Dark Eyes escrita por Cupcake do Malik


Capítulo 5
O prazer é todo meu.


Notas iniciais do capítulo

Obrigada pelos comentários. Pelo que vi a maioria é Team KimPolo, algumas dividas, outras Team KimAres, uma Team KiTravis e outras leitoras fantasmas chatas que não comentam....

PS: Mudei o ator que faz o connor e o travis. Vai ser o matt prokop.
Ps 2: Fiz capinhas legais para os personagens. Começa no próximo capítulo.


Leiam as notas finais.
Beijinhos.



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Capítulo IV

“O prazer é todo meu”

P.O.V. Kimberly

Coloquei uma roupa básica para uma festa, até porque eu que não iria ficar perdendo meu tempo escolhendo uma roupa, e calcei meu confortável conturno preto. Soltei meus cabelos negros e passei protetor labial. Ouvi uma batida na porta e fui atender. Abri a porta branca e vi meus gêmeos favoritos.

–Oi! – Falei.

–Carona chegou! – Connor disse e Travis virou-se. Subi em suas costas e ele começou a caminhar.

A festa foi perto do chalé ou eu iria morrer de calor. Hipérbole, amo! Bom... A festa foi tranquila e ocorreu tudo bem. Tinha bebida, suco de uva para mim – obrigada por me viciar, tio Dio - e umas porcarias, ou seja, salgadinhos e lanches nada saudáveis. Eu por sinal, não gostava muito daquilo tudo. Fiquei no suquinho de uva e comia alguns salgadinhos. Jogamos “verdade ou desafio?” e lembre-me de nunca jogar isso com semideuses safados que deviam ir para o chalé 69 ao invés de ficarem fazendo perguntas toscas.

O lado bom? Não vi nenhuma filha de Afrodite. Viva! Iniciei uma amizade com a Clarisse, filha de Ares, e revi meus antigos amigos. Aproveitei e conversei com o filho de peixe, quer dizer, o Percy. Além disso, marquei um treinamento com Clarisse para o dia seguinte.

Durante a festa, Travis e eu demos uma escapa daquela multidão toda e fomos até a casa grande. Eu peguei em sua mão e caminhamos até a casa grande. Cumprindo nossa tradição de quando éramos crianças, ele me ajudou a subir no telhado. Quando eu subi, peguei em seu braço e o ajudei. Deitamos no telhado e observamos as estrelas e o acampamento. Travis fez com que minha cabeça ficasse em cima do seu ombro. Pousei minha mão em cima da dele.

–Está frio aqui. - Ele comentou. - Quer meu casaco?

–Travis, eu não sinto frio. - Ri.

–Eu aqui tentando ser legal e você me dando patata.

–Não foi patada. - Ficamos rindo.

–Kim? – Olhei para ele. –Lembra quando nós ficávamos aqui? – Ele me perguntou.

–Sim. A última vez foi quando a Drew tacou purpurina no meu cabelo, eu bati nela e você me trouxe para cá a fim de que eu esfriasse minha cabeça. – Lembrei-me.

–Bons tempos. - Ele comentou e sorriu. Não pude não sorrir. –Senti sua falta, Kim. – Travis disse olhando nos meus olhos.

–Também senti sua falta, meu ladrãozinho. – Comentei baguncei os seus cabelos.

Ficamos em silêncio. Travis era meu melhor amigo desde sempre. Senti tanta falta dele ainda mais quando eu era pequena. Nós ficamos observando as estrelas e o silêncio do acampamento. Era bom está em casa novamente.

Após a festa, todos foram dormir nos seus respectivos chalés – ou não. Afinal, o dia seguinte seria lotado de treinamento, principalmente para mim que iria treinar com Clarisse. Chegando ao chalé, tomei um banho bem rápido, coloquei minha camisola azul marinho e fui para meu quarto. Retirei parte do edredom branco da cama, deitei-me e me cobri com o lençol. Logo adormeci num sono profundo assim como meus irmãos lindos e divos.

Narração em terceira pessoa.

Enquanto isso, o deus da guerra selvagem caminhava pela praia do acampamento meio-sangue. Ele chutou uma pedra no mar – Poseidon não vai gostar muito disso. Ares sentou-se na areia sem se incomodar de sujar sua calça militar. Ele sentia-se estranho. Não só por está naquele corpo adolescente, mas estranho por dentro. O deus não parava de pensar na profecia e nos olhos escuros daquela nova campista. Ele tentava se lembrar da onde conhecia aqueles olhos marcantes e belos. Ares também não tirava aquela bendita profecia do oráculo da sua cabeça.

O deus estava ficando esgotado de tanto pensar. Ares nunca imaginou que do dia para a noite surgiria uma profecia que iria mudar seu destino e o de mais duas pessoas. O deus da guerra selvagem não pensava que iria se apaixonar, ainda mais em profecias estúpidas. Na cabeça dele, isso não era possível. Se apaixonar por uma filha de Quione era pedir para ser rejeitado. Não que o deus estivesse apaixonado; pelo ao contrário. Ele só tinha muitas perguntas sem respostas e muitos pensamentos em sua mente. Mas a pergunta que mais se acumulava em sua cabeça era “o que estaria prestes a acontecer?”. Infelizmente e querendo ou não, o deus ainda demoraria a ter uma resposta.

