Fairy Tail: Raven Rises escrita por Newerth En James


Capítulo 1
Capítulo 1 - Reencontro


Notas iniciais do capítulo

1° Esse capitulo foi revisado por xocolatyta, mas os próximos serão revisados por outra pessoa.



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Capítulo 1 - Reencontro


 

Era mais um dia normal na Fairy Tail, muitas brigas, bebidas e boas risadas como sempre. Todos estavam felizes pela grande vitória no torneio mágico, todos com exceção do mestre. Este andava para lá e para cá com os nervos a flor da pele, ele não parava de resmungar por um minuto. O grisalho carregava consigo uma carta, que por sinal ainda estava lacrada. Para Makarov o conteúdo não importava muito, pois a assinatura atrás dela já dizia tudo.


 

“De: Luwan Dreyar

Para: Makarov Dreyar

Assunto: Aviso de retorno a fiore.

Data de envio: 15-11-x794”


 

Makarov não sabia o que fazer, já fazia muitos anos que não recebia notícias de seu segundo filho, por isso se conformou em acreditar que este não queria mais saber de seu velho pai. Mas agora era diferente, as respostas para suas dúvidas finalmente poderiam ser encontradas com um simples ato. Será que ele estaria pronto para saber da verdade, depois de tantos anos? Eram essas e outras questões que atormentavam sua mente agora.

Mirajane percebeu a demora do mestre, então resolveu levar uma bebida até a sala dele e assim teria um pretexto para saber o que tanto o preocupava.

Toc, toc, toc...

- O que foi agora? - Perguntou o mestre furioso ao ouvir as batidas na porta de sua sala e ver Mirajane adentrando em seguida.

A albina se espantou com o tom agressivo de Makarov, mas ainda assim decidiu entrar e saber o que estava acontecendo. Desde que recebeu aquela carta, ele estava muito agitado.

-Desculpe interromper mestre, eu vim trazer sua bebida. - ela respondeu calmamente com um sorriso gentil estampado no rosto. O mesmo não havia notado o gesto da garota, caso contrário teria pensado duas vezes antes de responder.

-Ah! Pode deixar aí em cima – respondeu ele apontando para a mesa em sua frente, esta por sua vez estava uma bagunça com vários e vários papéis espalhados.

Mira deixou o copo em cima da mesa e caminhou desanimada em direção á porta, jamais havia visto o mestre agir daquela forma, ele que está sempre contente, animando á todos com sua alegria mesmo em situações difíceis.

- A propósito... – o grisalho se manifestou antes que a jovem saísse – diga a todos que irei dar um aviso importante amanhã.

-Hai! – A jovem assentiu, em seguida saiu da sala e foi repassar o recado a todos. Muitas perguntas começaram a ser feitas em todos os cantos da guilda.

-Quem será promovido dessa vez? – um homem um tanto velho, com cabelos loiros perguntou.

-Você é que não Wakaba! – o moreno que aparentava ter a mesma idade do outro respondeu.

- E eu lá te perguntei fumacento? – Wakaba respondeu Macao num tom irritadiço.

Eles trocaram alguns olhares mortais e caíram na risada após isso. Já os outros apenas ignoraram os dois e continuaram a tentar desvendar as palavras do mestre.

Passado algumas horas, Natsu e Happy foram à casa da Lucy para lhe contar as novidades. Como sempre, invadiram a residência da garota sem pensar nas consequências. Para o azar dos dois, ela não estava em lá. Então, se lembraram de que Lucy havia saído há alguns meses para sua primeira missão solo e hoje estava para voltar á cidade.

Se vendo sozinhos na casa pela primeira vez, os dois não pensaram em outra coisa a não ser em fazer uma surpresa para sua querida amiga. Começaram arrumando o domicilio e em seguida colocaram alguns enfeites, Lucy não reconheceria a nova casa quando a visse, pelo menos era isso que Natsu imaginava.

Dia Seguinte...

