Dramione: Learning To Love escrita por Clary
Notas iniciais do capítulo
*-* Mais um cap pras leitoras divas *-*
De repente lembrei que ele era meu inimigo e que eu não iria a lugar algum em sua companhia.
- Correção: eu vou, você se vira.
Desvencilhei-me dele e sai andando pelas ruas. Ele correu atrás de mim. Virei-me andando de costas como se aquilo fosse extremamente tedioso.
- Qual é Malfoy? O que você quer?
Ele sorriu maliciosamente.
- Continuar de onde paramos.
- Desculpe. Não vai acontecer.
- Hoje?
- Nunca.
- Desculpe. Já começou e você não vai me fazer parar.
Andei corretamente de novo, estava tonta.
- Parar com o que?
- Parar de te querer.
Eu ri.
- Ui, você me quer. Quer uma azararão também? – ironizei.
- Você sabe que não. – andávamos lado a lado.
- O que aconteceu com seu ódio?
- Foi substituído por outra coisa.
- Não me faça rir Malfoy.
- Quer fazer outra coisa?
- Sim, fazer você sumir.
- Ah Granger não seja difícil.
Parei e ri nervosamente.
- Por que essa perseguição Malfoy? Eu não quero nada com você.
- Mas eu quero. – ele voltou a olhar diretamente em meus olhos.
- Desista. – voltei a andar, já avistava o Club Rune duas lojas a diante.
Ele me empurrou contra a parede de novo, mas dessa vez minhas costas bateram bruscamente contra o cimento. Reprimi um gemido de dor. Ele me apertava com forca segurando meus pulsos na altura da minha cabeça.
- Não vou desistir. E espero que você não resista. – ele disse ameaçador.
- Não espere que eu não resista seu merda. – respondi entre dentes tentando desvencilhar-me. – Me solt..
Não pude reagir, ele tomou minha boca e foi como se o mundo tivesse parado. Mas dessa vez minha razão não precisou estourar meus tímpanos, sorri.
Desferi um chute no meio das pernas. Malfoy curvou-se gemendo de dor. HAHAHA CRIA DE CRONOS HAHAHAHA.
- Vai... Se arrepender.. Disso.. Sangue-ruim.. – ele disse sentando na calçada.
- Arrepender? LALA NUNCA LALALA. – cantarolei feliz.
Entrei no Club passando feliz e saltitante entre as pessoas, como Luna.
+++
- Jorge ou Fred?
- Primeira opção.
- Ok. Jorge, onde fica a saída?
Jorge riu.
- Esta muito bêbada pra lembrar?
Soquei seu braço direito.
- Cala a boca e me diz logo.
- Ok Srt. Granger. Fica no banheiro feminino, ultima porta a esquerda. Boa sorte.
Eu dei um sorriso sacana.
- Quer dizer que alguns gêmeos vão ter que entrar no banheiro feminino para sair daqui? Ah Meu Deus HEUHEUEHEHEH vocês vao fazer o que? Fingir serem gays?
Ele fez uma careta. Levemente tonto.
- Não. Vamos esperar isso aqui ficar vazio.
- Ok. Tchau amiga.
Ele fez uma careta. Afastei-me uns dois passos e ele agarrou uma garota.
- Só pra provar que não sou.
Eu ri, me virando na direção do banheiro feminino.
Eu não sou o tipo de garota politicamente correta, acostume-se a isso.
Nesse momento eu estou dentro de uma sala de aula, com um professor de merda ensinando uma matéria que eu já sei. Não é lá muito difícil pra mim ser inteligente, isso a vida me proporcionou, quero dizer, e não é também muito difícil esconder meus sentimentos das pessoas.
Estou falando de ódio, sinceramente não suporto Draco Malfoy. É, deve estar se perguntando “E ontem?”
O que tem ontem querida? Nada.
Não da pra acreditar que um dia eu pude chorar por horas por um simples “sangue-ruim” vindo de aquele ser que não merecia a vida, que por acaso, eu comecei a rebater no ano seguinte. Se bem que, foi o pior dia da minha vida. Hoje eu estou em meu perfeito juizo e posso falar isso tendo certeza absoluta.
- Granger? – Por que quando levanto a mão não me chama e quando eu estou na minha, esse sem categoria do cabelo ensebado, pra não dizer outras coisas, me chama? Acho que se eu chama-lo de “Snape” ele já me tira pontos. E olha que esse é o nome dele.
- Sim professor?
- Granger, o que eu obteria se adicionasse raiz de asfódelo em pó a uma infusão de losna?
Automaticamente respondi.
- Produz-se uma poção para adormecer tão forte que é conhecida como Poção do Morto-Vivo.
Snape fez uma careta. Contorcendo seu rosto feio em um mais feio ainda.
- Tem que aprender a esperara as pessoas terminarem de falar para começar a exibir sua inteligência Granger. – Disse sarcástico – Menos 5 pontos para a Grifinoria.
MAS QUE COISA, ELE ME TIRA PONTOS ATE SE EU RESPIRAR!
Não vou parar de viver por você seu merda.
Ouço os gemidos de frustração dos Grifinorios e os risinhos dos Sonserinos.
De repente um origami encantado pousa sobre minha mesa discretamente, estranho, mas o abro.
“Eu ainda não desisti sangue-ruim.”
Amasso o papel com forca em minha mão. Com ódio. Não ouso olhar para trás, ele quer que eu perca a cabeça e leve uma detenção ou simplesmente perca mais pontos para minha casa.
Quando a aula acaba, saio da sala como se nada tivesse acontecido. É assim que ajo todos os dias, mas nesse dia foi diferente.
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