(...)

Na manhã seguinte, Kimberly acordou às seis horas – horário correto- e foi tomar banho. Quando terminou, pegou um short escuro, uma regata cinza e calçou vans azul marinho. Penteou o cabelo e prendeu num coque frouxo. Pôs seus óculos escuros e ouviu alguém bater na porta. Kirsty – que tinha acabado de se trocar- prendeu o cabelo e foi atender a porta enquanto Kim colocava a comida de Naomi.

–Seu amigo está aqui, Kim. – Kirsty gritou e Kimberly foi até lá.

Travis estava de casaco, blusa do acampamento e bermuda preta. Kimberly riu quando viu o amigo tentando se aquecer com o casaco.

–Fala sério, Travis. – Kim falou e bagunçou o cabelo do filho de Hermes. –Daqui a pouco eu que vou te chamar de Lady Snow.

–Hahahah! – Ele riu irônico. – Como é engraçada. – Disse sinicamente e ela riu. – Tá pronta? – Kim assentiu com a cabeça e parou de rir. – Vamos tomar café.

Ela pegou na mão dele e foram caminhando até ao pavilhão. Kim sabe que é estranho andar de mãos dadas, entretanto ela e Travis faziam isso desde sempre. Eram melhores amigos. Chegando ao pavilhão, a filha de Quione sentou-se na mesa do seu chalé e o filho de Hermes fez o mesmo. Logo, todos os chalés chegaram e foram para suas mesas.

Após o seu nutritivo café-da-manhã, Kimberly foi até a quadra de arco e flecha. Ela era excelente na modalidade e, assim que completou dez anos, ganhou um arco de sua mãe junto com flechas de gelo. Até mesmo Atena dizia para Quione que deveria manter Kim longe das garras de Ártemis para ela não virar uma caçadora. Kim sorriu ao lembrar-se dos comentários e elogios da deusa da sabedoria. Porém, seu sorriso logo se foi ao ver o chalé que participaria do treinamento com o dela.

Chalé de Apolo com chalé de Quione. “Quem foi o estúpido que fez isso?” Ambos chalés fizeram essa pergunta para si. “Quíron queria que acontecesse uma terceira guerra?”, Kimberly pensou. Os poderes de cada chalé entraram em choque. O calor sol que reinava no lugar – para o azar do chalé de Quione- se chocou com a neve que surgia no gramado de toda aquela área. Quíron – que passava por perto da quadra-, notando a mudança de tempo, cavalgou até lá e encarou seriamente os dois chalés.

–Quíron, qual o seu problema? – Kim questionou quando o centauro chegou perto do chalé dela.

–Kimberly, você é a líder do seu chalé, por tanto, controle-se. – Ele disse e o chalé de Apolo riu. – Vale o mesmo para você, Will. – O filho de Apolo ficou vermelho de raiva. –Vocês vão treinar juntos e acabou. – O centauro disse por fim e saiu, deixando os chalés com raiva.

O treinamento foi cansativo e o clima estava tenso. Depois do arco e flecha, Kimberly seguiu para a aula sobre a Grécia antiga com o filho de Poseidon. Ao contrário do que pensava, a aula foi super legal e criativa. Percy Jackson era lerdo, porém sabia do que falava. O tema da aula foi a guerra contra Cronos. Kim dominava o assunto por ter estudado isso com Atena e até mesmo sozinha. A curiosidade dominou a filha de Quione e ela tirou várias dúvidas e fez perguntas a Percy. Uma coisa era estudar e a outra era falar com alguém que vivenciou aquilo tudo.

Sua conversa com Percy foi interrompida pela concha que anunciava o almoço. Kirsty e Kaya foram buscar Kimberly e elas andaram juntas até ao pavilhão. Estavam se dando muito bem. Kim almoçou uma salada e carne de porco que ela amava. Após isso, foi dar aula de esgrima para Kaya e Jolie, lanchou e foi continuar sua maratona de atividades.

(...)

A filha de Quione olhou para sua tabela de horários sentada na cadeira ciano claro na sala do seu chalé. A próxima aula seria com o deus da guerra. Ares. Kimberly deu um sorriso espontâneo ao ver o nome do deus no papel. Ela bateu as unhas na mesa branca no chalé de Quione e largou o papel em cima da sua cama. Aquela aula seria interessante e, mesmo estando cansada, ela não perderia por nada. Kimberly andou até a quadra e encontrou seus irmãos mais velhos e Clarisse La Rue. Ela parecia está irritada. Kim olhou no seu relógio e viu que Ares estava atrasado.

–Meu pai está atrasado, - como sempre, completou em sua cabeça. –então, vou começar a aula. – Clarisse falou e todos fizeram um semi-círculo. –Kim, você prometeu .... – Ela começou a falar e os irmãos de Kimberly se entreolharam.

