Segunda Chance escrita por JapaLia


Capítulo 14
Dia Inesquecível


Notas iniciais do capítulo

Eu ia postar antes, mas acabei me esquecendo.
Gomenasai, Minna-san -_-
Ao capítulo.



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Passamos por alguns lugares e depois decidimos ir para casa.

Estamos andando. Eren acordou, mas continuou em minhas costas. Eu não me importo com isso.

Então, logo atrás de mim, estava aquela dupla dinâmica. Minha amiga Hanji e minha mãe falavam sobre o mesmo assunto de antes. O que me fez criar um longo suspiro.


– O que foi, Petra-neesan ?


– N-Não é nada, Eren. _ Só de pensar que vou ficar ouvindo elas falarem sobre o Rivaille e mim, me deixa um pouco atordoada.


– Certeza ? _ questionou, um pouco preocupado.


– Sim. Obrigada por se preocupar comigo.


– Claro. _ sorriu. Que fofo.


Entramos na rua da minha casa. Faz um tempo que não venho até aqui. Que saudades. E nem foi há muito tempo. Quantos foram ? Talvez uns três ou quatro dias. Não muito. Acho que sinto essa ansiedade, já que eu nasci e cresci lá. Como a sensação de alívio de voltar para casa, onde estão seus pais, depois de uma viagem de 20 anos. Que exagero.


– Eren. _ chamei-o. Não estou olhando para ele, contudo, sinto que ele atendeu o meu chamado e fitou-me.


– Hum ?


– Se não quiser responder, tudo bem... _ Murmurei. Hanji e Yoshiko não têm necessidade de ouvir. - Você foi embora há quanto tempo mesmo ?


Eren prendeu sua respiração. Este pareceu ter entendido o que quis dizer.


– Um ano.


– V-Você não sente falta de sua casa e da sua família ?


– ...


A expressão dele... Não vejo. Mas tenho uma ideia, porém sem descrição. Eu não deveria ter perguntado. Com certeza, fiz ele lembre do " Ocorrido ". Isso não é bom. Ele precisa, pelo menos, se reagir.


– Eren ? _ Nada. - Você não precisa responder.


– ...


– Eren ! _ falei um pouco mais alto. Entretanto, baixo o suficiente para não nos escutarem. - Eu sinto muito por...


– Sim. _ sussurrou.


– Desculpe por ter tocado em algo tão pessoal, Eren. _ eu falei. - Eu disse, mesmo sabendo sobre tudo. Eu sinto muito...


– Na verdade, eu não tenho tanto receio. _ Suas palavras estão suaves e normais. - Ou melhor, não mais.


– Não tem ?


– Não. Eu me mudei depois que a mamãe morreu. Eu tinha só contato com ela, enquanto meu pai estava viajando a trabalho. E aquela garota... A Mikasa. Eu fugi antes de conhecê-la melhor.

– Hum...


Tenho que resolver as coisas entre eles. Eren aparenta estar desistindo de todos os seus laços com sua família. Eu nunca permitirei isso. Contudo, vou " ignorar " isso por hora.
Meus pensamentos foram cortados quando minha visão alcançou o telhado muito familiar.

– Olha, Eren. Já consigo ver minha casa !! _ gritei de alegria. Eren fitou me novamente. Na verdade, todos. - Devemos esquecer as más lembranças por enquanto, certo ?


– " Então pense nesse tempo conosco como um descanso para seus pensamentos. " _ ele murmurou consigo mesmo. Como este estava próximo a mim, consigo escutá-lo perfeitamente. Ouvir ele repetindo minha frase, me deixou realmente feliz.


– Correto. _ comecei a correr.


Chegando cada vez mais perto, pude ver o semblante do meu pai tirando algumas coisas de seu carro.


– Papai. _ ele se virou para mim.


– Petra !!! _ ele me abraçou. - Eu estava tão preocupado. _ Ele começou a chorar ??


– Acalme-se, papai. _ disse a ele. Oh meu Deus. O Eren !!! - Pare, você vai derrubar o Eren.


– Eren ? _ perguntou, estranhando. - É o seu namorado ? Você já tem namorado, Petra ??


– Não, papai. _ retruquei vendo se Eren estava bem. Ele parece bem, um pouco tonto, mas bem.


– Por que isso tinha que acontecer tão cedo !?!?!


– Papai !!!


– Querido, o menininho quem Petra está carregando, se chama Eren. _ Obrigada, Mãe.


– Eu não sou mais um menininho. _ realçou Eren.


– Menino ? _ Meu pai o observou. - Você já tem um filho, Petra !?!?!


– Não, papai !!!


– Ele está sendo cuidado pela Petra. _ dessa vez quem me ajudo foi a Hanji.


