo o mutirão de instintos assassinos dentro de mim – Eu só quero viver a minha vida sem ninguém se metendo onde não foi chamado e tomando decisões por mim. Você não pode escolher com quem eu vou ou não ficar.

– Mas o Malfoy? – falou.

– Sim. O Malfoy, algum problema nisso? Eu sei que você tem todos. Você pode ter me dado um pé, mas não parou de querer me controlar e ficar atrás de mim. – ele se surpreendeu. – Desculpe ter saído da linha dessa vez. – falei ironicamente.

– Você surpreendeu mesmo dessa vez. A Doninha e a Sangue-sujo.

Harry se irritou.
– Pra que você chamou ela disso? – ele perguntou, bravo.

– É o que ela é. – ele respondeu para o amigo.

Parei o copo de suco que estava levando a boca na metade do caminho e olhei lentamente para aquele ser na minha frente. A mesa da Grifinória se calou.
– Continue sendo esse otário sozinho Ron. – levantei da mesa – A minha amizade você já perdeu. – sai andando.

O salão ainda estava em silencio.

Ronald se levantou da mesa. Eu não tinha dado nem dois passos.
– Continue sendo essa vadia sozinha, e eu não preciso da sua amizade. – falou.

Parei onde estava e me virei para ele.
– Aprenda a formular frases, Weasley. E é assim? – arqueei as sombrancelhas – Eu invento de ficar com alguém e sou vadia?

– Vadia, puta, biscate, piranha.. O que você preferir. – ele riu.

Olhei-o friamente.
– Eu só desejo que você broxe na sua primeira vez como em todas as suas tentativas frustradas. Viado. – eu não ri, mas os alunos sim.

Ronald ficou tão vermelho que podia fazer cosplay de tomate.

Harry se levantou. Acompanhado de Gina.
– Vocês dois querem parar com isso? – ele disse.

Olhei-o.
– Acho que eu tenho umas coisinhas pendentes Harry.

– Temos. – Ronald disse. – Quer resolver isso agora? – perguntou.

– O quanto antes melhor. – falei.

Gina se pôs entre a gente.
– Vocês não vão resolver nada. – Gina falou – Ronald, você está errado. Cala essa sua boca e deixa a Hermione viver a vida dela. Você não tem uma gota de moral pra julgar ela.

Ronald estava vermelho de raiva.
– Não se meta, Gina. Você é outra, igualzinha a ela. – ele falou.

Harry se meteu.
– Escuta aqui cara, se você xingar a minha namorada de novo, eu esqueço que sou seu amigo e acabo com a tua raça. – Harry falou, bravo.

– Ele não vai falar nada. – falei. Ronald olhou dentro dos meus olhos, retribui o olhar.

– Não vou? – perguntou, ainda naquele tom cínico.

Arqueei as sombrancelhas.
– Não acha que perder uma amizade por hoje não é o bastante, Weasley?

– Você nunca foi minha amiga. – falou.

– Ah, eu fui. Pode ter certeza que eu fui. E eu te aceitava com todos os seus defeitos, e mesmo depois de tudo eu continuei aceitando. Eu fui burra por acreditar que você seria meu amigo a ponto de fazer o mesmo. – falei.

– Eu não quero ser amigo de uma vadia. – ele cuspiu as palavras.

De repente todo mundo focou o olhar em mim. Até mesmo Gina e Harry prenderam a respiração.

Mas não era para mim que estavam olhando, eu soube quem era quando essa pessoa começou a falar atrás de mim.

– Fale que a minha namorada é vadia de novo, Weasley, você vai ter que resolver alguns problemas pendentes comigo. – eu sabia de quem era aquela voz.

Olhei para trás.

Merlin toma conta, era ele mesmo.


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Notas finais do capítulo

Mas por que cargas d'água só sai cap amanha? EUEHEUEHUEHEUEHEU