Diagon escrita por Mary Lu


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Vocês não sabem o quanto emocionante está sendo para mim escrever Diagon.
Eu espero que estejam gostando.



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“... será amanha.” Isso ecoou na cabeça de Rose como algo ensurdecedor, amanha ela iria se tornar um monstro. Esse não era o destino que tanto sonhara para si, na verdade ela sempre imaginou que cuidaria de seu irmão até ele ficar maior de idade, depois ela conheceria e se apaixonaria por um bom moço, se casaria, teria filhos, os educaria e depois terminaria seus dias sentada em uma cadeira de balanço ao lado se seu marido vendo seus netinhos brincarem no quintal. Infelizmente agora isso não seria mais possível.

Após retornar de seus pensamentos, Rose percebeu que Charlie estava falando algo sobre seu jardim, e eles estavam entrando em uma espécie de mini jardim, no que parecia ser o centro do labirinto, lá tinha uma macieira cercada de flores belíssimas e embaixo havia um banco branco de madeira, a visão era linda. Charlie a convidou para se sentar junto com ele.

Assim que se sentou Charlie pareceu mais sério ao falar:

– Está macieira é um antigo pertence da família, ela já viu muitas coisas, coisas boas, mas também coisas terríveis.

Após pronunciar essas palavras ele pareceu se perder em pensamentos e lembranças. Rose ficou imaginando o que ele queria dizer com “coisas terríveis”, mas deixou pra lá após a chegada de Megan e Spencer.

Megan a pegou pelo braço e a puxou, saíram praticamente correndo até a saída, Charlie e Spencer vinham atrás. Megan parou ao lado da porta por onde viram entrar Charlie, as duas entraram em seguida. Do lado de dentro seguiram até uma sala de reuniões, na qual obviamente Rose não pede entrar, mas viu que havia muita gente. Megan disse:

– Rose, infelizmente tenho que entrar, mas você tem que ficar aqui fora, mais a frente há uma sala pode ficar lá. Agora tenho que ir.

Megan entrou, e Rose conseguiu dar um ultima espiada pela porta e lá dentro havia uma mulher de cabelos negros e curtos que a encarava friamente.

Assim que a porta se fechou rose se virou e seguiu até uma linda e aconchegante sala, se sentou em um dos sofás e esperou notícias.

Rose estava tão perdida em pensamentos que só foi perceber a presença de um elegante mordomo após um tempo. Ele usava uma espécie de terno com o mesmo símbolo da porta e dos portões, ele se aproximou e ofereceu uma xícara de chá, Rose aceitou, mas sem beber começou a encará-lo.

– Lamento senhorita, mas imagino não haver motivos para ficar me encarando.

Disse o mordomo. Rose resolveu atrever-se a perguntar:

– Você por acaso sabe o que está acontecendo?

– Senhorita, mesmo se eu soubesse, não teria permissão para lhe dizer.

– mas você é o mordomo, deve saber de tudo e não haveria mal algum em me contar.

Insistiu Rose novamente.

– Pela ultima vez senhorita, não sei o que se passa lá, e mesmo se soubesse não lhe contaria, pois se fosse para saberes estaria lá e não aqui me importunando.

Rose resolveu calar-se depois das secas palavras do mordomo, apesar da imensa vontade que sentia em debater com ele sabia que não chegaria a lugar algum. Então resolveu distrair-se com as estranhas figuras dos quadros nas paredes.

Depois de um longo tempo entediante Megan finalmente saiu da sala.

Rose se levantou e foi ao encontro da amiga. Megan aproximou-se e disse:

– Tenho boas e más noticias. A boa é que temos um lugar para ficar, e a má é que o lugar é aqui.


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