– Que alívio. _ ele se sentou na grama na frente de casa.


– Você tem que aprender a escutar as pessoas antes de tirar conclusões erradas. _ eu suspirei.


– Eu sei, me desculpe. _ disse ele.


– Ora, ora. _ Isso ia me dar uma dor de cabeça.


– Petra... _ olhei novamente para ele. - Não vai me apresentar sua amiga ?


– Ah, desculpe. Esta é...


– Hanji Zoe !!! _ terminou minha frase a doida da Hanji, de um modo bem felino, além de aparecer por trás de mim e me abraçar.


– Ela cuidou de mim enquanto vocês estavam fora.


– Muito prazer. _ falou ela, sorrindo.


– O prazer é todo meu. _ respondeu meu pai, sorrindo.


Tudo indo bem. Até que eu lembrei: Eren. Tirei-o das minhas costas e o vi bem tonto. Pobrezinho. Foi sacudido pelo meu pai e esmagado pela Hanji.


– Desculpe, Eren. Você está bem ? _ indaguei.


– Vou ficar. _ disse ele, talvez um pouco... Atordoado ?


– Desculpe.


– Para recompensar todos vocês por terem cuidado e agüentado a Petra, vou fazer um jantar especial como agradecimento. _ disse Yoshiko.


– " Aguentar " !? _ O que diz dizer com isso ???


– Nada, Nada. _ respondeu, brincalhona.

– É uma boa ideia, Yoshiko. _ falou meu pai.


– Porém, precisaremos ir no mercado.


– Vamos agora então. _ ela observou o céu. - Ou vamos pegar chuva.


Eu repeti seu gesto e olhei também para cima. Tinha algumas nuvens negras e assustadoras. A chuva vai ser forte e longa.


– Vamos indo. _ Yoshiko disse em direção ao carro.


– Sim. _ meu pai respondeu, a seguindo.


– Vão precisar de ajuda, certo ? _ eu sabia que sim. Contudo, queria confirmar.


– Quem quer vir ??


– Eu !!! _ falaram Hanji e Eren simultaneamente, pedindo para serem escolhidos.


– Certo. Petra...? _ Minha mãe voltou para mim, observando-me. Como se seu olhar dissesse " Você também não quer vir ? ".


– Bem, acho que vou ficar e descansar um pouco.


– Tem certeza. _ questionou, receosa. Eu balancei minha cabeça. - Okay. Vamos.


Os quatro entraram no carro e foram embora.
Por incrível que pareça, as gotas de chuva começaram a cair e chocar-se com a terra.


– Como já está chovendo ? _ Indaguei correndo para dentro. - Bem, só preciso esperar e eles logo vão chegar aqui. Tudo ficará bem.


Me sentei no sofá e liguei a televisão. Coloquei em um canal qualquer para me distrair até que voltassem.

TRIMMMM !!! TRIMMMM!!! TRIMMMM !!!!

Droga o telefone. Eu me levantei e o atendi.


– Alô ?


– Petra ?


– Sim, mãe. O que foi ?


– Chegamos no mercado, porém a rua está alagada. Vamos demorar um pouco aqui. _ Enquanto esta falava, eu conseguia ouvir a chuva caindo. Era muito alto.


– Quanto tempo ?


– N-Não sei, 1h30 pelo menos.


– 1h30 !?!? _ É muito tempo.


– P-Petra, a-a Hanji-chan d-disse que seu a-amigo Ri...


– Mãe ? Alô ?? Mãe está me ouvindo ?? _ Não me diga que ela molhou o celular dela. Por isso, que eu não uso um. - Preciso somente esperar.


Eu continuei otimista. Afinal, não tenho mais nada para fazer. Apenas esperar e esperar. E ver televisão também.
Logo após eu disser essa frase, as luzes piscaram e se apagaram completamente. Isso não pode estar acontecendo !!! Por quê ?? Eu tinha abrir minha boca !?!?!


– Pelo menos, a chuva não aumentou aqui, né ? _ afirmei, ainda positiva.


E o que acontece ? Junto a uma passe de mágica, a chuvinha se transforme em uma tempestade. Assim como as de filmes de terror, cheia de raios e relâmpagos.
Eu não devia ter falado, dizer " Pelo menos... " dá muito azar. Por que tinha que acontecer ??? Acalme-se, Petra, acalme-se. Você parece seu pai.


– Certo. Primeiro: Eu preciso fechar as janelas e portas de casa.
Segundo: tirar todos os eletrônicos da tomada.


