Como Se Livrar De Uma Vampira Apaixonada escrita por Rafa


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Oi galera, tudo bem? Bom, eu estou muito feliz pelos comentário e participação de vocês. A fic está sendo muito bem recebida, muito obrigada por isso.
Quero agradecer em especial a Ivi Leão pela recomendação. Adorei, muito obrigada, espero que curta esse capítulo.



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- Bem-vinda – disse Quinn, abrindo a porta do seu quarto e recuando pra que eu entrasse. – Você é minha primeira visita.

- Grande coisa.

Quinn fechou a porta atrás de nós.

- Ora, essa é uma reação muito agradável. Digna de uma dama.

Fiquei boquiaberta.

- O que você fez com esse lugar? – enquanto meus olhos se acostumavam com a luz fraca, fui notando mais e mais detalhes no cômodo. – Uau! – O quarto que já fora decorado com lixo de brechó, tinha sido reformado ao estilo do que presumi ser um castelo romeno. Uma colcha de veludo vermelho-sangue decorava a cama, um tapete persa elegantemente desgastado cobria parte do carpete bege remanescente e as paredes tinham sido pintadas de um cinza-azulado fechado. Cor de pedra. Meu olhar parou de repente num suporte na parede com o que pareciam ser armas antigas. Coisas afiadas. Coisas pontudas. – O que aconteceu com a coleção internacional de bonecos indígenas da mamãe?

- Eles foram repatriados.

Pela expressão irônica e satisfeita no rosto de Quinn, tive a sensação de que o exílio dos bonecos era permanente.

- Mamãe e papai vão matar você quando virem isso.

- Impossível. – Ela riu. – Além do mais, é tudo superficial. Pode ser revertido. Mas por que alguém preferiria badulaques vagabundos a isso... – Ela fez um gesto indicando o quarto ao redor. – E você, Rachel? Gosta do que fiz?

- É... Interessante – respondi evasiva. – Quando você arrumou tempo para fazer isso e sem que ninguém percebesse?

- Pode-se dizer que sou uma pessoa de hábitos noturnos.

À medida que tinha perplexidade foi se esvaindo, a raiva contra Quinn voltou à superfície.

- Por falar em atividades noturnas, não gostei do livro – avisei. – Nem de como você o entregou.

Quinn deu de ombros.

- Talvez, com tempo, você o considere útil.

- Claro. Vou deixá-lo na minha estante, bem ao lado do Guia para idiota sobre como se tornar uma criatura que não existe.

Quinn gargalhou.

- Muito engraçado. Eu não sabia que você fazia piadas.

Sou uma pessoa engraçada – me defendi. – E a propósito, eu não ronco.

- Ronca, sim. E murmura também.

Meu sangue congelou. O sonho...

- O quê? O que você ouviu?

- Nada muito inteligível. Mas devia ser um sonho bem agradável. Você parecia em êxtase.

- Não fique espreitando perto do meu quarto – ordenei. – Estou falando sério.

- Como quiser. – Quinn baixou o volume de uma vitrola antiga, em que um disco de vinil empenado girava e gemia uma música estranha, cheia de arranhados e guinchos, como gatos brigando. Ou como um caixão com dobradiças enferrujadas se abrindo e se fechando repetidamente num mausoléu deserto. – Gosta de música folclórica croata? – Perguntou vendo o meu interesse. – Faz com que eu me lembre de casa.

- Prefiro música normal.

- Ah, sim, a sua MTV com todos os bate-estacas e rebolados. Com uma dose de hormônios adolescentes descontrolados administrada pela televisão. Não me oponho. – Ela indicou uma poltrona que com certeza não pertencia aos meus pais. Eles não compravam nada de couro. – Sente-se, por favor. Diga por que reivindicou esse encontro.

Sentei-me e a poltrona quase me engoliu. Era super macia.

- Quinn, você precisa parar de me seguir. E precisa ir pra casa.

- Você é direta. Gosto disso, Anast... Rachel.

