Wanted escrita por Sandy Lili Schroeder, Judy Martins


Capítulo 21
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Depois eu posto mais um para compensar.



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Pov Angie

Espero que não esteja cometendo um erro ao falar com German sobre levar as coisas devagar. Vi a decepção em seus olhos quando disse que queria que fossassem apenas amigos. Deus, foi a coisa mais difícil que eu já tive que dizer.

Não tenho nenhuma dúvida de que German tinha sentimentos por mim. Eu certamente tinha sentimentos por ele. Fortes sentimentos que estavam começando a me assustar de verdade. É o melhor, só preciso ficar me lembrando disso. Preciso de tempo para pensar e isso está acontecendo muito rápido. Estes sentimentos... Estão me confundindo. Quer dizer, vou para a faculdade agora. Tenho que manter minhas opções em aberto certo? Eu não preciso pular em outro relacionamento no dia seguinte que um terminou.

German estendeu a mão e mudou a música no iPod. Fearless de Taylor Swift estava tocando. Eu tive que sorrir. Essa música descrevia exatamente como me senti hoje com German. Olhei para ele e parecia perdido em pensamentos. Merda... Eu realmente espero não ter detonado tudo. Deus, se ele soubesse o jeito que me fez sentir. Como tudo o que eu queria fazer era pular em seus braços e ficar lá para sempre.

O que é que ele sente por mim? Quero dizer que merda... Santo beijo... Que beijo. Foi incrível, mas eu ainda tinha essa sensação incômoda de que era apenas uma garota para ele conquistar.

German começou a falar e me tirou fora do meu torpor. Balancei a cabeça para clarear meus pensamentos. Estava fazendo a coisa certa.

— Puta merda... Este é o lugar onde Fran vive? — German disse e arrancou para a casa dos pais de Fran de 510 metros quadrados. Estacionou na frente da casa e pulou para fora de sua caminhonete.

— O que diabos seus pais fazem? — German perguntou e abriu a minha porta para me deixar sair. Rapidamente aprendi que é algo que ele faz e se eu saísse primeiro, ele ficaria chateado com isso, então agora apenas esperava por ele.

— Seu pai é um grande advogado no momento e sua mãe é uma dona de casa. Você vai amá-los! São muito legais. A mãe de Fran é uma enorme fã de Katharine Hepburn. Ela nos fez assistir todos os seus filmes. Seu pai adora futebol e vai te amar como ele fez com Jefferson. Não se surpreenda se ele souber de todas as suas estatísticas. Ele foi para UT e é um GRANDE fã de futebol americano da UT. — Eu disse enquanto German pegava as sacolas no banco de trás do seu carro.

German soltou uma risada.

— Já gosto dele, então! Qualquer um que goste de futebol americano e saiba as suas estatísticas é um cara do bem em meus livros! — Nós rimos e viramos quando ouvimos Fran vir correndo escada abaixo.

— Angie... graças a Deus você está aqui! Onde diabos vocês dois foram? Jefferson esteve aqui por 45 minutos me pondo louca porra! Felizmente o meu pai chegou em casa e agora ele está falando com ele sobre futebol americano! — Fran recuou, olhou para mim e em seguida, German e depois de volta para mim novamente. Um sorriso enorme veio em seu rosto. — Ganhei a aposta? — Fran disse, começou a rir e enganchou seu braço com o meu braço enquanto caminhávamos para a casa. Eu apenas ri e virei para ver German com meu sorriso fusão de calcinha favorito no rosto. Ele me deu uma piscada como se soubesse o que acontecia. Eu sorri de volta para ele como fizemos no nosso caminho para a casa.

