Minha Namorada de Mentira escrita por TamY


Capítulo 7
Me Apaixonei pela Pessoa Errada...


Notas iniciais do capítulo

ESPERO QUE GOSTEM... ESSE CAPITULO É O MAIOR QUE JÁ ESCREVI EM MINHA VIDA. KKKKK ... ENTÃO COMENTEM... QUEM SABE CONTINUE FAZENDO CAPITULOS MAIORES ASSIM DE VEZ EM QUANDO! :D

QUERO DEIXAR MEU AGRADECIMENTO PELOS COMENTARIOS... NEM SEMPRE RESPONDO TODOS MAS LEIO E FICO MUITO FELIZ DE VER QUE ESTÃO REALMENTE GOSTANDO... AGORA CHEGA DE ENROLAÇÃO E VAMOS AO QUE INTERESSA.



BOA LEITURA!



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==== Inicio do Flash back =====

- Te amo tanto meu amor! Dizia Douglas abraçando Paulina por trás enquanto olhavam o mar.

- Eu também te amo muito Douglas! Dizia sorrindo enquanto se virava e depositava um beijo em seus lábios.

- Vamos sair daqui? Vamos para o meu apartamento! Disse sorrido.

- Não Posso me afastar muito tempo... Sabe que minha mãe esta doente e precisa de mim! Justificou.

Essa Não era a primeira vez que Douglas a convidava para ir em seu apartamento... Paulina sempre arrumou uma desculpa qualquer para não ir... Não queria ficar sozinha em um lugar fechado com Douglas. O amava, mas ainda não se sentia preparada para o que ele provavelmente queria... Douglas sempre deixou claro a Paulina o quanto a deseja.

- Sabe que te quero muito. não é meu amor? Perguntou Douglas a olhando nos olhos.

- Sim, eu sei! Disse Paulina vermelha de vergonha.

- é sabe que vou esperar ate que você esteja pronta para se entregar para mim! Não é minha vida? Perguntou sorrindo.

- Sei meu amor... E é por isso que te amo tanto! Disse se aproximando e o beijando.

Naquela noite Paulina voltou cedo para sua casa. tinha que cuidar da sua mãe que estava muito doente... Paulina confiava muito em sua mãe e pediu conselho e ela...

- Se você o ama e esta segura! Disse Paulina a olhando com preocupação.

- Eu o amo mamãe! Disse Paulina sorrindo.

Paula nada disse apenas puxou sua filha e a abraçou... Durante a semana Paulina pensou muito sobre esse assunto e na sexta à noite Douglas mais uma vez como quem não quer nada a convidou para ir a seu apartamento. Dessa vez Paulina aceitou.

- Fico feliz que confia em mim! Disse sorrindo enquanto abria a porta do apartamento.

- Eu te amo Douglas e confio em você! Disse Paulina tentando parecer Calma. Mas por dentro seu coração batia veloz.

Douglas levou Paulina ate o sofá e sentou-se ao seu lado a puxando para um beijo... Suas bocas se moviam com urgência...

- Quer beber alguma coisa? Perguntou quando encerrou o beijo.

-Não, Obrigada! Disse o olhando.

Douglas não demorou a voltar com seu copo de bebida e sentar-se ao lado de Paulina. E ficaram em silêncio... Paulina estava desconsertada com o jeito que Douglas a olhava.

Sem dizer uma palavra Douglas largou seu copo na mesa de centro e puxou Paulina para um beijo...

=====Fim do Flah back =====

- Ei, Paulina!! Chamou Carlos Daniel a vendo sentada na cama olhando para o nada. – você esta bem? Perguntou preocupado.

- Não! Disse o olhando enquanto seus olhos se enchiam de lágrimas novamente.

Depois que Paulina saiu correndo Carlos Daniel achou melhor deixá-la sozinha e esperar que se acalme e como lalinha disse que bateu na porta e ela não atendeu Carlos Daniel achou melhor ir ver como Ela estava.

- Paulina quero pedir desculpas... Se eu soubesse que você reagiria dessa forma não a teria beijado! Disse se ajoelhando na sua frente.