- Eu já me decidi – continuei. – O “casamento” está oficialmente cancelado. Não me importa o que diz o pergaminho. Não me importa o que os velhos do Velho País...

- Os Anciões.

- ...o que os Anciões esperam. Isso não vai acontecer. Estou dizendo agora para você não perder mais tempo. Tenho certeza de que quer voltar para o seu castelo.

Quinn balançou a cabeça.

- Não. Precisamos aprender a conviver, Rachel. Não tenho opção quanto a isso, nem você. Assim, sugiro que pelo menos tente cooperar comigo nessa questão.

- Não.

Quinn abriu um pequeno sorriso.

- Você tem mesmo vontade própria. – O sorriso sumiu. – Este não é o momento para usá-la. – ela começou a andar de lado para o outro, como tinha feito na aula da Sra. Welmon. – não cumprir o pacto, além de resultar numa crise política, desonraria a memória de nossos pais. Eles queriam isso, em nome da paz.

Olhei para Quinn um pouco surpresa.

- O que aconteceu com seus pais?

- Foram destruídos no expurgo, como os seus. O que você achava?

- Foi mal. Eu... eu não sabia.

Quinn se sentou na cama, inclinando-se para frente, entrelaçando os dedos.

- Mas, diferente de você, Rachel, fui criada dentro da nossa raça, com modelos de comportamento adequados.

- Os tais Anciões?

- É. Eles me entregaram aos meus tios. E, se você os conhecesse como deveria, não teria esse tom de escárnio na voz. – Ela uniu as palmas das mãos, claramente mascarando alguma frustração súbita. – Eles são terríveis.

Franzi a testa.

- E morar com Anciões terríveis foi uma coisa boa?

- Foi uma coisa adequada. Aprendi disciplina. Honra. – Ela coçou o queixo. – Por meio da força, quando eles achavam necessário.

Minha raiva contra ela foi esquecida.

- Quer dizer que seus tios, batiam em você?

- Claro que batiam – respondeu Quinn em tom casual. – repetidamente. Eles estavam criando uma guerreira. Formando uma governante. Guerreiros não são criados com doces, abraços e beijos no colo da mamãe. Os guerreiros têm cicatrizes. Ninguém enxuga suas lágrimas quando você sentada num trono. É melhor não ser criada para esperar esse tipo de coisa.

- Isso... isso é errado – protestei, pensando nos meus pais, que não suportavam exterminar os cupins que estavam comendo o estábulo, quanto mais bater numa criança. – Como eles puderam machucar você?

Quinn fez pouco da minha compaixão.

- Não falei da disciplina rígida dos Anciões para ganhar sua piedade. Eu era uma criança desobediente. Voluntariosa. Difícil de controlar. Meus tios precisavam me preparar para a liderança. E foi o que fizeram. – Ela olhou bem nos meus olhos.- Aprendi a aceitar o meu destino.

Bufei. Estávamos de volta à estaca zero.

- Quinn, isso não vai acontecer. A seita, ou seja lá o que for, não tem nada haver comigo. Não vou entrar nessa.

Ela se levantou e começou a andar de novo, passando seus dedos pálidos sobre os cabelos loiros.

- Você não está escutando.

- Você é que não está escutando. – contra-ataquei.

Quinn esfregou os olhos.

- Desgraça! Você é de enfurecer. Eu disse aos Anciões há muito tempo, que era insanidade cria-la fora da nossa cultura. Que você nunca seria uma noiva adequada. Uma princesa adequada. Mas, todo mundo, dos dois clãs, insistiram na ideia de que você era valiosa demais para correr risco de vida dentro da Romênia...

- Eu não sou uma princesa!

- É, sim – insistiu Quinn. – Você é uma mulher inestimável. Da realeza. Se tivesse sido criada do modo certo, já teria total consciência disso. Estaria pronta para governar. – Ela bateu com o dedo no peito. – Governar ao meu lado. Mas, como está, você continua sendo uma garota. – Ela cuspiu a palavra. – Eu fui unida por toda a eternidade, a uma criança!

