Heaven Base ~ ONE PIECE escrita por Dr Chopper


Capítulo 12
START #12 - Galaxy Room


Notas iniciais do capítulo

Eai pessoal, peço desculpas por ter faltado semana passada. Mas esta semana, está sexta, Heaven Base continua a todo vapor.



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—Quer um pouco de cola?

—Agradecido, Franky.

Pegou a garrafa e colocou na boca, a bebida refrescante desceu batendo em seus ossos, e com um suspiro proporcionado pelo prazer de beber cola, Brook sentiu seus ossos apodresserem vagarosamente.

—Você está ficando amarelo Brook!—Franky deu um gole na garrafa de cola.

—Eh? Estou ficando podre.—gritou, levantou-se e correu pelo convés todo, desesperado.—Me dê leite, leite, leite!

Franky correu para a cozinha, abriu a geladeira e a fechou com força em seguida. Correu novamente para o convés e jogou a garrafa de leite nas mãos de Brook.

—Isso deve melhorar.—Franky ficou tentado a rir—Vou fazer algumas manutenções nas máquinas para passar o tempo.

Virou-se e foi até a escada de acesso, e desceu. Brook levou a garrafa de leite a boca rapidamente e sentiu o cálcio retornar a seus ossos vagarosamente.

—O leite está bom?—uma voz disse.

—Oh, estupendo.—disse prolongando as vogais em prazer.

Franky subiu as escadas e botou a cabeça pra fora no mesmo instante.

—Quem disse isso?—perguntou.

—Ele—Brook apontou com o dedo.—Aquele senhor segurando uma arma apontada pra mim... Bom, agora está apontada pra você.

Franky virou o rosto no mesmo instante para onde Brook apontava e viu...

—Rendam-se a mim, humano e caveira. Digo, ciborgue... bem...

* * *

Sanji estava parado olhando o topo da caixa enorme de mais de vinte metros, que eclipsava o sol ardente do fim de manhã. Sua garganta secou, seu estomago roncou... Começou a ver coisas, miragens. Do topo caiu uma esfera pequena de ferro que quicou até seus pés. Olhou, se abaixou e pegou. Colocou bem a frente de seus olhos, e notou que havia algo escrito.

"Se a Terra é coadjuvante, o Sol é a estrela."

Riu e olhou para cima.

—Que trocadilho de merda.

Olhou para a visão turva que tinha do topo da caixa e notou algo diferente, havia uma pessoa no topo. Em seguida, inexplicavelmente, surgiu uma esfera de tamanho assustadora ainda mais no alto. Que despencou do alto para a direção de Sanji que saltou para trás e viu a esfera estraçalhar o chão a sua frente. A misteriosa silhueta contra a luz saltou descendo num rasante com a parede; a matéria da enorme esfera de pedra começou a mudar; E o sujeito caiu dentro da mesma que agora era um aglomerado de agua; Ele entrou na esfera uniforme de água que flutuava, que se desfez quase que instantaneamente, esguichando para todos os lados devido a pressão.

Ele levantou-se lentamente, apontou os braços para Sanji, que não entendia nem metade daquilo.

—Sou general Seiza...

—Não perguntei seu nome.—interrompeu.

Sanji correu os cem metros que o separavam numa velocidade absurda, e vendo que o tal general ficou de guarda baixa, golpeou-o um chute na cabeça, após isso viu o sujeito rolando batendo de cara no chão até chegar na caixa misteriosa. Cheio de ralados pelo corpo, Seiza, levantou-se disfarçando a dor e limpando o nariz que escorria sangue.

—Então... Sou general Seiza—fez uma pausa, estralou as costas.—Caramba, onde aprendeu chutar assim?.

Ele estendeu mais uma vez as mãos a Sanji e com um poder que com certeza era de uma akuma no mi, fez surgir uma enorme esfera de ferro cravada.

—"Planet: IronSpiked." —gritou.

Sanji observou com curiosidade, a esfera começar a girar suspença no ar. E viu que a velocidade crescia constantemente chegando ao ponto de que as cravas ficavam semi translucidas a sua visão. Seiza com as mão estendidas, girava os dedos para que a enorme bola ganhasse mais velocidade. Quando a velocidade chegou a um nível alto, o sujeito abaixou as mãos com força. A esfera desceu como cometa, e quando tocou o chão pegou velocidade avançando em direção de Sanji que não teve como desviar a tempo, e sentiu as cravas rasgarem seu corpo e as toneladas de ferro prensarem seu corpo no chão.

