Hush escrita por Bia Benson


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Bem, essa é a fanfic de aniversário da Dgiany, não Degeany, porque além do mais, é aniversário dela heheheh'.
Como eu jurava que seu aniversário era dia 14, não 7, a fic veio um pouquinho mais atrasada, #ops. Mas, aqui vai.
Enjoy *-*
(Música: Angélica - Chico Buarque)



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"Vamos, Liv, empurre!" Elliot dizia ao seu lado, segurando sua mão "Ele está quase aqui"

E com toda sua força, ela empurrou. Era uma dor praticamente insuportável, obviamente, mas não podia esperar com que seu filho estivesse finalmente em seus braços.

Após declararem que estavam apaixonados um pelo outro, Elliot e Olivia logo se casaram, e não demorou muito para que ela engravidasse.

E honestamente, Elliot nunca a viu tão feliz desde o dia que descobrira que estava grávida. Sorria toda vez que lembrava que ela queria comprar roupas de maternidade desde o primeiro dia, mesmo que nem mostrando ainda estivesse.

Após aquele último empurrão, Olivia sentiu o bebê sair completamente de dentro de si. Caiu sem exaustão na cama e esperou para ouvir o bebê chorar.

Porém este momento nunca chegou. Olivia levantou sua cabeça na tentativa de ver o que acontecia, mas não viu nada além de um bando de médicos reunidos em um canto com a criança. "O que está acontecendo?" perguntou em desespero.

Elliot passou seus braços protetoramente ao redor de sua esposa, medo de que algo acontecera com seu filho.

E seus medos foram confirmados quando um médico olhou piedosamente para eles "Sinto muito, mas o bebê infelizmente é natimorto."

Sem poder conter-se Olivia cai aos prantos, assim como Elliot.

Quem é essa mulher
Que canta sempre esse estribilho?


Ela não conseguia acreditar no que ouvira. Ela estava tão feliz com esse bebê, por que ele teve que morrer? Tudo que queria era ter sua própria família, mas a vida parecia não querer cooperar "Por que, El, por quê?"

Elliot abraçou-a ainda mais forte "Eu... eu não sei. Mas ele está em um lugar melhor agora, Liv..."

Olivia assentiu com a cabeça, mas continuou a chorar no ombro de seu marido.

Só queria embalar meu filho
Que mora na escuridão do mar


De silêncio a sala se encheu. Não havia nada a se falar. Nada que dissessem poderia tirar a dor que o casal estava sentindo pela perda de seu tão precioso filho.

"Eu preciso de um nome para a certidão de fatalidade" o homem pediu em um tom baixo.

Olivia enterrou seu rosto mais ainda no peito de Elliot. Desde que descobriram o sexo do feto, discutiam sobre o nome, já que cada um queria um.

Quem é essa mulher
Que canta sempre esse lamento?


"Louis. Louis Benson-Stabler" Elliot disse, sendo este o nome que sua esposa queria. Pois sabia que ela era a que mais sofria. Ele já tinha outros filhos, mas aquela poderia ter sido sua única chance de ser mãe.

Só queria lembrar o tormento
Que fez meu filho suspirou


E pelas próximas horas, Elliot apenas a segurou em seus braços, prometendo-lhe que tudo ficaria bem.
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Cinco anos depois...

Neste dia, completaria cinco anos desde o dia em que o primeiro filho de Olivia e Elliot veio a nascer e falecer, e como de costume, ela veio a visitá-lo no cemitério.

Quem é essa mulher
Que canta sempre o mesmo arranjo?


"Hey babe" ela começou, com lágrimas já em seus olhos. "Já se passaram cinco anos desde aquele dia. Embora ainda sinto como se fosse ontem. E eu ainda sonho com o dia que teria a chance de segurá-lo em meus braços"

Só queria agasalhar meu anjo
E deixar seu corpo descansar


"Mas tudo bem, porque agora sei que você está em um lugar melhor, e isso é tudo que importa" sua voz estava cada vez mais perto de quebrar. "But the truth is... The truth is that I miss you so much...!"

Quem é essa mulher
Que canta como dobra um sino?

Pausou por um momento, recuperando-se "Muitas pessoas podem dizer que é impossível sentir falta de algo que nunca se teve, mas eu sinto. E, bem, tecnicamente eu te tive por nove meses, dentro de mim. E sempre me lembrarei desses meses que tivemos juntos"

Queria cantar por meu menino
Que ele já não pode mais cantar


Limpou uma lágrima que escorreu por sua bochecha. "Você iria amar sua nova irmã. Ela era igualzinha a você quando nasceu. Já está quase completando três anos. Wow. Tempo realmente passa rápido. E certeza que ela te amaria também. É uma penaque vocês não tiveram a chance de fazer bagunça juntos ao menos uma vez" sorriu levemente.

Quem é essa mulher
Que canta sempre esse estribilho?


Abaixou-se e sobre seu caixão colocou algumas flores que trouxera consigo. "Essas foram as flores que seu pai me trouxe quando lhe disse que estava grávida"

Olhou para o lápide por alguns momentos "Eu devo ir agora. Prometia sua irmã que a levaria ao zoológico" levantou-se "Eu te amo, Louis. Eu sempre te amarei"

Só queria embalar meu filho
Que mora na escuridão do mar


Com um último adeus, dirigiu-se para a saída, onde Elliot a esperava. "Você está bem, Liv?"

Deu-lhe um doce beijo nos lábios e pegou sua menina em seus braços "Sim, eu estou bem" sorriu.

E aquela foi uma das primeiras vezes que Olivia podia dizer que estava bem. Pois ela sabia que não importasse o quê, seu filho estaria sempre com ela...


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Notas finais do capítulo

Sobre a música: A, eu sei que o nome da Liv não é Angélica
B, eu sei que o bebê não morreu por causa da ditadura mas sim por causas naturais.
C, eu sei que o bebê também não foi jogado ao mar, mas sim enterrado.
Eu só achei que a música combinava com o contexto, além do mais, a dor de perder um filho deve ser a mesma para qualquer mãe.
Agora, Degeany, digo, Dgiany, meus parabéns SUPER ATRASADO! Tá ficando velhinha né, daqui a pouco eu estarei na sua festa de aposentadoria, too bad sdrgsrhkgs. Você sabe que eu te dolo, apenas de tudo hehuhahe'. Então, te desejo nada além do melhor. Que seus sonhos se tornem reais! Um último feliz aniversário!