Gefährliches Dreieck escrita por Harley Quinn


Capítulo 30
Por Quinn:


Notas iniciais do capítulo

Estou tão feliz, obrigada pelos comentários. Sério, vocês me motivam a continuar com isso aqui.

Bem, amigos, como depois da tempestade sempre vem a calmaria. Aqui está...
Escolhi uma musica para o capítulo. Seria legal se vocês pudessem ouvir. :3
(http://www.youtube.com/watch?v=MH6TJU0qWoY)



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A manhã fora muito tranquila, apesar d’eu ter demorado à pegar no sono, hoje eu acordei com as energias reforçadas.

Procurei por uma calça jeans, e notei que todas estavam no cesto de roupa suja. Minha ultima opção foi uma calça de moletom, preta, que Santana me deu no ultimo natal. Eu nunca tinha usado, era uma calça que ia até o meio das minhas canelas com o logo de uma marca que eu nunca ouvi falar, calcei meu tênis adidas superstar, e uma camisa cinza. Coloquei o casaco dentro da bolsa, peguei meus livros e desci as escadas correndo. Acabei me atrasando na hora de procurar o que vestir.

Comi um sanduíche de peito de peru, e um suco de laranja (que estava meio azedo). Encontrei com a Jess na entrada do prédio, onde teríamos nossa primeira aula. Michael, irmão dela, estava lá também. Ele me encarou e depois fez uma careta. Eu fiquei com medo, e o cara tinha 1,93 de altura, e quase 150 quilos. Eu era só uma loira magrela. Seria eu feio eu sair correndo.

– Quinn, você está me ouvindo?

– Jess, vamos entrar- murmurei em resposta, enquanto me afastava- está frio aqui.

Ela se despediu de Michael, e correu em minha direção.

– Tudo bem, o que houve? Você parece que viu um fantasma.

Entramos na sala, que já estava bem cheia. Mas “nossos” lugares estavam livres, ela sentou ao meu lado e segurou minhas mãos. Eu não iria sair dessa sem resposta.

– Você viu a forma que seu irmão estava me olhando? Eu pensei que ele fosse me matar, Jessica, eu fiquei com medo. Se ele resolver me bater, eu não vou poder me defender com uns truques de defesa pessoal que meu pai me ensinou. Se ele me bater, eu vou morrer, ou se tiver alguma sorte, o que eu duvido muito, eu vou passar anos em coma.

Eu falei tudo de uma vez, despejando todo o meu medo nos ouvidos de Jessica.

– Ele não vai fazer nada, Quinn, ele só está querendo se passar por um irmão protetor- ela resmungou- E se ele tentar alguma coisa, eu defendo você, garota medrosa.

Ela apertou minhas bochechas e me deu um beijinho na ponta do nariz. Provavelmente eu estava bem vermelha.

...

O dia estava sendo bom, Jessica resolveu almoçar comigo, precisávamos resolver as coisas para eu ir conhecer a família dela.

– Então, sua mãe se chama Leigh, meu pai é o Sean, meu irmão Junior e minha irmã Collins.

Não gravei nenhum nome, só Junior. Porque isso nem era nome, né.

– Legal... O que seus pais fazem?

– Meu pai tem um restaurante e minha mãe trabalha no museu. E os seus Quinn?

– Minha mãe é secretária, o nome dela é Judith, mas algumas pessoas a chamam de Judy.

– E seu pai?

– Ele tinha uns negócios, não vamos falar dele.

Murmurei. Por sorte meu telefone resolveu tocar, era um numero desconhecido. Atendi rapidamente.

– Quinn, aqui é a Shelby, eu estava pensando se você pode vir ver a Beth nessa sexta-feira... Se não for te atrapalhar.

Senti meu coração palpitar, provavelmente eu teria um ataque cardíaco. Jessica me olhou, avaliando bem minha expressão.

– Pra mim está ótimo, Shelby, eu posso ir depois das minhas aulas. Na sexta saio antes de meio-dia.

–Ok, só esteja aqui... Eu preciso sair, e não tenho ninguém com quem deixa-la. E bem, como você quer voltar a ter contato.

– É tudo que mais quero. Eu vou adorar passar a tarde aí. Ah, Shelby, será que posso levar uma pessoa comigo?

– Uma pessoa?

– Minha namorada, eu gostaria que ela estivesse comigo, por favor.

– Tudo bem, Quinn, só por favor, esteja aqui. Eu conto com isso. É muito importante.

Desliguei o telefone, e aos poucos meu sorriso foi aumentando, provavelmente estava sorrindo mais que o Coringa.

– Quem era?

– Shelby, a mãe da minha filha-Jessica me olhou confusa- a mãe adotiva.

– Oh, claro, claro... É que a frase ficou meio estranha.

Ela sorriu, eu sorri também.

– Você quer que eu conheça sua família, e eu quero que você conheça a minha garotinha. Jess, você tem sido muito importante para mim, seus conselhos, nossas conversas, nossos momentos. Você tem sido como meu colete salva-vidas, eu estava me afogando dentro de mim mesma, e você conseguiu me resgatar. Eu sempre vou ser grata por isso, sempre!- busquei suas mãos- Provavelmente, se eu não estivesse tão apaixonada por Rachel, você seria a minha garota, minha garota de verdade- respirei fundo- você vai comigo, para conhecer minha filha?

Ela abriu um sorriso, e levantou da cadeira, indo ficando de pé ao lado da cadeira onde eu estava.

– Claro que vou, Quinn, você é minha melhor amiga, e sou muito feliz por você querer dividir esse momento comigo- os olhos dela brilharam- sabe, por enquanto, eu sou realmente sua garota. Nós podemos fazer algumas coisas, sabe, eu juro que não vou te julgar.

O ato seguinte, foram os lábios de Jessica contra os meus. Os lábios dela eram tão quentes, que pareciam pegar fogo. Correspondi o beijo, posso até ser lerda para algumas coisas (como Santana costuma dizer), mas para isso eu não seria.

Ela grudou a testa contra a minha, quando o ar nos faltou e selou nos lábios com um rápido beijinho carinhoso.

– Temos que ir à aula.

– Certo, esse horário não temos juntas, né?

– Infelizmente não.

Peguei minha bolsa, e segui com Jess para fora do refeitório. Havia um ventinho gostoso batendo em meus cabelos.

– O que vai fazer hoje à noite?

Ela me perguntou, enquanto se aproximada de mim, circundei meu braço em sua cintura, e lhe puxei para perto, para caminharmos praticamente grudadas.

– Eu queria dormir, mas tenho que lavar minhas roupas- murmure- Estou sem jeans, e essa foi minha ultima camiseta.

– Certo, te encontro às cinco na lavanderia. Agora tenho que ir.

Ela deu um beijo na minha bochecha e se desprendeu do meu “abraço”. Também fui em direção à minha aula.

Estava com uma sensação tão boa, uma vontade de sair cantando pelo campus, poderia ater encenar uma peça inteira da Broadway. Mas apenas respirei fundo algumas vezes, mas não pude evitar cantarolar uma canção qualquer...


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Notas finais do capítulo

Desculpem os possíveis, erros. Estou com uma dor de cabeça muito grande, e meus óculos não estão muito bons (e sou praticamente cega sem eles, uso um grau muito forte). Beijos.



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