-A culpa não é sua! Disse entre lágrimas. – a culpa é minha... Sempre foi! Disse pensativa.

- o que quer dizer Paulina... Eu não te entendo! Disse pegando em suas mãos que estavam frias.

- Tentei esquecer... Tentei mesmo. Deixei de viver para esquecer... E quando achei que tinha conseguido... Disse deixando que as lágrimas escorressem por seu rosto.

- Me diz o que esta acontecendo com você Paulina! Pediu a olhando com preocupação. – o que você tentou esquecer? Perguntou

- meu passado!

Carlos Daniel se levantou sentando-se ao lado de Paulina na cama e a puxando para si e a abraçando. Sentir os braços de Carlos Daniel trouxeram mais lágrimas e lembranças e Paulina chorou... O desespero, a angustia, a tristeza tomavam conta de seu coração... A raiva a muito enterrada vinha à tona... Tinha raiva de si mesma por ter se deixado levar... Era nova e ingênua e acabou destruído sua vida e a de sua mãe que acabou morrendo de desgosto pelo erro que cometeu se deixando levar por uma Paixão adolescente.

- Vai ficar tudo bem Paulina... Eu estou aqui! Dizia Carlos Daniel enquanto afagava seu cabelo.

- Não... Não vai! Disse Paulina entre soluços. – Nunca ficara tudo bem para mim!

- Eu não entendo o que você quer dizer Paulina! Disse Carlos Daniel com o desespero crescendo dentro de si.

Nunca pensou que se sentiria abalado dessa forma. Ver Paulina sofrendo e não poder ajudá-la...

- me conta o que ouve? Perguntou baixinho.

- Não posso! Disse Paulina o olhando. – Não tenho coragem de contar! Disse enquanto as lágrimas desciam por seu rosto.

- Pode confiar em mim Paulina... Prometo que só quero te ajudar! Disse a abraçando novamente.

-Não quero sofrer tudo àquilo novamente! Disse soluçando. – Não suportaria viver tudo aquilo novamente!

- Tudo bem Paulina... Fica Calma que nada vai te acontecer! Disse a abraçando.

Paulina chorou ate pegar no sono ainda nos braços de Carlos Daniel... E ao perceber que ela havia dormido ele a colocou na cama e a cobriu. E ainda ficou um tempo a olhando enquanto dormia.

- O que aconteceu com você Paulina? Perguntava-se a observando.

Carlos Daniel desceu para jantar e quando perguntaram por Paulina ele disse que ela se sentia indisposta e que estava deitada... Depois do jantar Carlos Daniel foi à casa de Roberto depois de passar no quarto e se certificar que Paulina estava bem.

- Tenho uma coisa Para te Falar Roberto! Disse sentando-se.

- Pois então Fale! Disse achando estranha a visita do amigo àquela hora.

- Paulina não é minha prima! Disse o olhando. – é minha namorada!

- O que? Como assim? Perguntou sem entender. – Se vocês são Namorados porque a apresentou como sua Prima?

- Não somo namorados de verdade... A vovó piedade queria me casar com a leda e eu arrumei uma namorada de mentira. Explicou.

- Você é Demais sabia? Perguntou rindo. – Mas porque esta com essa Cara de enterro? Não conseguiu se livrar do Casamento com a leda?

- Porque o Tiro saiu pela culatra Roberto! Disse pensativo.

- Como assim? Ainda Vai ter que se casar com a leda? Perguntou o olhando com expectativa.

- Não... Porque estou completamente apaixonado pela Paulina! Disse o olhando.

- Bom eu também me apaixonaria por ela... Pelo pouco que a conheci La na boate! Disse pensativo. – Mas quem diria que um dia se apaixonaria desse jeito em? Perguntou brincando.

- Eu estou falando serio Roberto! Disse irritado pelo comentário.

- Ok! Desculpa... Mas qual o problema em esta apaixonado por ela? Perguntou curioso.

- Não será fácil provar para ela que por ela estou disposto a mudar! Disse serio.

- use seu charme meu amigo... Tenho certeza que ela não vai resisti e vai acabar apaixonada por você! Sugeriu.

