Dramione: Learning To Love escrita por Clary


Capítulo 29
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

:v boua noiti pessoinhas :v ADIVINHA NO QUE ESTOU PENSANDO? Numa Segunda Temporada. Eu estou imaginando, falta colocar tudo no papel... mas vai que rola? heuehuehe :v Bem, nos próximos cap vai ter muito do "Dramione" MESMO. Então, aproveitem e se sintam a vontade pra comentar, favoritar, recomendar... hmmm se vocês quiserem, claro. HUAHAUAHUA eu amo vocês, suas lhendas. Mais Dramione pra vocês, por que eu vou viajar amanha, e ainda tenho que obrigar minha vovozinha a instalar o WIFAAAAAAAAI na casa dela :3 Bjss Bjss Bjss suas fofas, fiquem com Deus.



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Abri os olhos, assustada. Eu estava tremendo.

Demorei um pouco para entender onde eu estava... Era meu dormitório. Gina e Draco estavam na minha frente tentando me acordar. Uma expressão de alivio passou pelos rostos dos dois quando viram meus olhos, abertos e confusos.

– O que aconteceu? – perguntei, lentamente. - Por quanto tempo eu apaguei?

Draco agarrou meus pulsos e olhou bem dentro dos meus olhos.
– 10 minutos. Como você está se sentindo?

Pensei um pouco.
– Torturada. – declarei.

Draco suspirou, nervosamente.
– Você não pode ceder às coisas tão fácil, Hermione.

Gina bateu na própria testa.
– O que aconteceu? – repetiu, irritada – De repente eu estava passando delineador e VOCÊ ACORDOU BERRANDO! Está vendo essa mancha preta dividindo a minha cara? Pois bem! Ate minha alma se assustou. E eu ficava tentando te acudir, mas você tapou esses ouvidos e se abaixou num canto e continuou a berrar e a chorar, e chorar, e chorar... – ela falou – Foi quando Malfoy apareceu.

Foi a vez de Draco falar.
– Esses dias a gente não anda se vendo muito.. Eu fiquei preocupado. Resolvi vir aqui..

– O QUE DEU EM VOCÊ PRA APARECER NA GRIFINÓRIA? – Gina gritou, o interrompendo.

Ele revirou os olhos.
– Weasley, se não fosse eu você estaria no mesmo estado que a Hermione. – disse – como eu ia dizendo, não achei que as coisas iam acontecer nessa sequencia assustadoramente rápida.

Franzi o cenho tentando processar o que ele me falou.

Sentei-me na cama.
– Espera...Não achou que as coisas iam acontecer? – perguntei, ironicamente – Eu sei que você sabe de muita coisa, mas por que me esconder o que vai acontecer comigo? – agora eu estava com raiva.

– Por que tem coisas que não envolvem somente você. – ele respondeu. – pare de achar que tudo está girando em torno de você, por que não está. Tem mais gente envolvida nisso do que você pensa.

Agora ele me atingiu.
– Eu estou achando que tudo gira em torno de mim? Desde que descobri toda essa historia, me fizeram acreditar que eu SEMPRE seria a mais atingida! Não me venha com essa agora. – falei com raiva.

Ele abaixou a cabeça fazendo um sinal negativo. Quando levantou, aquele espasmo de raiva já tinha passado.
– Não vou discutir com você. – declarou. – a gente se vê depois, nos jardins, você vai estar mais calma e a gente conversa direito.

– Por que não podemos conversar agora? – perguntei.

Quando eu estava irritada, eu tinha a puta mania de chamar briga.

– Por que eu estou indo embora. – ele se virou e saiu andando.

– Eu não vou te procurar. – falei, irritada. Ele já estava na janela.

– Não tem problema, eu te acho até no fim do mundo se for preciso. – ele disse dando de ombros, pulou na vassoura e foi embora.

Arregalei os olhos quando ele disse aquilo.

Definitivamente, Draco não estava disposto a ceder nas minhas brigas. Agora sim eu tinha alguém para discutir a minha altura.

Gina estava com os olhos arregalados e fixos na janela. Depois de um tempo ela sacudiu a cabeça e sentou-se na cama ao meu lado.

Temia o que ela ia falar.
– Gin.. – comecei.

– Cala essa boca. – ela mandou me encarando. Calei, era incrível como às vezes eu obedecia Gina. – Como você puxa briga com um homem desses? – perguntou.

Minha carranca entrou em ativa.
– Eu não puxei briga.

– Não! E eu virei Merlin comprando Lingerie por que resolveu sair do armário. – ela falou ironicamente.

– Ele não me conta nada! – exclamei, indignada.

– Ele quer te proteger, besta!

– Não preciso ser protegida. – eu disse.

Gina acariciou suas têmporas.
– Ai Hermione, parece que pra esse negocio de amor seu cérebro bloqueia a parte designada a isso e sua inteligência não age lá. Merlin me livre!

Olhei-a de canto. Depois suspirei.
– Eu gosto tanto dele..

– Então baixe a guarda. Pare de tentar comprar briga. Tente ser feliz sem se importar. – Gina falou.

– Não consigo. – falei, derrotada – Eu sou assim. Essa idiota, que não leva desaforo pra casa, mas mesmo assim, continuo gostando dele. Por que mesmo com todos esses defeitos e mais um pouco, ele viu as minhas poucas qualidades. – falei com um olhar sonhador.

– Dizem que quando estamos apaixonados, nosso cérebro bloqueia todos os defeitos da pessoa. – Gina falou. Olhei para ela.

Aquela vadia estava rindo.

Não entendeu o que ela quis dizer? Ela quis dizer que Draco estava cego de amor e não via a mal amada que eu era.

Biscatagem.

