Forever Young escrita por Dafne Federico


Capítulo 11
Capítulo XI: Quer jogar?


Notas iniciais do capítulo

Pessoinhas lindas do meu coração eu não ia postar hoje porque tive que fazer Paráfrases de poemas, acredite A Canção do Exilio se tornou uma Ótima Canção do Leitor, porém depois da recomendação da linda da Hinata di Angelo , dos comentários maravilhosos e da MrsDaddario ter favoritado eu achei que vocês merecem.
Eu não escrevo Hentai, então é isso...
Enjoy. Todo seu Hinata di Angelo !



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– Sério que você mora sozinho? - perguntei já no apartamento de Nico Di Ângelo.

Ele me olhou como se a resposta fosse óbvia, o que realmente era. Não sabia ao certo como ele mantinha o apartamento, Senhorita O'Leary, Mercedes e Monique. Ah, Monique.

Toda aquela minha coragem e despreocupação do Pode ser desapareceram enquanto Di Ângelo me trazia para cá. Estava me sentindo com azia, como sempre acontecia quando estava ansiosa e nervosa. Na realidade estava quase apavorada e Nico Di Ângelo não ajudava muito.

Quer dizer eu já tinha passado várias noites com Luke, mas nós namorávamos há um tempo. Tinha passados outras noites com Leo, mas ele era meu amigo há um bom tempo. Agora, transar com Nico Di Ângelo que era meu inimigo desde sempre era outra história.

Fiquei imaginando se a segurança poderia rir caso pegasse as imagens do elevador, porque nós tínhamos nos pegado sem nenhum puder nele.

– Deu para notar? - ironizou fechando a porta enquanto me beijava.

Era difícil observar a decoração do apartamento com Nico ali, mas tentei me concentrar.

A parede principal imitada prédios de tijolos e tinha fotos e uma prateleira com livros, o último da fila era On The Road, os sofás eram escuros, embaixo da televisão de plasma tinham todos os videogames possíveis, de Xbox até o mais antigo Nintendo.

– Sério? - indaguei apontando para o Nintendo.

– Quer jogar?

Olhei para ele na tentativa de decifrar se ele estava sendo irônico, porém ele estava sorrindo quase como uma pessoa agradável e gentil, o que, com certeza, ele não era.

– Aceitaria, entretanto minha vontade de transar com você é maior do que a de jogar Mário Card. - joguei os braços ao redor do pescoço dele, ele travou os braços na minha cintura me deixando extremamente perto e me levando pela casa.

Se a teoria de Annabeth em relação a quanto mais diferente as salivas de duas pessoas forem uma da outra, maior será a atração entre elas estivesse certas, Nico e eu éramos Yin e Yang. Porque parei de me perder na boca e nos músculos deles quando ele me colocou contra o batente da porta, que deduzi que fosse a do quarto dele.

Droga. Estava ofegando.

Ouvi a risada divertida de Nico perto do meu ouvido quando ele mordeu o meu pescoço me deixando completamente arrepiada e tirou minha camisa deixando-a cair no chão despreocupado. Então, abriu a porta.

Ri da ousadia dele.

– Tire a camisa. - falei invertendo as posições e deixando ele contra a porcaria do batente.

Estava cansada do nível máximo de estrelismo e dominação dele. Ele podia ser extremamente gato, estiloso e conseguir ficar sensual fumando, mas isso não fazia dele um Christian Grey de 50 Tons de Cinza.

Ele fingiu que ia tirar a camisa como se fosse fazer um stripe, o que me fez ter um sério ataque de risos.

– O.K não estou preparada emocionalmente para essa cena. - disse tentando controlar a risada.

Di Ângelo se deu por satisfeito e deixou Eddie, mascote do Iron Maiden representado na camisa, cair no chão. Então eu deixei que ele me atirasse no colchão.

(---)

Acordei.

Estava deitada na cama de Nico, com ele atirado do meu lado. Não tínhamos dormido colados como as pessoas costumam fazer, pelo contrário, ele estava com o rosto virado para o outro lado com o cabelo colado de suor no rosto.

– Porcaria.

A excitação da madrugada passada tinha acabado.

Eu não estava arrependida, porém nem o melhor dos orgasmos, o que tinha chegado perto, me faria estar ali quando ele acordasse.

Comecei a procurar minhas peças de roupa que estavam espalhadas e me vesti em silêncio. Peguei as chaves que tinha visto ele atirar sobre o balcão, abri a porta e joguei-as por baixo da mesma.

Enquanto caminhava pela rua na direção do ponto de táxi tinha arrepios involuntários somente de lembrar o que tinha acontecido.

– Thalia?

Congelei.

Reconheci a voz instantaneamente. Dizem que o filho reconhece a voz da mãe imediatamente, no meu caso, eu reconheceria a voz de Zeus Grace em qualquer lugar, embora não o visse com muita frequência.

Olhei para trás. Zeus estava descendo do Bentley Arnage.

Meu pai estava vestido como quando não estava trabalhando. O cabelo preto tinha mechas grisalhas e era cortado quase como o de um militar, usava uma camisa de marca, sapatos caros e calça.

Fingi que não era comigo e continuei andando.

Não tinha percebido que não tinha voltado para a casa na noite passada, nem dado nenhuma desculpa fajuta para isso. Eu tinha me esquecido completamente de que tinha uma família.

– Thalia! Pare agora!- ele gritou me alcançando.

Adeus Mercedes Benz.

– Você tem noção do quão me deixou preocupado? - gritou fingindo que tinha notado minha ausência por conta própria, o que posso afirmar que não tinha - Onde você estava?

Olhei para o prédio do Di Ângelo tentada a responder com sinceridade. Tinha certeza que ele não estava muito preocupado, se tinha percebido que eu não estava em casa era porque Hera devia ter precisado de mim para alguma situação onde eu teria que fingir ser uma boa samaritana ou simplesmente porque tinha como seu hobby predileto me ferrar.

– Dando uma volta. - falei - E você?

Ele não sorriu.

Conseguia notar as marcas de expressão na testa dele e os dentes cerrados. E com a minha experiência de distinguir o grau de ira dele, a situação não estava a meu favor.

– Entre no carro. - ele indicou o Bentley Arnage que o motorista tinha estacionado do lado oposto da rua - Conversamos quando chegarmos em casa e, se você não quiser colaborar, posso pegar o nome de todos os moradores do bairro e descobrir qual você escolheu para te humilhar dessa vez.

Levar um tapa teria sido melhor.

Eu sabia ao que ele estava se referindo com " te humilhar dessa vez" ele estava me culpando de novo pelo que tinha ocorrido com Luke Castellan, me culpando pela vergonha que eu o tinha feito passar, me fazendo carregar um fardo que não era meu. Porém, já estava acostumada com isso e não iria me abater.

Sorri.

– Fique a vontade. - respondi e andei na direção do único carro que iria ver por um bom tempo, o Bentley Arnage, carro da família.


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Notas finais do capítulo

OBS: Eu sei que o certo seria Nico di Angelo, porém o Nyah! fica me corrigindo e nos personagens a escrita está Di Ãngelo, então ignorem por favor.
Desculpem o drama uahsuahsuashauhsauhs !

OB:ALÉM DE SEMIDEUSES SÃO O QUE?