Mais um verão escrita por Mark
Notas iniciais do capítulo
Mais um capítulo postado em sequência.. Por favor, comentem..
PERCY
–Narrator-
QUANDO DEIXOU O PAVILHÃO-REFEITÓRIO, PERCY ACOMPANHOU ANNABETH ATÉ O CHALÉ DE ATENA AONDE ELA IRIA SE PREPARAR PARA A VIAGEM para o outro lado do país. Ela também organizaria a mochila de viagem. Eles combinaram de se encontrar em frente ao chalé da garota em vinte minutos. Percy foi até seu chalé e quando entrou lembrou-se do sonho que teve na noite anterior, quando sua mãe estava preocupada por ele ter fugido do Acampamento em busca de Annabeth, mas ele já havia retornado, e no mesmo dia. No entanto, ela não sabia e ele se esqueceu de avisar. Ele pensou na missão que Annabeth e ele iriam realizar.
– Já que ela vai levar uma mochila, eu não preciso levar outra mochila. - pensou.
Checou Contracorrente, que sempre estava em seu bolso, pegou sua carteira, onde havia alguns dólares (dinheiro mortal), e colocou alguns dracmas de ouro do outro bolso da calça. E vestiu um casaco. Incrivelmente, Percy já estava pronto para viagem. Ele olhou para o lugar, como se estivesse se despedindo, pois não sabia quando tempo iria levar para encontrar e trazer os semideuses novos para o Acampamento Meio-Sangue. Ele deixou o chalé de Poseidon e foi esperar por Annabeth em frente ao chalé de Atena.
*****
Grover, Quíron e Dionísio estavam sentados à mesa, na varanda da Casa Grande, jogando cartas.
– Quíron, tem certeza que vai mandar os nossos melhores semideuses para encontrar esses novos semideuses? - perguntou Grover.
– Eu também acho que eles não conseguirão encontrá-los. - falou Dionísio.
– Não é isso... É que Percy e Annabeth são os líderes do Acampamento. Poderíamos mandar um sátiro, não? - disse Grover.
– Você não entende Grover. - começou Quíron - Annabeth está se sentindo mal por ter fracassado na missão de reconhecimento em Manhattan. Se algo acontecer àqueles semideuses, ela se sentirá culpada. E como já mandamos um sátiro buscá-los, nada melhor que dar outra chance à Annabeth.
– Mas essa outra chance está do outro lado do país. - disse Grover, meio preocupado - Deixe-me ir junto com eles.
– Não, Grover. - falou Quíron - Se eu permitir que você vá junto, Annabeth entenderá como se eu não confiasse nela...
– E não deveria... - interrompeu Dionísio.
– Dando esta chance à Annabeth, ela recuperará a confiança em si própria. E nada melhor que uma missão de reconhecimento em um lugar distante para recuperar a confiança. - falou Quíron.
Depois de Dionísio beber algumas Diet's Coke, e Grover comer as latinhas, Percy e Annabeth chegaram à Casa Grande. Foram até a varanda, onde Quíron e os outros estavam jogando cartas.
– Com licença, Quíron. - falou Percy - Já estamos prontos.
– Muito bem, crianças. Como irão para São Francisco, sabem que devem atravessar o país. Nesta mochila eu coloquei alguns dracmas e dólares para a viagem. - falou Quíron, entregando a mochila para Annabeth - Além de alguns suprimentos de ambrosia, néctar e biscoitos. Voltem em segurança, e tragam aqueles semideuses.
– Obrigado, Quíron. - falou Annabeth, pegando a mochila que o centauro ofereceu - Pode ter certeza.
– E Percy, o que acha de visitar sua mãe antes de ir a São Francisco? Ela ligou para mim, e informei que você já havia retornado. Acho bom você mostrar a ela que está bem. - disse Quíron.
– C-claro. - falou Percy.
– Cuidado, Percy, Annabeth! - falou Grover, levantando e dando um abraço nos dois semideuses.
– E juízo... - disse Dionísio.
Os dois semideuses meio que ficaram sem jeito. Alguns instantes depois, eles estavam na colina Meio-Sangue, dando uma última olhada no Acampamento antes de partirem.
– Vamos voltar. - falou Annabeth.
– Vamos sim. - disse Percy.
Fora do Acampamento, Argo esperava os dois semideuses do lado de fora de um carro, pronto para levá-los à Nova York. Mais tarde, eles já se viam no centro da cidade, sozinhos, pois Argo voltara a Acampamento Meio-Sangue.