Um pequeno tremor percorreu a minha coluna.

- Você é pirada mesmo.

Ela foi até a estante e estendeu para a parte mais alta.

- E você é impossível.

Pulei da poltrona.

- O que você está fazendo? O que vai pegar?

- Um livro. O item que eu queria mostrar a você. – Quinn pegou na prateleira de cima um volume enorme, lustroso, encadernado em couro, e jogou-o no colchão, onde afundou na manta fofa. Apontou para a cama.

- Sente-se aqui, por favor.

- Vou ficar de pé, obrigada.

Quinn arqueou a sobrancelha, zombando, sentou-se e deu um tapinha no lugar ao seu lado.

- Está com medo de mim? Com medo de vampiros?

- Não. – Juntei-me a ela. Ela se esgueirou mais para perto ainda, até que nossas pernas estivessem quase se tocando, e abriu o livro sobre nosso colo. Dessa vez reconheci as letras romenas nas páginas e os galhos de uma árvore genealógica. – É a sua família?

- Todas as famílias vampiras. Pelo menos as nobres.

O papel estalava enquanto ela procurava o que queria, alisando duas páginas abertas.

- Aqui estamos nós. E onde nós nos conectamos. – Ela bateu com o dedo na junção de duas linhas.- Quinn Fabray e Anastácia Dragomir.

De novo, não.

- Já vi tudo isso antes, lembra? Eu li o pergaminho velho e fedorento.

Ela se virou ligeiramente para me encarar.

- E vai ver de novo, e de novo. Até parar de fala coisas desrespeitosas como “pergaminho velho e fedorento” e entender quem você é.

Pela primeira vez não contra-ataquei com uma resposta rápida. Algo em sua expressão me impediu.

Depois de um longo silêncio, Quinn voltou a atenção ao livro. Percebi que precisava respirar, depois de prender o fôlego por alguns segundos. Droga. E minha barriga parecia cheia de gatinhos se revirando. Ignorei por um momento a árvore genealógica e olhei o perfil de Quinn. Uma mecha do cabelo cor do sol estava caída sobre a testa e um músculo estremecia no maxilar. Uma cicatriz quase imperceptível acompanhava a linha do queixo, onde ela havia coçado.

Honra. Disciplina. Força. O que aqueles Anciões fizeram com ela?

Eu estava acostumada a homens como meu pai e os outros pais que conhecia. Caras legais. Caras que usavam Mocassins, jogavam bola com os filhos e mães que bricavam de bonecas com suas menininhas. Quinn era tão diferente dessas crianças quanto sua coleção de armas era diferente dos bonecos da mamãe. Ela era inegavelmente charmosa quando queria, seus modos eram educados, mas havia uma aspereza logo abaixo da superfície.

- Estes são seus pais – continuou Quinn, a voz muito baixa. Olhei para a árvore genealógica enquanto ela passava os dedos sobre os nomes Mihaela e Landislau, logo acima do meu.

Minha mãe verdadeira. E meu pai. A data da morte dos dois também estava escrita ali.

Contive um gemido de frustração e raiva. Por que precisamos falar dos meus pais biológicos? Este deveria ser um ano feliz para mim. Um período despreocupado. Mas Quinn havia chegado, e com ela, o meu passado. Ela não só jogou em cima de mim essa história absurda sobre vampiros e casamentos, como também cismava em tentar me prender ao meu passado verdadeiro. Enrolava uma corda no meu pescoço e me arrastava por um cemitério. A presença de Quinn era uma lembrança constante de quem eu poderia ter sido na Romênia. Uma lembrança não somente de vampiros, mas também de fantasmas. Os fantasmas de Mihaela e Landislau Dragomir.

A tristeza de Quinn, fez sua voz ficar mais suave ainda. Ela seguiu as palavras desconhecidas Valeriu e Reveka.