- isso não vai dar certo! Disse o olhando. – Você não entende... Para Falar a verdade nem mesmo eu entendo! Disse se levantando.

- Aonde Vai? Perguntou Roberto o olhando ir em direção a porta.

-Para Casa... Não posso demorar aqui hoje... Nos vemos por ai! Disse indo embora.

Carlos Daniel seguiu o caminho da Casa de Roberto ate a sua Pensativo... “Como vou Fazer a Paulina acreditar que quero mudar por ela?” pensava...

Quando chegou em Casa já era mais de meia noite e entrou em silencio... Abriu a porta de seu quarto com cuidado Para não acordar Paulina se ela ainda estivesse dormindo.

Paulina ainda dormia... Carlos Daniel a olhou preocupado ela estava muito agitada. Parecia esta tendo um pesadelo. E mesmo que não tivesse culpa se sentia um pouco responsável pelo que ela estava passando... “se não fosse aquele beijo!” pensou enquanto a olhava.

Carlos Daniel sentou-se ao lado de Paulina na cama e não resistiu e acariciou seu rosto. Ao tocar em sua pele notou que ela estava quente demais e estava tremendo também.

- Paulina... Paulina! Chamou ela com cuidado para não assustá-la.

-Douglas? Disse o olhando desnorteada.

- Você esta com febre! Disse ignorando o nome que ela disse e colocando a mão em sua testa novamente.

- Carlos Daniel que horas são? Perguntou ela se sentando.

- Mais de meia noite! Disse a olhando com preocupação. – vou busca um remédio para abaixar a sua temperatura. Tome um banho também que pode ajudar a abaixar! Aconselhou se levantando e saindo.

Paulina não tinha vontade de se mover... Seu coração ainda estava pesado, sua cabeça doía e a única coisa que queria era dormir e cair no esquecimento novamente. Mesmo assim reuniu forças e se levantou e foi tomar o banho... Quando saiu Carlos Daniel a esperava.

- tome isso! Disse lhe entregando o comprimido e um copo de água.

- obrigada! Disse enquanto pegava o remédio e tomava.

- Trouxe alguma coisa para você comer! Disse mostrando a bandeja.

- Obrigada, mas não estou com fome! Disse se enrolando nas cobertas já que estava com frio pela febre.

- Paulina... Sei que não quer conversar sobre esse assunto, mas não posso te ver desse jeito! Disse a olhando.

- Não Se preocupe... Vai passar... Sempre passa! Disse sorrindo triste.

- Porque não quer me contar? Não confia em mim? Perguntou se sentando e a olhando nos olhos.

- Eu não sei... E um assunto delicado...

- quero te ajudar Paulina... Por favor, não me deixe de fora. Confie em mim o que me contar eu nunca repetirei. Juro! Disse a olhando serio.

- porque quer tanto saber? Perguntou o olhando desconfiada.

- Porque quero te ajuda... Apesar das nossas brigar gosto de você! Disse a olhando e sorrindo. – quero ser seu... Amigo!

- meu amigo? Perguntou sem entender. – então porque me beijou daquela forma? Perguntou o olhando. – amigos não se beijam assim!

- Você é linda... Me sinto atraído por você não posso negar... Mas juro que não fiz por mal eu te respeito apesar de todas as nossas brigas! Argumentou.

Paulina apenas o olhou em silencio pensado se acreditava no que ele dizia.

- acredite em mim Paulina! Pediu pegando suas mão.

- Na ultima vez que acreditei em alguém me trouxe amargos arrependimentos que vou carregar pelo resto da minha vida! Disse o olhando nos olhos.

- E por causa desse Douglas? Perguntou a olhando esperando para ver a reação de Paulina.

- Como sabe? Perguntou assustada.

- Você disse o nome dele quando te acordei! Explicou.

- hum... Disse pensativa.

- é por causa dele. não é? Perguntou insistindo.

- Sim, é por causa dele! Disse pensativa. – Você promete que nunca vai repetir essa historia?

Paulina não acreditava que iria contar a ele tudo que aconteceu... Era tão doloroso tocar nesse assunto... Mas olhando para aqueles olhos castanhos sentia que poderia confiar nele... Esperava não esta mais uma vez errada.