– Bom... Acho que vamos visitar minha mãe - falou Percy.
– Sim. - disse Annabeth.
Andaram conversando pelas ruas de Nova York, de mãos dadas. Depois de alguns minutos, os dois estavam na casa de Percy. Percy tocou a campainha. Quase que no mesmo instante, Sally abre a porta e se surpreeende pela visita inesperada do filho.
– P-percy!? Você está bem! - disse Sally, dando um abraço apertado em Percy.
– S-sim mãe... - disse Percy, ao se separar do abraço - Quíron não falou com você?
– Sim, ele falou. Mas eu queria te ver. - disse Sally.
– Bom, mãe, essa é a Annabeth. - disse Percy. Sally tentou demonstrar surpresa, e Annabeth sorriu.
– Olá Sr. Blofis. - disse Annabeth.
– Olá Annabeth. Quanto tempo! Tudo bem com você? - pergutou Sally.
– Sim...
– Bom, mãe, não vai nos convidar para entrar? - perguntou Percy.
– Mas é claro, Percy! Por favor, entrem.
Eles entraram no apartamento e sentaram no sofá, Annabeth ao lado de Percy.
– A senhora não deveria estar trabalhando a essa hora? - perguntou Percy.
– Hoje é meu dia de folga, Percy. - explicou Sally - Mas antes de tudo, por que você fugiu do Acampamento, hein Perseu? - perguntou a mãe de Percy.
– Não o culpe Sra. Blofis. A culpa toda é minha. Eu fui sequestrada por um monstro, Percy descobriu e fugiu para me salvar. - explicou Annabeth.
– Mas como você sabia Percy? - perguntou Sally.
– Eu tive um sonho. E vi Annabeth. Sabia que ela precisava de ajuda, e Dionísio também ajudou a encontrá-la. - disse Percy.
– Hum, então não há problema. - disse Sally - E o que trás vocês aqui? Ainda é verão, vocês não deviam estar no Acampamento?
– Bem, nós estamos em missão. A senhora lembra quando nos levou àquele colégio militar onde encontramos Bianca e Nico di Angelo? É desse jeito. - explicou Annabeth.
– E onde vocês vão procurar esses semideuses? - perguntou Sally.
– Em São Francisco. - falou Percy.
A mãe de Percy se surpreendeu.
– O quê? São Francisco fica do outro lado do país! - disse Sally.
– Mãe, de todas as missões que eu já realizei, esta deve ser a mais fácil! Vamos apenas encontrar os semideuses e voltar para o Acampamento, só isso! - disse Percy.
– Você... Você tem razão. - disse Sally.
Realmente, atravessar o país e ir até São Francisco era mil vezes melhor e mais fácil que enfrentar monstros mitológicos e correr risco de vida. Por sorte, Sally entendia isto.
– Então... Quando vocês irão partir? - perguntou Sally.
– Agora mesmo. Eu e minha princesa só viemos... - falava Percy, quando foi interrompido por Sally.
– Sua princesa? Então... - disse Sally, raciocinando - Meu bebê agora tem uma namorada!
– Mãe... - disse Percy, olhando para o chão. Annabeth sorriu.
– Annabeth! Percy! Parabéns! Annabeth é linda, Percy! Eu sempre quis tê-la como minha nora! - falou Sally, abraçando Annabeth.
– O-obrigado, Sr. Blofis! - falou Annabeth depois do abraço, um pouco vermelha.
– Pronto... Agora que já visitamos e contamos as novidades... Temos que ir. - falou Percy.
– Nada disso! Vocês vão almoçar comigo e com Paul. Já é quase hora do almoço! - disse Sally.
Na verdade, ainda eram oito e quarenta da manhã. Mas Sally não queria saber. Ela queria almoçar com o filho e a namorada dele.
– Se não for encomodar, tudo bem, não é Percy? - perguntou Annabeth.
– Mas isso não vai atrasar a missão? - perguntou Percy.
– De forma alguma! Agora eu vou terminar de preparar o almoço. Daqui a pouco Paul chega para almoçar conosco! Vou avisá-lo sobre o almoço de família. - disse Sally.
Percy e Annabeth coraram um pouco. Depois desta recepção calorosa, eles fizeram algumas tarefas domésticas junto com Sally, e logo Paul chegou. Sally explicou tudo que sabia, desde a missão de Percy e Annabeth até o namoro dos dois semideuses. Eles almoçaram juntos e logo Percy e Annabeth estavam prontos para "começar" sua missão.
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