Mesmo sentindo uma enorme dor e um pouco de tontura pelo golpe que recebeu, Sanji se levantou determinado e ignorando o sangue escorrendo de seu corpo. Neste instante uma sequência de esferas menores surgiram na frente do general que bocejava ao fazer movimentos suaves no ar que organizavam telepaticamente os elementos no ar.

Sanji observou tudo aquilo estranhando, notou que as esferas giravam em velocidades diferentes e em distancias diferentes.

O que aconteceu em seguida deixou Sanji boquiaberto: As esferas começaram a se elevar e ficarem posicionadas a cima dos dois. Giravam e faziam orbitras uma nas outras, o céu se escureceu quase que instantaneamente e vários pontinhos brancos pontilhavam todo o céu preto. Entre os dois sujeitos, mais acima, surgiu uma luz forte e as esferas passaram a girar em torno dessa esfera brilhante e maior que surgira.

—Te nomeio, óh estrela da orbitra, de Seiza.—O homem silibou.—E seus planetas juntos um ao outro se chamarão "Sistema de Seiza".—Em seguida gritou:— "Galaxy Room".

Com os olhos vidrados naquela imencidão, Sanji não acreditava no que via. Aquilo dava a estranha sensação de estar no meio do espaço, e com certeza estava.

Deslumbrado Sanji estava, e mesmo que lutando contra a curiosidade não conseguia parar de olhar para aquela imensidão escura e misteriosa que enchia seus olhos e sua cabeça com imaginações e dúvidas que surgiam em sua cabeça. Mesmo sabendo que foi feito pelas mãos de um usuario de Akuma no mi, vinha em sua mente contos religiosos que nunca acreditou, mas que pertubavam sua cabeça.

O homem olhou para o rosto de Sanji, notou sua contemplação pelo cenário em questão e com um sentimento involuntário abriu um sorriso de canto na boca, que em seguida tirou ao lembrar que havia de lutar contra o pirata. Uma pequena esfera, do tamanho de uma bolinha de gude saltava de sua mão e caia novamente na palma que repetia o processo, vendo que Sanji estava distraido, pegou a esfera e impulsionou o braço para trás, puxou-o com toda força para frente e a jogou na direção de Sanji. Porém não foi um lançamento comum, a esfera ganhou uma velocidade, e tanta energia, que cresceu devido a aurela de fogo que a cercava até o tamanho de uma bola de basquete e entrou em combustão continua. Atravessou os cem metros que o separavam deixando o rastro de fogo.

Sanji viu a esfera de fogo quando já estava de frete com a mesma; sentiu uma dor terrivel no estomago e foi levado sem poder evitar contra várias paredes.

E o general observou o corpo de Sanji explodindo ao se chocar com os imensos muros das casas. O corpo parou, a poeira levantou e destroços quicaram pela rua.

O corpo de Sanji parou fixo na parede, preso pelos destroços de uma das casas abandonadas. Tirou um arame que o empedia de levantar, e tirou um bloco pesado de cima de seu pé. Deu três passos a frente e caiu de joelhos no chão, que logo se prencheu de sangue que escorria da testa do cozinheiro. Sentia uma dor enorme no estomago, e vomitou mais sangue no chão.

Merda

Olhou para cima e notou que onde estava não abrangia o céu escuro, e sim o ardente do sol de meio dia, que causava dor em seus olhos. Bravamente, se levantou e voltou a caminhar na direção do inimigo, desta vez de vagar e com dificuldade.

—Você é um pirata nojento, e fraco.—o general esnobou—Pensei que todos os piratas fossem um bando de selvagens, mas vejo que você é uma bixinha.—pausou—Logo nos iremos para a RedLine e vamos destruir aquilo que eles chamam de governo mundial, e só assim tiraremos todos os lixos piratas que vadeiam pelos mares.

Destruir o governo mundial?

