Com a volta das aulas os dias de Paulina e Carlos Daniel passaram a ser corridos, sempre se preocupando com provas e trabalhos, mas sempre que tinham uma oportunidade durante o dia se encontravam, almoçavam juntos sempre que dava e a noite quando estavam em casa era só deles era o momento em que matavam a saudades um do outro.

– Oi, meu amor! Disse Carlos Daniel abraçando Paulina por trás enquanto ela preparava um café. – Cheguei! Disse depositando um beijo em seu rosto.

– Oi! Disse Paulina sorrindo. – Como foi seu dia? Perguntou Paulina sorrindo enquanto se virava Para ficar de frente para Carlos Daniel enquanto entrelaçava seus braços em seu pescoço.

– Muitas Provas e Trabalhos como sempre! Disse com cara de desanimo. – e o seu? Perguntou sorrindo enquanto a olhava e a puxava mais para si.

– Trabalhos e Provas como sempre! Riu.

– sabe de uma coisa? Perguntou a olhando seriamente.

– Não, o que? Perguntou sorrindo.

– Estava louco para chegar em casa e te beijar! Disse sorrindo enquanto se aproximava capturando seus lábios em um beijo intenso.

Paulina o correspondeu e seus dedos correram para os Cabelos dele os bagunçando e o puxando para si. Enquanto suas bocas se moviam em sintonia, suas línguas se encontravam em uma dança já conhecida por ambos...

Quando o clima começava a esquentar entre os dois Carlos Daniel interrompeu o beijo ofegante.

– Desculpe amor, mas vamos ter que deixar para mais tarde! Disse a olhando com os olhos escuros de desejo.

– e por quê? Perguntou seriamente.

– Tenho que fazer um trabalho e o pessoal esta vindo para cá! Explicou sorrindo. – espero que não se importe! Disse sorrindo.

– Claro que não me importo! Disse sorrindo de volta.

– bom, eu vou tomar um banho! Disse Paulina lhe dando um rápido selinho e se afastando.

– acho que tenho tempo para um banho com você! Disse a segurando antes que pudesse sair.

– nem pensar! Disse Paulina sorrindo. – seus amigos já devem estar chegando! Rebateu e seguiu para o quarto sozinha.

Paulina seguiu para o quanto enquanto Carlos Daniel esperava seus colegas de grupo e não demoraram muito a chegar, era cerca de 6 pessoas.

– Fiquem a vontade pessoal! Disse Carlos Daniel ao abrir a porta para um pequeno grupo que chegou primeiro que o restante.

Ficaram conversando enquanto o resto do grupo não chegava e enquanto conversavam Carlos Daniel pegou alguns refrigerantes para irem tomando... Depois de alguns minutos o resto do grupo chegou e começaram o trabalho.

– Carlos Daniel querido! Disse Anabella uma das integrantes do grupo.

Uma morena e olhos azuis que não escondia de ninguém seu interesse por Carlos Daniel.

– O que foi Anabella? Perguntou a olhando seriamente.

– Pode me ajudar nisso? Perguntou sorrindo docemente.

Carlos Daniel levantou-se de onde estava e posicionou-se as costas de Anabella enquanto via no que ela estava tendo dificuldade seus rostos estavam muito perto e...

– Boa Noite! Disse Paulina ao entrar na sala e deparar-se com a cena.

– Paulina! Disse Carlos Daniel se afastando sorrindo e se aproximando da esposa. – Pessoal essa é a Paulina, minha esposa! Apresentou.

– E-esposa? Perguntou Anabella surpresa.

– Sim, nos Casamos há pouco tempo! Disse Carlos Daniel abraçando Paulina pela cintura.

Todos a Cumprimentaram e Paulina pode sentir o olhar de Anabella sobre ela a todo o momento, tinha raiva em seu olhar e Paulina também não deixou passar despercebido o interesse de Anabella em seu marido depois de cumprimentar todos em seguida Paulina pediu licença e foi para o quarto morrendo de raiva da cena que viu na sala e sua imaginação levantou voou já sabendo que no passado Carlos Daniel sempre foi um mulherengo de marca maior.

