Diagon escrita por Mary Lu


Capítulo 5
Capítulo 5




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/428077/chapter/5

Amanhecia o dia e Rose se viu obrigada a acordar devido á fome que sentia. Ao olhar para o lado deparou-se com um colchão envolto em um lençol magnífico com cobertores enrolados em cima dele. Megan não estava lá, deveria ter saído para fazer suas necessidades. Rose levantou-se e começou a arrumar sua cama, mas foi interrompida pelo barulho que sua barriga fez assim que ela sentiu o agradável aroma de laranjas sendo descascadas. Megan estava entrando pela porta com uma tigela repleta de laranjas descascadas. Rose sem nem pensar começou a devorar as laranjas enquanto Megan se sentava em uma cadeira encostada na parede.

– É melhor comer bastante, pois não sei quando será nossa próxima refeição. Hoje iremos atrás dos Quillows. Eles vivem no alto das montanhas e não são prendados ao ponto de fazer chá com biscoitos para nós. Mas peço que você seja rápida enquanto come, pois o caminho é longo e nós não iríamos querer estar lá quando anoitecer.

Rose se apreçou e depois de meia hora já havia comido todas as laranjas e estava pronta para partir.

Elas caminharam por cerca de uma hora e chegaram até a base de uma montanha enorme e lindíssima. Lá estavam esperando dois cavalos da montanha (cavalos da montanha – cavalos especializados em escalar montanhas com altas cargas) Rose e Megan montaram neles e seguiram viagem por estradas estreitas e sinuosas durante mais duas horas.

Ao chegarem ao topo da montanha encontraram uma paisagem belíssima, a qual deixou Rose encantada. Era um campo vistoso completamente verde, a não ser pelas flores e pelas poucas arvores.

Rose saiu em disparada em meio as flores e a grama, mas de repente ela tropeçou em um buraco e caiu. Megan foi correndo ajudá-la, mas quando chegou lá viu Rose rodeada por criaturinhas verdes e extremamente fofas, Megan parou e sorriu.

Rose quase chorando disse:

– Acho que quebrei meu tornozelo.

Então aquelas criaturinhas chegaram mais perto e mais perto até deixar Rose completamente coberta de bichinhos verdes em miniatura, até ela dar um grito que fez eles saírem correndo e se esconderem no mato.

– Megan! Socorro! Eles quebraram meu pé.

Megan se aproximou completamente tranquila e explicou:

– Esses são os Quillows que lhe falei. Eles têm poderes curativos durante o dia e quando te viram cair vieram te socorrer. Você não está com o pé quebrado, mas com ele curado.

– Então me salvaram? E eu os espantei. Voltem, quero agradecer.

Os verdinhos começaram a sair do local onde se escondiam e se aproximar. Megan e Rose começaram a brincar com eles. Megan estava jogada no chão brincando e Rose saiu atrás de um pelo qual ela mais se encantou. Elas brincaram por muito tempo até que Megan decidiu que era hora de irem embora e Rose foi se despedir. Na despedida sem que Rose visse aquele Quillow qual ela mais brincou entrou uma sua bolsa.

A viagem de volta foi como a de ida, demorou três horas. Chegaram ao chalé quando já estava anoitecendo. Megan mandou Rose entrar e foi atrás de algo para comerem.

Rose estava passando pela porta quando ouviu um gritinho vindo de sua bolsa, era um Quillow. Por algum motivo ele não conseguia entrar então Rose começou a puxá-lo, pois não podia deixar algo tão fofo do lado de fora com tanto perigo a espreita. Então Rose por uma espécie de intuição disse:

– Que se quebre o feitiço então derramado aqui, que a vida volte ao seu percurso natural.

Rose ficou em uma espécie de transe por um tempo e depois de voltar a si o Quillow conseguiu entrar. Rose começou a se arrumar para dormir, mas quando virou para ver seu hospedezinho não o achou. Ela começou a procurá-lo. Então ouviu barulhos de passinhos encima de sua cabeça, olhou para o teto, mas não viu nada nem ninguém. Então o silencio tomou conta do chalé por um instante. Ela se assustou virando para trás com o barulho da porta se fechando, mas era só a Megan. Ela respirou aliviada e informou a amiga sobre o sumiço do quillowzinho. Megan ao ouvir isso ficou perplexa, seu rosto empalideceu-se e ela perguntou:

– Tem certeza de que tem um quillow aqui? Já é noite.

– Sim, ele veio escondido na minha bolsa e eu o fiz entrar. Mas agora ele sumiu, você vai me ajudar a encontrá-lo ou vai ficar ai parada?

– Rosemary você sabe o que acontece com um quillow durante a noite?

– Não, há algum problema?

– Problema? Problemão. Quillows durante a noite se transformam, viram totalmente o oposto do que eram durante o dia, ou seja, como eram fofos e adoráveis agora são monstros assassinos. Por isso vivem nas montanhas, para ficarem o mais distante possível. Venha fique perto de mim.

Rose congelou quando ouviu passinhos atrás de seu pescoço, mas ao virar para trás nada viu. Então Megan foi atirada contra a parede em uma fração de segundos. Quando Rose se virou para acudir a amiga o encontrou. Ele estava lá, aparência fofa mas com um olhar diferente, um olhar de psicopata de assassino. Ele começou a se aproximar pequeno mas feroz. Rose não conseguia correr devido seu medo que paralisava seu corpo, então quando ele pulou em direção ao seu pescoço Rose parou de respirar até que sangue cobriu seus olhos. Rose, tremendo tirou o sangue de seus olhos e os abriu lentamente, ela se assustou ao ver o quillow morto com um punhal enfiado em seu peito por traz. Ele foi sendo abaixado e seus olhos o acompanharam, então quando ela olhou para cima se deparou novamente com os olhos violeta a encarando então ela caiu lentamente até dois braços a segurarem e os olhos violeta estarem muito próximos ao seu rosto então ela desmaiou.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Diagon" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.