O trem tinha acabado de chegar à central de Magnólia. Uma funcionária caminhou até o último vagão e deu algumas batidas na porta estas acabaram assustando o sujeito que residia neste lugar. O mesmo acordou num pulo, ao ouvir as batidas. Ele aproximou-se da porta, com uma cara de sono, e a abriu lentamente.

-Ohayo... – ele falou um tanto sonolento.

A funcionária apontou para o enorme sujeito atrás dela, que certamente devia ser um segurança. Imediatamente o rapaz se virou para a mulher deitada atrás de si, com um sorriso maroto no rosto.

-Ei querida... precisamos sair.. – disse ele calmamente tentando acordar a moça que parecia estar tendo um ótimo sonho.

- Só mais uns minutinhos... - A jovem sonolenta, resmungou se remexendo em meio às pilhas de palhas que estavam no vagão.

- Precisamos ir agora meu bem... - Ele insiste dando sorrisos sem graças á funcionaria e ao segurança que estavam na porta. Ela simplesmente ignorou a chamada, o que o forçou á tomar algumas medidas mais drásticas, mesmo que fosse se arrepender depois.

Após o pequeno incidente, a jovem estava caminhando em direção à cidade, enquanto o rapaz era arrastado por todo o caminho, o que causou grande espanto nas pessoas que estavam próximas.

“Será que aquele garoto esta bem?” - Murmuravam os indivíduos que lançavam olhares curiosos ao “casal”.

Não demorou muito para a garota começar a falar.

-Ei, Luw.. _ela se pronunciou.

- O Que foi agora? - perguntou com um pouco de dificuldade, ainda emburrado, não era menos que o esperado pelo ocorrido.

- Espero não ter acertado lá com muita força! – ela disse um tanto sem graça – Quero dizer, por que diabos você fez aquilo? – A loira estava andando enquanto prendia uma mecha de seu cabelo num rabo de cavalo lateral.

- Talvez se você não tivesse dormido mais que as paredes, eu não precisava chegar a tal ponto – disse ele num tom aborrecido.

- O que está querendo insinuar? Que a culpa por tudo aquilo foi minha? – a loira questionou incrédula.

- E de quem mais seria? - Emburrado, ele virou a cara para o lado.

-Ora seu, seu... VOCÊ É UM IDIOTA, INSENSÍVEL! – ela gritou alterada e ocasionalmente chamou mais atenção das pessoas que estavam a sua volta.

Ao perceber o que tinha feito, tentou se redimir com alguns pedidos de desculpas, mas aquelas palavras foram o bastante para magoar o rapaz, este por sua vez deixou o lugar em silêncio e seguiu seu caminho.

Todos ao redor da loira a fitavam com represálias, mas ela apenas seguiu de cabeça baixa tomando outra direção. Chegando à entrada de sua casa, a garota parou e relembrou das grossas palavras que disse ao rapaz. Algumas imagens torturantes lhe vieram à mente, seria essa a famosa sensação de culpa? Seja o que for estaria prestes a desaparecer, pois a menina mal sabia o que lhe esperava do outro lado da porta, estaria ela a alguns instantes da melhor e inesquecível surpresa de toda a sua vida. Ao abrir à porta a loira foi surpreendida com gritos e sorrisos.

-Surpresa! - gritaram todos abrindo um sorriso ao receber sua companheira.

-Okaeri Lu-Chan - Levy abriu um sorriso ao ver a amiga, e esta foi uma das primeiras a quem Lucy abraçou.

-Vai ser bom ter nossa velha parceira de volta, assim o Natsu para de resmungar. - provocou Gray que logo apanhou de Natsu.

-Tê-la de volta? Eles estavam namorando e agora reataram? Juvia não pode perder para ela!- disse a azulada determinada a brigar por seu amado e lançou um olhar mortal para a loira.

-É claro que não! Voce entendeu tudo errado. - Lucy respondeu quase sem pensar e todos deram boas risadas.

