Quase duas horas depois, Daniel finalmente chegou ao Rio de Janeiro, estava exausto, o caminho era realmente muito cansativo, ao chegar na casa de sua mãe, ele tomou um banho quente,  caiu na cama e logo adormeceu, sonhou com aquela moça que encontrou no engarrafamento. Era um sonho confuso, muitas coisas aconteciam, e a visão da moça era cada vez mais longe para Daniel, porém, o cenário do sonho logo mudou, e agora, ele estava em um precipicio, quase caindo, e a moça que o salvava. Nesse momento do sonho, Daniel acordou sobressaltado, ainda com a sensação de estar caindo. "Que estranho!" era so o que ele conseguia pensar. Não conseguiu mais dormir, ou melhor, não estava conseguia mais relaxar, o sonho rondava sua mente, estava inquieto. Mesmo cansado, resolveu sair, precisava esquecer o sonho, sem dar mais explicações para dona Martha, o loiro pegou seu carro e saiu, seu coração acelerava, e ele estranhava cada vez mais aquela sensação. 

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Enquanto isso, Julie também já tinha chegado a sua casa, ele foi em uma viagem rapida a São Paulo, buscar o resultado de seus exames que tinham sido mandados para lá, Nicolas a acompanhou.( Sim, era a Julie no carro vermelho..hahaa). Por coincidência, ou não, teve o mesmo sonho que Daniel, que salvava um rapaz loiro de cabelos cacheados de cair no precipicio, aquela imagem do rapaz, mexeu bastante com ela, mesmo não se lembrando, sentia que tinha uma ligação com ele, e aquele sonho era um sinal de que seus destinos seriam cruzados. Acordou atordoada, mesmo ainda em recuperação, ela pegou o carro e saiu, as cenas do sonho passavam a toda hora como flashs em sua mente, estava tão distraída que nem percebeu um carro a sua frente, e eles se chocaram, por sorte e por que nenhum dois vinham em alta velocidade, não houve feridos, Julie saiu do carro, e foi ver o estrago, os dois carros estavam com a frente destruida, ela observava a tudo chocada, quando o motorista do outro carro saiu, era Daniel, quando seus olhares se cruzaram, Julie sentiu um arrepio percorrer por seu corpo, perderam a noção do tempo naquela troca de olhar. Não se atreveram a falar, pois os olhares estavam tão conectados, que naquele momento palavras erram desnecessárias.