German e Jeff permaneceram por cerca de uma hora depois que chegamos lá. O pai de Fran, Marcos, estava no céu por ter dois jogadores iniciantes de futebol americano da UT em sua casa. A mãe de Fran, Susan, pediu aos meninos para ficar para o jantar, mas eles disseram que precisavam limpar a casa para a festa de amanhã à noite para a minha formatura. Fran estava agindo de modo estranho. Ela era muito mais falante e parecia estar nervosa. Eu não poderia dizer se era porque Jefferson estava em sua casa por tanto tempo ou se era outra coisa. Notei-a olhando para Jefferson algumas vezes e realmente o peguei olhando para ela. O que diabos estava acontecendo com esses dois? Estava começando a pensar que German estava certo sobre Jefferson gostar de Fran.

Quase parecia que ela estava tentando se livrar de Jefferson e German. Deus, espero que ela não queira conversar. Eu estava tão feliz agora que não queria falar sobre a minha mãe ou o que aconteceu hoje com ela ou com Leonardo.

— Ok, bem, acho que é hora dos dois caras decolarem. Precisamos desfazer as malas da Angie e nos preparar para a formatura amanhã assim... Vocês podem sair à hora que quiserem. —Fran disse olhando diretamente para Jefferson.

— Francesca Katherine Peterson! (N/A ñ sei o sobrenome da Fran então botei este) Nós não tratamos os nossas visitas dessa maneira. — A mãe de Fran disse.

— Sim Francesca Katherine Peterson. Se continuar sendo tão rude, não vai ser convidado para a festa de Angie amanhã à noite. — Jefferson disse com uma piscadela dirigida a Fran.

Fran levantou-se e caminhou até onde Jefferson estava sentado. Ela se inclinou e ficou bem próximo ao seu ouvido.

— Foda-se babaca! — Ela disse alto o suficiente para German e eu a ouvir, mas não sua mãe. German e eu rimos quando Fran levantou-se e caminhou de volta para o lugar onde estava sentada ao meu lado. Jefferson estava com o rosto vermelho. Estava corando ou estava apenas chateado?

— Vamos lá cara... Tenho coisas que preciso cuidar de qualquer maneira. Podemos parar e tomar uma cerveja no caminho de casa. — German disse e bateu nas costas de Jefferson.

Jefferson se levantou e andou até mim. Levantei-me, porque sabia que eu estava prestes a receber um dos abraços de urso de meu irmão. Depois que ele me deu o meu abraço se inclinou para Fran.

— Cuidado com o que fala. Você não gostaria de deixar mamãe e papai chateados com você pirallha. — Jefferson sussurrou em seu ouvido.

— Pare de me chamar de pirallha e aproveitando... Vá para o inferno imbecil.

Jefferson soltou uma risada e se aproximou de Mark e Susan para dizer adeus. Fran pegou minha mão e começou a levar-me para cima. Parei para dizer boa noite a German. Eu desejei que nós estivéssemos sozinhos porque, de repente, comecei a entrar em pânico. E se cometi um erro, dizendo-lhe que só queria ser amiga? E se ele saísse com alguém hoje à noite? Ou tivesse um encontro amanhã à noite!

— Hum, obrigado novamente por tudo hoje German. Eu realmente me diverti muito. — Disse e dei-lhe um sorriso. Ele sorriu de volta e por um segundo eu não queria nada mais do que ele me beijar de novo.

— Eu realmente gostei de hoje também Angie. Boa sorte amanhã na sua formatura e você também Fran e parabéns oradora.

— Obrigado German e muito obrigado por cuidar de Angie hoje. Acho que vamos vê-lo amanhã à noite! — Fran disse e acompanhou German e Jefferson para fora.

Virei-me para encontrar Mark e Susan sorrindo para mim. Eles sabem.

— Estamos indo para o clube passar um tempo. Avise a Fran que novamente chegaremos mais tarde esta noite querida. — Susan disse e me deu um beijo na testa.

— Ok, eu vou ter a certeza de que ela saiba. Obrigada Susan e Mark... por... tudo.

— Agradecimentos não são necessários minha doce menina. — Mark disse e beijou meu rosto.