-Um brinde a Lucy! - Gritou Cana em cima da mesa enquanto bebia um barril cheio, assim que terminou a morena caiu no chão um tanto bêbada. Todos se aproximaram para checar se ela estava bem, percebendo que não havia problema continuaram a festa, com muitas risadas, bebidas, comidas e danças a parte.

Entre todos naquela sala faltava uma certa pessoa, alguém que fez toda a diferença na vida de Lucy desde ela que entrou para a guilda. Reencontrá-lo era o motivo de sua grande ansiedade em voltar à Magnólia. A loira caminhou discretamente passando por todos até topar com Erza, que lhe abriu um sorriso e apontou em direção à varanda.

Lucy entendeu o sinal e agradeceu a sua amiga retribuindo o sorriso e então seguindo até o lugar indicado, e assim finalmente encontrou o seu amado amigo. Ela respirou fundo antes de se aproximar e logo continuou a caminhar lentamente até ele, este por sua vez se virou ao perceber sua chegada e abriu um sorriso de ponta a ponta em seu rosto.

-Lucy! – ele falou animadamente.

-Natsu... – a voz dela saiu num tom doce, um tanto apaixonado, mas também animado.

Os dois trocaram alguns olhares, afinal fazia tempo que ambos não se viam e agora estavam a sós. Sem hesitar, Lucy correu até ele e pulou em seus firmes braços. Ele á girou em um abraço e ela acompanhou com toda alegria. Natsu sabia que a jovem gostava de dançar e aproveitou o abraço, começando á arriscar alguns pequenos passos conforme o ritmo da música. Dançaram durante um longo tempo até a música acabar.

Os dois agora estavam parados se fitando em silencio. Suas respirações, assim como os batimentos cardíacos ficavam cada vez mais fortes. Seus rostos estavam corados pelo calor dos passos, mas também principalmente pela aproximação de suas faces que a cada segundo se aproximavam mais e mais diminuindo a distancia entre eles. Os lábios estavam cada vez mais próximos prestes a se colarem para dar início a um ardente e carinhoso beijo. Seus olhos se fechavam na medida em que podiam sentir o hálito quente um do outro. Já não imaginavam mais o tempo que passou, agora eles apenas aguardavam para apreciar o momento que virá.... A mão de Natsu foi de encontro ao rosto de Lucy e...



 

Fairy Tail - ( Guild )

Os poucos que não foram à festa estavam presentes na guilda, eles corriam para um lado e para o outro carregando alguns panos, baldes e garrafas com água gelada. Um jovem rapaz se aproximou do balcão e se espantou com a correria. Já havia sido informado que era uma guilda agitada, mas aquela agitação toda só podia significar uma coisa “Problemas”.

Ele procurou alguém disponível para perguntar o que estava acontecendo, levou um tempo até aparecer uma esbelta mulher de longos cabelos brancos, trajando um vestido cor de vinho com alguns detalhes em rosa, possuindo também um laço chamativo a altura dos seios. Essa era Mirajane Strauss, uma mulher única e fantástica que ele estava prestes a conhecer.

-Ei, senhorita. - Tentou chamá-la com uma voz um pouco baixa, como não foi ouvido devido ao barulho, se aproximou lentamente e deu um toque em seu ombro.

Rapidamente ela pegou a mão do rapaz e a torceu, fazendo com que o jovem caísse de joelhos no chão, ao perceber que não se tratava de um inimigo, ela o soltou, enquanto pedia sinceras desculpas pelo ocorrido. O rapaz não se importou muito com isso, apenas queria saber o que estava acontecendo de tão grave para aquela gritaria.

- O Que está acontecendo lá dentro? - perguntou ao olhar para uma porta aberta, onde a multidão se concentrava.

