Vidas Em Guerra - O Falcão e o Lobo escrita por A Granger


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aki antes d q vcs e eu esperavamos =D =D =D

Pra quem ñ leu a primeira temporada, sem problemas. Vc vai entender td (ou quase hehe), mas eu aviso se for necessário alguma informação específica ;)

Pra quem já me conhece, Bem vindos de volta ao mundo maluco q eu criei (ñ tão maluco assim, mas os personagens ñ são nada normais kkkkk)

Então, dessa vez a coisa funciona assim: eu aviso a data do próximo cap nas notas finais, mas já adianto que será mais ou menos de 15 em 15 dias.

Bem, já chega por hoje
Boa leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/428803/chapter/1

Pela estrada seguiam 6 carroças. A última pertencia a uma senhora, seu filho e sua nora. O grupo era descendente da ultima tribo nômade e eram comumente chamados de ciganos. Eram artistas itinerantes que apresentavam danças, teatros, musicas e poesias. Bem, não esses últimos. A velha senhora era conhecida por conseguir ver o futuro. Na verdade, uma de suas visões estava acontecendo naquele momento, uma pena que ela não teve tempo de alertar alguém.

Ladrões, desertores, mercenários, não importava realmente. O fato é que o grupo de carroças foi atacado por 15 homens que estavam a pé as margens da estrada. A senhora viu seus companheiros caírem e tentou recuar com a carroça, mas não conseguiu. Três deles se aproximaram, cortaram os arreios do velho cavalo, assustando o animal e fazendo a carroça cair pra frente. Arrancaram os três de dentro. Dois começaram a surrar o rapaz e m foi em direção a moça. A velha senhora foi atirada contra a carroça sem poder fazer nada.

Mas ela não se sentia assustada, mesmo não entendendo o porquê já que apesar de ter visto a chegada de ajuda, a mesma era composta por uma única pessoa. E mesmo assim a senhora continuou calma. Instantes depois de ser jogada ao chão ela ouviu o som de um cavalo se aproximando; logo depois viu o animal saltar um dos baús que haviam caído da carroça e o pé do cavaleiro acertar a cabeça do bandido que estava com a jovem. Do cavalo desceu uma pessoa com o rosto e corpo cobertos por uma capa de viagem preta.

Quando os outros bandidos notaram a presença do oponente se viraram para atacar. No instante em que defendeu o primeiro golpe o capuz da capa caiu e a senhora pode ver o rosto de uma mulher com os cabelos castanhos presos em uma transa. A mulher venceu os outros dois oponentes facilmente, mesmo assim outros já haviam chegado para enfrentá-la.

O que viu naquele dia a velha senhora nunca mais iria esquecer e disso tinha certeza. Porque o que ela viu foi uma única mulher vencer sem dificuldade alguma mais de 10 homens armados sem precisar de uma espada; apenas com as próprias mãos e uma ou outra arma que tomava dos oponentes, mas logo abandonava. Não muito tempo depois todos os bandidos já haviam fugido e a mulher se aproximou da senhora.

–-A senhora esta bem? – perguntou a mulher de olhos cinzas e a senhora acenou com a cabeça – Que bom – disse a mulher – Me chamo Sarah Hawkey, qual o seu nome?

–-Tenho muitos nomes – respondeu a velha calma enquanto era ajudada a se levantar – Sou mais conhecida por Cigana; pode me chamar assim.

–-Certo – disse Sarah olhando em volta e indo até onde estava a nora de Cigana.

Cigana seguiu a Hawkey e as duas se aproximaram da jovem. Sarah tirou a própria capa e colocou em volta dos ombros da garota que agradeceu e se levantou. Muitos dos outros integrantes da comitiva haviam morrido, mas os que sobreviveram também começaram a se aproximando de Sarah para agradecê-la. A Hawkey caminhou até o rapaz, filho de Cigana, constatando que ele estava apenas desacordado e sem nenhum ferimento que parecesse mais grave.

Depois de algum tempo recebendo o agradecimento das pessoas a senhora se aproxima de Sarah.

–-Já vi muitas coisas na vida, mas uma mulher guerreira é a primeira vez – falou a velha senhora.

–-Não são muitos que já viram algo assim – respondeu Sarah sorrindo fraco.

–-Talvez não acredite em mim, mas eu sabia que teríamos ajuda. Só não esperava que fosse de uma mulher.

–-O que quer dizer com isso? – perguntou Sarah curiosa e surpresa.

–-Posso ver o futuro – respondeu Cigana – Não como deve estar pensando. Na maioria das vezes vejo partes e alguns acontecimentos mais específicos. Também costumo ter pressentimentos.

–-Porque esta me contando isso?

–-Eu nunca vejo meu próprio futuro – explicou Cigana – Mas uma das minhas visões, a que me mostrou você, estava diretamente relacionada a mim. Isso me leva a acreditar que Você – o tom de voz dela reforçou o “você” antes de continuar – É importante.

