Nossa União escrita por MiraMira, Soo


Capítulo 35
Negociar. Desculpas. Pouco Tempo.


Notas iniciais do capítulo

Minna!
Sei que é curtinho o capítulo e sei muito bem que devem estar com raiva pela demora. Mas não me abandonem! Eu juro que tento muito ficar no PC para escrever. Eu juro que me esforço mais! T.T

Espero que entendam...

Boa leitura! E obrigada aos que acompanham, comentam e realmente me apoiam na Fanfic! Obrigada queridos leitores do meu kokoro



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– Aaaaaaaaaaaaaah!!!!!

Certo, vamos voltar para uns dois minutos antes deste grito que vocês ainda não sabem de quem é? Ok.

*VOOOOOLTA A CEEEEENA*

Lissana olhou fixamente para Mira. Ela ia falar, mas ouviram um gemido. E olharam para Juvia. Não, não era Juvia e também não era o gemido da chaleira que estava fervendo a água. Era... da Lucy.

– Lucy! Ela vai acordar? – Exclamou Lissana preocupada.

– Eu não sei – Responde Mira.

– Lucy! Lucy! Está me ouvindo? Lucy! – Lissana gritava – Sou eu a Lis. Acorda Lu! Por favor!

Assim que a albina parou de gritar, Lucy começou a se mexer.

– Ela está acordando? – Perguntou.

– ...

– Mira?

– ...

– Mira!

– Lie. Ela está morrendo.

O silencio tomou conta da sala. As duas irmãs choravam e olhavam fixamente para a amiga que se contorcia na cama.

– Kyaah! – Gritou a loira.

Ela começou a socar a cama.

– Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah!!!!!

O grito ecoou por toda a floresta. Fez com que Porlyusica e Emi voltassem para casa. Assim como Wendy e Cheria que vinham visitar as três.

– Minna! O que aconteceu?! – Perguntou Cheria entrando com a azuladinha dentro do quarto.

– A Lu!

Porlyusica se aproximou. Todas ficaram em silencio (menos Lucy) e esperaram alguma coisa acontecer. Depois de muito tempo, a velha finalmente falou:

– Os gritos são por causa do veneno que está passando pelo pescoço e cordas vocais – Explica.

– O que devemos fazer?

– Wendy, Mira e Cheria! Vocês devem ir á Guilda avisar para os outros...

– Avisar o quê?

–... Não temos muito tempo.

***

– Natsu! Ali á frente!

Natsu e Gray estavam correndo e já chegando na floresta. E você deve estar se perguntando “Eles não iam se hospedar numa pousada?”, e eu respondo a vocês. O Natsu é teimoso. Digamos que ele fugiu e eu não tenho muito tempo para mostrar isso. Aqui vai um resumo...

Flashback ON

Natsu e Gray decidiram que iriam se hospedar para descansar e no dia seguinte continuar a viagem, afinal eles tinham mais 2 dias além daquele não é?

– Um quarto e duas camas, por favor – Pediu Gray ao recepcionista.

– Duas?

– Sim. Por favor.

– O casal não aceita um quarto com vista para a vegetação?

–...

– Senhor?

– NÃO SOMOS UM CASAL SEU BAKA!

– Claro... Gomen. Só que aqui é um motel. Mas onde está o seu “amigo”?

– Porque você botou as aspas? Espera! Natsu? Cadê ele?!

Flashback OFF

Tipo, o Natsu fugiu e o Gray o alcançou.

Os dois correram até chegar em Warth Woodland. Ao entrarem naquelas árvores grandes e sombrias, diminuíram a velocidade.

– Onde eles estão?! APAREÇAM SEUS COVARDES! – Gritou o rosado.

– Ei! Não grite seu baka!

– Cale a boca Gray! – Rebateu – Vamos mostrar para estes maricas o que acontece com quem mexe com nossa família!

O moreno ia falar quando ouviram um rugido. Pararam e tentaram identifica-lo.

*rugido*

Depois o chão tremeu um pouco e viram um homem caminhando em direção a eles. Uma capa e um braço escondido atrás das costas.

– Eeei! Quem é você? – Perguntou Natsu.

O homem sorriu e levantou o rosto.

– Hum?

– Você... – Murmurou o moreno.

– O que fazem aqui intrusos da Fairy Tail?

Era On. E se você não se lembra... um dos aliados do monstro que machucou a Lucy.

– Achei que tivesse fugido seu baka! – Gritou Natsu.

Gray: Natsu!

Natsu:Você é covarde! E o que aconteceu com seu amiguinho? Ah, é! Matamos ele.

On: Olha como fala comigo garoto.

Gray: Natsu.

Natsu: Como você está vivo? Soube que uma velhinha acabou com você!

Gray: Natsu, pare!