- Eu juro! Disse a olhando serio.

- certo! Disse paulina o olhando.

Paulina ficou apenas alguns instantes em silencio enquanto olhava o vazio como se estivesse se lembrando. Carlos Daniel esperou pacientemente que ela começasse...

-Tudo aconteceu quando eu tinha 17 anos, ainda estava no ensino médio. Morava com minha mãe em uma cabana na praia. éramos muito pobres e minha mãe estava com um câncer terminal quase não se levantava mais da cama e como não tínhamos dinheiro nunca poderíamos pagar um tratamento para ela... Recebíamos apenas uma miserável ajuda do governo que mal dava para comprar os remédios e comida... Mesmo assim ela não deixou que eu largasse a escola para trabalhar... Um dia uma amiga me convidou para ir em um luau que seria na praia perto da minha casa e minha mãe me incentivou a ir. não queria que eu ficasse com ela todo o tempo. dizia que não me faria bem ficar a seu lado nesses momentos. E insistiu que ela ficaria bem... No inicio eu não queria ir, mas acabei indo... e ali naquele luau conheci o Douglas.

Ele tinha 20 anos na época... era rico e a pouco tinha se mudado para Cancun. uma amiga nos apresentou eu fui educada com ele nada mais. Estava mais preocupada com minha mãe naquele momento não queria tê-la deixado sozinha... bom, de qualquer forma Douglas era um homem simpático, bonito ... e não entendia o porquê de todo o encanto dele por mim... eu era simples e pobre... totalmente o contrario dele e se ele quisesse poderia ter qualquer menina daquele luau. Naquela noite ele insistiu em me acompanhar ate em casa mesmo eu insistindo que não era necessário que morava ali perto... eu acabei aceitando com sua insistência...

- Foi um prazer te conhecer Paulina! Me disse ele quando me deixou na porta de casa.

- o Prazer foi meu! Respondi já abrindo a porta para entrar.

Mas quando já ia entrando ele me segurou pelo braço me impedindo de entrar.

- Podemos nos ver amanhã? Perguntou sorrindo para mim.

- hã... Claro! Disse já que não sabia o que responder.

Ele sugeriu que nos encontrássemos na praia mesmo... e eu aceite. Quando cheguei em casa minha mãe já dormia e eu fui dormi também... mal sabia eu que ali naquele luau eu conheceria a pessoa que destruiria minha vida para sempre...

Paulina tinha os olhos cheios de lágrimas quando fez uma Pausa e olhava para Carlos Daniel que secava suas lágrimas delicadamente enquanto a olhava com preocupação.

- você esta bem? Perguntou Preocupado.

- estou... apenas que é difícil falar sobre isso! Disse o olhando. – Mas continuando...

Na manhã seguinte como combinado nos encontramos... ele era um homem engraçado, inteligente, sabia como manipular as pessoas para conseguir o que quer... era direto também. e tão logo nos encontramos já havia deixado bem claro seu interesse por mim. Eu de inicio apenas ri do que ele disse, não acreditei que um homem daqueles poderia sentir interesse por uma menina como eu...

- é serio paulina! Fiquei completamente apaixonado por você! Me disse enquanto caminhavamos pela praia.

- não acha que sou muito nova para você? Perguntei desconfiada.

- Você é perfeita para mim Paulina! Disse ele com aquele sorriso que fez meu coração disparar.

Eu não disse nada... nem ao menos sabia o que dizer... era nova nunca tinha tido um namorado... depois daquele dia nos encontramos mais algumas vezes na praia ... apenas conversávamos... sua companhia era agradável e ele sempre me respeitou.

Ele acabou me convencendo a sair com ele para jantar. Durante o jantar conversamos muito e mais uma vez ele se declarou para mim... a essa altura eu já Era uma adolescente completamente apaixonada... mas era tímida para essas coisas , e acabei desconversando... mas quando me levou para casa enquanto seguíamos pela praia ele segurou meu braço me fazendo parar de andar.