E o pior era que eu queria rir também, joguei uma almofada no meio daquela fuça sardenta.

– Ai! O que foi isso? – ela disse, atordoada.

– Uma bordoada pra você aprender a conter essa sua língua. Cabeça de fogo. – falei.

– Você anda me ofendendo muito, por que você não é carinhosa comigo tanto quanto com o Malfoy? – ela fez biquinho.

Olhei para a cara dela, estava dividida por um traço preto de delineador. Segurei o riso e fingi que estava me levantando... peguei a toalha e as vestes enquanto falava.
– Por que você tem a cara manchada e... NÃO VAI PODER LIMPAR POR QUE EU VOU ME TRANCAR NO BANHEIRO PARA ME ARRUMAR MAUAHHAHAHAHAHAH – corri para o banheiro.

Vi ela correndo atrás de mim, mas eu fechei a porta antes que ela entrasse. Ela ficou la, batendo na porta. Eu não ia abrir.

Me arrumei pensando: Eu não ia pedir desculpa. Não primeiro. Ele estava errado em partes, como me esconder certas coisas. E ele ia me contar.

–---

Eu estava passando por um corredor cheio de gente, agora era hora do almoço. Então o povo já saia das salas correndo ou, como os primeiranistas faziam, gritando “COMIIIDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!”. Era muito bizarro ver isso.

Olhei para trás e vi uma cabeleira loira me seguindo. Olhei para frente de novo e um sorriso brotou em meus lábios, era bom ter alguém que corria atrás de você. Fui para os jardins.

Se ele estava pensando que ia ser fácil, estava enganado. Eu não estava nem um pouco calma.

Tanto que perdi 30 pontos para a Grifinória hoje. Mas isso é um detalhe a parte.

Andei mais rápido até chegar nos jardins, quando cheguei, fui para a minha arvore e sentei a sombra dela.

Parei, olhando-a, sentei-me. Senti alguém andando atrás de mim.

– Não precisa fingir, eu sei que você me viu. – ele falou sentando-se do meu lado.

Olhei-o.
– Por que você me esconde tanta coisa?

– Sempre direta. – ele disse.

– Sempre. – concordei.

– Enfim, tem coisas que se eu esconder de você, fica mais fácil esconder de outras pessoas. – ele explicou.

– Como assim? – franzi o cenho.

– Há pessoas nessa escola que trabalham para ele. – Draco falou.

Arregalei os olhos.
– Mas o que você está fazendo comigo quando tem pessoas que podem te denunciar?

Ele sorriu, tranquilo.
– Tenho duas missões. Uma delas é te proteger.

– Essa é a que Ridley te deu. – falei.

– Exatamente. – ele confirmou.

– E qual a outra? – perguntei.

Ele hesitou, olhou nos meus olhos e segurou a minha mão.
– A outra... – ele começou.

– A outra? – encorajei-o.

Nossos olhos se encontraram. Ambos sem expressão.
– A outra é te matar.

Desejei nunca ter perguntado nada.
Cambaleei para trás, achando que aquilo tudo era um pesadelo. Tinha que ser. Tinha que ser.

– Diga que isso é mentira, por favor. – supliquei.

Ele abaixou a cabeça.
– Não é.

– Não torne as coisas mais difíceis. – pedi.

– Você quis saber. – ele falou, vi o tom de irritação crescer na sua voz.

Finalmente Draco Malfoy estava cedendo.

E eu estava estragando tudo.

– Mas você despeja tudo...

– Tao rápido? – ele completou – Eu despejo por que sei que você vai aguentar. Você tem que aguentar.

– E se eu não quiser aguentar? – perguntei, infeliz.

Ele me encarou. Fez um sinal negativo com a cabeça e soltou uma risadinha.
– Você não é egoísta. Não conseguiria ser, principalmente agora.

– Pois bem, solte mais uma coisa bombástica.

– Ridley pode ler sua mente.

Eu ri nervosamente.
– Não tenho mais privacidade. – respondi.

O negocio era que lá no fundo eu estava feliz, por que eu gostava de ter uma ligação com ela. Minha madrinha.

Comecei a fraquejar.
– Por que eu? Por que tudo isso de novo? Por que não posso simplesmente ter uma vida em paz, ir para a faculdade, ficar bêbada em algum pub, sair para Hogsmead nos finais de semana?

– Por que você ainda não cumpriu a sua missão. – ele respondeu.

– Por que tenho que ter uma missão?

– Por que todos temos uma. – ele disse calmamente.

– Você tem duas. – falar sobre elas me dava náuseas. – Você tem que escolher entre me matar e me proteger.

Ele me olhou, incrédulo.
– Você acha que eu realmente ainda vou escolher? – perguntou.

Baixei a cabeça.
– Eu não sei, Draco. A gente nunca pode dizer que conhece as pessoas, eu sempre me decepcionei com todo mundo que eu achava que conhecia. – respondi.

Ele levantou meu queixo e nossos olhos se encontraram.
– Eu nunca conseguiria matar você. Não duvide do que eu vou dizer agora e me escute bem, por que eu só vou falar uma vez. – ele fez uma pausa, esperei. – Eu te amo, Hermione.

Tenho certeza que fiquei com um sorriso bobo na cara. “Eu te amo, Hermione.”

Mais tarde eu não pensaria em mais nada, somente nessas palavras.

Vi que estava corando.

Ele franziu o cenho sorrindo.
– Você está vermelha. – ele observou.

Bati em seu braço.
– Eu sei, para de rir de mim. – falei com uma voz boba.

– Não precisa ter vergonha. – ele me beijou.

Merlin, como eu senti saudade daquele beijo.


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Notas finais do capítulo

Kolér, me deixem reviews suas lhendas.