Do quarto Paulina podia escutar a rizaiada na sala, pareciam esta se divertindo por algo, mas Paulina tratou de ignorar aquilo e ligar a TV...

– Já foram! Disse Carlos Daniel entrando no quarto sorrindo enquanto se aproximava de Paulina sorrindo como um Gato pronto para atacar sua presa.

– eu estou tentando ver a TV, Carlos Daniel! Disse Paulina se afastando sem desviar os olhos da TV.

Carlos Daniel a olhou estranhando sua atitude, mas não disse nada, apenas se afastou e seguiu para o Banheiro e tomou um banho demorado e já saiu pronto para deitar-se.

– O que você tem? Perguntou a olhando.

– Não Gostei da sua AMIGA Anabella! Disse o olhando irritada.

– Você esta assim por causa da Anabella! Disse rindo. – relaxa minha vida, eu só tenho olhos para você! Disse lhe dando um selinho rápido.

– é, mas ela tem olhos para você! Disse seriamente.

– Esta com ciúmes? Carlos Daniel perguntou a Paulina enquanto a envolvia pela cintura a puxando para si.

– Nem pensar! Ela disse se afastando. – Não estou com ciúmes, só não quero ser feita de boba! Disse irritada.

– Certo... Já vi que não adianta conversar! Carlos Daniel disse se levantando.

Paulina apenas desligou a TV e deitou-se dando as costas para Carlos Daniel... Cada um ficou em seu canto, e Paulina tentou ignorar sua presença a seu lado quando ele voltou a se deitar.

– Carlos Daniel! O chamou depois de um tempo em silencio. – Me desculpa pela forma que falei com você! Disse o olhando.

Paulina ficou esperando que ele dissesse alguma coisa, mas como ele continuou em silencio voltou a se deitar em seu canto e acabou adormecendo...

Na manhã seguinte quando acordou Carlos Daniel não estava mais ao seu lado na cama, o procurou no banheiro e também não o encontrou e seguiu para a cozinha pensado que ele pudesse esta tomando café... mas ele não estava em lugar nenhum e então sua atenção voltou para um pequeno pedaço de papel em cima da bancada.

TIVE QUE SAIR... MAIS TARDE CONVERSAMOS!

Curto e grosso... Nade de eu te amo ou algo que demonstrasse não esta com raiva pela forma que Paulina havia falado com ele na noite anterior e enquanto Paulina olhava aquele pequeno pedaço de papel em suas mãos sentia um nó apertar em sua garganta.

Não tendo muito que fazer voltou para o quarto e foi se arrumar para ir para a universidade... Seus pensamentos sempre em Carlos Daniel se sentia mal por estarem dessa forma... Nem ao menos teve animo para tomar café da manhã e quando abriu a porta do apartamento deu de cara com a ultima pessoa da face da terra que Paulina desejava ver em sua Frente.

– Olá querida! Disse o homem com um sorriso de canto de boca.

Paulina saiu de seu torpor e tentou fechar a porta, mas foi impedida e o homem entrou sem nem ao menos ser convidado...

– Vai embora ou eu chamo a Policia! Ameaçou tentando manter a voz firme e demonstrar que já não tinha mais medo dele.

Pura encenação por dentro estava tremendo de medo, os pesadelos voltavam a sua mente diante dele...

– Só quero conversar! Ele disse erguendo as mãos enquanto a olhava de forma divertida.

– Não temos o que conversar! Rebateu seca enquanto se mantinha distante. – Agora saia!

– Vejo que seu maridinho não esta em casa! Disse enquanto observava tudo ao seu redor. – Assim poderemos conversar com mais tranqüilidade e colocar as cartas na mesa! Dizia o olhando de forma seria.

Paulina não disse nada apenas seguiu com passos largos ate o aparelho de telefone e quando já estava com ele nas mãos e discava o numero o telefone foi arrancado de sua mão com violência a fazendo se assustar e se distanciar dele.

– Douglas... Vai embora! Pediu com a voz tremula enquanto seu coração batia acelerado.