–-Mês desculpe, mas não entendo o que esta tentando dizer nem seus motivos pra isso – disse Sarah se afastando.

–-Não acredita, não é? – perguntou a outra fazendo-a parar.

–-É algo um tanto difícil de acreditar – respondeu Sarah se virando e vendo Cigana se aproximar.

–-Posso? – perguntou ela erguendo a mão como se fosse tocar a barriga de Sarah.

A Hawkey arregalou os olhos surpresa, mas acenou dando permissão. Sua curiosidade a fez aceitar, mesmo assim seu bom senso a fez levar a mão ao cabo da adaga presa a parte de trás de seu cinto. Cigana espalmou a mão direita sobre o abdômen de Sarah, perto do cinto e fechou os olhos. Alguns segundos depois ela sorriu e se afastou.

–-Como você pode saber? – perguntou Sarah confusa e assustada.

–-Eu não sabia, só tive um pressentimento e resolvi confirmar. Mas me surpreende que você já saiba.

–-Meu ciclo nunca atrasa mais do que 4 ou 5 dias. Com 15 dias de atraso e considerando o que aconteceu eu não tinha muitas duvidas – falou Sarah num tom baixo e distraído – O que mais você sabe?

–-Não muito, admito.

–-Não pode me dizer mais nada? – insistiu Sarah.

–-Uma menina. Será uma menina – respondeu Cigana fazendo surgir um leve sorriso no rosto de Sarah – Também não vejo problemas na sua gestação nem no parto que, acredito, vá demorar um pouco mais do que o habitual, mas nada preocupante.

–-Eu...não. eu não entendo... - Sarah fala com uma expressão confusa.

–-Não entende como posso saber ou porque estou te contando – completou Cigana e Sarah concordou – Eu também não. Mas sinto que ainda existe algo que devo te falar, por isso peço que me deixe te acompanhar até que eu descubra a mensagem que tenho de lhe entregar.

–-Me acompanhar? Mas você nem sabe para onde vou.

–-Isso não é importante. Entenda. Você salvou Amim e a toda minha família. Me sinto na obrigação de lhe entregar essa visão que acho que terei a seu respeito. Por favor, me permita isso – pediu Cigana.

Por fim Sarah acabou aceitando e, depois de acompanhar a comitiva até a cidade mais próxima a Hawkey seguiu viagem com a companhia de Cigana. As duas viajaram juntas por pouco mais de duas semanas. Um dia, enquanto faziam o desjejum, Cigana ficou estática pó algo em torno de 30 segundos . Sarah estranhou a repentina mudança de atitude da companheira e parou o que estava fazendo para prestar atenção a ela.

–-Interesses vão a guerra prolongar até que nasça a pessoa destinada a ela por fim. Quando, pela mão do ferreiro se quebrarem as espadas, do sangue de feras selvagens surgirá o definitivo protetor do Reino. Aquele cuja lâmina vai liderar exércitos, cuja bravura vai inspirar guerreiros e cujos ideais vão unir pessoas.

Tudo isso foi dito por cigana num tom indiferente como se ela não estivesse pensando nas palavras. Logo que disse a ultima silaba ela fechou os olhos por meio minuto e, ao abri-los novamente, encarou Sarah com um meio sorriso calmo e triste.

–-O que foi tudo isso Cigana? O que significam essas palavras? – perguntou Sarah.

–-Minha falecida mãe me disse uma vez que meu dom me permitiria dizer profecia. Confesso que, apesar de tudo, nunca tinha acreditado nisso, mas parece que ela estava certa no fim das contas.

–-Cigana! O que significam aquelas palavras? – insistiu Sarah seria.

–-Não sei, e mesmo você só vai entende-las se conseguir interpretar o que podem estar dizendo. Mas alo me diz que elas tem haver com sua filha.

–-Isso não é possível. Sabe que depois dela nascer eu pretendo parar de me envolver com lutas. Não quero que ela precise aprender a usar uma arma.

–-Não sou eu quem decide o futuro, Sarah. Nem você.

–-Quer dizer então que vou ter de ver minha filha indo para a guerra sem poder fazer coisa alguma?

–-Não. Também sou mãe e sei o que você sentiria nessa situação. Mas, por experiência própria, eu sei que o que tem que acontecer vai acontecer, independentemente da nossa vontade.

–-- --- --- --- ---

Naquele mesmo dia Cigana e Sarah seguiram por caminhos separados. A Hawkey nunca mais a veria. Aquelas palavras, no entretanto, nunca deixariam sua cabeça. Afinal, eram parte do futuro, ela só não sabia de quem.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então? Oq acharam? Eu gostaria muito de saber =]

Bom, nos vemos até dia 03/11 mas acho q consigo postar antes (ñ tenho provas a vista então há tempo p escrever) tbm ñ quero deixar ninguem muito curioso só com o Prólogo ;)

Bjs pessoas

PS: Agradeçam ao Eric pela capa perfeita q ele acho p mim q me fez ter vontade de postar logo ;)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Vidas Em Guerra - O Falcão e o Lobo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.