Meu plano estava planejado. Estou com muito medo, mas se é necessário fazer alguma coisa, eu normalmente esqueço o medo, com muita determinação é claro.
Entretanto, por mais estranho que aparente, eu não lembrei que tinha acabado a luz e eu fui andando, tropecei no tapete e aterrissei encima do pé da mesa. NOTA: meu rosto caiu sobre ele.


– Ai !!!!! _ Como eu esqueci que não estava enxergando ??? - Terceiro: achar uma lanterna ou uma vela.


Nem quero dizer como aquilo doeu. Eu quero chorar. Isso doeu muito.
Então, eu me recordei do que eu tinha que fazer.
Me levantei e comecei a tatear tudo. E finalmente, fechei as portas e janelas de casa. Voltei à sala de estar. Eu achei duas pequenas, não, duas minúsculas velas. Acendi-as. Um trovão " gritou ". Me encolhi debaixo da mesa da cozinha. Algo chamou mais a minha atenção.


– Ai ! Minha testa está doendo muito. Pior que mesmo se eu levar a vela no banheiro, eu não conseguirei enxergar direito. _ Sou mesmo azarada.

TOC !!! TOC !!!

Uma batida violenta ocorria na porta da frente. Eu pensei que poderia ser meus pais, contudo, eles tinham suas chaves. E se tivessem as esquecido, não bateriam assim na porta.


– Não são eles. _ afirmei, sozinha. Temia o pior. - S-Se eu esperar, talvez vá embora.

TOC !!! TOC !!!

– Somente ignore, Petra. _ tentei me acalmar. Porém, outro terrível Trovão se mostrou presente. Eu fiquei apavorada. Me encolhi mais e mais em baixo da mesa.


Por que não vai embora ? O que ele quer ? Por que eles ainda não chegaram ??


– Estou com medo. _ disse, com lágrimas nos olhos. - Por favor, qualquer um, me ajude.


O som parou. Que susto. Não, espera. Ouvi passos lá em cima ? Alguém entrou na casa ??


– Petra !! _ Ele sabe falar ? E sabe meu nome ??


– ...


– Petra !!! _ Ele está descendo as escadas. O que eu faço ?


– ... _ Pense, Petra, pense !!! Forcei meus pensamentos, fechando meus olhos.


Quando os abri, vi um panela sobre a pia. Não pensei duas vezes, peguei a panela.
Através dos relâmpagos e dos raios, consegui leves sombras. Quando vi um alguém na minha frente, joguei a panela. Mas o maldito a segurou. E agora ???


– O que está fazendo, Petra ? _ escutando bem...


– Rivaille-san ?


– Sim. _ Graças a Deus. - Por que tentou me atingi com essa panela ? _ Arg !


– E-Eu...


– Tudo bem. _ Como eu sou idiota !!!


– Rivaille-san, você está totalmente encharcado.


– Não teria ficado tanto, se uma certa pessoa abrisse a porta. _ fuzilou-me, friamente.


– Era você !?!?


– Sim. A quatro-olhos não te avisou que eu viria ?


Isso me fez lembrar quando a mamãe estava tentando disser alguma coisa.


– Então era isso. _ murmurei. No final, eu deixei levar-me pelo medo. Vergonhoso. - Desculpe.


– Já tomei em tempestades piores.


– Rivaille-san... V-Vou pegar uma toalha.


Peguei a toalha e uma camisa do meu pai, Rivaille se secou, depois trocando-se.
Agora deve ser umas 7h.

– Seus pais não ficarão preocupados se não jantar na sua casa.


– Não vão. _ ele respondeu.


– Por que não ?


– Eles morreram há muito tempo. _ Arregalei os olhos.


O que eu fiz ? Tenho que começar a pensar mais antes de falar. Se eu pensar bem, quando estivemos na casa de Rivaille não os vimos.


– Sinto muito. Eu não quis...


– Estou acostumado. _ disse, sem mudar sua inexpressivo.


O silêncio iniciou. Nenhum movimento ou gesto. Eu não gosto ficar quieta por tanto tempo com alguém. É desconfortável.
Não sei se foi Karma ou, quem sabe, destino. Mas...


– Ai ! _ A dor que eu sentia na minha testa começou a se manifestar-se.


– O que houve ? _ questionou ele. Preocupado comigo ?


– Eu t-tropecei e bati minha testa na mesa. _ Aquilo vou vergonhoso.


– Deixe-me ver. _ sussurrou. Tive somente um segundo para observar Rivaille se aproximar e tocar delicadamente minha testa. Uma pessoa tão fria e, às vezes, violenta, raramente consegue ser gentil e calorosa, mas consegue.


– R-Rivaille-san. _ eu gaguejei. Estou corada, com certeza. E muito.


– Deveria colocar gelo, assim vai desinchar um pouco.