– Quero te fazer apenas algumas perguntas meu amor! Disse a olhando enquanto um sorriso brotava em seu rosto. – e se quiser podemos ate relembrar os velhos tempos! Completou enquanto percorria o corpo de Paulina com o olhar.

Paulina se encolheu diante do olhar de Douglas e se afastou dele... Seus olhos já estavam cheios de Lagrimas, suas pernas mal conseguia sustentá-la... Afinal de contas o que ele queria com ela? Perguntava-se enquanto mantinha seu olhar nele.

– Porque se Casou? Perguntou a olhando com curiosidade. – Poderíamos ter nos casados! Completou a olhando.

– Por que Amo Carlos Daniel e ele sim é um homem de verdade, você é um animal e jamais, nunca em nem em um milhão de vidas me casaria com você! Disse exasperada em meio à raiva e lagrimas que molhavam seu rosto. – Tenho nojo de você!

– Vai dizer que nosso primeira noite de amor não foi boa? Perguntou sorrindo diante da resposta de Paulina. – Os gemidos não era de prazer? Perguntou rindo.

– você me enganou, Douglas! Disse com amargura. – me usou, apenas isso! Disse com raiva.

– Você nunca me enganou Paulina! Ele disse a observando. – você sempre quis me provocava... E quando te dei o que queria você surtou!

– Eu era apaixonada por você sim! Disse o olhando. – te amei muito, mas você matou qualquer sentimento bom que tinha por você! Completou.

– Você ainda me ama paulina! Douglas disse enquanto se aproximava. – Você nunca me esqueceu e seu marido é apenas uma forma que encontrou de fugir do que sente por mim! Disse enquanto encurtava o resto de espaço que existia entre eles e a segurava com violência.

– M-me solta! Disse Paulina apavorada enquanto tentava se soltar do aperto dele.

– Só quando conseguir o que quero! Disse sorrindo enquanto a prendia em seus braços.

Quando Paulina abriu a boca para rebater pode ouvir o barulho da porta se abrindo e quando pensou que agora tudo ficaria bem Douglas a beijou enquanto a segurava contra si.

Paulina ficou sem reação nenhuma diante de tudo aquilo e em questão de instantes só sentiu Douglas ser arrancado de perto dela e mesmo com a visão embaçada pelas lagrimas pode ver Carlos Daniel em cima de Douglas o socando com tanta raiva.

Paulina permaneceu parada no lugar... Sua mente uma bagunça tão grande, seu corpo inteiro tremia e sentia-se enjoada só em saber que aquele que tanto odiava tinha a beijado.

Podia escutar os gritos abafados de Douglas e Carlos Daniel enquanto brigavam e de repente tudo se apagou.

–Paulina!

Paulina conseguia ouvir alguém a chamando enquanto a balançava de leve... Reconhecia aquela voz, amava tanto aquela voz e com calma abriu os olhos para encarar um olhar raivoso, não o olhar apaixonado que sempre encontrava quando olhava para aqueles olhos castanhos.

– Carlos Daniel! Disse Paulina deixando que as lágrimas viessem e em um impulso jogou seus braços em volta do pescoço dele e o abraçou.

– Me solte! Pediu de forma seca.

Paulina ficou surpresa com seu tom e se afastou o olhando.

– Junte suas coisa e vá embora dessa casa imediatamente! Foi à única coisa que ele disse antes de virar as costas e sair sem olhar para trás.

Paulina mal conseguiu assimilar o que ele disse, não podia acreditar no que estava acontecendo com ela... Não, ele não poderia acreditar que a cena que presenciou ali era real.

Paulina levantou-se ainda cambaleando e o seguiu... O encontrou no escritório.

– Você vai mesmo acreditar no que viu ali? Perguntou com a voz vacilante.

– e não deveria? Ele perguntou com raiva enquanto andava de um lado a outro.

– Não! Rebateu. – se acreditasse no amor que sinto por você nunca acreditaria naquela cena na sala... Depois de saber de toda minhas historia com Douglas Não você não acreditaria naquilo! Rebateu em meio aos soluços.

