Isn't it Ironic escrita por Letícia Oliveira


Capítulo 46
Capítulo 46


Notas iniciais do capítulo

Mil desculpas! De verdade. Quem me acompanha sabe que eu demoro mesmo para postar (nesse caso demorei quase uma década. Estive errada em abandonar temporariamente a fic. Estive com outros projetos, outras fics, e acabou que não tive tempo para essa aqui. Mil desculpas, mesmo! Sempre que der estarei postando aqui. E recentemente retomei com minha outra fic (que também está aqui), quem quiser dar uma olhada...
Bom, sem mais delongas... ❤



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– E então ele plantou as provas contra o Vítor dentro da mochila dele. - Ana acabara de contar aos outros, que ficaram de boca aberta. Sal era pior que imaginavam. -

– Meu próprio irmão... - Vítor falou perplexo, e Lia o abraçou - Como ele pôde ter feito isso comigo?

– Ele queria se livrar do processo. Não queria ser preso. - Ana suspirou - Ai, gente, eu me sinto tão mal por isso. Eu sabia o tempo todo disso... mas não o ajudei. Quando o conheci, o Vítor já estava solto e aqui no Rio.

– É, mas você também não fez nada pra ajudar, né, Ana? - Lia a falou com desprezo - Só resolveu dar uma de boazinha porque está grávida e ele te deu um pé na bunda!

– Lia... - Fatinha começou a falar - A Ana não é flor que se cheire, mas ela pelo menos está tentando se redimir. Já é uma coisa. - riu fraco -

Lia sorriu, zombando. - Me admira você, Fatinha. Depois de todo que ela te fez...

– Lia, eu sei que fui horrível. Causei muita dor nas pessoas, mas estou tentando ajudar. Vitor, me desculpa?

– Isso é muito cedo para pensar. Mas eu te desculpo. Não foi você quem fez. Foi meu irmão.

Bruno apenas assentiu e deixou Fatinha prosseguir.

– Então... o que tem em mente, Ana? - ela tamborilou os dedos na mesa e fitou Ana, que encolheu-se -

– Eu sei onde o Sal mora em Brasília, claro.

– Isso é óbvio, né? - Lia fala irritada - Você era amante dele!

– Amor, por favor... - Vítor beija a cabeça da namorada, que assente -

– Vai, fala. Ninguém vai te cortar mais, não é pessoal? - Bruno pergunta e observa todos na mesa -

– Eu sei o esquema de drogas dele. Quer dizer, já ouvi ele falando ao telefone. É num bairro nobre de lá. Coisa grande. Ele vai lá todo final de semana, pelo menos quando eu estava lá, e volta com muito, mas muito dinheiro.

– E qual é o ponto? - Fat pergunta -

– Eu vou voltar com o Sal, e tirar tudo que precisar dele. Vou fazer ele confessar. E além do mais, ele guarda umas provas na casa em que vive. Numa espécie de galpão. - ela suspira - Eu já entrei lá. Ele disse que nunca queimou ou deu fim na papelada, porque quer deixar aquilo de garantia pros traficantes não executarem ele.

– Ok. E quando vai começar o plano?

– Próxima semana. - ela riu - Preciso de dois meses. Até a barriga não crescer. Digo que perdi o bebê e que estou arrependida de ter terminado com ele.

– Isso não é arriscado pra você e pro bebê? - Vitor a olha preocupado -

– Sempre tem um risco. Mas se agirmos rápido, teremos menos chance de ocorrer o pior.

–E onde nós entramos?

– Aí é que está. Eu vou mandar periodicamente fotos, comprovantes, escutas e coisas do tipo pro email de todos vocês. Só precisam guardar e mandar para um local seguro. No caso de dar algo errado.

– Isso é mole. - Bruno disse - Conte com a gente.

–Você vai sair dessa, meu amor. - Lia depositou um selinho na boca de Vítor e o abraçou -

– Com fé em Deus.

Todos na mesa entreolharam-se e assentiram.

– Bom, agora tenho que ir se quiser chegar em Bsb a tempo de ver ele. - Ana levantou-se da cadeira - E mais uma vez, mil desculpas.

– Você já está nos ajudando muito, Ana. - Vítor levantou-se da cadeira e a abraçou - Cuida bem desse moleque que está aí. - Sorriu -

* *


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Notas finais do capítulo



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