Fran e Jefferson devem ter explicado tudo a seus pais, porque eles não disseram uma palavra sobre eu ficar lá, exceto para dizer que seria sempre bem-vinda em sua casa. Eles haviam sido como meus segundos pais desde que tinha 10 anos. Eu costumava dormir em sua casa um dia de cada vez. Os amava mais do que acho que eu amava minha própria mãe.

— Vamos lá, deixe-me mostrar-lhe o seu quarto! — Fran disse e me arrastou pelas escadas.

— Meu quarto... Espera... Eu não vou ficar no seu quarto, como sempre? — Perguntei e Fran parou no patamar superior.

— Não... Eu estava morrendo de vontade de falar com você desde que você chegou aqui com o quente German! — Fran disse com uma risada.

— Cale a boca cadela! — Eu disse e a soquei no braço com a mão esquerda.

— Ok, então quero todos os atos sujos sobre o que aconteceu com vocês dois hoje e não tente dizer que não fez nada. Vi o olhar em seu rosto quando estava andando com ele. Você perdeu a virgindade hoje ou aquele menino tem dedos mágicos! — Fran disse com um maneio de suas sobrancelhas.

— OH. MEU. DEUS! Você é impossível! NÃO... Eu não perdi meu cartão V, sua puta! — Eu disse enquanto seguia Fran pelo corredor. Ela parou diante de uma porta que estava ao lado de seu quarto.

— Seu quarto querida. — Fran disse e abriu a porta do quarto de hóspedes.

Minhas malas já estavam lá e na mesa de cabeceira tinha um buquê de margaridas frescas. Fui até as flores, inclinei-me e as cheirei por um bom tempo.

— Oh meu Deus como é doce sua mãe por colocar isto aqui, — Eu disse e me sentei na cama. Pela primeira vez desde que tinha deixado a casa de minha mãe, hoje eu realmente senti que as coisas estavam indo bem.

— Não foi a minha mãe que pôs as flores aqui Angie. Foi German. — Fran disse e sentou-se na cama ao meu lado.

German? O quê! Como? Por quê?

— Espere... Não pode ter sido German, ele esteve comigo durante todo o dia de hoje Fran, como poderia ter comprado flores e as colocado aqui? — Eu perguntei com minha cabeça começando a girar.

Fran riu.

— Jesus, Maria e José, como você pode estar em terceiro na classe de CDF! German me enviou um texto mais cedo hoje. Ele disse que estava levando você para fazer canoagem, algo que você me pediu que a levasse, e me pediu para pegar algumas margaridas para colocar em seu quarto. Ele queria que elas estivessem aqui quando você chegasse.

— Como diabos ele sabia que margaridas eram minhas flores favoritas? Você disse a ele? — Eu perguntei confusa como o inferno.

— Nãããão, — disse Fran lentamente.

— Jefferson? — eu perguntei.

— Não, — disse novamente com uma merda de sorriso no rosto.

— Eu lhe disse que o menino queria suas calcinhas Angie! — Fran disse e caiu de costas na cama se acabando de rir.

— Francesca! Estou muito confusa. Ele adivinhou? Por favor diga-me! Meu Deus esse cara deixa minha cabeça girando, meu coração disparado e seu beijo quase me fez desmaiar. — Eu disse quando eu caí para trás e sentei ao seu lado.

Eu ouvi um grito e vi Fran saltar em pé.

— QUE PORRA Angie ele beijou você? Ele beijou você??? Quando? Quero dizer oh Meu Deus, você cadela escondeu essa coisa enorme de mim?! Eu não posso acreditar que você... Como você pôde? — Fran continuou indo e vindo.

— Caraca Fran se você calasse a boca! Só estamos sozinhas por cinco minutos! Vou dizer-lhe! — Eu disse rindo enquanto Fran pulava para cima e para baixo.

Eu disse a Fran tudo sobre a nossa manhã e quão perfeita ela foi. Eu até disse a ela sobre Jade, a vadia. Nós conversamos sobre como German foi doce depois que deixou a casa da minha mãe, e o impressionante passeio de canoa. Então disse a ela todos os detalhes sobre o beijo.