– você não acreditou em mim ontem! Rebateu na defensiva.

– Você quer comparar meu ciúmes bobo com o que ouve ali na sala? Perguntou Paulina incrédula.

– e não é a mesma coisa? Perguntou a olhando.

– Não... Não é! Disse o olhando e ficando em silencio.

Ficaram ambos em completo silencio...

– Sabia que nunca deveria ter me permitido te amar assim! Disse Paulina olhando o vazio enquanto as lagrimas escorriam por seu rosto. – mais uma vez sou a pessoa que sai ferida dessa historia por acreditar que me amava para saber me ouvir e me compreender, para ter confiança em mim e no meu amor... Não... Eu tinha que insistir nisso e agora o que me restou? Perguntou com amargura. – NADA! Disse o olhando.

Carlos Daniel ficou em silencio enquanto a observava, sua mente uma bagunça completa... Céus estaria tomando uma decisão precipitada? Perguntava-se enquanto a olhava em silencio. Não sabia o que fazer no que acreditar a amava tanto e vê-la nos braços de outro o deixou com uma raiva tão grande... Dela? Dele?

– Mando buscarem minhas coisas depois! Disse saindo correndo dali.

Carlos Daniel permaneceu parado a olhando ir embora... Seus olhos cheios de lagrimas... Queria ir atrás dela, mas seu orgulho não permitia isso.

Carlos Daniel ficou horas naquele escritório repassando tudo que viu naquela sala, nos momentos que viveu com paulina... Seu coração não podia acreditar que ela o tinha traído. Mas sua mente gritava dizendo que o que viu era o realidade, todo esse tempo ela esteve o enganando...

==== Alguns dias depois ====

Paulina abandonou a universidade e mudou-se com seu amigo Michel que nunca a poderia deixar sozinha nesse momento... Ainda mais agora que ela necessitava tanto de seu apoio.

– Você precisa contar a ele Paulina! Insistia Michel pela milésima vez. – Não pode fugir o resto da vida.

– Não! Disse Paulina o olhando. – ele nunca saberá e te proíbo de dizer alguma coisa! Completou o olhando seriamente.

– O que pretende fazer? Perguntou sentando-se a sua frente.

– Pretendo trabalhar como sempre fiz! Disse seriamente.

– se você dois não fossem tão cabeça dura talvez não estivessem nessa situação! Disse a olhando.

– Já te contei tudo que aconteceu Michel... Eu não fui cabeça dura nessa historia. Tentei conversar com ele e fazê-lo ver a realidade, mas ele não quis... Não me amava o suficiente! Completou com os olhos marejados.

Mas antes que as lagrimas pudessem escorrer por seu rosto Paulina as secou e como tem feito levantou-se e começou a se preparar para sair em busca de um emprego.

Michel ficou em casa... Sempre preocupado com a amiga que andava sempre muito triste desde que ela e seu amigo se separaram, sem paulina saber Michel tentou conversar com Carlos Daniel sobre o assunto... E ate contou a ele que Paulina estava pensado em largar a universidade e ir para a Inglaterra para ficar longe dele, mas Carlos Daniel não via a verdade que estava em sua cara, estava cego pelo ciúmes de ver sua mulher nos braços de outro.

– Rodrigo Bracho, Por favor! Disse assim que uma mulher atendeu ao telefone.

Michel precisou esperar apenas um momento.

– sim? Disse Rodrigo do outro lado da linha. – com quem eu falo? Perguntou

– Oi, Rodrigo me chamo Michel e sou Grande amigo da Paulina e do Carlos Daniel! Apresentou-se.

– O que quer? Perguntou na defensiva.

Rodrigo já estava a par de todo o ocorrido com o irmão e sua ex- cunhada.

– Bom preciso muito saber do paradeiro de Douglas maldonado e como soube ele é sócio da sua fabrica então achei que você poderia me ajudar!

– ele não é mais sócio da Fabrica! Disse seriamente. – desmanchei a sociedade depois do ocorrido! Completou.

– você também acredita que a Paulina traiu seu irmão não é? Perguntou Michel já sabendo a resposta.

