Em busca Do Deus Esquecido escrita por Naylliw Freecs


Capítulo 21
Só que Não


Notas iniciais do capítulo

Muahahaha, matei os sobreviventes agora, brincadeira, só lendo pra saber



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POV Terceira Pessoa

O primordial do Caos caia em direção a terra, os outros quatro riam abertamente em quanto o primordial se chocava contra o solo, ocasionando uma explosão que abriu uma enorme cratera, e desestabilisou completamente todo o local
–Hoje uma nova era surge meus irmãos, uma era corrompida por nós- disse Tártaro que antes flutuava, se direcional para terra, parou aos pés dos dois primordiais acorrentados, revirou os olhos em zombaria
–Quem diria que dois dos maiores primordiais existentes estariam hoje aos meus pés- disse Tártaro, poderia ser visto até um sorriso se formando no rosto do primordial
–Quem diria Tártaro, que um dia destronaríamos nosso pai, e conseguiríamos dominar todo o cosmos- disse Gaia se aproximando do primordial do poço, imediatamente ambos os primordiais ouviram a risada de Pontos aos seus pés
–Vocês se vangloriam por ter derrotado nosso pai, mas não percebem que nem mesmo assim vocês dominaram o cosmos
–Do que está falando irmão?- perguntou Erebus, o primordial era tão silencioso que se aproximou sem que nenhum de seus irmãos percebesse
–De nossos tios, Ordem e Vazio, acham mesmo que irão poder derrota-los?- perguntou Pontos com Ironia
–Ordem e Vazio!? Foram os primeiros a entrarem em sono eterno, papai armou uma cilada para eles, os mesmos não estão em nosso caminho- disse Eros chegando repentinamente
–É mesmo?- perguntou Talassa- E como vocês explicam isso?- disse a mulher erguendo a mão com dificuldade, o solo rachou e água brotou do local, porém imediatamente a rachadura no solo se fechou, em quanto os vestígios da batalha que acabará de ocorrer desapareciam
–Ordem- falou Tártaro com os olhos cheios de preocupação, preocupação que virou dor quando um pulso negro estrelado atingiu seu rosto como um murro, Eros, Gaia e Erebus se afastaram em quanto viam Tártaro se levantar, e com um estalar de dedos, Caos ainda vivo libertar os prisioneiros
–Como?!- sussurrou Gaia- Temos o poder de ambas as esferas do Caos, você não pode nos ferir
–O uso das esferas minha filha, apenas faz com que vocês não morram com a quantidade de energia liberada por mim- Falou Caos
–E como eles ainda estão vivos?!- perguntou Erebus descrente apontado para os sobreviventes
–Apenas porque não desejo despejar minha fúria sobre eles- disse o Caos- Mas creio que não estejam interessados nesse papo furado- disse o primordial, com um estalar de dedos o primordial fez uma barreira de poder maciço aprisionou todos o inimigos, com a exceção de Gaia, o Caos abriu os braços esperando o ataque da primordial
–Hoje darei um fim a sua imortalidade inútil meu pai- disse Gaia, uma espada da mais pura terra surgiu em sua mão, em quanto na outra uma enorme lança feita de rochas foi atirada contra Caos, ao atingir seu peito, a lança ricocheteou se quebrando instantaneamente, Gaia rugiu seus pés deixaram o chão e em menos de um segundo a mesma estava na frente do pai, ergueu a espada e a chocou no peito do primordial com toda força que tinha, o impacto levantou poeira, e mesmo assim a espada ricocheteou na pele do criador
–Se é tudo que tens minha filha, estais perdida- Zombou o criador
Gaia gritou em raiva, a poeira se ergueu impedindo a vista de todos, Caos apertou os olhos e viu quando flechas, lanças de terra foram atiradas em sua direção, o mesmo se desviou calmamente, estacas de pedra ergueram-se tentando conter o mesmo, e com um aceno de mão tudo foi destruído
–Morra maldito!- gritava Gaia, a areia começou a circular o Caos, o mesmo olhou surpreso em quanto afundava, até somente sua cabeça estar para fora do solo, lanças, flechas, espadas, maças, machados, martelos todos feitos de pedra ou areia pairavam a cima da cabeça do primordial
–Últimas palavras?- perguntou Gaia, seu rosto manchado com o suor
–Você não entende- disse o primordial explodindo em energia, destruindo tudo ao seu redor, os sobreviventes se abrigaram atrás da muralha de água de Pontos e Talassa, Gaia foi atirada contra o chão, e mesmo quebrando pelo menos o braço, ambas as pernas, e tendo fraturado a bacia, não se entregou, se ergueu, todo seu corpo queimando com a dor
–Você não entende minha filha, Que tudo começa em Caos- disse o próprio Caos- Mas também tudo termina em Caos- falou o primordial, ergueu a mão e esmurrou o peito de Gaia, por um momento silêncio, e então a mãe terra se chocou contra o chão, uma fenda se abriu em quanto a primordial da terra, era mutilada pelas pedras, em seu caminho, quando parou seu corpo estava em carne viva, correntes de gelo prenderam seus pulsos, em quanto a mesma gritava, então a terra se fechou, abrigando sua senhora, só que desta vez, formando uma prisão, Caos fora piedoso demasiadamente, e então libertou Erebus, ambos os primordiais se olharam, sabendo que travavam um batalha de vida e morte