- Posso te dar um beijo? Disse ele indo direto ao ponto que queria como sempre.

-Não! Foi à única palavra que veio a minha boca... meu coração estava batendo forte, minhas mãos estavam suadas. Nem ao menos sei como conseguia me manter de pé. A verdade era que eu queria ter dito sim. Mas estava com medo.

- Porque não? Perguntou já se aproximando de mim e encostando sua testa na minha e me segurando pela cintura. – Deixa eu te mostrar como é? Perguntou já se aproximando e roçando seus lábios nos meus... eles eram macios e só aquele gesto me deixou sem ar.

Como eu não reagi ele prosseguiu e me beijou... Era tudo novo para mim. Ele era o primeiro que eu beijava e nem sabia o que fazer... quando ele se afastou eu estava morrendo de vergonha. Mas ele sorriu e me puxou para seus braços.

Depois desse beijo sempre nos encontrávamos e aos pouco fui me soltando e uma noite que estávamos nos beijando sentados na areia ele acabou me pedindo em namoro e eu como já estava muito apaixonada aceitei...

Contei para minha mãe. e ele ate ir na minha casa conversar com minha mãe ele foi... nos tornamos inseparáveis depois que começamos a namorar... mas apenas os beijos não eram mais suficientes... ele queria ter mais intimidade comigo...

- Eu não sei se vou conseguir te contar Isso Carlos Daniel! Disse Paulina o olhando angustiada.

- Não vou julgar você Paulina... estou apenas querendo te entender! Disse a olhando tentando transmitir confiança com seu olhar.

- Mas é muito constrangedor falar sobre isso com você! Disse Paulina ficando vermelha.

- Bom dormimos no mesmo quarto. então podemos dizer que temos intimidade para falarmos sobre o que quiser! Disse sorrindo. –mas se quiser podemos fazer uma pausa! Sugeriu.

-Não... acho que se eu parar aqui nunca mais serei capaz de continuar! Disse pensativa.

- Obrigado por esta confiando em mim... prometo que não vou te decepcionar! Disse sorrindo enquanto segurava suas mãos.

- Espero também que não me decepcione! Disse o olhando. – Continuando... disse respirando fundo.

Bom, ele queria ter mais intimidade comigo e deixou isso claro em uma noite que estávamos namorando na praia. Estava escuro apenas a lua nos iluminava estávamos um pouco afastados da casa e naquela hora a praia estava deserta... ele me beijava um pouco mais exigente naquela noite... eu fiquei desconfortável com a forme que ele me beijava mas não disse nada... mas quando sentia sua mão passeando pelo meu corpo me afastei o olhando com espanto.

- o que foi? Ele me Perguntou quando me afastei.

- Nada, é que acho melhor eu entrar! Disse sem graça.

- Não meu amor. ainda é cedo! Disse me puxando para seus braços...

nesse momento senti meu coração dispara ainda mais com a forma que ele me chamou “Meu amor” depois disso ele voltou a me beijar menos exigente e não tentou nada naquela noite mas antes de nos despedirmos...

- Paulina você me conhece é sabe que eu não gosto de rodeios então irei direto ao ponto! Disse me olhando nos olhos... meu coração estava disparando. Não disse nada apenas fiquei ali parada esperando que ele dissesse qual era seu ponto.

- Eu te amo!

Pronto ai eu estava perdida para sempre... e não precisei nem pensar para pendê-lo.

- Eu também te amo Douglas! Disse o abraçando.

Naquela noite fizemos juras de amor sob a lua... naquela noite o sonho da minha vida se realizava... eu acreditei em cada letra, em cada palavra que saia dos lábios dele

- Eu fui uma tola em acreditar! Disse Paulina olhando para Carlos Daniel.

-Não se julgue tanto assim Paulina... você só tinha 17 anos e era uma menina inexperiente! Argumentou Carlos Daniel.

- eu sei... mas por acreditar nisso é que aconteceu o que aconteceu e eu sofro por isso ate hoje! Disse triste.

- você vai superar... vou te ajudar a superar! Disse sorrindo.