– eles foram pegos... Não tem como não acreditar! Disse Rodrigo do outro lado.

– Certo... Bom, mas sabe me dizer como posso encontrar esse Douglas? Perguntou assim mesmo sabendo que não adiantaria discutir.

– ele tem uma empresa aqui na capital, talvez consiga encontrá-lo La! Disse seriamente, nem ao menos sabia o porquê de esta ajudando esse sujeito.

– Certo... Obrigado! Agradeceu e desligou logo em seguida.

Michel Nem ao menos terminou de desfazer suas malas e esperou que Paulina voltasse...

– Conseguiu alguma coisa? Perguntou assim que a viu entrar toda agasalhada já que era inverno e La fora estava muito frio.

– Não... Mas amanhã tentarei de novo! Disse forçando um sorriso triste.

– Certo... Não se preocupe mona! Disse sorrindo enquanto a abraçava. – Tudo vai ficar bem, eu estou aqui e te prometo que tudo vai ficar bem, vou cuidar de vocês! Disse a olhando nos olhos.

– Obrigada Michel! Disse com os olhos marejados. – Não sei o que teria feito se não fosse você! Disse emocionada.

– Não chore mona! Disse sorrindo enquanto secava seu rosto. – vamos jantar? Perguntou enquanto a conduzia ate a cozinha improvisada.

– claro, estou morrendo de fome! Disse Paulina tentando se animar.

Enquanto se serviam Michel sempre observava Paulina, ela sempre estava com o pensamento distante, mal sorria... Estava mais magra, rosto sempre pálido... Não poderia continuar assim.

– Paulina... Amanhã de manhã vou viajar para o México e volto a mais rápido possível! Disse a observando. – acha que pode ficar sozinha esse tempo? Perguntou a olhando preocupado.

– O que vai fazer no México? Perguntou o olhando com curiosidade.

– Bom, é que a universidade me ligou avisando que ouve um problema com o trancamento do meu curso e vou La resolver! Mentiu sem entrar em detalhes.

– Não se preocupe comigo... Vou ficar bem! Disse o observando.

Depois do Jantar Paulina e Michel ainda conversaram, fazendo novos planos para a vida que planejavam ter naquele pais... E depois de muito conversarem ambos foram dormir já que no dia seguinte mais uma vez Paulina teria de sair em busca de emprego e Michel sairia de viagem rumo ao México.

==== Manhã seguinte ==== Inglaterra====

– Bom Dia Michel! Disse Paulina assim que se levantou, ainda era muito cedo e como na Inglaterra era inverno estavam muito bem agasalhados. – quando sai seu avião? Perguntou Paulina enquanto sentava-se a frente de Michel na mesa para tomarem café.

– em algumas horas! Disse sorrindo enquanto começava a se servir.

– Não entendo... Como pode ter dado problema no trancamento do seu curso se é um procedimento tão simples! Disse Paulina pensativa.

– É... é muito e-estranho não é mesmo? perguntou nervoso enquanto enchia sua boca de comida para que não precisasse falar mais nada.

– Bom, já que meu amigo terá de ir viajar e ficarei alguns dias sem nos ver te acompanho ate o aeroporto! Disse Paulina o olhando enquanto um raro sorriso aparecia em seu rosto.

Michel já ia dizer que não era necessário, que ele poderia pegar um taxi quando a campainha tocou...

– Quem será a essa hora? Perguntou Paulina olhando o amigo com a testa franzida.

– Vou ver quem é! Disse Michel levantando-se com um copo de chocolate quente em mãos e enquanto seguia ate a porta dava alguns goles no chocolate.

Quando destrancou a porta e a abriu cuspiu o conteúdo do copo todo no chão... A ultima pessoa que imaginaria que encontraria estava bem a sua frente...

– Quem esta ai Michel? Perguntava Paulina enquanto levantava-se e seguia ate a Porta para ver quem era e sentiu suas penas fraquejarem quando seu olhos encontraram com os da pessoa parada a porta.

– VOCÊ? Perguntou sem acreditar no que seus olhos viam. – O que quer aqui? Perguntou na defensiva.