-Ele está aqui Peter!- o agarrei pelos braços

-Quem Clair?! Oque aconteceu?

-O garoto do capuz, o assassino! Do Java’s House!

-Na onde?- ele olhou em volta- Quem é?

-Ali! Na janela!- apontei para janela, onde ele ainda se encontrava. Quando viu meu desespero, pude ver um sorriso no canto de sua boca.- Não está vendo...?!

-Não, não estou!- ele riu e olhou para mim- Acho que sua enxaqueca está piorando, toma aqui.

-Não!- gritei- Meu deus, eu estou louca!

-Clair... –ele pareceu realmente preocupado.

-Eu já volto.- me soltei de seus braços, e tomei coragem para ir falar com ele.

Passei direto, e segui até um peco que tinha ao lado do Black.

-Oque voce quer?! Porque só eu consigo te ver?- gritei

-No momento, eu me fazendo a mesma pergunta.

-Quem é voce?!

-Jace- sua voz era grossa e fria- Como eu pensava, voce não é uma mundana.

-Oque...?

-Uma mundana. Alguem do mundo dos humanos! Voce não sabe de nada pirralha?!- ele riu e deu uma preve olhada em volta

-Não, eu não sei oque é uma Mundana. E não em chame de pirralha novamente, eu tenho nome. Clair!- disse seca- E se eu não sou uma ‘mundana’ oque eu sou?!

-Eu ainda vou descobrir isso, eu prometo pirralha!- lançou um sorriso vitorioso. Uma raiva tomou conta de mim.

-Olha, eu nem sei porque eu estou falando com voce. Voce é um assassino, frio e cruel.

-Outch! Bem, eu sou um assassino amante da paz, ok?! E pelo menos eu sei quem eu sou, voce sabe?!- riu pelo nariz e me lançou um piscadinha, que foi o cumulo.

-Quer saber?! Eu estou...-antes mesmo de eu terminar a frase, meu telefone começou a tocar. Sweetheart, Chris Brow.

-Atende. Pode ser seu namorado preocupado!

-Ele não é meu namorado caramba!- falei brava

-Voce já falou isso para ele?!

-Olha, ele não é meu namorado!- falei seria.

-Calma, eu não estou preocupado com isso! Um dia ainda te chamo pra sair, agora porfavor, atenda, essa musica é irritante!- riu e deu uma breve olhada em volta.

Atendi.

-Mãe, eu já estou indo!

-Não! Não venha para casa Clair!- sua voz soava desesperada, e uns barulhos muito alto vinham junto- Vai para casa do Peter, ligue para o Luke e diga que o Alexandre está vivo, e me encontrou! Fique segura Clair. Te amo filha!- foi sua ultima fala

-MÃE...?! MÃE!- tarde demais, ela já havia desligado.

-Oque acon...-corri o mais rápido que pude, fiquei até impresionada. Mas realmente o desespero estava sob o controle de meu corpo, porque a única coisa que eu pensava era em minha mãe! E nessa correria, nem percebi que estava atravessando a pequena avenida cheia de carros, buzinando para a pequena coisa magrela que corria apressadamente. Eu.

Empurrei fortemente a porta de entrada, oque causou um grande barulho! Subi as escadas correndo, e parei de frente para a porta. Na verdade, não existia mais porta! Estava em pedaços. A casa toda estava.

-Mãe?!- minha voz estava tremula- Mamãe?

Nem lembro quando foi a ultima vez que a chamei de ‘Mamãe’, acho que foi aos 8 anos...

Caminhei até a sala, desviando dos objetos que antes formava a nossa casa, e que agora estavam em pedaços.

Escutei um barulho vindo da cozinha, e corri para lá! Dei de cara com um cachorro, estranhei. Ele começou a latir e a rosnar, e sim, aquilo realmente me assutou, já que eu morria de medo de cachorros! Logo ele partiu para cima de mim, e saí correndo para onde quer que fosse.