Sanji viu a primeira esfera, que orbitava em volta da mini estrela no centro, passar por cima de sua cabeça e junto a escuridão e o vasto numero de estrelas surgirem. A única coisa que se fazia material para ele eram os paralelepípedos de pedra coberta de musgo que faziam a rua.

—Todo pirata é um lixo, todo pirata merece a morte sem piedade!—continuou o general.

—Porque está fazendo isso?—Sanji questionou, tirando um cigarro do bolso.

Não recebeu resposta.

A esfera de ferro com tamanho minúsculo saltava nas mãos de Seiza novamente, projetou os braços para trás e jogou a tal esfera com enorme força em direção de Sanji. Ele ao ver a bola de fogo vir em sua direção deu apenas três passos para trás, saindo da "Galaxy Room", e em seguida segurou a esfera na palma de sua mão com tranquilidade.

—Como eu imaginei, essa tal de "Galaxy Room" é como a do tal shichibukai Law.—Projetou o braço para trás segurando a esfera.—Só funciona numa certa distancia. Aqui fora eu vejo o sol ai já é...

—Outra dimensão—Seiza, não se conteu.—Bom, quase isso.

—Você é bem tagarela—Sanji jogou a esfera para cima, que foi bem alto, desceu sem interferências, e quando chegou na altura dos seus pés novamente deu-lhe um chute que lançou-a, novamente, para dentro da Room e se transformou na esfera de fogo de antes porém maior. Atravessou todo o espaço, o general desviou, e chegou até a caixa gigante que estremeceu com o impacto e explodiu em uma parte.

"Com mais um golpe desses eu derrubo a porta.", pensou.

O sujeito estendeu as duas mãos para frente, e caminhou até ficar a baixo da estrela de seu sistema, fez força e notou o espanto de Sanji ao ver todas as estrelas que estavam no universo falso girarem em espiral e se concentrarem na frente de sua mão, com um pontinho preto engolia as estrelas e se alimentava de sua luz. As estrelas se juntaram até o ponto de se transformar em um mini-buraco negro. No fim tornou-se numa esfera maior em textura estranha e cor negra mais escura que o nada.

—Inútil, não estou na orbita de seu sistema.—Sanji olhou com despreocupação.

—Certeza?

O sistema, "Galaxy Room"começou, em velocidade baixa, caminhar em direção do cozinheiro que via a luz sendo comida pelo "mini universo". Tropeçou batendo o calcanhar numa pedra solta da rua. E em seguida sentiu seu corpo sendo puxado como que por uma corrente invisível que o prendia e o puxava para dentro.

O den den mushi de Sanji tocou, e o gancho se soltou, por causa da força estranha daquele local.

—Sanji, Sanji...—os sussurros ofegantes vieram pelo comunicador— Socorro, estamos sendo atacados.

Sanji se contorceu todo para alcançar o microfone e o colocou próximo da boca.

—Nami? É você?—O microfone escapou de sua mão e com esforço tentou pegar novamente—O que está acontecendo?

Explosões saíram da boca do Den den Mushi e gritos de desespero soaram. Cada vez mais Sanji era arrastado para perto do general mais seu desespero em saber o que acontecia com Nami aumentava.

—A marinha, está aqui na ilha.—fez um pausa, e falou mais baixo ainda como um sussurro com falta de ar e desesperado:—Kizaru, o almirante... Está em Heaven Base!

—UM ALMIRANTE?


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Notas finais do capítulo

Olha pessoal, há uma coisa séria que preciso muito conversar com vocês:
A partir desta semana posso ter problemas na "publicação" de Heaven Base, meus horários mudaram e eu estou ficando um pouco sem tempo. E o tempo que me resta eu fico de cabeça quente e não consigo escrever... Então eu quero pedir para que tenham um pouco de paciência caso eu não consiga trazer todos os capítulos nos horários certos.
Não quero que desistam de mim, apenas entendam que: pensando em trazer algo de mais qualidade a vocês, é possível que eu falte com o capitulo de HB algumas vezes.
—______________________________
Obrigado aos que leram o capitulo.

Ah, quero recomendar uma fanfic, é de uma das leitoras: http://fanfiction.com.br/historia/461764/Missao_de_Natal_no_Novo_Mundo/

Até semana que vem, um abraço e tchau! ^^

[LEMBRANDO] Heaven Base é postado todos as sextas no horário do almoço.



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