Com desespero, todos fogem. O inimigo desta vez é mais forte. E ao virar da rua uma voz os salva...

—Por aqui!

E sem saber como, acabam em um lugar desconhecido, escuro.

—Ei! Voz estranha! —Luffy aos berros—Está ai?

Impaciente corria de um lado até o outro para achar uma saída.

—Mas que saco—Nami estava impaciente.

Até ela começar a sentir algo estranho agarrando-a.

—Tire as mãos de mim ou eu arranco suas bolas.

—Desculpa Nami-san—Sanji balbuciando aos saltos que dava pra trás.

—Um milhão de Berries.

—Que? Eu apenas me esbarrei em...

—Se esbarrou em meus peitos?!—fez uma pausa— Um milhão de Berries.

Mais tarde de tanto Luffy fuçar nas coisas já haviam se enfiado em um túnel estreito. Andaram por mais alguns metros e chegaram à um lugar mais espaçoso. As luzes se ascenderam.

Estavam em uma espécie de deposito. Lá encontraram, para a alegria de todos, o pequeno barco, mini merry, e o grandioso chapéu de palha.

—Conseguimos! Que coisa boa. —Chopper aos pulos.

—Foi mais rápido do que imaginávamos!—Nami comemorava.

—Olhem aquilo!—Sanji falava de um monte de moedas de ouro.

—Tem algumas espadas aqui também—Zoro se maravilhava enquanto testava o corte de algumas.

Todos estavam felizes, é verdade, entretanto no meio desta festa havia uma pessoa que não estava tão feliz assim...

—O que foi Luffy, isso não te alegra?—Usopp perguntou enquanto olhava algumas munições deixadas.

Luffy, de cabeça baixa,caminhou em direção de seu chapéu. Colocou em sua cabeça, arrumou de forma confortável e se virou a todos.

—Arrumem suas coisas—fez uma pausa—Vamos embora.

—Como assim ir embora?—questionou.

—Você fala “ir embora”, tipo, cair fora daqui?—Sanji também perguntou.

—Sim, ir embora.

—Mas por quê?—Nami ficou inconformada.—Temos que resolver problemas ainda.

—E falta a família do senhor... —Chopper gaguejou, mas logo se auto interrompeu ao ver a o rosto de Luffy.

Todos ficaram inconformados... “Porque ele vai desistir agora?”

—Está descumprindo a promessa que você fez? —Nami continuou.

—Eu não fiz promessa a ninguém. —respondeu engolindo seco.

—As pessoas presas aqui Luffy...

—Não dá!—gritou.

Todos ficaram tensos.

—Como assim não dá?—Nami insistiu—Viemos aqui só para fazer um tour?—fez uma pausa— “Não dá”?! Simplesmente veio aqui pegou as coisas de volta e vai embora?

—O objetivo era apenas pegar nossas coisas.

—Não se trata mais de bens materiais, e sim de vidas...

—Sim, as nossas... A nossas vidas!—novamente gritou.

—Mas você não queria ser lembrado?—disse ela dando um enorme murro na mesa.

Nami estava indignada, não acreditava no que Luffy falava.

—De tudo o que passamos, desde o East Blue, até aqui... Sobrevivemos a gigantes, monstros, a marinha...

—Você olhou lá fora? Han? Viu aqueles caras?—parou para respirar fundo—Vocês conseguiram derrotar algum deles?—questionou a todos—Estou fazendo isso para o bem de vocês.

—E desde quando você é nosso pai?—enfureceu.

—Ei, Nami-san, pega leve.—Sanji pegou no nas mãos dela.

—Pegar leve?—Ironizou empurrando o apoio de Sanji.

Ficaram quietos, e um sussurro saiu da boca dela, que parecia ser um pedido de desculpas. E Luffy prosseguiu com calma.

—Eu tenho medo.

—Medo de quê?

Luffy tirou o chapéu, e gritou:

—De perder vocês.

O grito dele se espalhou por todo o salão e em seguida o silenciou prevaleceu. Todos os outros se entre olharam, e com os olhos praticamente conversaram. E em coro gritaram bravamente:

—Você não vai nos perder!

Luffy recolocou seu chapéu.

—Têm certeza disso?

Todos os responderam positivamente.

—Então preparem suas coisas. —abriu um sorriso canto de boca—Vamos chutar a bunda daquele velho.

Agora que tudo estava resolvido, a estratégia podia ser montada.

—Temos que sair daqui...—Usopp enquanto anotava algumas coisas no bloco de notas.

—Bem, acho que eu e o cozinheiro podemos cuidar disso. —Zoro opinou.

—Ah, ok.—concordou—E quem vai para o castelo?

—Eu vou —Robin se ofereceu—Talvez eu descubra algo sobre o lugar.

Sanji pegou e abriu a marmita que havia feito antes de sair do navio, estava com alguns bolinhos e pedaços enormes de carne, que espalhou um cheiro delicioso.

Luffy puxou todo o ar.

—Que cheiro bom!!!—gritou.

—Ok, você vai com o Luffy. —Usopp disse e escreveu mais algumas coisas—E você Jinbe? Com quem quer...

Olharam para todos os lados, e nada de achar ele...

—Ué, cadê o Jinbe?—Luffy engolindo o pedaço enorme de carne.

Saíram à procura do tritão, olharam em todos os cantos do depósito, e gritaram nome dele várias vezes.

Até que o pequeno Chopper escuta gritos perto da porta de onde todos haviam entrado.

—Ele tá lá fora!—berrou.

Correram até o portão, Sanji deu um chute na mesma jogando-a longe.

E a visão que tiveram deixou todos com muita raiva.

Jinbe estava caído sobre os joelhos, com muito sague escorrendo sobre sua testa, e vários hematomas pelo corpo.

—Mas o que aconteceu aqui?—Nami assustada.

Vários dos homens de terno estavam caídos no chão e havia muitas peças de metal. E muitos dos homens estavam partidos ao meio, com peças saindo no lugar de suas tripas... Eles eram robôs.

Chopper pegou itens de medicina em sua mochila e correu para socorrê-lo.

—Senhor Jinbe, você está bem?

—Que pergunta idiota... Eu estou ótimo.

Ele tossiu sangue e caiu desmaiado sobre o pequeno médico.

Luffy apertou forte a mão, começou a fazer força. Seu corpo começou a se aquecer até sua pele ficar rosada e sua pele expelir fumaça.

—Velho maldito!