-Bom isso é porque a Wendy foi… - ela fez uma breve pausa e deixou escapar algumas lágrimas de seus olhos. O rapaz ao ver a situação, num piscar de olhos, retirou um lenço do bolso de sua capa e esfregou suavemente pela sua face esbranquiçada. Ao receber o gesto carinhoso, ela deu corou levemente e se recompôs agradecendo-o novamente. O garoto já havia visto o bastante para entender a gravidade da situação e logo se ofereceu para ajudá-la.

- Sabe como eles eram?_ perguntou ele.

Mira discordou com a cabeça.

- Não se preocupe com nada – falou luigi de forma gentil - irei encontrá-la, ou não me chamo Luigi.

Dito e feito. Ele saiu à procura da menina as pressas. No caminhou ele esbarrou em cada pessoa que via, pois todos estavam contando com ele e o mesmo não podia falhar. No decorrer do trajeto ele começou a se concentrar no ambiente ao seu redor, procurou em todas as esquinas e becos escuros.

Ele abriu a bolsa que carregara por toda a viagem e retirou do fundo uma capa preta, feita de um tecido especial que ele conhecia bem, logo ele a vestiu, e começou a pular em zig zag em uma parede e aterrissou levemente no telhado. Em seguida começou a saltar com cuidado, indo de telhado em telhado, acompanhando as imagens de seus fiéis companheiros corvos que lhe mostravam o rastro da garota que procurava, até chegar ao lugar destinado.

Uma casa abandonada a oeste da cidade era onde tinham a levado. Luigi aterrissou com segurança no telhado que dava de frente para casa. Agachado ele se aproximou ficando a uma certa distância para não ser visto.

Elas trajavam uma longa capa vermelha com um enorme capuz que cobria seus rostos. A pele de suas mãos eram acinzentadas e pálidas.

Acompanhou toda a movimentação ao redor da casa, até que os inimigos finalmente chegaram carregando a menina. Rapidamente ele ergueu o braço para frente, ativando o mecanismo da braçadeira, que ejetou uma besta. Ele mirou em direção as criaturas e com uma precisão mortal ele puxou o gatilho disparando três flechas, duas foram paradas pelas criaturas que sentiram a presença e a ultima atingiu a porta.

-Tolo! Achou mesmo que seriamos pegos em um truque velho desses? - Perguntou o primeiro com uma voz grossa e seca.

-Aniki, esqueça-se disso e vamos logo acabar com esse verme maldito. - Retrucou o segundo com uma voz fina e engraçada.

Ele assentiu com a cabeça e fitou o rapaz de capuz.

- E quais são as suas últimas palavras?

-Au revoir Messier! - fez uma breve reverencia ao falar. As criaturas se entreolham sem entender, mas não demoraram muito para descobrir sua intenção.

Da ponta das flechas sai um jato de agua, que ao atingi-los queimou suas peles fazendo com que e as criaturas encapuzadas urrassem de dor. Assim que soltaram a garota, ele se apoiou na besta e desceu rapidamente se soltando ao se aproximar. Desferiu um chute no braço de uma das criaturas, fazendo golpear o coração com violência. Seus corpos começaram a se decompor, enquanto uma estranha fumaça negra saia dos mesmos.

Sem demora, Luigi pegou a menina em seu colo e numa velocidade impressionante correu saindo daquele local, indo em direção a guilda, pegando alguns atalhos no caminho até o centro. Chegando ao local, parou para apreciar a vista do lugar, jamais percebera que quando a luz do sol se põe, uma leve brisa soprava e os rios encantavam com seu fluxo, dando uma sensação romântica no ar.

Ao recobrar seus objetivos, voltou o olhar para frente e fitou a figura que jamais sairá de sua mente. Mirajane o estava fitando com um olhar sério, e ao seu lado havia uma figura que ele nem deu atenção.

-Só vou falar uma vez - começou Laxus num tom seco - se não quiser brigar, deixe a garota onde está e nos mostre seu rosto.

- Tsc, manda a ver, pequeno Laxus. - respondeu ironicamente, retribuindo o olhar sério e desafiador do loiro.






























 


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