Dramione: Learning To Love escrita por Clary


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Maaais Dramione pra vcs *-*
A medida que eu for escrevendo estou descomplicando aos poucos pois vai surgir, ou tem, muita informação.

Ate!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/429265/chapter/12

Eu fico me perguntando que tipo de pessoa conversa com a outra dessa maneira esquisita, avisos, ameaças de morte e por fim uma saída cinematográfica. Por que eu fico irritada com esse tipo de gente que quer imitar os vilões de filmes.

NÃO ESTAMOS EM UM FILME PORRA! RESPONDA-ME DIREITO INFELIZ!

Chutei o sofá com raiva. Machuquei meu pé. Sentei-me no sofá com mais ódio ainda acariciando meus dedos. Bufei, xinguei-a mentalmente. Respirei e olhei a minha volta lembrando-me de Malfoy. Ele não estava lá.

Arregalei os olhos. Como assim eu estava sozinha perto das Masmorras? Uma Grifinoria perto das cobras? Não. Não. Não.

– BOO!

– AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!

Filho duma Hera safada!

Quase morri, pulei no sofá de susto. Virei-me a tempo de ver Malfoy rolando de rir no chão. O QUE ELE TEM? UM PARAFUSO A MENOS OU TODOS?

– MALFOY! – gritei.

– GRANGER! – ele imitou ainda rindo.

Comecei a bater nele. Com raiva, muuuuita raiva.
– Infeliz, idiota, fuinha, eu te odeio!

Malfoy segurou meus pulsos fazendo-me olhar pra ele. Como se quando eu tivesse dito que o odiava algo o fizesse parar de rir.
– Hermione, cala a boca.

Cerrei os punhos, ele ainda os segurava.
– Não.

– Você é sempre tão irritante.

Revirei os olhos.
– Como se você não fosse.

Ele sorriu.
– Eu tenho um motivo pra ser.

Olhei-o como se fosse de outro planeta.
– Eu sei, você me odeia. Isso é tão obvio.

– Não.

– Então por que você é o ser mais irritante e insuportável do universo comigo desde que eu pisei em Hogwarts?

Ele sorriu timidamente de novo. Algo naquele sorriso me fez ficar calada na expectativa do que ele diria.
– É o único jeito que achei de ficar perto de você.

Engoli a seco.
– Por que você... quer ficar perto de mim?

– Hermione. – ele fez uma pausa como se aquilo estivesse há tempos parado na garganta. – eu gosto de você.

A única coisa que eu sabia depois disso era que meu braço estava doendo.

Ele pareceu decepcionado.
– Não vai falar nada?

De repente eu me toquei de que estava o encarando com os olhos arregalados e ele já tinha me soltado e estava sentado no sofá. Recompus-me.
– Malfoy... eu... isso... é... hmm... bizarro.

– É bizarro eu gostar de alguém?

– Também, mas quando esse alguém é da Grifinoria e uma nascida trouxa...

– Sei. São muitas diferenças. – ele disse com um sorriso irônico – pra mim pouco importa.

– Desculpe.

– Pelo que? – ele disse infeliz. – por não gostar de mim?

Neguei com a cabeça.
– Não.. por não acreditar que seja verdade.

Ele se levantou.
– Você acha mesmo que eu diria isso pra alguém se não tivesse certeza? Granger eu não posso gostar de você, mas eu não decido isso.

Examinei aquela expressão frustrada, Malfoy parecia mais que decepcionado. Minha garganta parecia ter se fechado, eu não sabia o que fazer, queria sair correndo dali, mas a porta estava trancada, meu estomago revirava. Era aquela a sensação? Quando alguém dizia que gostava de você? Talvez fosse melhor para quem tivesse um sentimento reciproco, mas eu não sabia se tinha. Eu não tinha ate pouco tempo. Eu não sei o que sinto, não tomo conta mais da minha própria vida, tem uma estranha me fazendo ameaças ao mesmo tempo em que tenta me proteger e ela é a irmã de Sirius. Meu inimigo estava tendo uma convivência amigável comigo que rendeu um bônus. Acho que morrer seria melhor do que continuar ali encarando Malfoy, ele agora me observava com uma expectativa contida. Aquilo era o fim.

Escutar meu coração nesse momento seria insensato, ele e mandava correr para os braços dele e ser feliz. Mas como? Eu não era o tipo de pessoa que partia corações. E eu não ia fazer isso com ele, mesmo que fosse meu inimigo. Precisava pensar e ficar trancada ali não estava me ajudando a raciocinar o que seria melhor fazer.