Natsu: Eu vou te matar! Vou salvar a Lucy!

On: Você que pediu...

Gray: Natsu! Estamos no território DELE!

Mas era tarde de mais para um aviso. O mago do fogo partiu pra cima daquela estranha espécie com chamas nos punhos. Infelizmente nem arranhou um pouco o monstro.

– Hã? Porque minhas chamas não funcionam?!

– Você é muito baka. Não pensa antes de agir? Suas chamas não vão me afetar. Nunca.

– Do que está falando cabeça de polvo?

– Há. Não devia ter me chamado assim. Agora você vai pagar.

On descruzou os braços e cerrou os punhos. Dois tentáculos apareceram no lugar dos braços e em suas pernas. Depois se formaram mais tentáculos espalhados pelos outros lados.

– Nani? Ele é mesmo um polvo?! – Exclamou Gray.

– Mas polvos não tem 8 tentáculos?

– Hai. Esse aí tem... Mais.

– Perdi a conta.

– São 16 braços!

– Caraca! O triplo de antes!

– Natsu... Você precisa ter aulas de matemática com a Levy.

Os dois se calaram quando olharam novamente para On. Ele virara um polvo mutante de 16 braços. Dentes afiados e o pior... Os mesmos “espinhos” no corpo.

– O que são esses caras?

– CALADOS! Vocês não podem me subestimar! Sou muito mais forte do que pensam. Sou mais forte que o idiota do Daiki que perdeu para crianças! Ele é uma vergonha para a nossa tribo!

Enquanto On falava e Natsu rebatia, Gray pensou no que o homem polvo dissera. “Vergonha para a nossa tribo”. “Isso quer dizer que eles vivem em conjunto, não é? Natsu nunca iria se tocar. Quer dizer que não tem só aqueles três...”

Gray pensou em um plano. Em vez de explicar pra Natsu, aproveitou de o polvo estava distraído e foi adentrando mais ainda na floresta. Assim que passou dos dois, sinalizou para Natsu: “Acabe com ele”.

***

Gray continuou a sua corrida adentrando mais na floresta. As árvores mais altas que ele tinha visto na vida e um cheiro de peixe e cachorro molhado vindo dos troncos. A escuridão começara a se formar no céu que antes limpo, agora nublado.

Ele parou perto de uma raiz ao ouvir um barulho familiar. Continuou andando.

Depois de quase 10 minutos, Gray viu uma luz no meio da escuridão. Foi andando até lá e conseguiu distinguir uma fogueira enorme, mas que não soltava fumaça... (Apesar de que dava para sentir o cheiro, não havia fumaça).

Ele foi andando mais e se escondendo para não ser visto por qualquer ser que decidir aparecer ali.

Ao chegar bem perto, conseguiu ver tudo que acontecia. A fogueira estava bem no centro de uma pequena vila com cabanas e um lago. Percebeu uma música, de flauta, tocar não muito alto. E pessoas dançando ao redor da fogueira. Mulheres e crianças rindo e cantando uma música desconhecida.

Gray estranhou o fato de ter realmente humanos habitando aquela vasta e perigosa floresta. Não, seres vivos, pois, não se sabe se são humanos...

***

– Nem me pega seu polvo!

– Você me paga mago!

Natsu continuava enrolando On do seu próprio jeito. A moda Natsu.

– Ah! O Gray tá demorando muito... – Resmungou.

On parou e ficou de frente para Natsu, alguns metros de distância.

– Menos de 12 horas até você dar adeus a ela.

Natsu parou de correr em círculos.

– Hein?

– Você tem pouco tempo. Se é que ela não morreu ainda, por ser fraca.

– Do que está falando?!

– Aquela loirinha. Sabe que ela está morta não é?

Natsu percebeu ser a Lucy. Mas ele sabia que ela não estava morta. Ela não iria deixá-lo e Lucy é forte.

– Não diga na da Lucy! Você não tem o direito! – A fúria em sua voz se aumentou.

On riu. E Natsu preparou seu punho em chamas.

(...)

Gray decidiu que ia explorar mais aquela vila e descobrir o antídoto. Afinal era a única vila que se encontrava no meio da floresta.

Andou um pouco e chegou bem atrás de uma das cabanas ainda tomando cuidado para não ser visto. Foi quando enxergou a porta. Mas na porta de cada cabana haviam dois homens. Não dava para ver o rosto, pois todos estavam com uma capa escura com capuz. Gray só ouvia as conversas...

"Onde tá o chefe?"

"Ele foi caçar"

"Certo"

"Ele ainda está abalado pela morte do irmão e do Daiki"

"Riki-Kun era um imbecíl"

"Sim. Os dois estavam na mesma situação e ele foi o único que morreu. Não merecia estar aqui na tribo"

"O chefe fica muito abalado..."

