Summer Paradise escrita por Cel Passos


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!
Desculpe pela demora, é que eu tinha desanimado um pouquinho! Mas graças a minha amiga que acompanha a fic, eu fiquei mais animada. Queria agradecer por todos os comentários positivos que ela fez.
É isso... E, por favor, comentem... Eu preciso saber o que vocês estão achando!
Beijinhos,
Enjoy!



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Assim que Drew saiu daquele banheiro, saí correndo procurando por Tyler, eu precisava dele, agora!

Estava passando pelo bar quando parei subitamente. Eu não podia encontrar com o Tyler, não agora. Se ele me visse nesse estado, perguntaria o que aconteceu, eu começaria a chorar e acabaria contando tudo pra ele. Se ele descobrisse, faria Drew pagar caro pelo o que fez, e eu não sei (ou melhor, sei) o que Drew poderia fazer comigo. Pensando nisso, procurei o banheiro feminino mais próximo (à essa altura, não queria entrar no que eu chamo de “banheiro unissex”) e entrei, lavando meu rosto. Ao me olhar no espelho, vi uma Sophie muito machucada, mas não era um machucado físico, antes fosse, era um machucado que queimava por dentro. Eu queria gritar, queria poder chorar e, acima de tudo, queria poder contar para alguém, mas alguma coisa me impedia de fazer isso. Eu tinha medo! Medo de Drew, medo de ser rotulada, de ficar falada, de virar motivo de comentários maldosos!

Um tempo se passou, até que eu decidi procurar pelo meu namorado e, assim que saí do banheiro, encontrei um Tyler desesperado no gramado.

–Onde você estava? Tem noção de quanto demorou? Você quer me matar de preocupação? – Ai... Se ele soubesse o quanto desejei não ter que responder essas perguntas...

–Estava dando uma volta por aí... – Você é inteligente, hein Sophie? Que desculpa bem contada (sarcasmo)... – Percebi que já está tarde, podemos ir embora?

–Claro! Me espera no carro. – Ele disse, me entregando as chaves do carro.

–Tudo bem...

Encontrei o carro e entrei rápido no banco do passageiro, travando as portas. Quando percebi que não tinha ninguém em volta, relaxei. Estava prestes a ligar o rádio, quando ouço batidas na janela do carro. Era o Tyler, então não precisava me preocupar.

–Por que trancou as portas?

–Numa festa como essa, é melhor não ficar por aí sozinha. – Parei de falar quando percebi o que tinha dito, mas, por sorte, ele pareceu não notar.

Liguei o rádio e estava tocando We Can’t Stop, da Miley Cyrus. Desliguei imediatamente, não estava a fim de ouvir esse tipo de música.

Após um muito tempo em silêncio, Tyler parou em frente à minha casa.

–Entregue... – Ele disse.

Já estava saindo do carro, quando ele me puxou:

–Não vai falar nada? Nem me dar um beijo?

Mesmo querendo sair correndo pra chegar logo no meu quarto e poder chorar, eu o beijei. Não um beijo como os nossos outros beijos, um beijo rápido e sem emoção, eu diria.

–Obrigada por me trazer em casa, boa noite! – Disse e saí, sem esperar por uma resposta. Caminhei em direção à minha casa, sabendo que ele provavelmente deveria estar me olhando e se perguntando o que deu em mim.

Como planejado, cheguei em meu quarto e chorei. Chorei como uma criança indefesa que precisa de alguém, mas talvez eu fosse apenas isso, uma garotinha indefesa! Se eu fosse mais forte, mais esperta, mais corajosa, isso não estaria acontecendo. Que raiva de mim!! Decidi socar o travesseiro, era meu antigo método de acabar com a raiva sem fazer barulho, sem pedir ajuda pra ninguém.

E o pior de tudo era que além de raiva, eu sentia nojo de mim! Sentia como se os lugares que Drew tocou estivessem em carne viva, queimando, ardendo. Decidi que o melhor a fazer era tomar banho pra ver se eu me sentia menos suja. Mas tirar a roupa em frente ao espelho foi uma péssima ideia, pois pude ver a marca roxa na minha costela direita, onde mais cedo, aquele desgraçado deu um soco.

–Idiota! – Soquei a pia do banheiro, chorando.

