Happy Valentine's Day, Fionna escrita por Jane Timothy Freeman


Capítulo 10
Capítulo X - Narrador


Notas iniciais do capítulo

Olá, queridos!

Finalmente saberemos como Gumball e Marshall se tornaram "inimigos", rs!
Espero que gostem! Tentei dar um toque de sentimento, mas não sou tão boa com isso. :(

Grande abraço!

Annie F.



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4 anos antes, Lemongrab

– Marshall! Marshall!

O garoto olhou para o ruivo que caminhava em sua direção e sorriu.

– Bubba! Que bom que veio! – E se abraçaram. Gumball, todavia, não percebeu o arrepio que passou pelo corpo do amigo.

– Feliz aniversário, seu babaca.

Marshall rosnou um pouco, mas logo os dois caíram na risada.

– Quero que conheça o pessoal da banda. Bill, Sally e Ashley.

Gumball cumprimentou todos com polidez, pois não ficava muito à vontade na frente de estranhos. Além disso, todos aqueles eram tão... sombrios que lhe davam arrepios, em especial Ashley.

Os três cumprimentaram-no com um desdém mal-disfarçado, mas Marshall não parecia notar.

– Feliz aniversário, meu querido. – Ashley logo se pendurou no pescoço do vocalista que, com delicadeza, a afastou.

– Obrigado! Chega de papo furado: VAMOS BEBER!

Embora também estivesse se divertindo (os três eram estranhos, mas possuíam histórias engraçadas), Gumball assistiu com receio a como o grupo incentivava Marshall a beber mais e mais. O rapaz ficou pronto para socorrer o amigo, já que qualquer conselho seria sumariamente ignorado.

Após muitas rodadas, Marshall foi buscar a próxima no balcão, tão bêbado que sua cabeça girava um pouco. Tornou a olhar para a mesa dos amigos e congelou.

Seu coração disparou a uma taxa inimaginável. Marshall estava apaixonado pelo melhor amigo há muitos anos, mas sempre escondera bem e nunca tivera coragem para contar.

Era seu amigo, pelos deuses!

Naquele momento, porém, seus pensamentos não conseguiam mais se desvencilhar de Bubba. Era insuportável continuar com aquele segredo no peito, principalmente com álcool em seu sangue derrubando todas as barreiras.

Eles se conheciam desde a mais tenra idade, Marshall nem conseguia mais lembrar-se do dia exato. Gumball era o único que sabia de Simone, de Hambo, do problema com seus pais... O rapaz ruivo não sabia, mas o dia de Marshall ficava mais completo com ele.

Gumball pediu licença e saiu da mesa para ir ao banheiro, inconsciente dos olhos que o seguiam incansavelmente.

Marshall sentiu que explodiria se não fizesse nada. Pegou as bebidas e as deixou na mesa, rumando para os banheiros sem nem olhar para trás.

Encontrou Bubba no corredor lateral, obviamente entediado.

– Marshall! O que está fazendo aqui? Seus amigos estão esperando.

O outro percebeu a ênfase no “seus”, mas deixou passar, seu cérebro e coração unidos em um único objetivo agora.

– Bubba, eu... – Isto era hora para sentir a cabeça rodar? – Eu... preciso te contar uma coisa.

Gumball ficou instantaneamente preocupado, o que só aqueceu o coração de Marshall ainda mais.

– Você está bem? Sabia que não deveria ter bebido tanto! Vamos, vou te levar para casa. – E pegou nos braços do amigo.

– Não! – A veemência da negação fez com que o outro parasse. – É importante, Bubba, eu... – Marshall suspirou. – Eu te amo.

Gumball levantou uma sobrancelha, descrente.

– Ora, Marshall, eu também te amo. Somos amigos! – E sussurrou para si mesmo: - Alguém uma vez me disse que bêbados se comportam deste jeito e...

Foi subitamente interrompido pelos lábios desesperados do amigo sobre os seus.

O contato durou apenas alguns segundos, mas, para Marshall, a eternidade nunca poderia ser tão longa.

Assim que se afastou, sorriu e observou.

A primeira reação de Gumball foi choque. Depois disso, colocou um dedo nos lábios, querendo comprovar que aquilo tinha sido real.

Pela terceira reação Marshall não esperava. Apesar de aparentemente fraco, o soco de Bubba era forte e preciso.

– Você ficou maluco?!

Marshall arregalou os olhos, mas não pôde deixar de rir ao ver o sangue escorrendo de sua boca. O quão irônica era aquela situação?

Tentou explicar, mas já era tarde: Gumball rumou para a porta do estabelecimento e desapareceu.

O outro rapaz continuou olhando para a parede vazia por muito tempo, tentando entender o que acontecera.

Depois, dando de ombros, voltou para a mesa dos amigos e tentou se divertir.

Aquela fora uma ideia estúpida, ele sabia, mas também sabia que Gumball logo perdoaria sua indiscrição.

Nunca estivera tão errado em toda sua vida.


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Notas finais do capítulo

E então? :P



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