Gefährliches Dreieck escrita por Harley Quinn


Capítulo 7
Por Antony:


Notas iniciais do capítulo

Cara, to muito generosa...
Mentira, é que quero a Rachel por aqui logo... :3



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A semana passou rápido, eu tive que ir à New York umas três vezes, para resolver minha residência no Presbiterian, estava tudo certo. Quinn estava meio ranzinza na semana, fazia tudo com raiva, às vezes eu tinha medo de encara-la por mais tempo que o necessário. Chegou sexta-feira e eu estava resolvendo meus horários e contabilizando minhas horas, quando ela entrou no quarto batendo a porta.

– Tá bem, o que houve?

Eu perguntei, não era normal uma garota ficar tão possessa assim. Nem mesmo minha prima ficava assim no período de TPM, nem mesmo Lauren (minha companheira de aventuras imaturas) ficava dessa forma quando estava brigada com o mundo, e olha que essas duas são assustadoras.

– Antony tem um professor dando encima de mim, ele zerou uma prova minha e disse que só deixaria eu fazer uma segunda chamada se...- ela respirou fundo- eu transasse com ele.

– Como é?

Eu perguntei, acho que não ouvi direito. Eu ia quebrar a cara desse babaca.

– Eu não vou repetir, eu vou à Lima hoje- Quinn disse, enquanto tirava uma pequena mala de dentro do armário- Volto no domingo depois do almoço, ou mais tarde, ainda não sei.

Ela murmurou triste.

– Quinn, esse seu professor, qual o nome dele?

– O que importa?

– Diz pra mim- eu perguntei, enquanto segurava suas mãos- Por favor.

– Senhor Martín. Allan Martín.

Eu assenti, Quinn já estava indo para estação e eu resolvi lhe acompanhar. Assim que ela entrou naquele trem eu virei as costas, pronto pra quebrar a cara daquele imundo. Eu procurei por ele por todas as salas, perguntei pra alguns alunos sobre esse paspalho e assim fiquei sabendo que ele ainda não havia ido embora, foi quando eu o encontrei, saindo da sala do reitor James, indo em direção ao estacionamento.

– Senhor Martín?

Ele virou-se em minha direção, deveria ter um pouco mais de 35 anos, com cabelos pretos e com alguns fios de cinza, usava uma calça marrom e uma camisa de botões.

– Em que posso ser útil?

Ele respondeu sarcástico, enquanto olhava o relógio de pulso. Eu acertei um soco em sua face, ele cambaleou e me acertou um soco no canto da boca. Ficamos naquele negocio de socar até que um grupo grande pessoas se reuniu ao nosso redor, eu acertei mais um soco naquele palhaço, antes de eu sentir alguém me puxar pra longe.

– O que está acontecendo aqui?

O reitor perguntou.

– Esse louco veio me acertar um soco- o professor disse apontando pra mim- Ele é transtornado, um perigo pra sociedade.

Eu me debati, pronto pra acertar mais um soco nele.

– Você está assediando uma aluna, seu porco, nojento, imundo! Você tá achando que porque é um professor de merda, pode tentar comer as alunas de uma maneira suja e repulsiva do jeito que você faz.

Eu acho que acabei gritando, o reitor me encarou.

– Rapaz, isso é uma acusação muito grave, você tem certeza?- ele pediu que me soltassem- Vamos conversar, na minha sala. Você também Allan.

Ficar na sala do reitor era temeroso, minha chance de ser expulso era cem em cem. O reitor pediu pra falar primeiro comigo.

– O que aconteceu.

– Ele assediou minha- eu pigarreei- minha amiga, ele zerou a prova dela e disse que só a daria outra chance se ela se deitasse com ele.

– Você tem certeza disso?

– Tenho!- falei um pouco alto- Veja a prova dela e confira as respostas, ele tentou assedia-la.

O reitor pediu que o tal Allan entrasse, pediu pra ver as provas das classes e encontrou a prova de Quinn, a prova nem fora corrigida e havia um zero ali marcado em vermelho. O reitor leu a prova e depois pegou a prova de outros alunos.

– Allan, você está demitido. -Ele disse sério.- Envergonha nossa instituição, isso é um absurdo, eu ligarei pra policia, com certeza.

Eu fui liberado pra ir pro quarto, estava sentindo-me dolorido, meu rosto estava todo machucado.

Eu fui deitar, pra ver que aquilo passava, mas a raiva ainda corria por mim.

Acho que dormi depois de bufar pela milésima vez. Acordei com o barulho do meu celular e acordei.

–Alôôôôô!

Sim minha voz saiu desse jeito mesmo: estendida e manhosa.

– Antony? É você?

A risada anasalada exalou pelo telefone, me fazendo despertar.

– Quinnie, tudo bem? Você já chegou, eu fiquei preocupado...

– Estou quase chegando à estação, está tudo bem? Você está estranho.

– Não, digo, tá tudo bem...É que eu acabei de acordar, Quinnie, vou tomar banho, mais tarde eu te ligo.

– Deixa que eu te ligo, tenho que ir conhecer a menina pra quem vou ser tutora.

– Ok. Estou com saudades de você.

Foi mais forte que eu, nem sei como aquelas palavras escaparam da minha boca.

– Também sinto falta de você, principalmente daquele som irritante que você faz enquanto lê seus livros.

Desligamos o telefone e eu fui tomar banho, agora eu pude conferir e notar que meu rosto estava machucado. Estava com um corte dos lábios e um olho roxo. Aí você pergunta, e seus óculos? E eu te respondo, está todo fodido, já que ele se quebrou contra meu rosto no primeiro soco que levei.

Eu estava tão ferrado. Quando que eu ia fazer isso pra alguém? Porque eu não defendia nem a minha prima, mas agora eu estou aqui todo fodido, porque soquei a cara de um babaca.

O final de semana passou voando, e logo chegou domingo, eu fiquei no quarto o final de semana todo, não aguentava os comentários que o pessoal estava fazendo. Eu ia buscar a Quinn na estação, mas acabei me embolando e na hora que eu estava saindo, ela estava chegando.

– Quinn, ainda não é depois do almoço!

Reclamei um pouco.

– O que é isso no seu rosto? Antony, o que você fez?

– Nada!- acabei falando alto- E-eu, nada!

Ela largou a mala e veio em minha direção.

– Você brigou, com quem você brigou?

Eu bufei, e cruzei os braços.


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