- tenho que superar... não posso viver o resto da vida assim. Com medo de tudo e todos! Disse o olhando. – Bom agora chegamos em uma parte que me machuca muito lembrar então você vai ter que ter paciência! Disse Paulina o olhando.

- Tenho toda a Paciência do mundo para você Paulina!

- ótimo! Sorriu.

Em uma dessas noites em que sempre saiamos ele disse diretamente que queria fazer amor comigo... ele nunca tinha sido de meias palavras. Eu fiquei surpresa tinha apenas alguns meses que estávamos namorando e ainda me sentia muito insegura quanto a isso...

- Não me sinto preparada Douglas! Argumentei quando ele insistiu que fossemos para seu apartamento.

- Porque? meu amor... é tão natural duas pessoas que se amam fazerem amor! Disse sorrindo.

- eu não sei... apenas não me sinto pronta para dar esse passo na nossa relação! Rebati.

- esta bem meu amor... não vou insisti. Vou esperar ate que esteja pronta para se entregar para mim! Disse ele me puxando para seus braços...

Douglas sempre foi carinhoso e compreensivo comigo e isso me encantava nele... quando eu cheguei em casa falei com minha mãe e ele me aconselhou da melhor forma possível e disse que se eu o amasse de verdade e estivesse preparada que não deveria ter medo... Minha mãe gostava muito de Douglas e uma certa vez ate disse que poderia morrer em paz que eu teria Douglas Para cuidar de mim...

Eu pensei muito sobre o assunto e em uma sexta feira à noite quando mais uma vez sai com Douglas ele me chamou para ir em seu apartamento... dessa vez eu aceitei, e já ia consciente do que ele queria, e do que aconteceria entre nos...

Ele morava sozinho então não teríamos problemas... me ofereceu uma bebida assim que chegamos. eu não aceitei. estava nervosa demais para conseguir engolir alguma coisa.

- Te quero tanto Paulina! Ele me disse quando me puxou para me beijar.

- Douglas antes quero te falar uma coisa! Disse quando ele encerrou o beijo.

- O que foi meu amor? Me perguntou enquanto acariciava meu rosto com delicadeza.

- E que... bem, você sabe... eu nunca namorei antes ... é ... eu tentava encontrar uma forma de dizer a ele que era virgem. claro que ele sabia. Mas, mesmo assim queria deixar tudo bem claro como ele sempre fez.

- Eu sei meu amor... e prometo que serei carinhoso e cuidadoso com você! Disse me puxando para um beijo exigente...

Meu coração nesse momento parecia que ia explodir. Ele me puxou para ainda mais perto dele e enquanto me beija podia sentir sua mão passeando por minhas costa...

- Vamos por quarto? Ele me perguntou mas nem ao menos me deu tempo de responder.

O quarto era grande e quando eu vi aquela cama de casal engoli em seco... ele já chegou e foi desabotoando sua camisa e se livrando dela. Me pegou pela mão e pediu que eu deitasse. Eu obedeci sem questionar não sabia o que fazer...

Ele deitou-se por cima de mim e voltou a me beijar ... depois de um tempo me beijando suas mão desabotoavam minha blusa e a tiraram... me senti muito envergonhada ele me olhava de uma forma diferente... as mão dele percorriam pela primeira vez sob minha pele recém exposta... fiquei arrepiada e arfei quando pela primeira vez ele acariciou meus seios.

Nesse ponto eu já estava tremendo... ele voltou a beijar meus lábios, pescoço ... a sensação era . mas, mesmo assim o medo não me abandonava... ele agora estava com o olhar diferente, assustador... eu queria pedir para ele parar. Mas não conseguia encontrar uma forma de dizer... a única coisa que conseguia pensar é que eu o amava e que era normal me sentir assim... sensações que eu jamais imaginei nasceram em mim enquanto ele me acariciava...e essas sensações me assustavam...

Ele saiu de cima de mim e desabotoo minha calça e me ajudou a tirar e fez o mesmo com a suas... me assustei com a visão dele apenas de cueca... já tinha visto homens de cueca antes mas o volume em sua cueca é que me assustou.

