The Hunger Games Clove: The Spark escrita por MyG


Capítulo 16
Capítulo 16 - "Baixinha"


Notas iniciais do capítulo

Voltei... Estou muito feliz cara recebi uma recomendaçao PERFEITAAAAA DA LANNY E PUTA QUE PARIU PENSEM NUMA AUTORA FELIZ...LANNY SUA PERFEITA CAPITULO PARA VOCE POR QUE BEM EU TE AMO GAROTA!!Espero que gostem... (obs: nao deem bola para a minha loucura)Boa leitura



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— Cato! – Clove levanta e me vira. – Eu sei que não está dormindo e devo ressaltar que é feio ouvir a conversa dos outros.

— Você não ia querer que eu atrapalhasse você e seu namoradinho. – Digo bufando. 

— Mas o que... - Clove semicerra os olhos. - Você não acha que eu e ele temos algo não é?

— Claro que acho, vocês dois conversando parecem estar bem animados um com o outro. 

— O que? Agora só por que você está com ciúmes não precisa falar merda beleza?

— Eu? Com ciúme?s De você? Se enxerga Clove. – Ela da de ombros e sai caminhando em direção à floresta. – Para onde você vai?

— Procurar alguém para cortar a garganta antes que eu acabe cortando a sua. - Ela continua andando e eu fico ali parado, ela era bem capaz de cortar minha garganta mesmo. Aliás, que merda aconteceu aqui? Eu e Clove discutimos por ciumes? O que?

— Campeão? – Ouço a voz irritante de Glimmer, oh droga! 

— Sim? 

— Que bom que você está aqui. – Ela fala sorrindo enquanto se levanta. Se espreguiça, olha ao redor... – E a baixinha?

— Foi caçar.

— Sozinha? E ela não tem medo de sei lá... Bater com a cabeça na raiz de uma arvore? – Ela diz e ri muito, acordando Marvel e Peeta. Foi nesse momento que uma faca passa zunindo por mim, cortando a bochecha de Glimmer, um corte profundo, com a faca ficando alojada em uma arvore ao fundo. Olho espantado para todos os lados, pensando estarmos sobre ataque de algum tributo, quando Clove sai de trás das arvores e passa por todos com um sorriso debochado no rosto, Glimmer a olha com descrença e raiva, Marvel prende o riso e Peeta sorri abertamente, e eu? Estou tão surpreso que nem consigo falar.

Ela retira a faca da arvore e caminha ate nós lançando um sorrisinho cínico  para Glimmer.

— E da próxima vez que você me chamar de baixinha, essa faca vai ficar alojada na sua cabeça garota.

Dizendo isso passa por nós e volta para a floresta, finalmente consigo me mexer e corro atrás de Clove, porém um braço me puxa:

— Deixa que nós falamos com ela, você ajuda a Glimmer com o rosto dela. – Fala Marvel passando por mim junto com Peeta.

O QUE? A CLOVE É A MINHA PARCEIRA DE DISTRITO E ESSES DOIS QUE ESTÃO INDO ATRAS DELA? MAS QUE PORRA É ESSA?

Ouço um paraquedas se aproximar e vou ate ele, dentro a um pote com o que parece ser pomada e um bilhete:

"Peça para Clove se controlar.

—E "

Vou com o pote em direção a Glimmer que está, chorando? Hã?

— Não acredito que ela fez isso – Ela diz deixando as lagrimas caírem, que patético. – Ela não podia fazer isso, somos uma equipe... – Ela diz fungando e chorando mais, reviro os olhos, eu mereço isso mesmo. 

P.O.V Clove

Caminho apressadamente ate chegar a uma clareira, sento lá e começo a atirar facas para todos os lados, em todas as arvores, no chão, qualquer coisa que possa servir de alvo, estou com muito ódio, aquela garota acha que é quem? Baixinha? Vou mostrar para ela quem é a baixinha.

— Clove? – Pergunta a voz familiar de Marvel. Ops... Quase acertei uma faca nele.

— Estava esperando o Cato. – Digo dando de ombros e Marvel sorri, enquanto Peeta recolhe as facas que estão espalhadas por todos os lados.

— Acho que você vai precisar disso. – Peeta diz com as facas recolhidas. Olho para Marvel com cara de interrogação e ele já nota o que eu queria saber.

— Ele ficou com Glimmer, ajudando ela com o corte, ficou bem feio. – Marvel diz esboçando um sorriso.

— Ótimo. – Digo sorrindo abertamente.

— Saiam daqui, quero falar com Clove em particular. – Diz Cato adentrando a clareira, mas de onde esse garoto saiu?

Peeta e Marvel saem me lançando olhares de: “Se precisar, grite” em minha direção, enquanto retornam a floresta. 

— O que você quer? – Digo recolhendo as facas que Peeta deixou no chão para mim. Cato puxa meu braço e me prensa contra uma arvore usando uma força bem mais do que necessária. 

— Qual é o seu problema Clove? – Ele diz me encarando e apertando o meu braço.

— O que foi? Esta bravinho por que cortei o rostinho da sua namorada do um? – Digo cinicamente abrindo um sorriso irônico.

— Não me provoca Clove, você não sabe do que sou capaz... – Ele diz baixo e ameaçadoramente. Um arrepio se forma em minha espinha, mas não posso abaixar a bola. Se eu sucumbir agora, Cato achará que tem algum poder sobre mim, e esse gostinho eu não darei a ele. 

— Não sei? E do que você é Cato? De me matar? – Sorrio e o encaro, depois me aproximo de seu ouvido. – Isso eu também sou Cato. – Digo e então faço um corte em seu abdômen com uma faca pequena que guardo em minha cintura. 

— Mas que porra Clove! Você me cortou! – Cato grita surpreso, soltando meu braço e me olhando indignado. Seu rosto assume uma feição furiosa, e ele volta a me apertar contra a arvore, com mais força. Ele se aproxima de meu ouvido e sussurra. – Se eu fosse você parava de me provocar Clove por que esses jogos eu também sei jogar.

Ele me solta, ficamos nos encarando. Sustentamos o olhar um do outro. Raiva e ódio misturados. É como se eu pudesse ver as faíscas que emanam de nós. Cato se aproxima. Nossas respirações se misturam, e é como se o mundo ao redor desaparecesse. 

Eu não sei quanto tempo ficamos assim, mas foi tempo o suficiente para me perder em seu olhar. 

Cato então como se saísse de um transe vira as costas e adentra novamente a floresta. 

Eu não sei o que acabou de acontecer aqui, mas isso não pode se repetir. 

Me sinto confusa e irritada comigo mesma. O que eu penso que estou fazendo? 

Pisando fundo eu volto até a cornucópia. 

Eu preciso de alguma ação, antes que perca de vez a sanidade. 


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Notas finais do capítulo

Novamente Lanny muito obrigado, eu amei a recomendação!