- E esses eram os meus pais.

Senti vontade de dizer alguma coisa. A coisa certa. Mas não sabia o que poderia ser, para qualquer uma de nós.

- Quinn...

- Está vendo essa data? – Continuou ela, sem me olhar. – Embaixo dos nossos nomes? Isso marca nossa cerimônia de noivado. Nossos pais escreveram essa data. Pelo menos um deles. – Um lampejo de sorriso melancólico brincou e seus lábios. – Foi um grande dia para os Fabray e os Dragomir. Nossos dois clãs guerreiros em paz. Preparados para se unirem. Quanto poder num só lugar! Quantas vezes ouvi essa história!

- Mas é só isso... Uma história.

- É um édito. – Quinn fechou o livro com um baque surdo. – Nosso destino é ficarmos juntas. Independentemente do que sentimos uma pela outra. De quanto você me despreze.

- Não desprezo você...

- Não? – Sua sobrancelha se arqueou e sua boca se retorceu num sorriso malicioso. – Você quase me enganou.

Decidi virar a mesa.

- Você fala um monte sobre obrigação, dever e “cavalheirismo”, mas também não tenho a impressão de que gosta tanto assim de mim. Nunca disse que quer se casar comigo. Acabou de me chamar de criança.

Quinn demorou um tempo enorme escolhendo as palavras.

- Você é um enigma pra mim, Rachel – disse por fim. – Um mistério. Mas pelo menos estou aberta a possibilidade de explorar as coisas que não entendo.

A luz fraca brilhou em seus olhos verdes. Estávamos tão perto que pude ver a perfeição de sua pele clara, suave e firme. A maioria dos garotos e garotas que eu conhecia estava mais pra moleques do que para homem ou mulher. Será que Brody fazia a barba? Mas Quinn havia passado esse limite. E eu estava sentada numa cama com ela. Sozinha. Num quarto escuro. Falando de “explorar” meus supostos “mistérios”. Eu me afastei um pouquinho.

- O que aconteceria se a gente não se casasse? – Perguntei tentando mudar de assunto. Distanciando-nos de novo. – Seria muito ruim?

Quinn se afastou também, reclinando-se na cama apoiando os cotovelos.

- Provavelmente haveria uma guerra geral, sua família contra a minha, cerca de 5 milhões de vampiros lutando para ocupar o vácuo do poder, montando coalizões, líderes surgindo e caindo, destruição e derramamento de sangue em larga escala. E quando os vampiros entram em guerra... Bem, os exércitos precisam se alimentar.

- E isso significa...

- Que as ruas vão ser lavadas de sangue humano também. Será o caos. Perdas incontáveis de vidas. – Quinn parou, dando de ombros. – Ou talvez nada aconteça. Os vampiros são seres muito caprichosos. Essa é uma das nossas melhores e piores características. Mas, de fato, é bom não arriscar.

- Por que os Fabray e os Dragomir se odeiam tanto?

- Por que todas as nações, culturas e religiões poderosas entram em conflito? Pelo controle do território. Pelo simples desejo de dominação. Sempre foi assim entre nossos dois clãs, até que o pacto garantiu uma promessa de paz por meio da unificação, como iguais. Se você e eu não pudermos cumprir o acordo, sujaremos nossas mãos de sangue.

Imagens de ruas encharcadas de sangue – por minha culpa – surgiram em flashes na minha mente, como uma cena de filme sendo repassada mil vezes, por isso me levantei balançando a cabeça.

- É a história mais idiota que já ouvi.

- Verdade? – Agora os olhos de Quinn eram insondáveis, algo mais amedrontador do que sua raiva. Ela se levantou também. – Como posso fazer com que acredite nessa “história”?

- Não tem como – recuei um pouquinho. – Porque os vampiros não existem.

- Eu existo. Você existe.

- Eu não sou uma vampira – insisti. – Essa genealogia não significa nada.

A raiva relampejou nos olhos de Quinn

- A genealogia significa tudo. É a única posse que valorizo.