Erebus sorriu em quanto o campo de batalha escurecia, uma espada da mais pura escuridão existente surgiu nas mãos do senhor do escuro e ao mesmo tempo que isso ocorria o primordial se desvanecia em meio as sombras, uma gota de suor frio escorreu pela testa de Caos, Erebus era o oponente mais astuto, Gaia a mais poderosa em questão de poder, Tártaro o mais calculista e Eros o mais maleável, se tivesse de apostar em quem o derrotaria apostaria em Erebus, mas o destino de tudo o que existia estava em suas mãos, se abaixou rapidamente quando algo invisível cortou o ar atrás de si, em seguida um chute foi acertado nas costas do primordial em quanto Erebus reaparecia dentre as trevas, o mesmo se levantou em sua mão uma bola de fogo branco se formava, não maior que uma bolinha de gude, o primordial começou a se esquivar dos ataques do filho com dificuldade, ondas de escuridão eram atiradas na direção do criador, o mesmo fora acertado por uma, e a dor era insuportável, o corte da espada de Erebus ardia em sua perna, e em segundos o primordial do escuro mordeu o ombro de Caos, se deliciando com o sangue do criador, e quando parou para falar, Caos jogou a bola de fogo banco em sua boca, o mesmo engasgou, e seu corpo começou a brilhas, em quanto o mesmo era consumido pelo fogo de dentro para fora, o corpo em carne viva do primordial foi atirado no lugar mais tenebroso da terra, um lugar mais sóbrio que o Tártaro, correntes de fogo da esperança de Hestia se enroscou no corpo de Erebus, assim aprisionando o primordial do escuro
Caos olhou para os dois últimos oponentes, pretendia enfrentar Eros primeiramente, mas algo chamou a atenção do mesmo e Tártaro foi libertado, dessa vez não ouve espera, a espada de quase dois metros de comprimento de Tártaro quase dividiu o criador em dois, Tártaro fora o único que perceberá que não podia se deixar brechas para o criador sequer levantar um dedo, fogo infernal foi atirado contra o criador que revidou com o fogo branco, ambos se chocaram numa explosão que abalou o cosmos, o campo de batalha foi iluminado como se o próprio Apólo e a própria Hemera tivesse surgido juntos, uma espada de vidro surgiu na mão do criador, no mesmo instante a imagem do universo surgiu, temeroso Tártaro abriu uma fenda no solo, e da fenda surgiram Tifão e Kraken, Caos riu estalando os dedos com a mão livre, um escudo do mesmo material surgiu em sua mão, e com um único golpe, os piores monstros do Tártaro foram derrotados, e então Tártaro viu sua única opção de sobrevivência: fugir. O mesmo correu desesperado, mas foi acertado com um murro nas costas, e caiu na própria fenda que abrira, caiu na praia de vidro do seu próprio reino, o rio agora não circulava mais pelo local, o vidro afundou em quanto correntes de fogo infernal aprisionaram Tártaro em seu próprio reino, agora o maior carcereiro do universo fora dominado
Eros olhou para o Caos com diversão, o único em toda a existência que sabia que ele não devia ser subestimado, Eros avançou calmamente em direção ao primordial criador, o mesmo ergueu a espada e o cajado que segurava na outra mão
–Pronto para morrer? Papai- disse Eros
–O que faz você achar que pode me derrotar Eros?- perguntou Caos
–Eros foi uma boa marionete, mas acho que vocês foram tolos demasiadamente para não notarem minha presença- disse Eros, seus olhos em uma mistura de cores ficaram totalmente brancos, e Caos arregalou os olhos quando o corpo inerte de Eros caia no solo, e em seu lugar agora, um homem de terno totalmente branco estava se vangloriando, roupa sem nenhum amaço e cabelo sem nenhum fio fora do lugar
–Ordem- sibilou Caos
–Olá irmão, espero que esteja preparado, a batalha final se aproxima- disse Ordem alegre, e com entusiasmo continuou- E terei imenso prazer ao lhe destronar, ao lado de Vazio- disse Ordem, e desapareceu em uma explosão que lançou o criador a metros de distância, a batalha acabara, pelo menos por hora
Pontos e Talassa, assim como todos os outros se aproximaram de Caos, seus rostos uma mistura de felicidade e dor, alegres por terem ganho a guerra, tristes pelas mortes ocorridas
–Meu pai, você não pode trazer os que caíram de volta?- perguntou Pontos
–Infelizmente meu filho, tudo começa em Caos- disse o primordial, e todos abaixaram as cabeças derrotados
–Então não pode fazer nada?- perguntou Hestia, se encolhendo com frio
–Felizmente queria Hestia, tudo termina em Caos- disse o primordial se elevando no ar, um flash de luz saiu de seu corpo adentrando em um buraco negro, ressurgindo na ilha dos destinos, onde sozinha Lakhesis traçava toda uma era pela frente, quando a mesma viu que Caos vencerá a batalha, se transportou para o reino primordial e observou de longe, e em quanto o raio de luz atingia o corpo de Ananke na ilha dos destinos, a primordial abriu os olhos, olhos contaminados e transbordando com a vida, e outros raios continuaram saindo do corpo do criador, atingindo Uranos, que abriu os olhos com um suspiro, Nyx, Hemera, Chronos também foram atingidos, reerguendo-se com orgulho, aqueles malignos que eram atingidos, eram imediatamente enviados ao Tártaro, quando por fim Caos explodiu em flashs de luz, onde todos os semideuses, deuses, e primordiais restantes se reergueram, olhando uns para os outros, apenas uma coisa mostrava seus sorrisos

Eles haviam vencido a morte, eles haviam ganho a Guerra
O Ultimo flash atingiu o corpo de Perseus, o mesmo acordou e só teve tempo de respirar uma vez, em seguida os lábios da primordial da noite estavam nos seus, o mesmo sorriu, um sorriso de bobo apaixonado, ele não deixaria a mesma escapar de seus braços nunca mais

Nunca


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Notas finais do capítulo

E então? Mereço alguns comentários? Me ajudem a atingir 100 ;)