– Malfoy. – chamei.

– Sim? – seus olhos... Ah aquilo acabava comigo.

– Preciso pensar.

O mundo caiu na minha cabeça mais uma vez ao olhar pra ele, desviei o olhar. Era horrível. Estou sendo sincera, colocando-me no lugar dele, eu não mereço que ninguém goste de mim. Eu consigo decepcionar as pessoas antes mesmo de elas se aproximarem.

Depois de um longo silencio ele interrompeu meu devaneio.
– Hermione?

– Sim.

– Olha pra mim. – tive vontade de chorar nessa hora, olhei, ele estava na minha frente. Como? – Er..Eu sei que te atormentei desde que você pisou nessa escola, te ofendi, te magoei, e desculpas não seriam necessárias pra apagar tudo isso da sua memoria. Mas eu realmente cresci depois da guerra, foi pra isso que ela serviu não é? – concordei com a cabeça – Queria que você soubesse que eu não estou forçando-a a nada, acima de tudo, eu quero te ver feliz. Mesmo que não...seja... hm... comigo. – ele fez uma expressão de desgosto ao pronunciar a ultima frase.

Ele estava ali, se declarando... E eu queria rir por ele estar com ciúmes antes mesmo de pensar em termos algo.

Merda Hermione, por que seu senso de humor só aflora na hora errada?

Olhei para ele. Ele me olhou de volta, arqueou as sombrancelhas ao constatar meu sorriso.
– Isso é..?

Apressei-me em concertar.
– Não, não vai ser tão fácil.

Ele passou a mão pelos cabelos bagunçando-os. Que coisa mais lin.. HERMIONE. QUIETA. CALADA. NÃO PENSE.
– Ah... eu não imaginava que seria. – ele parou, sua expressão suavizou um pouco – Bem... eu não sei se você vai conseguir me impedir de fazer isso.

Ele me prensou na parede mais próxima e fez o que vocês já devem estar imaginando.
Como se vive mesmo?
Só nos separávamos quando faltava ar, coitados dos nossos pulmões. Espera... quantas horas? AS AULAS!

Separei-me de Malfoy e fui correndo ver o relógio.
– MALFOY! ESTAMOS PERDENDO AULA DO SNAPE! E ESTA QUASE NA HORA DO ALMOÇO!

Ele bateu na própria testa e moveu a cabeça num sinal negativo enquanto eu continuava falando freneticamente dos 8 pergaminhos que o seboso tinha pedido e eu perderia o maior percentual de pontos da minha vida com aquela falta.

– Eu tenho que ir.

Ele parou. Olhou-me. E riu.
– Você tem certeza que vai sair daqui assim?

Franzi o cenho.
– Anh? Eu sei que não sou bonita, mas ai já é sacanagem. – semicerrei os olhos – Nem parece que gosta de mim.

Ele tentou concertar rapidamente.
– Não, Não, Não, você é linda. É que você... – ele segurou o riso – olha.

Minha expressão era confusa. Fui ate um espelho que não me lembrava de estar ali.
Eu... Eu estava... Eu estava parecendo... UMA BISCATE que acabou de sair da cama de algum maníaco por sexo.

E Malfoy riu.

Meu cabelo estava louco, parecia que eu cantava Metal.
Meu batom borrado, minha saia fora do lugar, a blusa nem se fala.
Olhei-o, ele não estava muito melhor que eu. O cabelo que antes caia levemente sob os olhos agora estava bagunçado espetado pra todos os lados, a blusa meio aberta revelava um pouco do corpo definido e... enfim. Sua boca estava levemente mais vermelha que o normal. Corei furiosamente.

Baixei a cabeça relembrando os últimos momentos. Eu tinha problema? COMO EU ME AGARRAVA COM ELE DESSA FORMA? Eu não sei o que havia comigo, eu simplesmente quero e faço.

Esse instinto de atração “quero e faço” vai ferrar com a minha vida.

Arrumei-me o máximo que pude. Sai sem me despedir dele.
Andei por vários corredores pensando, seria falta de educação? Parei. Não foi falta de educação porra nenhuma. O difícil é saber que meu inimigo gosta de mim. Não vou mais conseguir ofende-lo, não na frente de Harry, Ron ou Gina. E a ruiva com certeza vai desconfiar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

HMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM que safadeza Hermione.