Tomar banho não adiantou, porque não era só a minha pele que estava suja, eu sentia como se minha alma estivesse imunda. E nada que eu fizesse tiraria esse sentimento de mim. A melhor coisa a se fazer naquele momento era dormir, ou pelo menos, tentar.

Acordei no dia seguinte pior ainda, aquela maldita cena veio em meus sonhos! “Hoje não vou fazer nada” pensei. Então apenas troquei de roupa, sem me importar com um ninho de passarinhos, que muitos chamam de cabelo, grudado na minha cabeça.

O dia foi passando lentamente e eu estava literalmente não fazendo nada... Apenas ficava parada como uma múmia olhando para a televisão. Ouvi meu celular tocar pela milésima vez e finalmente decidi olhar quem era. “Ty ♥” apareceu no visor. Ignorei. Havia 6 ligações perdidas do Tyler, 3 da Charlotte e mais algumas mensagens. Ainda bem que já era de noite.

(...)

Decidi que hoje não ficaria “morcegando”. Eu não estou morta, eu só... É melhor eu não pensar nisso! Tomei um banho demorado, vesti uma roupa bem agradável e saí do banheiro para tomar café da manhã.

–O que tá acontecendo com você?? – Me surpreendi ao ver Tyler sentado na minha cama.

–O que você está fazendo aqui? – Perguntei.

–Sua mãe me deixou entrar. – Ele respondeu como se fosse óbvio. Mas pensando bem, era óbvio. – Você ainda não me respondeu, vai ficar me ignorando por quanto tempo?

–Não tá acontecendo nada, só esqueci meu celular no banheiro ontem.

–Sophie, – ele se levantou, ficando de frente pra mim – eu não sou idiota, e você sabe disso, ou pelo menos, espero que saiba. Você foi extremamente seca anteontem, ignorou minhas ligações e minhas mensagens ontem e está estranha agora. Você encontrou alguém naquela festa?

“Você encontrou alguém naquela festa?”. Assim que ele disse isso, percebi o que eu estava fazendo com meu namoro. Se continuasse assim, o Tyler poderia achar que eu queria terminar com ele, e isso nem passa perto da minha cabeça.

– Tyler! Claro que não! Eu só... – E foi aí que a eu caguei tudo. Por quê? Por que eu comecei a chorar.

–Ei... Não chora, o que tá acontecendo? – Ele disse, me abraçando.

–Desculpa Ty... Eu só tava querendo ficar um pouco sozinha, eu tava sensível, sabe? Tipo TPM... Desculpa mesmo, eu não quis...

–Shh... Tá tudo bem... Só não faz mais isso, tá? Da próxima vez, pelo menos me avisa...

–Ok...

–Vem, vamos tomar café... – Ele sorriu, me levando até a cozinha.

O tempo passou, eu me sentia tão bem ao lado do Ty, era como se eu esquecesse de tudo...

–Vamos sair para almoçar? – Tyler perguntou.

–Vamos! Só deixa eu trocar de roupa... – Sorri, indo para meu quarto. Alguma coisa me dizia que o dia seria ótimo.

Quando eu estava colocando um vestido, Tyler entrou no quarto e me abraçou por trás. Me virei de frente para ele e o beijei. Foi então que a minha sorte (só que não) entrou em ação. Ele me deitou na cama e começou a tirar minha blusa, só que quando ele fez isso, minha perna maravilhosa (‘-‘) o chutou e eu gritei “Saaiii”, fazendo com que ele saísse de cima de mim.

–Eu realmente não te entendo. Você dá uma de louca e some por um dia inteiro, aí quando parece estar tudo bem, você surta de novo. Eu não quero ficar com você só por sexo, mas eu sou seu namorado há um ano e você nunca demonstrou interesse em transar comigo. – Ele disse, após um tempo em silêncio. – Quando você se decidir, me liga.

Eu ainda estava em choque, mas quando ele saiu, uma lâmpada meio que acendeu na minha cabeça. Eu não podia continuar fazendo isso comigo, muito menos com o meu namorado. Foi então que liguei pra Charlotte.

*ligação on*

–Onde você estava???

–Charlie, eu preciso da sua ajuda.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que vocês acham (se não estiver óbvio demais) que vai acontecer?
Critiquem, elogiem, enfim... Comentem! Eu juro que não vou morder ninguém...
Até. :)



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