Ele voltou a deitar-se sobre mim ... eu podia sentir sua excitação. E meu coração acelerou ainda mais se é que Era possível. Agora suas mão estavam por todas as partes do meu corpo. Eu estava tremendo...

- Você é melhor do que eu imaginei! Disse ele em meu ouvido enquanto suas mãos passeavam pelo meu corpo.

- Douglas... acho que... tentei dizer mas ele me cortou.

- Não vai doer nada meu amor... se você se comportar, não vai doer! Disse rindo.

Eu me assustei com o seu tom... aquele não era o mesmo Douglas que eu conhecia... ele tirou meu sutiã... e me olhou de uma forma assustadora.

- Vamos terminar logo com isso? Perguntou me olhando.

Só fui entender o que ele quis dizer quando tirou a cueca e com certa pressa tirou minha calcinha. Pedi que ele fosse devagar... mas ele sorriu e me ignorou. Quando ele tentou e eu me esquivei ele pareceu ficar irritado porque me puxou com força... e de uma só vez me penetrou eu gritei pela dor e lágrimas se formaram em meus olhos ele nem ao menos esperou e continuou... nesse momento eu tentai me soltar dele mas ele continuou me segurando com força enquanto fazia os movimentos.

- para Douglas esta doendo! Eu disse Para ele e mesmo chorando ele continuou.

Eu pedia que ele parasse, tentei me soltar. mas ele era forte e se segurava com força... as lágrimas molhavam todo meu rosto enquanto eu lutava para me soltar... estava me machucando e mesmo assim continuava enquanto me olhava e sorria.

Só me soltou quando teve o que queria... quando teve sua libertação e caiu deitado a meu lado arfando... eu na mesma hora me afastei dele e quando vi o sangue me desesperei...

- não me olhe dessa forma sei que era isso que você queria! Ele me disse quando o olhei.

Eu puxei um lençol para me cobrir... e ele se levantou e começou a se vesti.

- Como você pode fazer isso dessa forma? Eu o questionei.

- queria que fizesse de que forma ? perguntou mostrando indiferença. – Vou sair e quando voltar espero não te encontrar mais aqui!

- O que? Perguntei com espanto.

- O que achou? Que teríamos uma linda e romântica noite de amor... e depois nos casaríamos teríamos filhos e seriamos felizes? Perguntou sarcástico enquanto caia na risada da minha cara de espanto.

-Você me enganou todo esse tem! Eu disse quando finalmente minha ficha caiu... as lágrimas escorriam por meu rosto sem ao menos me dar conta.

- Você é uma idiota se achou que um dia me casaria com você! Dizia enquanto sorria. – você foi apenas um passa tempo para mim paulina... nunca me casaria com você ... é uma morta de fome!

-como pode? Como pode se aproveitar de mim dessa forma... Como pode me deixar apaixonada?

– se você se apaixonou é azar seu... Sabe, pensei que Valeria a pena perder esses meses te seduzindo. Mas você é muito sem graça! Disse enquanto abria sua Carteira e tirava o dinheiro e deixava sob a mesa - quando sair feche a porta! Foi a ultima coisa que me disse antes de sair e me deixa sozinha ali...

- Como ele pode Fazer aquilo comigo? Me pergunto isso ate hoje! Disse olhando Para Carlos Daniel que a olhava preocupado.

- Maldito! Disse Carlos Daniel puxando Paulina para seus braços e a abraçando.

Paulina não afastou Carlos Daniel mais do que nunca precisava se sentir protegida e era assim que se sentia agora envolta naqueles braços.

- me culpo ate hoje pelo que aconteceu! Disse Paulina o olhando.

- Não se culpe Paulina... você não tinha como saber! Disse secando seu rosto delicadamente. – você o denunciou a policia? Perguntou a olhando e rezando que ela o tivesse denunciado.

-Não... o que eu poderia fazer? seria a palavra de uma morta de fome contra a de um homem rico! Disse o olhando.

- Não diga isso Paulina! Pediu a olhando.

- Vamos ao fim da desgraça em minha vida a ao começo de um novo sofrimento para mim! Disse triste continuando a narrar sua historia...