Recuei mais alguns passos, ela pareceu ficar mais alta do que nunca.

- Preciso ir agora – falei.

Mas a cada passo, Quinn avançava em minha direção, lentamente, e eu me vi hesitando, enfeitiçada por aqueles olhos verdes, hipnotizada. Senti um arrepio me prendendo ao chão como um choque elétrico.

- Não acredito em vampiros – sussurrei, mas com menos convicção.

- Vai acreditar.

- Não. Não é racional.

Agora Quinn estava a centímetros de mim e inclinou sua cabeça para nos vermos um pouco melhor, olhos nos olhos. E então mostrou os dentes. Só que não eram mais apenas dentes. Eram presas. Duas presas para ser exata. Duas presas afiadas, sedutoras e brilhantes. Eram as coisas mais medonhas, perfeitas e inacreditáveis que eu tinha visto na vida.

Quis gritar. Gritar o mais alto que fosse humanamente possível. Ou talvez ter Quinn apertando os meus ombros, me puxando pra perto, sentir a autoridades de suas mãos, o toque de seus lábios, aqueles dentes na minha garganta... Ah, meu Deus. Qual era o problema comigo? Qual era o problema com ela? Ela era uma vampira, caramba! De verdade. Não. Devia ser um truque. Uma ilusão.

Fechei os olhos, esfregando-os, xingando-me por ter caído naquela fraude e, ao mesmo tempo, desejando sentir aqueles dentes incisivos que pareciam navalhas cortarem minha jugular.

- Por favor... Não!

Houve um momento de silêncio que se estendeu para sempre, em que acreditei que ela poderia mesmo me machucar. E então, de repente, Quinn realmente segurou meus braços e me puxou, apertando-me contra o peito, como havia feito no sonho. Com firmeza, embora de maneira delicada.

- Anastácia – murmurou, e sua voz estava suave de novo. Ela alisou meus cabelos e permiti que ela me tranquilizasse, aliviada demais para protestar. – Desculpe-me. Foi cruel amedrontar você. Eu não deveria ter feito isso desse jeito. Por favor, me perdoe.

Hesitante, envolvi o tronco de Quinn com os braços, sem nem saber por que fazia isso, e ela me apertou ainda mais, pousando o queixo no meu ombro. Suas mãos cobriam a parte superior das minhas costas, que ela acariciou com suavidade. Ficamos assim durante cerca de um minuto. Eu podia sentir seu coração batendo contra meu peito. Muito baixinho. Muito devagar. Quase imperceptivelmente. O meu estava martelando e eu sabia que ela podia sentir isso.

Por fim, recuei e ela me soltou.

- Nunca mais faça esse truque idiota – reagi, surpresa em descobri que minha voz estava trêmula. – Nunca. Não é engraçado.

Aquela música louca da Croácia ainda tocava, fantasmagórica e penetrante. Quinn segurou meu braço e odiei sentir que uma parte de mim gostou de seu toque outra vez. Odiei a dificuldade que tive para me afastar. Ela é uma lunática,Rach.

- Por favor, Rachel. Sente-se. – Quinn indicou a cama. – Você está meio pálida.

Sentar... E depois, o que aconteceria?

- Eu... eu preciso ir.

Quinn não tentou me impedir e eu a deixei ali parada, no meio do quarto escuro. Tropecei ao descer a escada e, quando cheguei ao quintal, corri e só parei depois de trancar a porta do meu quarto, ofegante, vermelha e incrivelmente confusa. O que senti não foi só medo. Foi algo parecido com o que tinha experimentado no sonho cm Quinn. Aversão transformada em medo e depois em desejo... Alquimia. Insanidade. De repente tudo se misturava no meu cérebro. E aquilo estava muito, muito errado.


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Notas finais do capítulo

Mais uma vez, obrigada Ivi Leão. Para compensar por não ter postado ontem, vou postar mais um à noite. Até mais.



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