— Santo Inferno... Jesus... Você teve um orgasmo de beijo? — Fran perguntou fingindo se abanar.

— OH MEU DEUS! Francesca!! Eu não posso acreditar! — Eu disse e joguei um travesseiro nela.

— Realmente Angie... Soa como uma foda mais quente que o inferno. Quero dizer só de olhar para aquele garoto me faz ter pensamentos impertinentes! Eu não posso imaginar beijá-lo!

— Porra Fran... Eu não posso acreditar como ele me faz esquecer de tudo. Foi o momento mais incrível da minha vida. Nunca fui beijada assim antes.

— Leonardo não beijava bem?

Eu comecei a rir.

— Leonardo quase nunca me beijava e quando o fazia, parecia que estava o forçando. Os primeiros meses ele ainda tentou levar, mas... Nunca senti como se fosse certo. Ele nunca me fez sentir... especial. — Eu olhei para Fran que estava sorrindo para mim com o sorriso mais ridículo que eu já tinha visto.

— E, German faz você se sentir especial...? — Fran disse e bateu no meu ombro.

— Ele faz, mas... eu tenho que saber. Sou apenas uma coisa que ele quer conquistar por ser a irmã proibida? Ou será que ele realmente sente algo por mim? Eu não estou certa. De qualquer forma eu lhe disse que queria ser só amiga.

— Você disse a ele o que? Você está ficando louca Angie? O que há de errado com você? — Fran disse e se virou para mim. É evidente que ela deve ter esquecido que o Leonardo me traiu e coisa e tal?

— Fran vamos lá, um cara como German interessado em mim? Poupe-me! Além disso, só descobri ontem que meu namorado estava me traindo. Não estou pronta para entrar em qualquer tipo de relacionamento. Preciso ter um tempo para mim. Descobrir onde quero ir e o que quero fazer.

Fran apenas olhou para mim por um longo tempo.

— O que?

— Em primeiro lugar você é uma cadela estúpida... SIM... um cara como German poderia muito bem se interessar por você! Segundo, nunca se refira ao idiota do Leonardo como seu namorado de novo! Terceiro, bem, concordo que você precisa de tempo. O que German disse quando falou a ele que só queria ser amiga?

— Foi muito compreensivo. Disse-me que seria sempre meu amigo. Ele é realmente incrível e quase bom demais para ser verdade. Quero dizer, abre as portas do carro para mim... o tempo todo! Eu realmente acho que ficaria decepcionado se eu abrisse e saísse sozinha!

— Bem, eu acho que você é louca por puxar o cartão de amigos para fora. Como soou o beijo, você pode imaginar como ele é na cama! PORRA! Eu aposto que uma garota pode obter pelo menos três a quatro orgasmos daquele cara.

— OH MEU DEUS! FRAN! Como diabos você ainda é virgem! Não fode!

Fran deu de ombros e piscou para mim. Levantou-se e olhou para mim.

— Está ficando tarde e ainda tenho que terminar o meu discurso. Tudo bem para você Angie? Quero dizer, com tudo o que aconteceu com sua mãe hoje? Você sabe que pode falar comigo a qualquer momento sobre qualquer coisa, querida. Você sabe que pode né?

Levantei-me e caminhei em direção a minha melhor amiga. Eu estaria perdida sem ela e Jefferson. Abracei-a tão apertado quanto poderia.

— Eu te amo! Obrigada, menina e boa noite.

— Angie boa noite, tente não sonhar muito com o seu príncipe encantado esta noite! — Fran disse, jogou a cabeça para trás e riu.

Naquela noite dormi melhor do que já dormi em anos! Minha mão machucada nem doeu mais. Pela primeira vez em muito tempo me senti como se as coisas pudessem funcionar para mim de um jeito bom. Pena que não conseguia me livrar dessa sensação incômoda no estômago.


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Notas finais do capítulo

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