(...)

"Daisuke"

"O quê?"

"Prepare-se"

"Pra quê?"

"Você acha normal o chefe dizer que vai caçar? Tudo que ele mais faz é passar o dia dentro da cabana e depois nos obrigar a sair e colher frutas para os moradores"

"Tem razão"

(...)

"Ele deve ter sentido alguma coisa se aproximando"

"Talvez magos..."

"Não apenas magos"

"Então você diz que são..."

"...Fairy Tail"

Gray tropeçou no próprio pé e caiu causando um barulho.

– Ei! Quem está aí? - O tal de Daisuke (o mais incompetente) foi correndo de onde veio o barulho.

Gray foi mais rápido. Ele voltou para a floresta e se escondeu na árvore mais próxima. Antes de Daisuke achá-lo, ouviram um grito e fumaça vindo do centro da vila. "Fumaça" pensou Gray. Ele arregalou os olhos. "Natsu! Seu baka!".

Era isso mesmo. Natsu corria desesperadamente pela vila/tribo dos homens-polvo com a cabeça em chamas gritando. Gray teve que entrar em ação para "salvá-lo".

– Natsu! - Gritou o mago do gelo.

O rosado parou e On fez o mesmo. Estavam alguns homens-polvo ali mesmo (poderia se dizer que era uma espécie de praça central da vila). As mulheres, vestidas com um vestido e uma capa feitos a mão, seguravam nos braços crianças com as mesmas vestes. Todos assustados e preocupados. Ninguém poderia culpá-los, afinal dois magos humanos tinhas invadido o vilarejo atrás de levar o sangue de algum deles.

Natsu ficou parado perto da fogueira sem fumaça e olhando para o que tinha se metido. Gray olhava para os estragos que o rosado tinha feito com seu cabelo em chamas. On fuzilava Natsu com o olhar enquanto mantinham os punhos fortemente cerrados. Mas mesmo assim, os três em silencio.

Depois de um curto tempo, escutaram uma risada estranha. On ria como um cientista do maléfico bolando um plano. Ele ria mais alto té que parou e olhou para os magos.

– Não se assustem caros irmãos! Sabemos muito bem o que eles querem! Mas não daremos - Disse ele tirando o capuz

– Não deixaremos que os magos da Fairy Tail e nem ninguém tire mais uma vida de um de nós!

Gray tentava bolar um jeito de sair daquela emboscada enquanto Natsu (com os braços cruzados) olhava para uma criancinha que estava escondida no cantinho encostada em uma das cabanas observando tudo.

– Nos dê a cura! O antídoto! - Grita o moreno.

Daisuke aparece.

– Porque daríamos á vocês? - Pergunta.

Gray pensa em algo que não pudesse estragar com a única chance que eles tem de salvar as três queridas. Depois de um certo tempo, ele respondeu de uma só vez.

– Não queríamos ter matado ele! Nós matamos porque... - Foi interrompido.

– Por que? Pode nos dizer?!Desta vez Natsu desviou o olhar da criança e olhou para On e Daisuke.

– Como vocês se sentiriam se alguém estragassem um dos melhores momentos de suas vidas? Como vocês se setiriam se estivesse ferido e cansado a ponto de se declarar covarde? E como vocês se sentiriam vendo a pessoa mais importante para vocês sendo torturadas até a morte? - Natsu disse tudo com a cara de Ira e Fúria mas misturada com Seriedade - Ter matado o tal de Daiki não valeu nem metade do que sofremos naquele dia.

Gray estava perplexo com o que o rosado havia falado. Claro que Natsu fica sério quando a coisa fica séria. Mas ainda é o Natsu...

– Lucy resistiu todo esse tempo. Ela é forte. Mas eu sei que provavelmente algo pode acontecer antes de chegarmos lá. E ainda tem a Lissana, a Juvia. Essas são pessoas epeciais para nós e que precisamos salvá-las.

Daisuke e On estavam nervosos. O resto da tribo estava arrependida e envergonhada pelos atos do ex-membro. Uma mulher bonita e mais ou menos do tamanho de Lucy, também loira, olhos castanhos e uma pele clara, se aproximou.

– Sentimos muito - Disse ela. Natsu, Gray e todos ali presentes se viraram para ela confusos.

– O que disse? - Perguntou Natsu.

– Sentimos muito. Desculpe pelo que causamos a vocês - Depois ela fez uma reverencia.Gray e Natsu olharam em volta que o resto da tribo fez o mesmo.

– Vamos negociar.


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Notas finais do capítulo

Foi pouco. Desculpem-me. Estou ocupada pra caramba e não consigo muito tempo. Mas espero que a curiosidade façam vocês subirem as paredes assim como o Homem Aranha.
Ok ok...
Kissus da tia MiraMira!