Ele me deixou dinheiro como se eu fosse uma prostituta eu é claro não aceitei e voltei a pé para casa... o caminho era longo e enquanto caminhava ainda sentia dor por causa da sua brutalidade... nunca poderia esquecer aquela dor física... mas a dor que sentia no coração estava marcada para sempre a ferro em mim... Quando cheguei em casa e minha mãe me viu chorando me olhou preocupada eu nada disse apenas sai correndo para seus braços e chorei ainda mais... não precisei nem dizer a ela o motivo que chorava ela podia ver o sangue em minha roupa... sai com tanta pressa de La que nem ao menos me limpei... minha mãe chorou comigo me abraçando ainda mais forte... ali em seus braços me senti segura novamente... mas a dor de ter sido enganada nunca poderia ir embora... ela não me repreendeu apenas me consolou dizendo palavras de conforto para mim... e quando estava mais calma ela mesmo doente sem poder se levantar se levantou me levou ate o banheiro e me ajudou... ela me tranquilizou dizendo que eu ficaria bem... mesmo assim eu não parava de chorar e minha mãe vendo meu desespero chorava junto comigo.

Naquela noite ela deitou-se comigo na minha cama e acariciou meus cabelos ate que eu dormisse... a ultima coisa que ouvi dela antes de cair no esquecimento do sono foi ...

- Eu te amo minha menina!

Quando acordei na manhã seguinte não me sentia nada bem... mas quando vi minha mãe deitada, Pálida e ainda com os olhos abertos... meu olhos se encheram de lagrimas... ela estava morta. Por minha culpa... ela cuidara de mim pela ultima vez... eu cai sobre seu corpo e chorei desesperadamente. Eu fechei seus olhos e fiquei ali por horas deitada junto a seu corpo agora gelado a olhando e imaginando que estivesse apenas dormindo e que a qualquer momento acordaria e sorriria para mim de novo... mas ela nunca acordou...

- Eu sinto tanto Paulina! Disse Carlos Daniel a abraçando novamente.

Paulina não conseguia dizer mais nada. Apenas chorava e Carlos Daniel tentava consolá-la de alguma forma... Carlos Daniel tinha um nó em sua garganta nunca imaginara que Paulina tinha passado por tudo isso e sozinha...

- ela morreu por minha culpa Carlos Daniel! Disse Paulina o olhando.

- Não Paulina... ela morreu porque já estava doente... você não teve culpa! Disse a olhando nos olhos.

- eu tento acreditar no que você me diz... mas eu a decepcionei e ela morreu! Insistiu.

- Por favor Paulina... não chore! Pediu a puxando para seus braços. – eu estou aqui e nunca permitirei que nada te aconteça.

Enquanto Paulina ainda chorava em seus braços Carlos Daniel estava pensativo... agora entendia a reação de Paulina ao beijo... entendia tudo. Ela nunca voltaria a confiar nas pessoas facilmente.

- Durma Paulina! Disse Carlos Daniel depositando um beijo em seu rosto e se levantando. – Vai se sentir melhor amanhã.

- Fique aqui do meu lado ate que eu durma? Pediu.

Paulina não se importava... não sabia por que? Mais, sabia que poderia confiar em Carlos Daniel. mesmo sabendo o quanto ele mexia com ela... mas o medo a impedia de deixar que ele se aproximasse dela da forma que ela queria que ele se aproximasse... ainda mais depois de vê-lo aos beijos com aquela mulher na boate... ele a faria sofrer... mas poderiam ser bons amigos é o que esperava paulina... e ela lá no fundo sabia que ele não era como Douglas.

- Claro! Disse se sentando na cama a seu lado.

Paulina se deitou a seu lado virada para ele e ficou o olhando em silencio ate pegar no sono... ali a observando tão Triste e indefesa cresceu em Carlos Daniel uma vontade de protegê-la... e agora tinha certeza de seus sentimentos por ela... e se preciso moveria céus e terras para ser merecedor de seu afeto... De seu amor...


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Notas finais do capítulo

E ENTÃO? GOSTARAM ? QUEREM ME MATAR NÃO É? U_U'

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ATE O PROXIMO CAPITULO! =D