O inicio dos Segredos

Prologo

Eu tinha acabado de sair do colégio depois de um dia cansativo cheio de estudos e professores chatos e entediantes. Hoje tinha tido matemática, japonês, geografia, matemática de novo, história japonesa, história da escrita japonesa (essa matéria é totalmente inútil! Tipo, vou aguardar ansiosamente para o dia em que eu estiver lendo uma revista japonesa e apontar para uma letra e falar: essa letra nós japoneses copiamos dos chineses), inglês por final.

Estava no portão da escola, meus cabelos estavam esvoaçantes graças ao traiçoeiro vento que consigo trazia uma brisa fresca, me virei ao encontro da voz que me chamou e me deparei com minhas três melhores amigas, meu irmão e sua namorada. Eles eram tão fofos juntos!

-Vocês demoraram muito sabia! –eu falei brincando

-Você que é muito apressada. Parece que vai perder o trem ou algo parecido... –Levy, uma de minha melhores amigas, falou.

-Juvia acha que ela tem um namorado... –Juvia, uma das minhas melhores amigas, disse murmurando alto para Levy e Erza que já estavam com caras maliciosas

-Se ela tiver um namorado, eu acabo com a raça dele. –meu irmão, Laxus, disse

-Nii-san, não exagere. –eu disse preocupada

-Realmente amor, você deve ter uma abordagem mais dura para matar ele. –a namorada do meu irmão, Mirajeene, disse

-Mirajeene! Não dê ideias a ele. –eu briguei

-Meninas, perceberam que ela não negou ter um namorado? –Erza, também uma das minhas melhores amigas disse.

-Verdade. –Levy falou com o rosto malicioso

- Juvia acha que sabe quem é o namorado secreto da Lucy-san –Juvia falou

-Ah, Lu-chan! Por que você nunca me falou desse namorado! –Levy brigou comigo

-Por que ele não existe! –eu respondi

-Lucy, não precisa esconder de nós. –Erza disse colocando sua mão no meu ombro.

-Oe, eu não estou escondendo nada. –eu falei

-Lucy, fala para o seu amado irmão. –meu irmão falou- você está namorando?

-Não! –eu briguei –Eu já falei que não! Como uma simples lerdeza de vocês foi se transformar numa briga para ver se eu tenho ou não namorado?!

-Ara ara. –Mirajeene riu

-Nós só estamos brincando nós sabemos que você não tem namorado. –Erza falou

-Estamos? –Laxus falou desentendido.

-Sim, estamos. –Erza falou e nós rimos.

-Mas todos nós sabemos que a Er-chan está namorando. –Levy falou com sua famosa cara maliciosa

-Verdade –eu falei me juntando a Levy

-Juvia também acha. –Juvia falou se juntando a nós

-Do que vocês estão falando? –Erza falou.

Nós nos entreolhamos e sorrimos falando juntas: -Jellal! –ela ficou rubra com a citação de seu amado

-Isso não é verdade! –ela falou

-Não? –falou Jellal aparecendo do nada- Agora estou chateado

-Jellal?! –Erza se assustou com sua chegada –É só um mal entendido!

-É? –eu, Juvia e Levy perguntamos em uníssimo

-É-é –ela falou receosa

-Bom saber. –Falou Jellal a abraçando

-Que fofo! –Levy gritou – Queria ser abraçada assim! –E no exato momento Gajeel chegou e a abraçou

-Pediu, chegou. –ele falou – Ge-he –ele riu

-Deus, que fofos. –eu falei rindo.

-Gray-sama! –Juvia gritou

-Ah, Juvia. Estava indo te procurar. –Gray falou sorrindo

-Juvia estava com saudades. –ela falou o abraçando

-Eu sou a única solteira aqui? –eu falei com um ar um pouco depressiva.

-Lucy, você continua sendo escandalosa. É por isso que você nunca consegue arranjar um namorado. –Aquarius, minha professora de natação falou passando reto depois

-Ah, me dê um descanso. –eu falei depressiva

-Ara ara, Lucy-san, não se preocupe. –Mirajeene falou –Logo você vai achar a pessoa certa.

-Se é que já não achou. –Levy falou com sua cara maliciosa.

-Mirajeene! Não entusiasme a minha irmãzinha a namorar. –meu irmão falou

-Onde o cabeça de algodão se meteu? –Gray falou procurando por ele.

-Lucy! –alguém me chamou e eu me virei sorrindo reconhecendo aquela voz que trazia calor ao meu coração.

De repente tudo ficou escuro.

Acho que é isso o que chamam de quebra de realidade.

A claridade voltou só que com um cenário diferente. Uma sala com paredes de aço pregadas com fortes pregos.

Eu estava sentada em uma cadeira inclinável, com um capacete de simulação de sonhos. Levantei minhas costas e sentei de lado na cadeira.

-Droga. De novo. –eu praguejei

-O mesmo sonho de novo? –alguém falou atrás de mim

Eu me virei e vi meu irmão, Laxus, encostado na parede com os braços cruzados e uma das pernas na parede, com um olhar sério.

-É. –eu falei- Como isso é ridículo.

-Na verdade isso é estranho. O simulador nunca dá os mesmos sonhos. –ele falou- Essa é a graça da coisa.

-Pouco me importa. –eu falei me levantando e indo em direção a porta.

-Ei, a gente precisa conversar. –ele falou me segurando pelo braço

-Você não tem que trabalhar? –eu falei o olhando de soslaio

-Posso deixar para depois. –ele falou

- Não acho que o papai vai gostar, não é Nii-san? –eu falei e ele me abraçou contra seu peitoral- O que foi?

-O pai disse alguma coisa de novo? –ele perguntou

-Por que diria? –eu perguntei

-Você só vem aqui quando isso acontece –ele falou preocupado e eu levantei a cabeça para ele e sorri

-Não se preocupe, não é nada do que eu já não tenha ouvido. –eu falei e sai de seu abraço. –Eu vou sair um pouco, e vou voltar tarde hoje. –eu falei

-Só não arranje encrenca. –ele falou sorrindo no canto da boca

-Pode deixar –eu falei e sai andando pelo corredor

Meu celular estantes depois tocou e eu atendi rapidamente.

-Lucy falando.

-Temos um trabalho para você.

-Já estou indo. –falei e desliguei o celular ainda andando pelo corredor

Fui direto para a garagem da mansão e peguei minha moto, segui diretamente para a cede da FTO.