– O-Obrig... _ Fui " interrompida " pelo seu olhar. Um muito diferente dos que já vi. Cheio de angústia, ódio e tristeza... Mas, com um pequeno raio de luz. Olhos misteriosos e profundos. - Rivaille-san...


Comecei a me aproximar mais dele. Inconscientemente, eu fechei lentamente meus olhos.


– Petra, voltamos !!! _ Nós dois olhamos para a porta e lá estava Hanji. - Estou interrompendo algo ?


Quando ela perguntou isso, eu logo acordei do transe que estava. Eu tentei sair de perto de Rivaille. Entretanto, este não estava com cara de " Bons Amigos " para cima de Hanji. Deu um certo medo.


– Petra-neesan !!! _ chamou Eren, passando pela porta e por todos, e assim saltando sobre mim.


– Eren. _ Afaguei sua cabeça. - Como foi ? Se divertiu ?


– Sim, eu adorei. Exceto por ter que esperar a chuva passar. _ respondeu, embora não precisasse de sua explicação, seus olhos brilhavam.


– Que bom que divertiu-se, Nanico. _ Sua atenção estava agora em Eren. Senti uma enorme aura assassina aqui.


– Obrigado, Rivaille-san. _ disse, sarcástico ? Ambos se encaravam.


– Parem com isso, vocês dois. _ mandei. Os ambos olharam-me, um pouco surpresos. Logo após, desviaram seus olhares, emburrados. - Ora, ora. _ Esses dois nunca vão se dar bem ?


– Sinto muito, Petra. _ desculpou-se Yoshiko, entrando pela porta, com algumas sacolas. - Mesmo sabendo como você tem medo de tempestades, eu deixei você sozinha.


– Devíamos ter insistido mais. _ afirmou meu pai.


– N-Não, a escolha foi minha e nada aconteceu.


– Hum... _ Yoshiko ainda tinha suas dúvidas, como sempre. No entanto, ela desviou seu olhar para um outro alguém.


– Quem é ele ? _ indagou me pai para mim.


– Eu ainda não os apresentei. _ Estou super perceptiva hoje. - Pai, Mãe, esse é o Rivaille-san. Rivaille-san, esses são meus pais.


– Ele está usando minha camisa ? _ sussurrou meu pai para minha mãe. Essa deu uma risadinha. O que dizer, eu não sei.


– Então, você é o famoso Rivaille-kun. Sou a mãe de Petra, Yoshiko. _ apresentou-se esta.


– " Famoso " ? _ interrogou Rivaille.


– Ouvi muito sobre você. _ ela afirmou, sorrindo. - Ah, sim. Muito obrigada, por cuidar de Petra durante nossa ausência.


– Não foi nada. _ disse ele.


– Ora, ora. Não seja modesto. _ Yoshiko virou-se para mim e murmurou: - Ele é um bom rapaz. _ Adicionando uma leve piscadinha.


– Mãe ! _ Chega disso !!


– Vamos fazer o jantar, Petra.


– Sim. _ Segui-a. Papai chegou perto de mim.


– Ele é suspeito. _ avisou-me. Que ótimo. Agora ele acha que temos alguma coisa.


– Pai ! _ Além do Eren, meu pai também acha isso. - Quer ajudar, Eren ?


– Quero. _ este retrucou. Voltou o seu olhar para Rivaille e deu outro sorriso vencedor.


– Petra, esse nanico deveria aprender a se comportar.


– Mas, o Eren é um bom garoto. _ disse, afagando a cabeça do mesmo.


– Tsc. _ interjeitou Rivaille. Como se sua face significasse " É melhor você pensar bem ".


– Hum... Ciumento... _ Yoshiko continuou a pensar. - Como a Hanji-chan falou.


– Eu não disse ? _ Apareceu repentinamente Hanji.


– Hanji-san !? _ Como ela consegue surgir do nada !?!?


– Quero aprender também. _ pediu, com olhos de cachorrinho.


– Vamos começar logo. _ Antes que eu me arrependa.


– Okay. _ responderam, em uníssono.


Quando eu planejei fazer um jantar de agradecimento, não pensei que nesse mesmo dia, meus pais voltariam, eu ficaria " sozinha " na tempestade, que por sinal, eu tenho um medo terrível, e faria o jantar.
Tudo em um único dia.
Se foi bom ou ruim ? Eu não tenho certeza.
Mas, se foi inesquecível ? Sei que sim.


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Notas finais do capítulo

Okay, pessoal. Agora estou de férias, então pretendo pensar mais na minha fic. Ou, pelo menos, tentarei.
Quero saber, eu nunca escreviam capítulo tão longo, então, me digam o que vocês acharam.
Sobre as personagens também.
E a estória em si ?
Até a próxima.



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