Magia Musical escrita por Thay


Capítulo 2
Visita à Tokyo


Notas iniciais do capítulo

Heey, eu postei mais rápido poruqe essa semana estou muito inspirada e já vou pedindo desculpas se semana que vem eu não conseguir postar, quer dizer que começaram as provas e trabalhos.
Fiz esse capítulo um pouquinho mais comprido que o outro kk.
Qualquer erro me avisem ;)
Boa leitura :D



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Ando pela rua onde sempre caminhei com o meu amado, várias crianças estão correndo e brincando, jovens casais em um passeio e famílias. Chego em casa vou direto para a sala e ligo a TV.

Depois de um tempo ouço o barulho do portão se abrindo, logo depois passos e a voz de minha netinha.

- Vovó – vem correndo e pula no meu colo me fazendo soltar um gemido de dor – desculpa, você pode me contar a história?

- Filha! Cuidado a avó – minha filha a repreende – boa tarde mãe, a senhora está bem? – pergunta depositando um beijo em minha bochecha.

- Sim Prim – respondo – e não se preocupe, não estou tão velha assim.

- Ok, vou preparar a janta.

- Então vovó, você pode continuar a história?

- Ah sim! De onde eu parei... – falo pensativa – lembrei...

Depois do meu aniversário e o presente que ganhei de minha mãe passou-se uma semana.

Hoje é domingo então meus pais estão trabalhando, meus amigos já tinham compromisso, a minha irmã mais nova Rue foi dormir na casa da amiguinha e Marvel meu irmão mais velho foi na casa de um amigo. Estou sozinha em casa então resolvo dar uma olhadinha na flauta que ganhei de minha mãe.

Dou uma pesquisada na internet para ver onde é o buraco que tenho que tampar para sair a nota na flauta. Começo a tocar a música que dizem que é para iniciantes a “Nona Sinfonia de Beethoven”.

Quando comecei a segunda estrofe uma neblina começou a sair de todos os buracos visíveis da flauta. Por causa do choque fico paralisada. Toda a fumaça foi parar em um único lugar se tornando uma espécie de cortina à minha frente, essa cortina foi se moldando transformando em um corpo.

Pisquei uma, duas e na terceira eu me via frente a frente de uma menina, ela deveria ter a minha idade, mas as roupas são fora do comum para os padrões de hoje em dia.

Calça comprida azul com estampa colorida, a blusa parecia mais um casaco só que daqueles finos do mesmo tecido e cor da calça e usava uma túnica azul bebê que contrastava com seu cabelo ruivo os deixando com a cor bem viva.

- Olá, sou a Laura da companhia “7 Desejos da Música” – fala com a voz de uma adolescente normal – de agora em diante até completar o 7º desejo você será e minha ama e irei realizar todos os seus 7 desejos – completa sorridente.

Ainda estou atordoada, será que isso é real? – não, claro que não! Como você pode pensar isso Katniss, esse tipo de coisa não existe, finja que você não caiu na pegadinha e comece a rir – e com esse pensamento começo a gargalhar e ela me olha sem entender nada.

- Isso só pode ser pegadinha! Cadê as câmeras? Ou então eu estou sonhando – falo, agora rindo de nervosismo.

- Nada disso, é a mais pura verdade e enquanto você não completar os 7 desejos estarei sempre na sua cola, onde quer que você vá eu vou também. Só é claro nos momentos íntimos desde tomar banho a quando você se relacionar com... enfim, você deve ter entendido – termina ela totalmente vermelha de vergonha, um tomate teria inveja dela agora.

- Então me prove que isso é verdade – falo desconfiada.

- Fale um lugar que você sempre quis ir e que seja em outro país.

- Eu sempre quis ir para Tokyo... – antes mesmo de completar ela pega a minha flauta e assopra.

No começo fica tudo escuro, depois vem uma luz forte – será que eu morri? – estou no terraço de um prédio a céu aberto.

- Bem vinda ao Japão – fala Laura, como nem tinha visto ela eu me assustei e dei um pulinho, tropecei e cai de bunda no chão – já disse que sou desastrada? – bufei e a garota a minha frente riu.

Pra não ficar parecendo uma idiota levanto, sento em uma cadeira que tem lá e fico olhando aquela cidade tão bonita a luz da lua. Como aqui está de noite as luzes dos prédios brilham, os outdoors, os carros indo e vindo e tirando as pessoas todas com aqueles olhos puxados.

É tudo muito novo para mim já que eu moro há mais ou menos uma hora de viagem até Manhattan em Middletown .

- Se você quiser nós descemos até lá embaixo – fala a gênia ao meu lado.

- Tudo bem hoje já está muito tarde e você já me provou de seu poder – falei – só me deixa tirar uma foto, agora podemos voltar para casa.

Ela faz a mesma coisa que fez com a flauta para virmos pra cá. Em segundos estamos de volta.

- Filha – escuto minha mãe escutar.

Desço até a cozinha com a foto de Tokyo junto de mim.

- Nossa filha que demora, eu estou te chamando a mais de 15 minutos.

- Eu acabei de voltar de Tokyo mãe – falo animadamente ela também abriu um sorriso.

- Que legal, qual livro você leu?

- Não mãe! Não foi livro nenhum, eu fui lá magia mãe, não sabe o que é magia? – falo e logo coloco uma carranca na cara pelo que ela respondeu.

- Kat isso não existe, você deve ter sonhado.

- Eu tenho uma foto para comprovar – falo e mostro a foto para ela.

- Filha, essa foto aí tem na internet, eu já vi – fala apontando para a foto com desdém – você está muito paranoica com esse negócio de Japão que até imprimiu uma foto e acabou dormindo com ela no colo tendo assim um sonho onde você foi visitar Tokyo, só isso.

Quase abriu uma cratera no chão de tão forte que eu pisei no chão.

- Agora vá se trocar, está quase na hora da janta.

Vou correndo para o meu quarto e bufando, passo direto pelo meu pai que tentou me cumprimentar sem sucesso e foi perguntar para minha mãe o que aconteceu.

- Laura, você está aí? – pergunto.

- Bu! – ela se materializa ao meu lado e levo um susto. Ela começa a gargalhar.

- Qual é a graça?

- É tão legal te assustar – fala entre risos.

- Ok, mas a minha mãe não acreditou no que eu disse e como vai ficar na minha cola 24 horas você vai ter que parecer uma adolescente comum – falo com um sorrisinho, eu adoro transformação, principalmente quando eu que faço nas pessoas.

- Mãe, Clarinha venham jantar. E Clara vai chamar o seu pai – grita Prim lá da cozinha.

- Depois eu continuo a história Clara, agora vai lá chamar o seu pai – falo pra minha netinha.

- Ok vovó – e sai correndo em direção do escritório de seu pai.


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Notas finais do capítulo

E ai? Está bom? Precisa melhorar em alguma coisa? Comentem para saber como eu estou indo, crítica construtiva também é muito bom.
Ah! E pra quem tem Facebook me adicionem lá, eu fiz um novo só para as pessoas do Nyah! Sem encheção de saco dos familiares kk.
Enfim eu estou alone :(
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Até o próximo. Bjs, Kah...



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