–Lutar com você. Eu sei, Clarisse. – Kimberly completou e deu um passo para frente, encarando a filha de Ares. –Vamos logo com isso.

–Proibido o uso de armas e poderes. Isso é um combate corpo a corpo. – Clarisse falou e todos assentiram. –Tome cuidado; vou tentar não te machucar.

–Para começar, eu não sou um bebê ou uma garota que não sabe lutar. Não precisa poupar comigo, Clarisse. –Kim disse ríspida.

–Pronta? – Kirsty perguntou a Kimberly.

–Eu nasci pronta. – Ela respondeu.

–E você, Clarisse? – Kirsty perguntou e a filha de Ares assentiu com a cabeça.

Clarisse atacou Kimberly com socos fortes e chutes, mas a filha de Quione desviou todos os golpes e deu um soco forte na filha de Ares. Sangrou. Clarisse resmungou e revidou com um soco na barriga de Kimberly. Depois de alguns segundos de empate, elas adicionaram espadas de esgrima ao combate. Uma multidão de campistas se aproximou ao redor delas e a roda ficou mais espaçosa. A filha da deusa da neve sacou sua espada e golpeou o braço da adversária, abrindo um corte significativo. Clarisse olhou séria para Kimberly e levou sua espada onde até poucos segundos estava sua cabeça.

Ares chegou bem a tempo de assistir aos últimos golpes. Kimberly segurava a espada com as duas mãos brancas e frias. Com sua perna, empurrou a perna de Clarisse fazendo a filha do deus da guerra selvagem cair na grama. Kim apontou a espada para a adversária. Clarisse deu um sorriso ao ver que tinha achado uma adversária a sua altura. A filha de Ares levantou-se e apertou a mão de Kimberly. Dez anos de luta com Atena tinham seu valor.

A irmã de Kirsty tinha suor pingando em sua testa. Ela guardou a espada e soltou o cabelo. Com seus poderes, se esfriou com a neve e ajeitou o cabelo. Não estava mais tão suada e precisava de um banho. Ela sorriu para seu chalé que gritou. Kim se virou para frente e, no meio da multidão, viu Ares. Ele caminhou até ela.

O deus da guerra encarou a garota que estava na sua frente. O vento bagunçou os cabelos negros de Kimberly que antes cobriam seu rosto branco e sereno. A pele da garota era branca como a neve. Ares encarou aqueles olhos escuros. O deus reconheceu Kim. Ela era a garota da profecia. Da profecia que ele estava envolvido. Kimberly levou seu olhar ao deus. Mal ela sabia que seus destinos estavam traçados por uma profecia.

–Lutou bem, filha de Quione. – Clarisse falou ofegante.

Kim não prestou atenção nas palavras da filha da filha do deus da guerra. Ela apenas encarou o deus que estava na sua frente. Os lábios de Kimberly estavam abrindo e fechando. Ela mordeu o lábio inferior para conter a sensação estranha que estava dentro dela. Ares também a encarou e deixou até um sorriso torto escapar da sua boca. A filha de Quione retribuiu o sorriso para o deus da guerra selvagem. Ares se aproximou dela e retirou seus óculos escuros, colocando-os no bolso da sua jaqueta de couro preta. Clarisse andou até o pai – que tinha a aparência de um adolescente- e deu um abraço ligeiro nele.

–O que aconteceu com seu rosto? – O deus perguntou para a filha.

–Combate, pai. Essa filha de Quione que esta na sua frente luta bem. – Clarisse disse e Kimberly deu um pequeno sorriso. –Onde aprendeu a lutar?

–Atena. – Kimberly respondeu quase gaguejando.

–Ah sim. – Clarisse falou e olhou para o pai. -Este é Ares, o deus da guerra selvagem e o meu pai. – Clarisse falou sorrindo.

–Meu nome é Kimberly, mas você já sabe. – A garota se aproximou do deus. – É um prazer vê-lo novamente. – Ela disse e ele sorriu.

–O prazer é todo meu. – Ares respondeu e levou seus lábios até a mão de Kimberly.

No instante que os lábios sedutores de Ares tocaram a pele fria de Kiberly, ela sentiu “borboletas na barriga.” Os olhares dos dois se encontraram. A sensação de dois anos atrás se repetia mais intensamente. “Eu lhe disse que ela provocaria sensações jamais sentidas”, a voz de Afrodite ecoou na cabeça do deus da guerra. Ares pensava que aquilo tudo não passava de uma bobagem. De fato existia a profecia, mas não tinha nenhum sentimento.

Ainda.

O destino ainda guardava muitas surpresas.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Mandem 8 reviews ou uma recomendação que eu continuo a fanfic. Preciso de motivação, gente. Favoritos podem ajudar!

Próximo capítulo: " The bitch still alive".
Em breve estará disponível a trilha sonora da fanfic.

Look Kimberly festa:http://www.polyvore.com/cap_iv_kimberly_festa/set?id=101905712
Look Kimberly no treinamento: http://www.polyvore.com/cap_iv_kimberly_treinamento/set?id=101908490



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